segunda-feira, 31 de março de 2008

Fenomenologia Transcendental

Idéias, símbolos, imagens, valores, intenções ou interesses e vivências são exemplos de fenômenos transcendentais, aqueles fenômenos que ocorrem dentro da consciência humana.
Esses fenômenos concorrem juntos para a produção do conteúdo de conhecimento verdadeiramente possível cujo princípio é a reflexão racional pensante que unida a sua capacidade de discernimento e diferenciação entre os seres e as coisas condiciona a matéria do pensamento e seu conteúdo reflexivo contribuindo deste modo para a efetivação de nossa realidade prática cotidiana, de onde abstraimos a essência da racionalidade que trabalhando com a experiência real determina a origem imediata de tal conhecimento verdadeiro e possível segundo as possibilidades da natureza humana.
Tais fenômenos transcendentais que na produção do conhecimento realizam o elo de ligação entre a consciência e a realidade, a teoria e a prática, o pensamento e a experiência, definem exatamente o sentido da vida humana e sua razão de existir, construindo de fato a base fundamental de uma vida cotidiana identificada com a saúde e o bem-estar, o respeito e a responsabilidade, o juizo e o bom-senso, a liberdade e a felicidade que afinal todos almejamos.
Igualmente nós somos fenômenos transcendentais porque nosso início, meio e fim existencial, fisico, mental e espiritual, acontecem no interior da consciência real - o pensamento unido à experiência.
Somos realidade e experiência - ocorrências mentais, fatos racionais, fenômenos transcendentais e acontecimentos inteligentes.
Somos pensamento e acontecimento - a consciência humana real, histórica e atual.
Somos idéias e práticas - conjuntamente, a origem do conhecimento.
Somos com efeito fenômenos humanamente transcendentais.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Transcendência Mental

Uma das grandes vocações da mente humana, em contato com a realidade cotidiana, é a sua força e capacidade, possibilidade e potencialidade de superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos.
Essa aliás uma de suas características modernamente desenvolvidas em todas as regiões do mundo inteiro.
Seu lado vocacional de ir além dos preconceitos e superstições, superar as fronteiras ideológicas e psicológicas, ultrapassar as barreiras da confusão mental e das complicações irracionais e irreais, transcender as adversidades e contrariedades, encontrar respostas para tantas perguntas, resolver os mais variados problemas, solucionar dificuldades e as interrogações da vida - eis a sua força transcendente mentalmente absorvida quando em referência aos desejos e necessidades da experiência real do dia-a-dia da nossa vida.
Somos vocacionados para a transcendência mental.
Somos capazes de superar as dificuldades da vida.
Temos talento para ultrapassar as barreiras da maldade e da violência.
Possuimos de fato o dom de transcender problemas e desafios, situações contrárias e circunstâncias adversas, os limites da contradição e os obstáculos da vida atual.
Somos transcendentes.
Na verdade, devemos ser transcendentes, estar acima das condições de tempo e espaço, superar os determinismos da natureza, as definições lógicas e dialéticas do universo e as surpresas e novidades dos acontecimentos do tempo real e da história cotidiana.
Sim, essa vocação faz parte da nossa natureza humana.
Dom de Deus para todos nós.
Pois então vamos aproveitá-la.
Utilizá-la em favor e em benefício da nossa vida individual, social e coletiva.
Devemos ajudar ajudando a ajudar os outros.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Inteligência Plural Multifuncional

Solucionar problemas diversos ao mesmo tempo; trabalhar em várias funções simultaneamente; resolver questões em tempos diferentes; exercer muitas atividades e fazer vários exercícios concomitantemente; detalhar operações e executá-las em momentos variados; diferenciar teorias e práticas e vivê-las em circunstâncias e lugares diversificados - eis a Inteligência Plural Multifuncional.
É a Inteligência Real, a Racionalidade Prática, a Consciência Experimental.
Nela, teoria e prática se unem, razão e experiência se abraçam, consciência e realidade se beijam.
É a Inteligência operadora, ativa e exercitante, dinâmica e trabalhadora, real e racional.
Com ela, realizamos tarefas com mais rapidez e maior velocidade ao mesmo tempo, ou em tempos diferentes.
Sua principal característica é a sua natural vocação ou capacidade de resolver problemas, decidir bem em situações adversas, optar pelos melhores resultados, solucionar momentos de crise e circunstâncias em que estamos em uma rua-sem-saída, buscar as alternativas mais reais e razoáveis, usar sempre o juizo e o bom-senso, responder com autoridade e competência aos desafios da vida, descobrindo a verdade da realidade e desvelando os segredos da vida.
Inteligência Plural Multifuncional - eis uma das grandes novidades do mundo moderno, que reflete cotidianamente os problemas da sociedade, dentro da família, no trabalho, quando vamos à rua, fazendo compras no supermercado, tomando um cafezinho no botequim, comprando pão e leite na padaria, ou procurando remédios na farmácia, ou ainda sacando dinheiro no banco ou solucionando também problemas de informática no computador e na internet, vendo televisão ou ouvindo rádio, escutando uma boa música ou se comunicando pelo telefone celular.
No dia-a-dia da nossa vida, dentro e fora da experiência real cotidiana, faz-se presente, existente e insistente a Inteligência Plural Multifuncional.
Graças a Deus.

quarta-feira, 26 de março de 2008

A Ética das possibilidades

Em meio a diversas situações da realidade da vida cotidiana, somos levados a buscar alternativas de valor, optar por atitudes quase sempre acertadas, encontrar as melhores respostas e as soluções mais perfeitas para variados problemas e interrogações que a vida nos oferece, o que na verdade nos revela uma das grandes características da natureza humana que tenta saber e realizar, ou tomar as decisões mais corretas em determinadas circunstâncias, achar o caminho certo na estrada da vida.
Tal liberdade de escolhas acertadas quase sempre identifica a Ética das possibilidades.
É a liberdade humana propriamente dita.
Liberdade natural.
Liberdade de escolhas, opções e alternativas de vida.
Liberdade possível que produz consequentemente saúde e bem-estar para todos e cada um.
Liberdade responsável.
Liberdade com respeito, juizo e bom-senso.
Liberdade feliz.
Liberdade - A Ética das possibilidades.

terça-feira, 25 de março de 2008

A Lei da Atração Energética

Quando o homem e a mulher se atraem, se amam e se desejam sexualmente, estão vivendo na verdade a lei da atração energética, que, por outro lado, se manifesta como uma lei natural onde o bem atrai o bem, o mal atrai o mal, o bem rejeita o mal e o mal rejeita o bem.
Esta é a lei da atração energética.
Energias que se atraem.
Energias que se encontram para produzir a bondade ou a maldade, a paz ou a violência, o amor ou o ódio, a vida ou a morte, a luz ou as trevas, a verdade ou a mentira, o direito ou a falsidade, a justiça ou a injustiça.
Energias que ajudam ou deixam de ajudar tanto o homem quanto a mulher.
Energias que comandam o universo, dirigem a natureza, administram a existência.
Energias que revelam 2 princípios que gerenciam a vida da humanidade.
O Princípio do Bem e o princípio do Mal.
Tal é a realidade da experiência cotidiana.
A partir desta constatação, perguntamos:
Existem 2 deuses eternos que se repelem, se contrariam e se contradizem ???
O s deuses do bem e do mal ???
Os deuses da paz e da guerra ???
Os deuses da luz e das trevas ???
Os deuses do amor e do ódio ???
Os deuses da vida e da morte ???
Deuses eternos, imortais e absolutos ???
Não sei.
Mas a realidade está mostrando isso para nós.
2 deuses, 2 princípios, 2 eternidades, 2 imortalidades, 2 infinitos, 2 absolutos ???
Cabe a nós escolher o bom caminho, a melhor estrada, a via perfeita.
Eu escolho o bom caminho do bem e da paz, do amor e da vida.
Esse é o meu Deus e Senhor.
E você, qual o seu caminho ???

