quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Raios de Sol

Raios de Sol Enquanto houver luz sempre haverá vida. Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares. Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente. Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente. Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós. Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol. Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar. Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos. Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros. Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual. Rejeitemos a violência. Não abracemos a maldade nem a agressividade. Sejamos do dia, e não da noite. Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade. Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados. Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz. E seremos felizes.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Globalização

Mundo Globalizado 1. Conceito de Globalização Movimento articulador de unidades moleculares, visando a integração absoluta das partes com o seu todo. Processamento celular ou molecular onde se caminha a curto, médio e longo prazos para uma completa totalização e generalização das partes relativas ao seu todo. Cozinhamento singular, particular e geral, em que, passo-a-passo, as partes se integram, totalizam e generalizam em referência ao todo. Caminhada, rápida ou lenta, de transformação das partes em um todo, a partir da locomoção de células, moléculas ou partículas integradas, tendo em vista constituir um campo universal de discurso. 2 . Globalização A Explosão do Conhecimento Observamos atualmente no mundo inteiro uma verdadeira Revolução do Conhecimento, que explodiu causando maior bem-estar às pessoas e melhor qualidade de saúde, trabalho e educação a todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, proporcionando igualmente uma mais elevada consciência política, compromisso social, cultural e ambiental, aumento qualificativo do nível econômico e financeiro das populações mundiais tanto na Europa e América como também na Ásia, África e Oceania. Os Povos e Nações do Globo Terrestre parecem crescer na sua conscientização maior e melhor dos problemas e dificuldades de suas regiões e na busca de respostas e soluções para estas contrariedades e controvérsias históricas, temporais, reais e atuais. Sua conscientização maior e melhor favorece sua renovação interior e sua libertação exterior, viabilizando para suas comunidades, grupos e indivíduos de suas coletividades grande evolução material e espiritual, enorme desenvolvimento político, social e econômico, elevado progresso biológico, psicológico e sociológico, crescendo na prática do bem e na vivência da paz, na construção da vida e na criação do amor. Homens e mulheres abrem-se a novas possibilidades, seguem tendências alternativas em seus caminhos e optam por estradas renovadoras de suas escolhas e libertadoras de sua liberdade feliz. Globalizada, a humanidade se aproxima mais de Deus, o Senhor, seu Criador, Autor da Vida. Globalizante, ela junta-se e se une aos seus semelhantes, aos pobres e menos favorecidos, trabalhando na sua emergência social, na sua emancipação política e na sua sustentabilidade econômica, comprometendo-se responsavel e respeitosamente com as novas atividades naturais, culturais e ambientais, destruindo as tentativas de guerra, maldade e violência, e praticando a fraternidade, a solidariedade e a generosidade. Globalizadora, ela abraça a todos e cada um com otimismo e positivismo, com auto-estima e alto-astral, animando os pobres, motivando os sofredores e incentivando os trabalhadores na busca de melhores condições e relações de vida, saúde, trabalho e educação para todos. Esta a Sociedade do Conhecimento. 3. Por um novo Modelo de Ciência Parece-nos impossível o modo como se faz ciência hoje em dia, difícil de se suportar quando a experiência real, atual e histórica da prática cotidiana está a exigir um novo Modelo Científico aberto, renovado e liberto de seus próprios mitos, preconceitos e superstições cujos obstáculos mentais bloqueiam o verdadeiro trabalho, esforço e empenho científico de acordo com sua realidade hipotética, experimental, indutiva e dedutiva, intuicional, intencional, objetiva, metódica, sistemática, estrutural, metodológica, reflexiva, racional, real e atual. Observamos que o novo Modelo Científico a se buscar deve basear-se em princípios relacionados substancialmente com: 1) O Conhecimento verdadeiramente possível 2) O Discernimento realmente global e diferencial 3) A Orientação moral e ética 4) A Luz da espiritualidade vivencial A partir destes 4 princípios fundamentais podemos construir um novo estatuto ou paradigma de Ciência cujo Modelo possa se orientar conforme o seguinte caminho estratégico: a) a Ciência das tendências b) a Ciência das possibilidades c) a Ciência das probabilidades d) a Ciência das viabilidades e) a Ciência das previsibilidades f) a Ciência do futuro ou do amanhã Pois então o Modelo Científico proposto aqui e agora por nós deve sair radicalnebte e fugir determinadamente da dependência apenas da matéria, de suas circunstâncias físicas e sensíveis, de sua situação somente temporal e espacial, de seus condicionamentos históricos, de tempo e lugar, de suas relações e relacionamentos condicionados local, regional e globalmente. Desejamos que a Nova Ciência supere os limites do tempo e da história, ultrapasse a realidade do corpo material e transcenda as fronteiras da morte, do apego à matéria isolada e suas dimensões físicas, sensíveis e experienciais. Seguindo os mesmos critérios científicos tradicionais, vistos acima, abrir-se desde agora a uma nova mentalidade cultural, com olhar acima dos limites dos preconceitos, tendo assim uma visão da realidade mais apurada, lógica, clara, lúcida, evidente e luminosa, capaz de buscar o bem e a paz, abraçar o amor e a vida, beijar a verdade, o direito e a justiça, em benefício de todos e cada um dos agentes sociais, políticos e econômicos, ou membros, participantes e comungantes destas sociedades humanas inseridas neste mundo em que vivemos. Buscamos uma Ciência comprometida, respeitosa e responsável. Queremos uma Nova Ciência que deixe Deus existir! 