terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Carnaval, Saúde e Alegria

Rir, Sorrir e Gargalhar
Feliz, Alegre e Contente
Alto-Astral e Auto-estima elevada
Saúde e bem-estar no Carnaval do Rio

O Carnaval de 2008 no Rio de Janeiro manifestou em todos, com todos e para todos os foliões e carnavalescos, palhaços e brincalhões, festeiros e mascarados das comunidades de moradores e trabalhadores da Cidade Maravilhosa o desejo agradável e a necessidade saudável de melhorar suas condições de vida, físicas, mentais e espirituais, através da explosão dos sambas-enredo das escolas de samba do sambódromo da Marquês de Sapucaí, domingo e segunda-feira, os bailes de máscaras e fantasias em diversos clubes cariocas, o movimento contente e irreverente dos blocos e bandas de vários bairros do Rio, as festas e brincadeiras em suas ruas e avenidas, a mobilização popular, social, coletiva e comunitária deste Povo Carioca em todas as partes, cantos e becos, da zona norte à zona sul, passando pelo centro, áreas urbana e suburbana, subúrbios do leste e oeste da Cidade, enfim, um quadro dinâmico de saúde e bem-estar cujo reflexo é a expulsão de todos os medos e frustrações, problemas psicológicos, baixa auto-estima, o astral decaído, moléstias, doenças e enfermidades então contraídas e assumidas, a tristeza da angústia e depressão, a prisão ideológica, a rotina e a tradição de cada dia, a divisão de classes, a exclusão social, a marginalização real, a cultura da violência, maldade e escravidão que impera hoje entre nós. Com efeito, a população carioca queria expulsar seus males, maus desejos, más ações e más intenções que a aprisionavam, escravizavam e deprimiam até então. E o Carnaval chegou trazendo novos sonhos, desejos e esperanças, como se todos e cada um quisessem ao mesmo tempo derrubar suas tristezas, estragar suas más previsões, destruir suas angústias e depressões, seus desvios e aberrações, seus desencantos e perturbações, suas inconstâncias e instabilidades, seus abalos e desvirtuamentos. De fato, era saúde e bem-estar que o Povo Carioca desejava, uma necessidade vital, real, histórica e atual, capaz de criar uma nova mentalidade social, cultural e ambiental, uma nova emancipação política, uma nova emergência popular, um novo crescimento econômico tornando possível o progresso do país, o desenvolvimento da Cidade e a evolução espiritual de seu povo.
Pois então, neste ano de 2008, Carnaval do Rio, o Povo da Cidade sempre Maravilhosa, bela e grandiosa, viu acontecer, uma vez mais e melhor, os fenômenos carnavalescos tais como o Sovaco de Cristo, no Jardim Botânico; a Banda de Ipanema, em Ipanema; o Cordão do Bola Preta, no Centro da Cidade; o Monobloco, em Copacabana; e também na Tijuca a Banda do Largo da Segunda- feira, que todo ano percorre as ruas, praças e avenidas do bairro levando a todos muita festa, animação, entusiasmo, empolgação, motivando todos os tijucanos, na verdade, a explodirem de alegria e felicidade, contentes porque o Carnaval do Rio de fato é uma esperança de melhor estado de saúde individual, social e coletiva para todo o ambiente social, político e econômico vivido até aqui e agora pelo povo carioca e brasileiro. Saúde e bem-estar era o que todos queriam.
Achei bonito, importante e interessante, por exemplo, o desfile da Grande Rio no Sambódromo, defendendo em seu samba-enredo, alegorias e fantasias o Meio-Ambiente, a Consciência Ecológica, o Ecossistema e a biodiversidade da Floresta Amazônica, tocando sobretudo na questão do gás e da energia vitais para o ser humano.
O Estado de alegria e os momentos de felicidade vividos neste momento de folia e contentamento desvelam o desejo de saúde do povo carioca e a necessidade de bem-estar do povo brasileiro.
Realmente a alegria é o nosso melhor remédio, e o riso e o sorriso, como também a gargalhada, como sinônimos de felicidade, mostram para nós do Rio e para todos do Brasil e do mundo inteiro que estes são o nosso melhor médico, o nosso melhor remédio e a nossa melhor terapia diante do estado de violência, o clima de maldade e ruindade, e o ambiente negro de sofrimento, dor e mal-estar experimentados por todos nós cidadãos fluminenses.
Enfim, esse é o segredo do Carnaval.
Esse o sentido da festa e da folia.
Essa a razão da alegria, da felicidade e do contentamento então vividos por todos nós aqui e agora no Rio de Janeiro.
Proporcionar saúde a todos.
Causar bem-estar entre os cidadãos.
É para isso que serve o Carnaval.
Graças a Deus.

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