Terapia do Silêncio

Em meio ao barulho do dia-a-dia da nossa vida, é importante silenciar, fazer silêncio, deixar o silêncio falar na sua vida.
São muitos os problemas diários, imensas as dificuldades, contrariedades e adversidades do cotidiano, em grande número as confusões e complicações do tempo presente da nossa vida.
Por isso, faça silêncio.
Deste modo, sua vida entrará em ordem, você terá a paz que precisa, organizará seus conhecimentos, atividades e compromissos, disciplinará sua razão, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
O Silêncio é necessário hoje em dia.
Ele é uma verdadeira terapia de saúde e bem-estar.
Com ele, você se aproxima de Deus, o Senhor.
Sem ele, você se perturba emocionalmente, o stress invade sua vida, as doenças aparecem, os problemas acontecem, você perde a paz de espírito, a tranquilidade da alma, a calma e a bonança existenciais.
Cultive o silêncio.
Invista nele.
Ele só traz lucro e crédito, favores e benefícios.
No silêncio, você fica de bem com a vida.
A Paz acontece.
O Bem aparece.
O Amor passa a existir.
A Vida se anima e se fortalece.
Você fica otimista e pensa positivo.
Você acredita mais em Deus e confia mais no Senhor.
O Silêncio faz bem à saúde.

segunda-feira, 24 de março de 2008

A Razão das Diferenças

O que é a Razão das Diferenças ?
A Razão das Diferenças ou a Racionalidade dos Detalhes é a capacidade ou a possibilidade da Inteligência humana em prescrutar a profundidade das coisas, penetrar no íntimo dos seres, descobrir os segredos da vida e encontrar a verdade da realidade.
Detalhando a realidade e diferenciando os seres e as coisas, a Inteligência humana prepara assim o caminho certo para o progresso material e espiritual da existência humana, a evolução política, social e econômica da sociedade, o desenvolvimento fisico, mental e espiritual do homem e da mulher, e seu crescimento moral, adquirindo conhecimentos e discernimentos em todas as áreas do saber humano seja ele artístico, científico e tecnológico, histórico e filosófico, ético e religioso.
Tal é uma das grandes manifestações modernas e atuais que caracterizam a Inteligência humana, que deste modo racionaliza a realidade cotidiana da vida, mentaliza sua experiência real de atividades comportamentais identificadas com a produção de mais saúde e bem-estar individual, social e coletivo para toda a humanidade.
É preciso saber fazer a diferença.
Detalhar a realidade.
Encontrar a verdade substancial dos seres e das coisas.
Descobrir de fato os segredos da vida e seus reflexos fundamentais dentro e fora dos fenômenos
reais e racionais, conscientes e experimentais, mentais e concretos, teóricos e práticos.
Sejamos racionais e inteligentes.
Trabalhemos com as diferenças, detalhando a realidade da vida.
Desta forma, seremos bons e faremos o bem, agiremos com juizo e bom-senso, viveremos em paz uns com os outros, amaremos mais e melhor a vida, iluminaremos o nosso meio-ambiente com a luz da verdade, capaz de criar e construir um mundo presente e futuro mais justo e humano, mais fraterno e solidário, mais saudável, amigável e agradável, mais feliz, alegre e contente.
Que Deus, o Senhor, nos ajude em tal tarefa empreendedora, criadora de novas possibilidades para o conjunto de todas as sociedades humanas, emergentes e em desenvolvimento, desenvolvidas e evoluidas.

terça-feira, 18 de março de 2008

Cidadão Politicamente Consciente

Projeto Politizar

Cidadania Consciente, Emergente e Inteligente

Mobilização social, coletiva, popular e comunitária em torno de alternativas de ação e opções de escolha relativas à constituição da cidadania consciente, emergente e inteligente dentro da sociedade humana

O que é Politizar ?

Politizar é trabalhar ativamente na construção de uma sociedade do bem e da paz, através de mecanismos de conscientização popular, exercício da cidadania e atividades reivindicadoras de melhores condições de vida, saúde e trabalho para toda a população em geral residente em determinado país.
Politizar é abrir possibilidades, favorecer tendências, superar limites, destruir preconceitos e gerar oportunidades.
Politizar é buscar novidades, procurar alternativas, resolver problemas, tomar decisões e oferecer soluções.
Politizar é caminhar juntos e unidos em torno de um mesmo ideal identificado com comportamentos fraternos e solidários, sociais e coletivos, comunitários e integrados, interativos e compartilhados.
Politizar é assumir um compromisso responsável com o maior bem-estar da sociedade, sua saúde fisica, mental e espiritual, seu crescimento econômico, seu progresso social, cultural e ambiental, sua evolução política e seu desenvolvimento humano e natural com maior qualidade de vida para as pessoas.
Politizar é olhar diferente, visualizando um exercício político que leve em conta as reivindicações populares, as emergências sociais, os direitos e deveres humanos e suas obrigações, responsabilidades e compromissos com a prática da justiça e a vivência da paz.
Tal maneira nova de fazer política deve organizar os trabalhadores, juntar, unir e reunir os amigos, associar os moradores de comunidades locais, conscientizar as entidades populares, libertar os oprimidos, renovar sempre as tentativas e desejos de melhores condições de vida para todos e cada um, e maiores resultados provenientes da luta de cada dia, do esforço da sociedade e do empenho de todos os políticos que são cada um de nós.
Consequentemente, que os pobres tenham voz e vez, seus desejos satisfeitos e suas necessidades realizadas, seus direitos reconhecidos e seus deveres e obrigações aceitos, entendidos e compreendidos.
Que Deus nos ajude a realizar esse projeto.
Politizar, um direito de todos!

sábado, 15 de março de 2008

A Vida é um risco - O Risco de viver

Diante dos perigos da vida cotidiana - a morte que nos rodeia, a violência urbana real, triste e assustadora, a maldade que enlouquece as pessoas, a ruindade dos bandidos, a marginalidade dos morros e favelas onde reinam os traficantes, a angústia da fadiga e do cansaço, o esgotamento mental, o excesso de trabalho e de atividades físicas, o vazio espiritual, os homicídios e suicídios, os roubos, sequestros e assassinatos, as doenças, moléstias e enfermidades que nos assustam, desesperam e apavoram, o medo que nos envolve pessoal e socialmente, as torturas ideológicas e psicológicas, a opressão e a repressão policial, a depressão doentia, o autoritarismo e totalitarismo de Estado, as filosofias comunista e anarquista, a dependência, a prisão e a escravidão capitalistas, a cultura do mal espalhada por todas as regiões do mundo inteiro - concluimos realmente que viver é um risco que passamos a cada instante, a todo momento nesta vida de cada dia.
Nos arriscamos a cada dia, a cada noite, a cada madrugada.
Nos arriscamos na rua, em casa, no botequim, na farmácia, no jornaleiro ou na padaria.
Nos arriscamos quando vamos ao Supermercado fazer compras.
Nos arriscamos no trabalho diário.
Vivemos sim sob pressão, em tensão constante, em conflito com as pessoas, com problemas para resolver, buscando constantemente soluções que não aparecem.
A Vida acontece e na verdade não sabemos lidar com essas situações.
Então o que fazer ? Vamos continuar vivendo assim ? Pressionados, nervosos, medrosos, assustados, desesperados ? Até quando ? Eternamente deste modo ?
Não sei. Tais respostas ainda não encontrei. Uma rua-sem-saída ? Talvez, quem sabe.
Da minha parte, vivo fugindo...tentando encontrar uma saída. Uma solução eficaz. Uma resposta satisfatória.
Acredito em Deus. Confio no Senhor.
Isso me anima, me motiva, me incentiva.
Isso me alegra, me faz feliz, me torna contente.
E desse jeito vou vivendo a vida.
Deixo a vida me levar.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Discernimento - Saber fazer a diferença