4. As condições de possibilidade do conhecimento verdadeiramente possível A obtenção do conhecimento é resultado de atividades desenvolvidas pelo pensamento que, auxiliado pelo discernimento, seleciona o conteúdo essencial que se transformará em repertório cultural, conhecimento quantitativo e qualitativo, globalizado e diferenciado, racional e real, inteligível e experimental, mental e social, intencional e espiritual. Esse conteúdo de conhecimento, como disse, precisa ser selecionado, adquirido diferencialmente ainda que se mantenha sua visão globalizada, construido portanto ao lado da capacidade intelectual do ser humano de saber fazer a diferença devida entre o que pode ou não ser conhecido, optando pois por material substancial no qual se privilegie o bom, certo e melhor conteúdo cultural, ignorando-se de fato idéias aberrantes e desviantes, alienadas e preconceituosas, corrompidas e supersticiosas, trabalhando deste modo a nossa racionalidade pensante e discernente de forma a se produzir, obter ou adquirir conteúdos essenciais de conhecimento identificados com o bom comportamento moral e ético de seus agentes educacionais e comprometendo-se ao mesmo tempo com respeito e responsabilidade com uma espiritualidade virtuosa cujas atividades, operações e exercícios reais, racionais, conscientes e experimentais colaborem verdadeiramente para uma sociedade presente e futura mais fraterna e solidária, globalmente organizada, racionalmente ordenada e eticamente disciplinada. 5. Por uma Nova Mentalidade Cultural Abrir-se ao Novo, renovar as mentalidades e libertar-se de preconceitos e superstições, criando liberdade com responsabilidade, respeito pessoal e interpessoal, compromisso social, cultural e ambiental, política consciente com cidadania séria e responsável, prosperidade no trabalho construtor de novas tendências e possibilidades, superação de limites naturais e obstáculos culturais, transcendência de limitações de tempo e espaço, respeito às diferenças, compreensão de detalhes e valorização das boas e pequenas coisas, progresso material e espiritual, evolução de corporeidades, mentalidades e espiritualidades, crescimento de oportunidades e alternativas de trabalho estável, qualidade de saúde e bom desempenho na educação, desenvolvimento sustentável onde o presente garanta um futuro promissor, respeitável e admirável, compromisso com o bem-comum da sociedade e o bem-estar de indivíduos e pessoas, grupos de trabalho, associação de trabalhadores e comunidade de moradores, sociedades desenvolvidas e coletividades emergentes e em desenvolvimento. Urge criar a novidade permanente na rua, no trabalho, na família, no cotidiano da nossa vida, no dia-a-dia da sociedade, na realidade concreta da experiência diária. Abertura, renovação e libertação são o caminho certo para uma sociedade livre e feliz no presente e no futuro da humanidade neste mundo em que vivemos cultura do bem e da paz se façam presentes. 6. Educação Libertadora Libertar-se de quê ? Libertar-se de prisões... Prisões preconceituosas, supersticiosas, ideológicas, epistemológicas. Libertar-se de bloqueios mentais. Libertar-se de irracionalidades, mitos(crenças), prisões imaginárias. Libertar-se, renovar-se, abrir-se ao conhecimento. Educar para o conhecimento. Conhecer a verdade possível. Educar para a liberdade. Libertar-se das prisões irracionais. Educar para a responsabilidade.Responsabilizar-se pessoal e socialmente. Educar para o respeito. Respeito a Deus, a si e aos outros. AEducação libertadora visa: a)conhecer a verdade b) libertar-se de prisões c) Respeitar. Educar o corpo, a mente e o espírito. Objetivos principais da Educação libertadora: a) libertar-se de prisões corporais, mentais e espirituais b) conhecer a verdade possível c) Responsabilizar-se pessoal e socialmente d) Respeitar a Deus, a si e aos outros.Ensinar o conhecimento, ensinar a verdade, ensinar a liberdade, ensinar a responsabilidade, ensinar o respeito. Esta é a base fundamental da Educação libertadora. O resto é conseqüência. Libertar-se, renovar-se, abrir-se à liberdade feliz. 7. Pensar e Conhecer A Imaginação Criadora Um Complexo de possibilidades Quando a Imaginação se une ao pensamento e ao conhecimento verdadeiramente possível, um complexo de possibilidades se cria, se articula e se desenvolve produzindo novos conteúdos de conhecimento, novas metodologias de pensar e refletir, novas maneiras de criar e imaginar o que possa ser a realidade. A Experiência real cotidiana é um fluxo fértil de conhecimentos que o pensamento reflexivo em união com sua capacidade criadora e criativa imagina elaborar, propiciando saúde mental e bem-estar racional e real, melhores condições de vida, trabalho, saúde e educação, o que resulta de fato em uma sociedade bem desenvolvida do ponto de vista ético, material e espiritual. Com efeito, viabilizam-se deste modo a política do bem-comum social e coletivo, a economia do sucesso e da prosperidade, a sociedade da saúde pessoal e bem-estar popular e comunitário, a cultura do bem e da paz, do amor e da vida, a ética do respeito e da responsabilidade, o desejo real da liberdade e da felicidade, a prática da boa consciência, do juizo e bom-senso, o desenvolvimento da fraternidade e da solidariedade, a evolução da matéria e do espírito, o progresso fisico, mental e espiritual. Tal complexo de possibilidades pois é consequência do esforço, empenho e trabalho interativo, integrado e compartilhado exercidos ao mesmo tempo pela boa imaginação, o bom pensamento e o bom conhecimento. A partir de então, bons resultados se alcançam, novas oportunidades se abrem, outras alternativas se revelam. A Humanidade pode assim crescer, progredir, evoluir e se desenvolver bem e para melhor, oferecendo a todos e a cada um dos humanos boa qualidade de vida, ótimo estado de saúde individual e coletiva, excelente desempenho social, político e econômico, e perfeito condicionamento biológico, psicológico e sociológico. 8. Preconceitos mentais e Superstições religiosas Obstáculos ao Conhecimento Barreiras Educacionais A Boa Educação exige abertura ao diálogo, que destrói os preconceitos; renovação interior, que supera a ignorância; e libertação ideológica, que vence as superstições. Educar bem significa desenvolver o conhecimento, favorecer a ética e possibilitar a evolução espiritual dos esrudantes. Seguindo tal Trilogia Pedagógica - ética, conhecimento e espiritualidade – observa-se no processo educacional um perfeito crescimento físico e mental por parte dos estudantes, uma maior conscientização de seu papel social, político e econômico dentro da sociedade, um melhor progresso na obtenção do conteúdo disciplinar e seu aproveitamento didático, desenvolvendo assim atividades artísticas, esportivas e recreativas capazes de fazê-los evoluir vocacional e profissionalmente, qualificando-os na produção de pensamentos e conhecimentos, aumentando sua auto-estima, elevando seu astral, reabrindo seus talentos e carismas específicos, renovando sua vida interior e exterior e revolucionando suas práticas sociais e suas vivências existenciais, ajudando então no desenvolvimento real, natural e racional do ambiente social em que estão inseridos. Superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos bloqueadores da evolução pedagógica e do desenvolvimento educacional devem ser os objetivos finais da boa prática de ensino-aprendizagem para a qual contribuem eficazmente o exercício interativo dos alunos e alunas, sua cooperação mútua, sua colaboração compartilhada, a integração de atividades estudantis, seu exercício animador, motivador e incentivador do bom relacionamento entre os membros mobilizadores das operações escolares, tais como estudantes, professores, inspetores, coordenadores, diretor, funcionários da escola e a comunidade local de moradores e trabalhadores ao redor da mesma escola. Esta é a Educação Libertadora que todos nós desejamos realizadora da Escola do Futuro cujas características podem ser observadas na articulação desta mesma Pedagogia da Liberdade. 