Optar pelo bem ou pelo mal, pela luz ou pelas trevas, pela paz ou pela violência, pelo amor ou pelo ódio, pela vida ou pela morte, exige de nós, além do bom conhecimento e de uma boa ética praticante, um verdadeiro discernimento de espírito, uma enorme capacidade de clareza, luz e evidência para escolher o certo e o correto e rejeitar o erro e a falsidade.
É preciso saber fazer a diferença.
Diferenciar o arroz do feijão, o café do chocolate, o frango do peixe, e assim por diante.
Separar o bom e o melhor do péssimo e ruim.
Deste modo, seremos iluminados pela luz da evidência, distinguindo sempre o que é de Deus e o que pertence ao diabo.
Discernir o positivo do negativo e o otimismo do pessimismo é uma tarefa nada fácil, um esforço de entendimento, um trabalho de compreensão cujo empenho certamente nos ajudará no presente e no futuro a adquirir melhores condições de vida, saúde, trabalho e educação, maiores oportunidades no mercado de trabalho, uma boa situação financeira, um ótimo condicionamento político, social, econômico e cultural.
A Clareza de nossa inteligência, a evidência de nossas idéias, a lucidez de nossa razão, a luz da nossa consciência são condições necessárias para um bom estado de saúde mental, corporal e espiritual cujas consequências favorecerão e beneficiarão a todos e cada um de nossos amigos, conhecidos e familiares.
Façamos sempre a diferença em todos os momentos da nossa vida, no interior da realidade cotidiana, escolhendo o bem e evitando o mal, e o que decorre disso.
Que Deus, o Senhor, nos ilumine a esse respeito.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Juizo e Bom-senso

Saúde mental é a condição necessária para o bem-estar das pessoas, visto que se obtém assim um bom equilíbrio emocional, uma boa atividade cerebral, uma ótima ordem mental, contribuindo de fato para a boa qualidade de vida onde o corpo físico vê-se saudável e o corpo espiritual bem orientado, felizmente ordenado, disciplinado e organizado.
Contribui eficazmente para esse tal estado de vida o nosso comportamento baseado no bom juizo e no bom senso
Com a retidão do juizo - onde a boa consciência e a boa racionalidade são ativas, dinâmicas e necessárias - e o uso do bom senso em nossos exercícios mentais e em nossas atividades reais da experiência cotidiana - o que revela nossa boa ética e o nosso bom estado de moralidade - é possível gozar e viver realmente de bem com a vida, o que reflete nossa saúde mental, bem-estar físico e elevado nível de espiritualidade.
Além disso, com juizo e bom-senso sabemos fazer a verdadeira diferença entre as coisas, os seres e os objetos, discernindo o bem do mal, a verdade da falsidade, a paz da violência, a luz das trevas, o amor do ódio, a vida da morte.
O Discernimento humano, revelador do bom juizo e do bom senso, é o caminho certo para a felicidade eterna e temporal, real e histórica, pois a partir dele abrem- se as portas para a descoberta do sentido da vida e da razão de viver no interior desta sociedade na qual estamos inseridos neste mundo em que vivemos.
Graças a Deus temos juizo e bom-senso.
Deste modo, fugimos da loucura sem razão, dos sonhos sem realidade e das fantasias irracionais.

terça-feira, 11 de março de 2008

Eternidade

Eterna é a vida quando fazemos o bem.
Eterno é o bem quando vivemos em paz.
Eterna é a paz quando praticamos o amor.
Eterno é o amor quando buscamos a verdade.
Eterna é a verdade quando procuramos a justiça.
Eterna é a justiça quando andamos no direito.
Eterno é o direito quando mantemos o respeito.
Eterno é o respeito quando somos responsáveis.
Somos eternos como Deus, o Senhor, é eterno.
Somos imortais.
Somos infinitos.
Eternidade é a vida bem vivida de cada momento.
A Paz compartilhada.
O Amor interativo.
A Luz que ilumina as consciências.
Eterna é a luz.

domingo, 9 de março de 2008

O Grande problema é não ter problemas

Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada ser um novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importante ser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Vamos defender os nenéns!

Células-Tronco Embrionárias
Uma Questão Filosófica

O Embrião humano, resultado do encontro sexual do óvulo da mulher com o espermatozóide do homem, é uma vida que surge, com identidade própria e dignidade pessoal, uma pessoa com consciência vital , potencialmente adquirida e que se atualizará de acordo com o nascimento, crescimento e desenvolvimento desse novo corpo material e espiritual, humanamente produzido, dentro de suas dimensões biológicas, psicológicas e sociológicas, seu caráter ético e moral, sua dependência familiar, social e coletiva, sua unidade física, mental e espiritual.
Tal é a ordem da vida, a disciplina da razão e a organização do conhecimento, historicamente obtidos até os dias de hoje no interior da sociedade humana, natural e culturalmente estabelecida neste mundo real e cotidiano onde estamos inseridos.
Desde então, diante da compreensão sensata, racional e consciente desta realidade viva presente e insistente no meio de nós, cabe a nós o uso do bom-senso e do juizo reto, do respeito pessoal e da responsabilidade social, quando desejamos avaliar os resultados e consequências de outras teorias e diversas ideologias ou diferentes interpretações desta realidade viva cuja seriedade, respeito e responsabilidade ultrapassam os limites mesmos da natureza humana, criada por Deus, o Senhor, e que neste momento, aqui e agora, em solo brasileiro, é questionada, contrariada, posta em dúvida, ceticamente contestada por diversas correntes científicas e diferentes grupos de cientistas, que, na verdade, se contrapõem uns aos outros, com teses, hipóteses e experiências que em nome do progresso da ciência se contradizem de fato umas às outras.
Temos, então, portanto, além da degradação moral e ética que impera em nossas sociedades humanas locais, regionais e globais, diferentes pontos de vista, ou diversas interpretações da realidade, apresentados pelos doutores da ciência e senhores da biogenética, dando origem a uma polêmica social, conflitos de interesse, intenções obscuras e escondidas, manipulação da opinião pública, desvios e aberrações de números de dados estatísticos, exploração da imprensa e dos meios de comunicação social, tendo em vista garantir e defender idéias e ideologias que certamente negam e contrariam a cultura do amor e da vida, a prática do bem e a vivência da paz, o desejo de justiça, a fidelidade à verdade e o respeito ao direito.
Por conseguinte, assistimos a uma total falta de respeito à vida humana e completa ausência de responsabilidade pessoal, social e ambiental, conforme observamos nas informações chegadas a nós através dos instrumentos de comunicação e das ferramentas da língua, da linguagem e das palavras, e dos discursos críticos, polêmicos e dialéticos que presenciamos neste exato momento.
Todos aguardamos a decisão necessária e a sentença final dos 11 ministros, juizes e desembargadores do STF – Supremo Tribunal Federal.
No entanto, mais importante do que isso, é a consciência de cada um, seu respeito à vida e à vida humana, e sua responsabilidade ética e moral.
Que Deus, o Senhor, nos ajude a escolher o bom e melhor caminho.
Vamos defender os nenéns!
Vamos defender os bebês!!
Vamos defender os meninos!!!
Vamos defender os garotos!!!!
Vamos defender as crianças!!!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

O Direito da Natureza

Direito Natural
A Justiça da Natureza

Preâmbulo

O Objetivo deste livro sobre o Direito e a Justiça e sua relação com a prática cotidiana individual, social e institucional, é, na verdade, iluminar os responsáveis pelas aplicações jurídicas
no sentido de fortalecer suas claras decisões judiciais e seu sábio discernimento acerca das medidas a serem tomadas em situações emergentes, graves ou não, que certamente põem em risco ou não o resultado de suas intervenções na vida das pessoas que vivem emn sociedade.
Oxalá possam as palavras que se seguem alcançar essa meta: promover o debate jurídico, possibilitar a dialética das conversações e propiciar ações concretas que possam de fato solucionar os problemas e conflitos levados perante a autoridade da Justiça.
Que o Direito ilumine a Justiça!
Que a Justiça fortaleça o Direito!
Tal é o nosso sonho real.

A Literatura Jurídica

1. A Boa Consciência, a Reta
Intenção e os Atos consequentes

A Realidade produz o pensamento e o pensamento produz a realidade.
Penso e realizo ao mesmo tempo.
Os bons pensamentos geram uma boa realidade.
Uma boa realidade gera bons pensamentos.
O bem e a bondade têm uma relação direta e necessária com a intenção da consciência humana. Todavia, a realidade também possui uma certa intencionalidade.
Na verdade, há uma interação, uma interrelação, uma interferência recíproca, um convívio dialético entre o pensamento e a realidade.
Deste modo, a realidade influencia o pensamento individual e social de uma definida sociedade humana, assim como o pensamento igualmente determina a constituição de uma determinada realidade humana, seja ela política, econômica, social ou cultural.
E aqui entra então a intencionalidade, subjetiva e objetiva, real e racional, consciente e inconsciente, interior e exterior.
Boas intenções são o resultado de uma boa consciência, que intervêm e interferem direta e indiretamente na produção da realidade concreta, cotidiana, diária da sociedade humana.
Más intenções, por sua vez, criam uma realidade má e ruim, louca e violenta, suja e porca, fruto também de uma consciência humana má e ruim que a produziu,
Logo, a consciência,
a intencionalidade e
a realidade cooperam para a geração do comportamento humano, cujos atos são consequência óbvia de um momento anterior bom ou mau.
Outrossim, a lei penal, civil ou constitucional são consequência igualmente da participação recíproca e interativa destas 3 realidades da vida humana: a consciência(pensamento), a intencionalidade(lei natural:boa ou má) e o momento real(atos, atitudes, comportamentos).
Ora, no ato da justiça (julgamento de um conflito ou aberração existente) concorrem igualmente estes 3 elementos, partes integrantes do processo judicial, onde se decide as causas e consequências dos atos praticados, e sua pena(castigo) ou não, dependendo das circunstâncias existentes, favoráveis ou não à situação julgada.
Cabe ao juiz (julgador da justiça) avaliar, examinar, analisar o caso especifico em questão, e tomar a decisão cabível, possivel e indispensável naquele momento do julgamento desenvolvido.
Portanto, urge considerar a necessidade de abraçar estes 3 momentos decisivos, acima descritos, realidade e pensamento e intencionalidade, a fim de se julgar, com direito e justiça, os problemas, conflitos e controvérsias então encontrados, oferecendo assim uma boa, luminosa e correta avaliação das questões em julgamento.
Urge julgar, e julgar bem.

2. A Subjetividade Objetiva

O Processo consciente de interiorização psicológica, tendo em vista proporcionar uma abertura maior e melhor do seu eu, uma renovação do seu mundo cultural, é uma libertação positiva e otimista de suas prisões ideológicas, preconceitos e superstições – eis a subjetividade objetiva.
Sair para dentro, abrir-se, renovar-se, libertar-se, a fim de iluminar e fortalecer a sua racionalidade criativa, a sua consciência axiológica e valorativa, e o seu mundo interior, tornando-o capaz de compreender a sua problemática subjetiva, através de reflexões constantes, encontrando assim as soluções necessárias e as respostas precisas para as suas questões existenciais, as suas perguntas mais inquietantes e seus problemas mais urgentes, favorecendo a saúde do eu e o bem-estar interior, sempre em comunhão com seu universo exterior.
A Subjetividade objetiva se caracteriza por propiciar soluções vitais para os problemas da consciência pensante e criativa, para isso colaborando efetivamente a educação do sujeito, sua cultura interior e exterior, seus valores e vivências, seus símbolos e idéias, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos próprios, capazes de oferecer luzes para uma interpretação correta dos problemas a serem resolvidos.
A Subjetividade – movimento interior de interpretação da realidade – é objetiva porque se identifica com uma busca universal de soluções, métodos globais, sistemas gerais, estruturas fundamentadas, superando assim os limites de uma interpretação ingênua dos problemas da realidade, ultrapassando barreiras e obstáculos naturais e culturais, transcendendo prisões preconceituosas, quando, então, deste modo, encontra a resposta imprescindível e a solução necessária para as interrogações existentes.
Exemplifiquemos.
1) O Juiz, a lei e o acontecimento
a) acontecimento (conflito entre as partes)
b) código penal ou civil brasileiro / constituição
c) juiz (autoridade da justiça encarregada de solucionar o conflito)

Ora, ao julgar a situação conflitante (acontecimento), o juiz ou o tribunal da justiça, ao aplicar a lei/legislação específica, no caso em questão, ele, o juiz, certamente não estará isento de sua consciência e seu mundo interior, no momento decisivo em que define a sentença final, ou sua solução para o problema considerado. Ou seja, seu mundo interior (consciência moral, preconceitos, superstições, valores, vivências, educação familiar, cultura geral adquirida em sua formaçãocomo cidadão da sociedade civil), tudo isso, certamente, influenciará positiva ou negativamente a sentença do juiz, ao considerar a relação existente e insistente entre a lei e o conflito em questão(acontecimento). Em outras palavras, a lei é uma coisa, e a interpretação(juiz) da lei é outra coisa. No julgamento do conflito real, , ao considerar a lei, na jurisprudência necessária, seus princípios judiciais e judiciários, o juiz, autoridade máxima da justiça, não estará isento de sua consciência e seu universo interior, de sua própria interpretação da lei relativa ao conflito em questão.
A Subjetividade objetiva se propõe a oferecer um julgamento mais claro, correto, justo e direito, do caso analisado, proporcionando então um juizo consciente e um julgamento eficaz para o problema então avaliado.
Na Subjetividade objetiva, a solução deve ser real e consciente, prática e relativa, universal e interpretativa, todavia, verdadeiramente correta, ao considerar então diversas variáveis, em função das quais toma a decisão final.
Deve-se SAIR PARA DENTRO, neste momento,
ou seja, em situações externas conflitantes, é necessário apelar para o juízo e bom-senso, consultar a própria consciência e respeitar e valorizar verdadeiramente as decisões do mundo interior.

3. O Princípio da Consciência, a Lei Natural e os Fatos Sociais

A Lei Natural (fazer o bem e evitar o mal) realiza a ponte de ligação entre a consciência e os fatos sociais.
Assim, uma boa consciência produz bons atos. Igualmente, uma má consciência produz atos maus.
Logo, os fenômenos concretos do cotidiano das pessoas que vivem em sociedade podem ser bons ou maus, justos ou injustos, corretos ou incorretos.
Acontecimentos baseados na justiça são: juízo e bom-senso, respeito e responsabilidade, liberdade e felicidade, saúde e bem-estar, o bem de todos e cada um, fraternidade e solidariedade, progresso e desenvolvimento, paz e ordem, organização e equilíbrio, amor e vida, direito e verdade.
Realidades fundamentadas na injustiça: prisão e escravidão, exclusão e opressão, moléstias e enfermidades, mau-estar e doenças em geral, confusão mental e social, preconceitos e superstições, obscurecimento ideológico, violência e maldades.
O Meio-ambiente social, político, econômico e cultural determina principalmente o comportamento da sociedade, de indivíduos, pessoas e grupos humanos.
Se o meio-ambiente é mau e injusto,
então a sociedade será também má e injusta.
Por outro lado, se o meio-ambiente é bom e justo,
então a sociedade será boa e justa.
Outrossim, tal meio-ambiente bom ou mau é condicionado pela lei natural, a qual está inserida no interior da consciência dos seres humanos, homem e mulher, criaturas de Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida, gerador desta mesma lei natural.
Como dissemos, a lei natural (fazer o bem e evitar o mal, praticar a justiça e não a injustiça, procurar a paz e jamais a violência), criada por Deus, o Senhor, está dentro da consciência humana, determinando deste modo o comportamento individual e grupal das pessoas humanas que vivem em sociedade.