9. O Processo de Formação da Consciência Pensante O Movimento de construção da consciência que pensa é realizado por 6 momentos, descritos a seguir: a) Consciência ingênua: é a consciência original, ainda carregada de preconceitos e superstições, confusão mental, cheia de bloqueios e obstáculos ao conhecimento. b) Consciência crítica: é a consciência problemática, cheia de perguntas, que passa por etapas de questionamento e interrogações. c) Consciência dialética: é a consciência antitética, que percorre o seu caminho através de contrários e contradições, construindo assim novas idéias, novas teorias e novas ideologias. TESE > ANTÍTESE > SÍNTESE d) Consciência Insofismática: é a consciência certa, autêntica e verdadeira, que, ao construir o conhecimento, rejeita erros, dúvidas e incertezas, mostrando-se fiel ao conhecimento da verdade. e) Consciência Eustática: é a consciência fundamental, que, em seu caminho, busca não só a verdade, como também, e mais ainda, o fundamento da verdade. f) Consciência Nua: é a consciência global, total, integral, sem roupas, ou seja, sem bloqueios e obstáculos, sem preconceitos e superstições, sem barreiras ao conhecimento verdadeiramente possível. Tal processo de formação da consciência pensante acontece na Arte, Ciência, Filosofia, História, Moral e Religião. Na Arte (Desenho, Música, Literatura, Pintura, Escultura e Arquitetura). Na Ciência ( Astronomia, Matemática, Física, Química, Biologia e Informática ). Na Filosofia (Lógica, Ontologia/Metafísica, Ética, Estética, Epistemologia, Axiologia, Fenomenologia e Hermenêutica). Na História (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Na Moral (verdade, liberdade, felicidade, bondade, justiça, direito, respeito e responsabilidade). Na Religião ( Deus, o Senhor, oração, adoração, fé, obras, transcendência, imortalidade, eternidade, silêncio e testemunho ). 10. A Genética Global A Origem, construção e desenvolvimento do processo de globalização universal no seio da humanidade O Mundo moderno cuja característica mais fundamental é o movimento de globalização que o envolve, tem nesse aspécto real e atual, histórico e temporal, local, regional e global, do qual participam e com o qual comungam todas as sociedades humanas, com seus grupos, indivíduos e comunidades, trabalhando no seu dia a dia, lutando por melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, batalhando por maiores oportunidades de estudo e emprego, combatendo o bom combate do bem, para isso abraçando uma nova e permanente cultura da paz e de justiça, e também uma nova mentalidade de não-violência, de não-agressão, de não-divisão, de não-exclusão e de não-marginalização, sem as quais é impossível gerar amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, novas e boas idéias com conteúdo de conhecimento de qualidade, uma ética baseada no respeito interpessoal, interativo e compartilhado, e na responsabilidade social, cultural e ambiental, uma nova e importante espiritualidade natural que tenha como princípio original Aquele que é o Fundamento de todos os fundamentos, a partir de Quem se deve gerar, processar e buscar o verdadeiro progresso, sua ordem, disciplina e organização, do que designamos como Bio-Eustática e sua insofismática crítica com funções dialéticas que a acompanha. Tal é a Genética Global que a Bio-Eustática procura compreender, de onde articula arte e religião, ciência e tecnologia, filosofia e história, ética e espiritualidade, desejando assim tornar o ser humano em geral emergente e ascendente socialmente, emancipado politicamente e evoluido econômica e financeiramente. Deste modo, a estrutura da sociedade e seu sistema de comunidades, e todo o conjunto da humanidade, caminharão continuamente crescendo material e espiritualmente. Esse movimento globalizador das sociedades contemporâneas, com seu fluxo de possibilidades e seu complexo de alternativas e oportunidades, processando o tempo e a história com culturas novas e tradicionais ricas em repertório de conhecimentos, trabalhando cotidianamente no sustento da família, lutando pelo pão de cada dia, sempre despertando novas vocações e formando novas profissões, descobrindo novos talentos, satisfazendo ao mesmo tempo seus desejos humanos e suas necessidades naturais, tudo isso, enfim, identifica a dinâmica da globalização cujo motor, origem e princípio certamente são o homem e a mulher, dependentes é claro de uma Luz Superior e de uma Força Suprema a que chamamos de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida. 11. Identidade Global Propriedades específicas que caracterizam o processo dinâmico da globalização Eis pois os elementos constituidores da globalização hoje, aqui e agora, neste mundo em que vivemos: a) Intercâmbio cultural b) Interatividade social, política e econômica c) Compartilhamento de idéias e conhecimentos d) Interdependência humana e natural e) Polivalência científica e tecnológica f) Multiplicidade racional, consciente e inteligente g) Pluralidade artística e religiosa h) Diversidade ideológica e psicológica i) Variedade histórica e filosófica j) Alteridade moral, material e espiritual k) Projetos de generosidade, fraternidade e solidariedade l) Cultura do bem e da paz, do amor e da vida m) Mentalidade de não-violência, de não-crueldade e de não-agressividade n) Movimento permanente de abertura, renovação e libertação interior e exterior o) Processo histórico e temporal, real e atual, local, regional e global, de construção progressiva de melhores condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação para todos p) Evolução mental, corporal e espiritual q) Superação crescente de limites, como os preconceitos e superstições r) Imanência temporal e transcendência espiritual s) Emergência social, emancipação política e crescimento econômico e financeiro t) Ética baseada no respeito e na responsabilidade, na liberdade e na felicidade u) Produção constante de novas possibilidades de conhecimento, sentimento e comportamento v) Mobilização