4. O Direito Natural

1. Justiça global e diferencial
2. Justiça criativa, distributiva, interativa, participativa e comungante
3. Justiça interpretativa
4. Justiça relativa e absoluta
5. Justiça aberta, renovadora e libertadora
6. Justiça pessoal e social
7. Justiça comum: juizo e bom-senso
8. Justiça moral: respeito e responsabilidade
9. Justiça vital: a bioética e o direito natural
10. Justiça marginal e do Poder
11. Justiça legal e legítima
12. Justiça consciente e inconsciente
13. Justiça real e ideal
14. Justiça científica

5. Detalhes e Diferenças na
Formação do Processo Judicial

A Importância de detalhar e diferenciar o processo judicial facilita o trabalho da Justiça, esclarece a decisão do Juiz, que então claro nas suas idéias, compreendendo a situação conflitante que deu origem ao processo, pode analisar, decidir e sentenciar a favor do direito e da justiça, segundo seu ponto-de-vista baseado na lei.
Detalhes do conflito e diferenças no tratamento do réu perante a lei, ajudam o entendimento do Julgador, que, no seu juízo e bom-senso, toma as decisões importantes e as soluções necessárias, cujas consequências judiciais podem afetar ou não as partes conturbadas, turbulentas ou conflitantes.
Tomemos alguns exemplos:
1) Separação de casais/desquite/divórcio
a) Compreensão do conflito
b) Motivações da parte do marido e da esposa
c) Causas e efeitos de uma decisão judicial
d) Consequências e implicações sociais e econômicas para ambos
e) O que diz a lei e a jurisprudência ?
f) Qual o papel do Juiz neste caso ?
g) Quais as funções do promotor e do advogado ?
h) O que dizem os réus e a sua defesa ?
2) Homicídio/Suicídio
a) Origem, meio e fim de um crime
b) As circunstâncias que envolvem o ato praticado
c) A atuação da Legislação Penal
d) A lei e o entendimento do Juiz
e) Motivos e efeitos das decisões judiciais
f) A pena ou castigo da lei
g) Cumprimento da lei, da pena e suas consequências
h) Doente mental ?

Como vemos, detalhes e diferenças na formação do processo judicial permitem sua maior e melhor compreensão, e, por conseguinte, as justas e direitas decisões e soluções então apresentadas pelo Tribunal de Justiça, responsável competente pelos atos concernentes a uma boa decisão judicial.
A Justiça deve julgar com conhecimento de causa, e também ser verdadeiramente responsável pelos atos praticados e pelas decisões tomadas.
Afinal, são atos de justiça e da Justiça, e portanto, devem fazer um trabalho bom e direito.


6. O Princípio da Neutralidade
e a sua relação de independência
perante o Inconsciente Coletivo

No mundo do direito e da justiça, é possível um profissional da justiça(o juiz, por ex.) manter-se neutro diante da sociedade civil, perante o império da coletividade, que o pressiona politica e ideologicamente, na tentativa de influenciar o seu julgamento, contagiar os seus critérios legais e pessoais de justiça ? Existe a possibilidade da aberração moral e da corrupção política, da prisão ideológica e da escravidão legal e institucional ? Pode a autoridade judicial permanecer fiel à sua consciência, seus valores éticos, seu repertório cultural, sua educação familiar, sua formação vocacional e profissional, contrariando a pressão formal, ilegal e ilegítima de pessoas e grupos interessados em privilégios legais e brechas constitucionais ? Até que ponto é possível conciliar a supremacia da lei com as decisões judiciais, sem constranger o ponto-de-vista pessoal e consciente do julgador, que responde com sentenças aparentemente dignas de justiça ? Ou seja, a neutralidade judicial é não só possível como também verdadeiramente necessária em questões relevantes altamente respeitosas e responsáveis perante a lei ?
Acredito que sim.
Creio que o juiz(julgador), sob quaisquer condições, em quaisquer circunstâncias, nas mais diversas situações, a qualquer momento, precisa se manter neutro diante do círculo vicioso que o rodeia, afastando de si a circunferência contaminadora de idéias que o envolvem e abraçando simultaneamente o seu caráter pessoal, a sua consciência julgadora e a sua personalidade judicial, em função das quais, confrontando-se com a lei, deve decidir e sentenciar contra ou a favor de quem quer que seja.
Que o bom-senso se una ao julgamento da autoridade judicial!
Julgo, porém, imprescindível apresentar uma total independência perante a coletividade(inconsciente coletivo) por parte do juiz(julgador), quando em decisões e sentenças judiciais, se o mesmo quer julgar bem e assim sustentar uma justiça pura e um direito legal e legítimo.
Tal neutralidade é necessária.
Tal independência é indispensável.
Tal radicalidade é preciso.
Somente assim a justiça e o direito continuarão a ser o que real e verdadeiramente são: uma justiça direita e um direito justo.

7. O Julgamento, as decisões, os processos
e as sentenças judiciais do ponto-de-vista
insofismático, segundo os critérios radicais
da consciência fundamentalmente eustática

Eustática é a ciência que visa observar, compreender e atuar sobre os problemas da realidade cotidiana, buscando seus fundamentos básicos, e suas soluções,
relacionadas com a consciência humana e os fatos sociais a ela correspondidos.
Sua metodologia é insofismática, ou seja, seus métodos de conhecimento e sua lógica de pensamento devem ser fiéis â verdade, sem erros ou sofismas, sem aberrações ou contradições.
Por conseguinte, se a Insofismática procura conhecer a verdade, a Eustática, por sua vez, busca conhecer os fundamentos da verdade.
Assim deve agir a Justiça e atuar o Direito.
Seus mecanismos de entendimento dos conflitos e questões judiciais precisam ser analisados à luz da verdade, cujos fundamentos certamente condicionarão as respostas positivas e as soluções otimistas esperadas por todos com relação às autoridades superioras da Justiça e do Direito.
A Verdade, pois, é a convergência da consciência com a realidade, tendo como ponto intermediário a intencionalidade, a qual, por seu lado, tem como referência a lei natural:”fazer o bem e evitar o mal”.
Iluminados por essa visão lógica e natural, os profissionais da justiça(juristas e juízes) podem então construir uma nova mentalidade legal, judicial e constitucional, onde a verdade funcione como motor da lei, e seus fundamentos, destruindo preconceitos e superstições, obtenham as condições necessárias à abertura da mente, à renovação da jurisprudência processual e à libertação de decisões, respostas e soluções, e sentenças judiciais, diante dos casos ou fenômenos adversos e conflitantes que exigem a atuação da Justiça.
Urge criar uma nova mentalidade judicial.