social e política, moral, cultural e espiritual por parte das populações desenvolvidas e em desenvolvimento w) Maior e melhor conscientização social, coletiva e comunitária x) Enfraquecimento das injustiças sociais e diminuição da pobreza, da miséria, da exclusão e da marginalização y) Amor, respeito e valorização de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida z) Tendências presentes e futuras de eternização da vida e da existência humana e natural, com urgente, emergente e ascendente respeito ao meio-ambiente, compreensão de suas forças naturais e poderes ecológicos, entendimento de sua importância para a vida da humanidade, do universo e da natureza criada 12. Globalizar Fenômenos Globais O Ato de Globalizar significa a nova estrutura sistemática mundial agora em vigor, com seus caracteres globais e diferenciais, sua nova mentalidade cultural, sua diferente opção pela fraternidade e a solidariedade, pela consciência social, coletiva e comunitária, sem ignorar as particularidades e detalhes de cada situação humana e natural, seus desejos de interatividade, compartilhamento de idéias e conhecimentos, seu intercâmbio de culturas e mentalidades diversas, sua polivalência ética e sua pluralidade espiritual, sua multiplicidade artística e religiosa, moral e filosófica, científica e tecnológica, temporal e histórica, social, política e econômica. Esses fenômenos reais e atuais da globalização indicam suas tendências futuras e seu fluxo de possibilidades, seu complexo de alternativas e oportunidades para todos e cada um, o que manifesta o novo conceito de sociedade humana onde sua unidade e diversidade trabalham juntas e unidas em torno do progresso material e espiritual de seu povo, seu crescimento econômico e financeiro, sua emergência social e sua emancipação política, sua evolução física e mental e seu desenvolvimento cada vez mais e melhor ordenado, disciplinado e organizado, identificando o reflexo da inteligência humana proporcionando soluções para os seus problemas, respostas positivas e otimistas para as suas dúvidas e incertezas vivenciais e existenciais, em um compromisso radical e responsável com a experiência real cotidiana. De fato, globalizar tem o sentido de cair na real, interagir com as pessoas, relacionar-se necessariamente com a problemática da vida, dentro de uma condição e relação interdependentes, como se realmente nós dependêssemos uns dos outros, característica essa que é um fenômeno bem próprio da globalização. Sim, somos dependentes uns dos outros. Precisamos, temos necessidade de intercâmbios culturais e sociais, políticos e econômicos, temporais e históricos, reais e atuais, locais, regionais e globais. Tudo isso representa o caráter personalizado da globalização. Essa é a sua cara, O seu Eu Global. A sua consciência de globalidades e diferenças. A sua razão detalhada e universalmente inteligente. A sua Mente Cósmica, natural, ambiental e ecológica. A sua Racionalidade real ou a sua Realidade racional. A sua experiência das ordens humanas e naturais, suas leis hierárquicas, institucionais e constitucionais, seu direito legal e legítimo. Tal o sentido da Globalidade Diferencial que caracteriza o mundo moderno. Eis pois o que significa globalizar. 13. Interatividade Global Parece que o mundo atual se transformou em uma rede de interações complexamente disponibilizadas, onde se compartilham através de suas diversas regiões e localidades historicamente definidas e temporalmente determinadas espalhadas pelo Globo conhecimentos ricamente produzidos, relacionamentos eticamente bem ou mal orientados e comportamentos espiritualmente fracos e fortes, possibilitando ora boas ou más relações sociais e culturais, políticas e econômicas, intercâmbios de pessoas e interdependências de grupos e indivíduos, interagindo assim uns com os outros, a partir de suas diferenças interpessoais e ideais coletivos, tendo em vista a construção de um mundo melhor, em que as sociedades humanas, naturalmente constituidas e culturalmente desenvolvidas, possam usufruir dos benefícios de uma boa saúde física e mental, e de um ótimo bem-estar material e espiritual, todos enfim trabalhando em favor de uma humanidade mais feliz e pacífica, não-violenta e sem agressividade, mais ordeira e fraterna, mais livre e solidária, mais amiga e generosa, que propicie sempre o bem para os seus, habitantes da natureza criada e do universo sem limites. Esse processo interativo caracteriza a globalização que vemos hoje. 14. A Era do Compartilhamento O Fenômeno globalizador dos conhecimentos adquiridos, dos sentimentos vividos e das experiências consumadas, tem permitindo o intercâmbio de culturas e mentalidades, a interatividade de princípios e valores de vida, a cooperação fraterna e solidária e a colaboração entre povos vizinhos e distantes, provocando o compartilhamento de programas políticos e econômicos, de atividades científicas e tecnológicas, de ações artísticas, religiosas e filosóficas, de atitudes morais e espirituais, de campanhas sociais e interculturais, o que está transformando para melhor as relações humanas e naturais, proporcionando saúde coletiva e bem-estar interpessoal, e propiciando uma outra, nova e diferente maneira de encarar o mundo e olhar a vida de cada dia, minuto e segundo, o que reflete ainda a disposição humana de crescer em grupo ou individualmente, evoluir na consciência e na liberdade, progredir espiritualmente e se desenvolver de modo estável e sustentável, caminhando com a preservação do meio-ambiente e de suas boas iniciativas ecológicas. Assim evolui a humanidade. Vivemos compartilhando conteúdos positivos de conhecimento, boas idéias e grandes ideais, tendo em vista o progresso estrutural e sistêmico de todas as sociedades. Eis a constante metamorfose que se opera ontem e hoje, e no futuro, no interior das comunidades humanas locais, regionais e globais. A Vida evolui sempre. 15. Seres Globais Nossos intercâmbios culturais, relações sociais e interatividades de idéias e conhecimentos, e o modo de compartilhamento de conteúdos e programas espirituais, nos fazem pessoas globalizadas e globalizadoras, envolvendo nosso meio-ambiente e nossa natureza física e mental nesse processo de construção de um universo onde possam reinar a cooperação mútua e a colaboração recíproca, pontes para a fraternidade universal e a solidariedade entre populações locais e regionais, e globais. A Globalidade nos caracteriza. O Todo e as partes, o uno e o diverso, nos ligam e nos tornam seres independentes e interdependentes, quando nos vemos de verdade dependentes uns dos outros, embora autônomos e personalizados, pois precisamos satisfazer nossos desejos, anseios e aspirações e realizar nossos sonhos, necessidades e esperanças, o que na vwerdade só é possívwel quando interagimos uns com os outros, nos ajudamos mutuamente, desenvolvendo nossa criatividade, talentos e carismas em favor uns dos outros, de seu crescimento em sociedade, da evolução de sua consciência e liberdade, de seu progresso ético e espiritual, e desenvolvimento sustentável de suas ações e atitudes que nos façam bem reciprocamente. Somos globalidade. A Unidade e a diversidade são propriedades nossas. Caminhamos para o Todo quando seremos tudo a partir de nossas partes, detalhes e particularidades, diferenças e singularidades. As diferenças nos unem. 16. Sustentabilidade O Ato de sustentar alguma coisa ou sustentar-se a si mesmo pressupõe a garantia de estabilidade nesta vida, segurança nos negócios e tranquilidade nas atividades. Deste modo, se constrói algo sustentável, em sintonia com o progresso humano e a causa ambiental, buscando-se o compromisso responsável com um presente de qualidade material e espiritual e um futuro rico em saúde física e mental e bem-estar na consciência e seus valores e princípios de experiência e na liberdade geradora de criatividade, excelência de virtudes, opções do bem e da paz, fundamentos de bondade e convergência de ações e concordância de pontos de vista, cooperação fraterna e colaboração solidária. Assim, se produz um mundo globalizado, globalizador do cotidiano e globalizante no sentido de envolver todos os comportamentos humamos e naturais, sociais e econômicos, políticos e culturais, no universo de possibilidades construidoras da felicidade temporal e eterna, para isso qualificando o trabalho e a educação, melhorando os sistemas de saúde e transporte, enriquecendo as relações e os negócios nas empresas, no comércio e na industria, definindo pois a realidade como ferramenta de construção do progresso, e de evolução da liberdade e de uma consciência positiva e otimista do tempo e da história. Desta maneira, se faz a vida. Ainda mais hoje quando todos se movimentam para gerar alternativas de sucesso e prosperidade nas ações desenvolvidas e nos trabalhos empreendidos, potencialidades de bom emprego e grandes possibilidades de construção de conhecimentos, sentimentos e experiências que só ajudem a vida a ser melhor, o universo a ser mais grande e a natureza mais prazeirosa e alegre e boa de ser vivida. Assim nos tornamos sustentáveis. 17. Intercambiando... O Mundo atual assiste ao fenômeno da mobilização humana e social por uma vida de qualidade e progresso material e espiritual, desenvolvimento sustentável, evolução de sua consciência e liberdade, crescendo sempre em direção a uma existência de saúde física e mental quase perfeita e de um bem-estar econômico que batalha contra as ameaças do analfabetismo, da pobreza e da miséria, da violência urbana e rural, da agressividade das massas populares em luta por dignidade humana e garantia de seus direitos sociais. Nesse processo dinâmico de mobilização e interatividade, realiza intercâmbios culturais, troca de idéias, convergência de virtudes, conhecimentos e experiências, e concordância de opiniões e pontos de vista diversos e adversos, diferentes e contrários, mesmo que as contradições da realidade cotidiana ofereçam riscos e perigos para uma vivência de sustentabilidade política e financeira, social e cultural. Apesar do progresso positivo das sociedades humanas, o mal ainda persiste, e é causa de transtornos, enfermidades e agressividades de todo gênero e espécie. No entanto, o mundo evolui, a natureza transcende seus limites e o universo cresce para uma realidade maior e melhor que si mesmo, ultrapassando as fronteiras da razão, superando os determinismos da inteligência e transcendendo quando possível as alternativas de uma racionalidade criadora de possibilidades variadas, desde trabalho e emprego de qualidade até uma vida recreativa, artística e esportiva que vai até além das medidas da imaginação. Assim, nesse troca-troca de experiências cresce a comunidade humana, tal a globalidade que presenciamos aqui e agora. De qualquer maneira, estamos sempre globalizando. 18. Independência e InterDependência Hoje, mais do que nunca, os povos e nações do mundo inteiro não querem ficar sozinhos isolados do resto do Planeta mas ao contrário mantêm relações intercambiais, interações interdependentes, cooperações compartilhadas mutuamente, colaborações reciprocamente interagidas visando o crescimento estável, tranquilo e seguro, e sustentável de suas populações locais, regionais e globais e seus territórios temporais e históricos, desenvolvendo então outras alternativas de trabalho e emprego, novas possibilidades de negócios e empreendimentos, diferentes opções de investimento, produção e consumo de bens, propriedades e mercadorias, grandes potencialidades de saúde social e bem-estar coletivo, gerando nas sociedades globalizadas gigantescos intercâmbios de consciências, culturas e mentalidades, de modo a produzir atividades de qualidade de vida e trabalho, saúde e educação, ações políticas abertas à geração de comunidades interativas, atitudes renovadoras e libertadoras de novos meios de produção agrícola, industrial e empresarial, tendo em vista pois o bem-comum das sociedades visadas, o seu desenvolvimento sustentável, a evolução de suas consciências e liberdades, e o progresso de suas gentes e sociedades em vias de crescimento polivalente e multifuncional, originando ora diversas produtividades culturais, científicas e tecnológicas, variadas ascensões sociais culminando com o bem-estar populacional. Assim se globalizam os conhecimentos adquiridos, os comportamentos éticos bem direcionados e bem orientados, e as atitudes espirituais cuja dignidade maior e melhor é poder contar com o Criador, Autor da Vida, Deus e Senhor de nossas experiências cotidianas, em nossos trabalhos e ações colaborativas. Tal o processo globalizador das sociedades que nos faz crescer e evoluir como pessoas humanas, naturais e sociais. Eis o progresso da humanidade em nossos dias atuais. 