8. O Direito relativo e a indeterminação da Justiça
diante da crise dos Modelos de Autoridade Competente

Durante esta semana, em 2 presentes episódios no STF – Supremo Tribunal Federal – assistiu-se por meio da imprensa, rádio e televisão, nacionais e internacionais, primeiro, o início do julgamento do tal Mensalão, onde 40 pessoas envolvidas seriam julgadas por sua participação no mesmo, por seus desvios de conduta ou aberrações de comportamento. Neste acontecimento real, atual e singular, na história política e judicial brasileira, observou-se o enfrentamento entre os advogados dos envolvidos no Mensalão e os ministros, juizes e desembargadores do STF.Tal ocorrência manifestou a todos a atual crise de valores e de autoridade que se vê hoje em dia em todos os locais e regiões do Brasil e do mundo inteiro.Simplesmente, então, advogados e juizes se enfrentaram, entraram em conflito, criticaram-se uns aos outros, em um combate dialético, anti-ético e irresponsável que colocou na berlinda da história brasileira os modelos atuais de autoridade competente. Críticas ou más intencões, ou outros interesses obscuros, brechas na lei e buracos na legislação, enfim, tudo isso favoreceu o pessimismo, o negativismo e o mau-estar generalizado ali criado por todos, com todos
e contra todos Em segundo lugar, após esse fato,viu-se igualmente a batalha de opiniões contrárias e pontos-de-vista contraditórios entre os ministros do STF Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Falta de respeito, irresponsabilidade, ausência de valores éticos e crise de autoridade, mostraram novamente para toda a sociedade brasileira e estrangeira, a falência, degradação e degeneração desses tais Modelos de Autoridade Competente, exercidos ali pelos ministros, juizes e desembargadores do STF, representantes de uma instituição tão importante.
Ora, na verdade, isso revela o quadro-negro em que se encontra as sociedades humanas em geral e suas instituições públicas e privadas atualmente.
Que revelação esses fenômenos sociais trazem para nós ?
Em primeiro lugar, a existência de uma crise de modelos.
Depois, a falência contemporânea desses modelos de autoridade competente.
Em terceiro, desrespeito pessoal e social.
Após, tremenda falta de responsabilidade dos envolvidos.
Ainda, ausência de juizo e bom-senso.
Em sexto, falta de moral e de valores éticos.
Em sétimo, outros interesses alheios aos limites e circunstâncias daquele momento.
E, por último, e mais importante, a insistência teórica e prática de adeptos e seguidores de 4 filosofias muito em voga neste momento atual das sociedades humanas brasileiras e internacionais: o ceticismo, que põe tudo em dúvida; o relativismo, onde tudo é relativo, e nada é absoluto; o indeterminismo, para o qual nada é definível ou indeterminável; e, por fim, o niilismo e sua cultura do nada e do vazio.
Estas 4 filosofias de vida influenciam, atraem e contagiam muitas pessoas, indivíduos e grupos de ação, pondo em risco suas vidas pessoais, disseminando a dúvida e a incerteza, propagando o nada e o vazio, divulgando as coisas inúteis, o relativo e o indeterminismo, que complicam e confundem os seres humanos em geral.
Esta a realidade humana atual.
Seus acontecimentos o comprovam.
Todavia, uma pergunta fica no ar:
“ E Deus, o Senhor, onde está ???
Deus, ó Deus, onde estás que não respondes ???

Rio de Janeiro, domingo, 30 de setembro de 2007



9. O Bom-senso comum como critério
de julgamento e garantia de segurança
e juizo reto perante as decisões tomadas
e as sentenças estabelecidas judicialmente

O uso do juizo e do bom-senso em nossas atividades humanas é o ponto-de-partida para uma vida emocionalmente equilibrada, uma mente ordenada, um corpo disciplinado e um espírito organizado. Em funçao dele, vivemos mais e melhor, temos qualidade de vida, agimos com respeito e nos comportamos com responsabilidade.
O Bom-senso é indispensável em nossas vidas.
Com ele, temos dignidade, paz e tranquilidade.
Sem ele, somos mal vistos, mal interpretados e mesmo rejeitados socialmente.
O Bom-senso define nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Igualmente na Justiça e na ordem do Direito, é nosso dever atuar com bom-senso.
O Bom-senso segue a lei natural.
Quem age com bom-senso é claro em suas palavras, forte em suas atitudes, calmo em suas virtudes, decidido em seus trabalhos e comportamentos.
A luz do bom-senso ilumina o meio-ambiente.
A Força do bom-senso vence o mal e convence os contrários.
A Verdade caminha com o bom-senso, assim como a Justiça e o Direito.
Sendo assim, em conflitos judiciais, na contrariedade da dialética das contradições,
nas decisões do Tribunal da Justiça, em suas sentenças, em sua argumentação jurídica,
em suas respostas às questões propostas, diante dos problemas mais difíceis, então, neste presente momento, o bom-senso deve acontecer, a fim de que a Justiça supere os limites das interrogações adversas e o Direito ultrapasse os obstáculos dos preconceitos e as barreiras das superstições e más interpretações impostas.
Agindo com juizo e bom-senso o juiz ou o desembargador ou a autoridade competente de justiça, certamente, iluminará o combate jurídico, as questões conflitantes e os problemas aparentemente insolucionáveis, oferecendo assim a todos as respostas corretas, as decisões justas e as sentenças cabíveis naquele exato momento.
O Bom-senso é a luz da Justiça e a força do Direito.

10. A Lei e a Interpretação da Lei

Nestes últimos dias, aqui, no Mato Grosso do Sul, Brasil, um Juiz-Desembargador
desta localidade declarou, decidiu e sentenciou publicamente que a Lei Maria da Penha é inconstitucional, ou seja, contraria ou não está de acordo com a Constituição Federal. Ele, o Juiz, alega que a Lei Maior – a Constituição Federal – prega a igualdade de direitos entre o homem e a mulher, contradizendo assim a tal Lei Maria da Penha que privilegia a mulher em relaçao ao homem em casos de violência contra a mulher praticada pelo homem. Segundo esta Autoridade Judicial, além de contrariar a Constituição Federal – que diz que o que vale para a mulher também deve valer para o homem – a referida Lei Maria da Penha peca por preconceito, afirmando que “a mulher é mais fraca do que o homem”, o que, na verdade da realidade cotidiana brasileira, é uma mentira, pois se constata no meio de nós que há mulheres mais fortes do que os homens. Uma mulher lutadora de judô, por exemplo, é mais forte do que muitos homens, jovens e velhos.
O Acontecimento real verificado no Brasil, como observamos acima, constata e reafirma a questão do binômio lei-interpretação da lei e suas consequências sociais, políticas, econômicas e culturais.
Comparando-se as leis – a Constituição Federal e a Lei Maria da Penha – concluiu-se, em função da primeira, a inconstitucionalidade da segunda.
Neste e em outros fenômenos judiciais, a Autoridade Judicial Competente também tem que interpretar a lei, e justificá-la através de normas jurídicas, princípios do direito, prerrogativas constitucionais, hierarquia legal, legitimidade judicial e o bom-senso racional, natural e humano que o Juiz-Desembargador deve possuir no momento do julgamento institucional.
Em outras palavras, a exegese, a hermenêutica e a interpretação da lei – sem desprezar a lei, é óbvio – são peças fundamentais que trabalham em favor da boa justiça e do direito correto.
Façamos a diferença necessária entre a lei e a interpretação da lei.