19. Dependemos uns dos outros Neste início de século XXI, aqui e agora, assistimos a um momento cotidiano onde as relações entre as pessoas são múltiplas, polivalentes e de muitas funções, interagindo em suas famílias e trabalhos, compartilhando entre si dentro ou fora da rede Internet conteúdos de conhecimento e sentimentos de otimismo, saúde e bem-estar, produzindo então sociedades de alternativas plurais, opções diversas e possibilidades variadas, que se distribuem social e coletivamente para constituirem o progresso dos povos, seu desenvolvimento sustentável, a evolução das consciências e das liberdades, crescendo todos e cada um ao somar esforços, empenhos e atividades que fazem multiplicar-se a natureza das comunidades reais e virtuais gerando situações de desenvolvimento em que cada qual procura no convívio humano o que é bom para si e os outros e o que lhes fazem bem socialmente. Tal o universo de globalização onde nações e populações inteiras se relacionam mutuamente para melhorarem suas formas de vida e jeitos de viver e existir, definindo valores e princípios que orientam a todos no bom caminho da vida e determinando circunstâncias tais identificadas com o bem viver das sociedades, um processo que não termina mas que evolui condicionando outras, novas e diferentes realidades e comportamentos, segurança e garantia de vivências e experiências onde reinam a estabilidade financeira, a sustentabilidade ideológica e psicológica e a tranquilidade moral e espiritual. Tal realidade é proporcionada por esse contexto globalizado onde uns ajudam os outros, muitos dependem de muitos, e assim avançam e progridem construindo melhorias e boas condições de vida e trabalho para todos. Nessa estrada, a política evolui, a economia progride, a cultura se distribui e as sociedades avançam conquistando novos tempos de virtudes e ações positivas e elevadas e diferentes espaços de evolução psicológica e espiritual. Ganham todos e cada um. 20. Não somos ilhas Categorias como saúde coletiva e bem-estar social, empreendedorismo e sustentabilidade, cidadania e emergência humana, emancipação política e convergência econômica e financeira, repertório cultural e concordância de ideologias, culturas e mentalidades, interatividade digital e compartilhamento virtual, rede internet e teia de virtualidades, cooperação de povos e colaboração de nações, fraternidade universal e solidariedade mútua, hoje em dia, substituem o desejo de ficar só e viver na solidão, superando então o vazio do isolamento e o nada do individualismo, pois estamos no início do século XXI, um mundo globalizado e que globaliza tudo e a todos, tornando possível o intercâmbio de populações e comunidades inteiras, permitindo assim o progresso das sociedades, a preservação e defesa do meio-ambiente, o desenvolvimento sustentável, a evolução da consciência e da liberdade, o crescimento físico e mental, psicológico e emocional, material e espiritual, de modo equilibrado e otimista, razão de uma humanidade próspera e de sucesso, livre e feliz, fraterna e solidária, ordeira e pacífica. Tal o fim e objetivo da globalização: propiciar saúde e bem-estar para todos e cada um do Planeta. 21. Caminhar juntos e unidos Os efeitos positivos de um processo globalizador é que se identifiquem com práticas de otimismo e vivências de equilíbrio proporcionando intercâmbio de mentes e pontos de vista, interagindo ideologias, culturas e mentalidades diversas e plurais, fazendo compartilhar entre si projetos e programas de conteúdos e matérias causadores de saúde coletiva e social e bem-estar individual, quando então todos e cada um dos habitantes do Planeta abracem experiências de solidariedade mútua e fraternidade recíproca, construindo responsabilidades e compromissos com a democracia dos povos e seus constituintes de desenvolvimento sustentável onde se busque preservar a natureza e a ecologia mantendo as necessidades naturais das presentes e futuras gerações, que procuram a evolução de suas consciências e liberdades. Deste modo se fazem processos de globalização. Permitindo o progresso material e espíritual das populações locais, regionais e globais, e seu crescimento físico, mental e emocional, psicológico e social. Assim geramos diferentes alternativas globalizantes em que nações emergentes e em desenvolvimento caminhem para o desenvolvimento próprio em termos de políticas emancipadoras, culturas ricas em repertório, sociedades emergentes e economias férteis e fecundas, produtoras de fundamentos sensatos para sociedades diversificadas. Desta maneira se produz a geração globalizadora globalizada pelas iniciativas das sociedades em busca de progresso. Gera-se então sociedades e comunidades globalizadas, interdependentes e intercambiais. Pois dependem umas das outras. 22. Conectados no tempo Vivemos a Era do Conhecimento e do Compartilhamento, da Ética Solidária e da Espiritualidade Fundamental, quando valores morais e sociais são trocados uns com os outros, e princípios espirituais enraizam atitudes, são bases de comportamentos sustentáveis e fontes de uma vida de dignidade humana e de virtudes naturais e culturais, tornando o dia a dia de pessoas, grupos e comunidades momento de crescimento econômico, desenvolvimento psicológico, evolução da consciência e da liberdade, e progresso de sociedades diversas e diferentes, que buscam saúde para suas populações e bem-estar social e coletivo para suas gentes incluidas, conectadas mutuamente e antenadas com um mundo de globalização constante, onde as culturas fazem intercâmbios permanentes e as mentalidades descobrem novas visões de mundo e de sociedade e variados pontos de vista que só fazem dilatar as relações humanas e sociais e familiares, articulando-se então um cotidiano fértil de onde se abstrai conhecimentos profundos que se transformam em experiências que interferem na melhoria política, social, econômica e cultural da humanidade. Assim neste contexto globalizado de ambientes intercambiantes evoluimos construindo uma razão de fundamentos absolutos e definições necessárias, condição de liberdade e felicidade para todos e cada um dos que habitam este mundo em que vivemos, nos transformando para melhor e progredindo material e espiritualmente. Isso é sinal de que Deus existe. De que o Senhor mantém a bondade da vida e o bem que as pessoas fazem. É Ele quem sustenta ações de tranquilidade, segurança e estabilidade no tempo e para além da história. Essa realidade de bons momentos para as sociedades modernas é uma das características deste início de século XXI em que se constata a beleza das mulheres e suas famílias, a coragem dos homens que vão e voltam do trabalho, a grandeza de um cotidiano fundado em princípios razoáveis e valores inteligentes que condicionam um comportamento social de bem com a vida e em paz com sua consciência. Este o mundo globalizado de hoje. De coisas boas mas também ruins. Se o positivo existe e o otimismo é a marca do desenvolvimento sustentável, não podemos no entanto esquecer de que o mal insiste todos os dias e todas as noites querendo impedir o nosso progresso espiritual e a evolução de nossa psicologia humana e natural. Somos agentes globalizantes. Globalizados, empreendemos progresso às sociedades de hoje. Deus é bom e amigo da gente. 23. De onde viemos ? Para onde vamos ? Qual o sentido da vida ? A partir de uma visão otimista da história da consciência da humanidade, neste início de século XXI, constatamos que eu, uma pessoa humana, sou eu e minhas relações na rua, no trabalho e na família; sou eu e minha situações cotidianas quando interajo com grupos e comunidades e com eles compartilho conteúdos de conhecimento e matérias de ética e espiritualidade construindo uma vida melhor; sou eu e minhas circunstâncias de vida quando experimento solidariedade entre indivíduos e fraternidade entre cidadãos de sociedades que cooperam e colaboram entre si para o progresso de seus campos e cidades, evolução de sua consciência e liberdade, seu desenvolvimento sustentável e crescimento em saúde física e mental e emocional e bem-estar social, material e espiritual. Isso reflete um mundo conectado e globalizado real e atual de intercâmbios coletivos e interativos e de momentos criativos e originais e inovadores quando vivenciamos instantes de felicidade que parecem querer durar para sempre. Tal o contexto globalizador da realidade e esse ambiente de relacionamentos independentes e interdependentes onde produzimos otimismo nas relações, o sorriso das crianças e das famílias, e a alegria de saber e se conscientizar de que Alguém nos mantém vivos e sustenta nosso estar de pé e poder trabalhar e viver condicionando vida boa e saudável e agradável para nossas famílias e sociedades. Esse Alguém acredito que seja Deus, o Senhor da vida, do tempo e da eternidade. Isso mostra e revela o universo de globalização que nos rodeia, realizador de sonhos, e que satisfaz quem anda de bem com a vida e em paz com sua consciência. Essa realidade positiva não deve nos fazer alienados e ignorar o outro lado do cotidiano, o mal e a violêncioa à nossa volta, que nos circula tentando derrubar a uns e a outros. Todavia, abraçando o bem e uma vida de paz e tranquilidade, de repouso e equilíbrio, de calma interior e otimismo de vida, é possível superar as contradições do tempo e os distúrbios do cotidiano e levar adiante uma vivência de harmonia e sintonia com as pessoas, o universo e a natureza. Tal o presente histórico que o fator globalização nos oferece nos dias de hoje, aqui e agora.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Um Mundo em crise

Século XXI Um Mundo em crise 1. Supere o seu Estresse Perante o excesso de preocupações no dia a dia e a demasia de trabalhos e compromissos que envolvem a nossa rotina cotidiana, ou diante do barulho das Cidades e da poluição sonora e visual que acontece nas ruas e avenidas de nossos bairros, ou ainda em meio a doenças, transtornos mentais e distúrbios emocionais que aparecem na nossa família ou contagiam amigos e parentes mais próximos, ou mesmo quando a violência bate à nossa porta e a maldade minha ou dos outros invade a nossa casa, a nossa rua e as tarefas nossas de cada dia e de toda noite, enfim, se essas contradições de todas as horas, minutos e segundos da nossa vida social, política, econômica e cultural, e profissional, contaminam a nossa existência diária e noturna, nos deixando nervosos demais, alterados na consciência, transformados em nossas atitudes, causando-nos patologias diversas e várias enfermidades até, então, busque o silêncio dentro do ambiente em que você vive, procure a sua privacidade, zele pela sua intimidade pessoal, mantenha a ordem e a paz em torno de si, dentro do seu eu e fora no meio em que se encontra, ou descansando a cabeça e dormindo se possível, bebendo bastante água para repor as suas energias, reativar a sua circulação sanguínea, reanimar as batidas normais do seu coração, renovar a reprodução de suas células nervosas, os neurônios, e assim reintegrar-se interiormente, alcançando a calma da sua alma e o repouso do seu corpo e a tranqüilidade do seu espírito. Reze, faça uma oração a Deus se possível. Ponha Deus na sua vida. Dê voz e vez a Ele. E, então, as suas forças se reanimarão, as suas energias serão reativadas, o seu bom-humor se motivará, o seu astral elevar-se-á e a sua auto-estima subirá ao mais alto do céu, avivando pois a sua vida e entusiasmando novamente a sua existência. Seja criativo nesse momento. Saia da rotina nesse instante. Varie as suas ações cotidianas. Modifique o seu comportamento costumeiro. Renove-se interiormente. Procure coisas boas e diferentes que o façam ficar motivado para a realidade e incentivado para as tarefas que precisa fazer. Permaneça consciente. Use o bom-senso nessa hora. Ponha o juízo para funcionar. Não assuma atitudes estranhas ou vivências esquisitas que possam identificar uma certa patologia ou moléstia perturbadora da sua segurança interior. Seja racional. E cordial também. Depois, converse com os amigos e dialogue com a família. Deixe viva a sua experiência espiritual. Desse modo, portanto, você superará o seu estresse, que vem incomodando a sua vida interior e as suas relações externas. Então, os seus relacionamentos serão pacíficos. Você se sentirá tranqüilo com as pessoas ao seu lado. A calma invadirá o seu ser, pensar e existir. E todos se aproximarão de você, ao contrário do que ocorria antes. E a paz interior assumirá a sua vida de cada dia. E Deus o abençoará. 2. O Excesso de preocupações: a doença do século A carência ou o exagero, segundo a medicina moderna, podem ser patológicos, dependendo da situação existente, do contexto biológico e social inerentes, e do ambiente humano, natural e cultural que envolve as pessoas. Sim, o excesso pode ser doentio. No caso das preocupações que assumimos no dia a dia da nossa vida, que perturbam a nossa mente, enfraquecem a nossa inteligência, desestabilizam a nossa racionalidade e quase sempre desequilibram a nossa consciência, também esse fato ocorre. Ficamos praticamente doentes quando exageramos nas preocupações diárias, nos compromissos da noite, nas responsabilidades da família e do trabalho, na tentativa de dar solução aos problemas cotidianos, ou ao se buscar a resolução de conflitos, dificuldades e contrariedades que muitas vezes nos atingem e tocam com gravidade psicológica e social. Então, consumidos por grandes preocupações nem sempre inscritas na nossa agenda eletrônica, ficamos paralisados pelo peso dos interesses em jogo, inoperantes diante da carga pesada que onera a nossa razão, enfraquecidos, sem jeito e sem ação perante as horas marcadas com os funcionários da empresa, ou o encontro com a namorada na esquina da nossa rua, ou na hora de fazer as compras do mês no supermercado, ou nos momentos reservados para o almoço no restaurante mais próximo ou a ida ao shopping do bairro para realizar o comércio de presentes, roupas e sapatos para ter em casa, ou a necessidade de pagar o aluguel do apartamento, o seu condomínio e IPTU, ou debitar automaticamente em sua conta corrente do ITAÚ as contas de luz, gás, telefone, água e esgoto, ou o IPVA do seu automóvel, ou fazer créditos indispensáveis em uma determinada financeira, ou realizar o intercâmbio de mercadorias e materiais de escola para seus filhos e filhas. Todas essas preocupações são precisas. Porém, quando