Rio de Janeiro, 28 de Outubro de 2007


11) A Logística judicial,
o planejamento do direito
e a organização da justiça

Critérios de direito, decisões de justiça e sentenças judiciais, e suas causas e consequências, produzem melhores resultados quando obedecem aos seguintes parâmetros logísticos, planejados e organizados visando a boa prática da justiça e o bom exercício do direito:
1) Estabelecer uma hierarquia de valores
2) Respeitar as diferenças pessoais e sociais
3) Valorizar os detalhes judiciais e processuais
4) Superar limites
5) Ultrapassar barreiras
6) Transcender obstáculos
7) Dar valor às pequenas coisas
8) Incentivar as vocações
9) Qualificar as profissões
10) Abrir-se a novas possibilidades
11) Favorecer tendências
12) Criar permanentemente uma nova mentalidade judicial
13) Renovar-se interior e exteriormente
14) Libertar-se de preconceitos e superstições
15) Trabalhar com alegria
16) Fazer bem todas as coisas
17) Propiciar o respeito a si e aos outros
18) Proporcionar o exercício da responsabilidade
19) Possibilitar um ambiente agradável e favorável à construção da liberdade individual e felicidade coletiva
20) Usar sempre o juizo e o bom-senso
21) Condicionar um clima saudável e um bem-estar geral no interior do meio-ambiente de trabalho
22) Oferecer atividades esportivas, artísticas e religiosas
23) Realizar um constante trabalho de conscientização ética e profissional
24) Utilizar os diversos meios de comunicação social em favor da saúde e bem-estar de todos e cada um
25) Instrumentalizar os trabalhadores e profissionais da justiça com novas alternativas científicas e tecnológicas
26) Ajudar na criação de um ambiente fraterno e solidário, amoroso e generoso, pacífico e disciplinado, ordenado e organizado
27) Valorizar o humano, natural e cultural
28) Criar condições que favoreçam o amor de Deus, o Senhor, o Juiz Universal, o Direito Legal e a Justiça Legítima

12. Os Valores, Intenções e Interesses
legítimos e legais, lógicos e dialéticos,
eustáticos e insofismáticos

A Consciência humana, segundo a Fenomenologia de Edmund Husserl, trabalha em si, de si e para si, com fenômenos mentais ou acontecimentos racionais que se identificam com símbolos, idéias, imagens, valores, vivências, emoções, interesses, intenções, sons, textos, vídeos, que, na verdade, condicionam nosso dia-a-dia, o cotidiano da vida, a realidade prática de indivíduos e grupos sociais, a sociedade humana em geral.
Esses fenômenos da consciência em si, de si e para si, podem ser legais e/ou legítimos, lógicos ou dialéticos, eustáticos ou insofismáticos.
Os fenômenos legais são aqueles fundamentados na lei ou legislação vigente em determinado país.
Os fenômenos legítimos são aqueles baseados no bom juizo e no bom-senso.
Os fenômenos lógicos são aqueles que possuem uma estrutura de raciocínio coerente, fiel à razão, coesa na sua argumentação.
Os fenômenos dialéticos são aqueles que provocam a polêmica e a controvérsia, o diálogo dos contrários e a convergência de contradições.
Os fenômenos insofismáticos são aqueles que procuram mostrar o verdadeiro em suas bases fundamentais de retórica e argumentação, de discursos demonstrativos do conhecimento verdadeiramente possível.
Os fenômenos eustáticos são aqueles que buscam os princípios da realidade, as razões dos acontecimentos, as origens dos fatos, as bases dos fenômenos, os fundamentos verdadeiros da prática cotidiana.
Ora, em função destes fenômenos da consciência em si, de si e para si, a realidade humana cotidiana acontece, inclusive as operações jurídicas, os exercícios do direito e as atividades da justiça.
Com efeito, os Tribunais de Justiça e suas Autoridades Máximas exercidas pelos Juizes e Desembargadores, individual ou conjuntamente, igualmente exercem suas atividades de trabalho utilizando-se de tais fenômenos da consciência em si, de si e para si, tendo em vista concluir seus julgamentos, operar os processos de justiça, exercer o poder da lei, movimentar suas teses jurídicas, defender seus argumentos de direito e sentenciar e decidir questões judiciais contra ou a favor de quem quer que seja.
Na verdade, para serem justos, os fenômenos judiciais devem ser fiéis â consciência humana, nos seus interesses e nas suas intenções, optando por valores de bom-senso que se identifiquem com a boa prática do direito.

13. O Estado de Direito e a Sociedade Civil
Impostos a pagar e Serviços a receber
A Ordem Social e a Organização das Instituições

A Ordem da Justiça e a Constituição do Direito têm como missão natural garantir o status quo dos cidadãos que vivem e convivem em sociedade no interior deste mundo material e espiritual onde vivemos e existimos.
Seu status quo natural, social e cultural estabelece sua cidadania dentro da sociedade civil onde a ordem deve ser garantida pelo Estado, guardião da disciplina, da estabilidade e do equilíbrio institucional que deve reinar nesta mesma sociedade de direitos e deveres a serem observados tendo em vista propiciar a saúde social, coletiva e comunitária de seus cidadãos, e seu bem-estar físico, mental e espiritual junto aos homens e mulheres com os quais se une no pagamento de taxas e impostos e no retorno e recebimento de serviços , favores e benefícios em prol da coletividade.
Garantir a cidadania social, natural e coletiva e estabelecer a segurança ambiental, cultural e institucional – eis o papel do Estado, mantenedor da ordem, organizador da cidadania e disciplinador das instituições.
Fundamentar o estado de direito e a sociedade civil – eis a função do Estado cujo dever é tornar possível o progresso social, político e econômico, desenvolver organica e corporativamente as funções sociais, os talentos naturais e as profissões culturais, fazer evoluir o país e a nação oferecendo as condições indispensáveis para o crescimento sustentável onde o social, o coletivo e o ambiental têm importâncias significativas na constituição de sua soberania, autoridade, legitimidade e competitividade.
Este contrato social que estabelecem o Estado e a Sociedade é a base fundamental do estado de direito e da organização da sociedade civil cujo ordenamento deve favorecer os indivíduos, grupos e comunidades, articulando simultaneamente seu crescimento como pessoas humanas cumpridoras de seus deveres e obrigações e tendo seus direitos civis compreendidos e respeitados por todos e cada um.
Que tal ordem social e institucional, mais do que o Estado, seja garantida seguramente pelo estabelecimento da Justiça e pelo exercício do Direito.
Que Deus nos ajude.

14. Decisões e Sentenças Judiciais
Lealdade, Legalidade e Legitimidade

O Processo de Julgamento estabelecido pelos Tribunais de Justiça em geral deve levar em conta sempre a lealdade do juiz perante a sua própria consciência e seus interesses e valores intencionais, a legalidade oferecida pela Constituição Federal e a legislação atualmente em vigor e igualmente a legitimidade dos processos realizados, as sentenças decretadas e as decisões tomadas, o que acontece quando o bom-senso judicial, social e institucional predominam, a opinião pública de acordo dá sua aprovação popular e o conjunto da sociedade, seus indivíduos, grupos, comunidades e coletividades reconhecem de fato que a justiça se realizou, o direito se estabeleceu e a verdade veio à luz do conhecimento de todos.
Ser leal é próprio da natureza humana.
Ser legal é característica da aprovação da lei.
Ser legítimo é algo definido quando entram em ação o bom-senso das pessoas, o reconhecimento da sociedade e a aprovação justa, certa e correta das instituições sociais, políticas e econômicas, ou seja, a correção de toda a conjuntura social, popular e coletiva.
Deste modo, a Justiça se realiza, o Direito se concretiza e a Verdade se estabelece.
Logo, o ordenamento e a literatura jurídicas, sua disciplina constitucional e sua organização sistêmica, metódica e estrutural recomendam, em todos os processos, decisões e sentenças judiciais, um compromisso respeitoso e responsável com os instrumentos leais, legais e legítimos que devem envolver o julgamento da Justiça e suas condições de possibilidade.
Porque é justo ser leal,
é racional ser legal,
é virtual ser legítimo.
Assim é a natureza humana.
Graças a Deus.

15. Justiça Convergente
Direito Interativo
Verdade Compartilhada
O Fenômeno da Conciliação Negociadora

Quando a possibilidade existe, negocia-se o conflito, juntam-se os contrários, unem-se os adversários, reunem-se os inimigos, superam-se os limites da adversidade, ultrapassam´se as barreiras dos preconceitos e superstições, transcendem-se os obstáculos da confusão mental e da complicação irracional – eis pois a re-conciliação vencedora, destruindo a inviabilidade da injustiça e construindo a garantia de uma paz segura e de uma solução estável e duradoura.
Tal é a negociação conciliadora ou a conciliação negociadora.
Um negócio de justiça alternativa, opcional, convergente, interativa e compartilhada.
Tese + Antítese = Síntese.
Mudança de estado.
Transformação de atitudes.
Transubstanciação de comportamentos.
Abertura de detalhes.
Renovação de posições.
Libertação da rotina e da tradição.
Opera-se, julga-se, decreta-se, decide-se, sentencia-se de forma aberta, dialogal, comungante e participativa.
Não há vencidos, mas sim vencedores.
Negociar e conciliar – um desejo justo e uma ação direita, uma necessidade circunstancial e uma prática realista.
Diálogo e conversação verdadeiras.
Solução pacífica e resposta segura.
Garantia de estabilidade jurisprudencial.
Constância moral e paz social.
Segurança constitucional e institucional.
Ordem mental, disciplina racional e organização de pensamento.
Juizo reto e bom-senso consciente.
Consciência real.

16. Ação, Intenção e Interesse
como lugar de discernimento jurídico,
como campo de interpretação da legalidade
e possibilidade de um julgamento mais justo

Observa-se em um determinado fato histórico ou em um definido acontecimento temporal, local, regional ou global, nos quais se envolvem indivíduos, grupos e comunidades humanas, em seu caráter natural e cultural, que seus atos ou ações praticadas obedecem a certos interesses ou intenções da consciência humana. Assim, toda ação vivida ou ato praticado pressupõem a priori a existência e insistência de determinados interesses e intenções cuja constituição é definida pela mesma consciência humana, naturalmente criada e culturalmente desenvolvida, biologicamente gerada e socialmente evoluida.
Ora, é preciso desde então discernir no campo da atividade qual o lugar da ação e qual é o lugar das intenções ou interesses. Deste modo, avalia-se melhor a ação, interpreta-se melhor o acontecimento e julga-se melhor o fato consumado, gerado pois a partir de certos interesses e intenções da mente humana em geral.
Portanto, desta maneira, o julgamento torna-se eficaz e mais producente, os processos judiciais são observados mais atentamente, as sentenças e decisões do juiz ou autoridade da justiça são feitas com maior juizo e consciência, interpretando-se então de fato de modo legal e legítimo a essência do fato julgado ou do fenômeno real apresentado para julgamento, análise e reflexão.
Outrossim, vale ressaltar que no procedimento de julgamento do fato real consumado ajudam na interpretação e discernimento jurídicos igualmente o repertório cultural dos julgadores, sua educação familiar, seus valores morais e religiosos, seus princípios de direito, seus costumes, práticas e tradições de sua experiência de justiça, suas idéias e ideais conscientemente assumidos, a jurisprudência judicial e processual, e claro a legislação em vigor, sua legalidade e legitimidade perante a sociedade e diante das instituições sociais, políticas e econômicas.
Com efeito, a consciência humana, definida naturalmente e determinada social e culturalmente, sempre trabalha interagindo ação e intenção, prática e interesses em jogo, idéias e experiências. Ela, aliás, não só produz a experiência como também é produzida pela realidade das práticas cotidianas.

17. A Língua da Justiça
A Linguagem do Direito
Técnicas jurídicas de
interpretação da realidade

O Discurso da Justiça e seus meios, técnicas e instrumentos de comunicação e linguagem jurídicas devem ser atualizados de forma a possibilitar maior interação com seus ouvintes, intérpretes e leitores, dando origem a um maior e melhor compartilhamento do saber jurídico, o conhecimento das leis e dos princípios do direito, o que favorece assim ao bom convívio jurisprudencial, a boa sociabilidade que deve existir entre superiores e subordinadsos, mestres e estudantes, advogados e clientes, promotores e réus, juizes e defensores da justiça, com a participação e interesse da sociedade pelas causas jurídicas e suas consequências sociais, políticas, econômicas e culturais.
Aprendendo e apreendendo as técnicas de comunicação jurídicas, seus limites, tendências e possibilidades, todos saem ganhando, desde os iniciadores do processo judicial, passando pelos agentes ativos e passivos de tal procedimento até chegar ao trono competente das autoridades supremas da justiça, movimento este que permite maior articulação de seus responsáveis, o incremento de novidades e pesquisas nessa área, além da boa prática do direito, sem a qual a justiça não se realiza, o bom caminho não se persegue, as decisões e sentenças não se tornam lógicas, coerentes, sensatas e satisfatórias.
Por isso, necessário se faz animar, motivar e incentivar as pesquisas científicas na área do direito, o que certamente propiciará a todos os seus responsáveis maior qualificação profissional, melhor ambiente jurisprudencial, desenvolvimento de suas tècnicas de linguagem e comunicação, crescimento vocacional por parte de suas autoridades competentes, evolução dos processos, decisões e sentenças, e certamente grande progresso na saúde coletiva e bem-estar pessoal e social de seus membros, comungantes e participantes.
Deste modo, evoluirão permanentemente tanto a língua da Justiça como sua linguagem judicial e jurisprudencial.

18. A Pesquisa Científica deve favorecer
o conhecimento do Direito e a ética da Justiça

Abrir possibilidades, renovar as mentalidades e libertar-se de preconceitos e superstições; respeitar as diferenças, considerar os pequenos detalhes e valorizar as pequenas coisas; superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos; fazer opções, buscar alternativas e realizar escolhas; ter juizo e usar o bom-senso; procurar a liberdade com responsabilidade; unir o direito e o respeito; utilizar uma nova linguagem de comunicação, sem desprezar a tradição; favorecer a boa ética; produzir novos conteúdos de conhecimento; encontrar as boas condições e relações de trabalho e cidadania; condicionar um ambiente agradável, amigável, saudável e favorável aos bons relacionamentos, às boas iniciativas e às boas oportunidades de negócio, debate e discussão; lutar por um bem-estar feliz onde todos e cada um sintam-se de bem com a vida; agilizar processos, diminuir a burocracia e tomar decisões corajosas e determinadas; decretar sentenças e decidir em favor do bem e da paz; abraçar a cultura do amor e da vida; em função da luz do conhecimento da verdade, praticar a justiça e exercer o direito; em nome de Deus, o Senhor, comprometer-se com a qualidade do conhecimento, com o transparente comportamento ético e com uma definida espiritualidade jurídica onde se ame, respeite e valorize os ideais naturais e humanistas, os valores eternos e estáveis, os símbolos reais, históricos e atuais – eis os resultados concretos e objetivos que a pesquisa científica na área do Direito deve proporcionar, em benefício de todos e cada um.

Finalização



Usar o bom-senso, agir com juizo, respeitar a si e aos outros e ter responsabilidade pessoal e social - eis o que devemos fazer de ora em diante, tendo em vista obter bons resultados em nossas vivências justas e direitas, ignorando o mal ao nosse redor e assumindo um verdadeiro compromisso com as boas virtudes e os bons costumes, alicerce da boa convivência social.
Tomara que essas vivências pessoais e convivências sociais frutifiquem em saúde e bem-estar para todos.
Que sejamos mais livres e felizes,
com mais respeito e responsabilidade.
Que Deus nos ajude.
Que o Senhor nos abençôe.