levadas ao excesso, ou ao exagero da confusão mental e das complicações irreais e irracionais, podem se tornar enfermidades mentais, adquirindo então distúrbios físicos e biológicos e transtornos sociais e psicológicos. É possível que nesse estado sério, grave e crítico, percamos a cabeça sem mais nem menos, ignoremos a sensatez consciente e caiamos no desequilíbrio da mente e na falta de bom-senso racional, necessários para solucionarmos aqueles problemas. Nesse instante de crise aparente, urge pensar positivamente, ser otimista em todos os sentidos, manter a razão e o juízo, e garantir o bem que fazemos e a nossa paz interior indispensável nessas horas turbulentas, a calma da alma e a tranqüilidade do corpo e do espírito. Com essas condições pré-estabelecidas, até Deus se abre e se propõe a nos ajudar, tendo em vista sustentar o nosso equilíbrio mental e emocional, e nos afastar dessas idéias transformadas em moléstias, e desses valores e vivências agora sujeitos às anomalias da consciência e à instabilidade da nossa racionalidade. Precisamos sim de Deus nesses instantes instáveis, críticos e inseguros. E depois, recuperada a nossa disciplina mental, ordenada a nossa racionalidade inteligente e organizada a nossa consciência de bons valores, virtudes e vivências, podemos então descansar em paz e nos beneficiar dos favores e créditos de uma vida bem equilibrada, vivida com otimismo e alegria, sempre sorrindo para as pessoas. Desse modo, o excesso acaba e o exagero vai embora. As preocupações permanecem. Mas agora bem administradas pela garantia da nossa paz interior. E assim ficamos de bem com a vida. E voltamos à normalidade. E a nossa natureza se recompõe. Graças a Deus. 3. Um Mundo de Desorientados Parece que o nosso Século XXI será o tempo da insensatez, dos desequilíbrios comportamentais, das indiferenças praticadas, dos desajustes morais e espirituais, das violências urbanas e rurais, das discórdias entre pessoas, dos transtornos mentais e psicológicos, dos distúrbios sociais, ambientais e culturais, das inconstâncias políticas e das mutabilidades econômicas e financeiras, das dependências patológicas, das doenças da mente, das incompetências profissionais e das inadimplências vocacionais, da falta de talentos e carismas e suas criatividades, das atitudes descartáveis, das ações sem fundamento, das ausências de princípios capazes de sustentar grupos e indivíduos, da carência de valores que poderiam garantir o presente e o futuro das sociedades, de um ambiente sem regras que ordenem e bem administrem a nossa vida de cada dia e de toda noite, de uma era de desorientados, que não têm normas que conduzam os seus caminhos, sem condições de viver uma existência de qualidade e com dignidade, sem possibilidades de experimentar o bem e a bondade que devemos fazer e a paz e a concórdia que precisamos consumar, com amores insustentáveis e uma ética sem definições, onde a espiritualidade humana sofre a decadência das interpretações de Deus e seus efeitos para a consciência do homem e da mulher. Sim, convivemos com desorientados. Crianças que não brincam mais, pois já vivem como adultos acessando a internet e se comunicando pelo telefone celular. Jovens sem princípios e valores que os encaminhem para a vida cotidiana. Pessoas violentas demais, que não enxergam quem está ao seu lado e ao seu redor, ou diante de si e perante o convívio em sociedade. Um clima de preocupações exageradas, de trabalhos incessantes e desgastantes, de famílias em conflito, de relacionamentos indiferentes, de vazios nas ruas, das dúvidas nos conhecimentos adquiridos, das incertezas das idéias e dos ideais a serem postos em realidade, do culto ao nada, da frieza dos sentimentos, da loucura dos pensamentos e das experiências irreais e irracionais. Estamos mesmo desorientados. O que nos falta ? De que precisamos para bem viver a nossa vida e existir, como disse acima, com qualidade e dignidade ? Faltam-nos princípios estáveis e valores bem consolidados. Precisamos de regras firmes e fortes que sustentem as nossas atitudes sensatas e equilibradas. Dependemos de normas que se baseiem no otimismo das boas virtudes, na alegria das boas relações e no sorriso de quem está de bem com a vida e em paz com a sua consciência. Dependemos de Deus. De uma nova e diferente interpretação da realidade temporal e transcendente, histórica e eterna. Dependemos de uma Força Superior a nós mesmos. Dependemos de uma Energia maior e melhor que nós próprios, capaz de elevar a nossa moral, enriquecer a nossa espiritualidade e aperfeiçoar os nossos sentimentos mais fundos e mais profundos. Assim, seremos transformadores desse mundo sem orientação ética e espiritual. Seremos agentes de um universo mais humano, justo e fraterno. Seremos mais solidários uns com os outros. Falta-nos essa outra interpretação de Deus, do mundo e da história, do homem e da mulher, e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais na vida de todos e cada um que habitam esse Planeta aparentemente ameaçado pela nossa desorientação comportamental, que não respeita princípios e regras nem se responsabiliza pelo destino da humanidade. Vivemos a desrazão. Somos a insensatez em pessoa. Porque nos falta bom-senso nos compromissos assumidos e equilíbrio nas atitudes praticadas. Precisamos ser mais racionais. E mais cordiais. Talvez assim Deus encontre um motivo para se aproximar de nós. E resolver o nosso problema. Devemos nos orientar. 4. Geração só O Mundo moderno vive situações de violência, desequilíbrio e agressividade em torno do campo e da cidade, e seus habitantes têm que conviver com uma juventude hoje aqui e agora bastante descartável, de gente só, isolada e individualista, que cultua o seu próprio ego, persegue o transitório e foge de princípios estáveis e constantes e de valores eternos e absolutos, preferindo a rapidez dos negócios, a velocidade da sociedade e a aceleração do universo da ciência e da tecnologia, realizando assim instantes em que os ambientes são ligeiros e o clima entre eles é de agressão, palavrões diversos, brigas e confusões, e relacionamentos contraditórios, revelando uma nova geração que já nasce doente, vive prisioneira de sua velocidade e escrava de seu isolamento, triste no meio de atitudes solitárias e angustiantes, em pânico algumas vezes, medrosa e aflita, inquieta e insegura, ansiosa e desesperada, padecendo de distúrbios mentais e emocionais graves e de transtornos físicos, materiais e espirituais igualmente sérios e terríveis. Uma geração só. Que faz da solidão o seu reino e da violência o seu império. Parecem jovens em agonia, que abraçam a loucura da internet e das redes sociais e das teias virtuais, e beijam novas e diferentes tecnologias, em nome de seus pontos de vista e visões de mundo bastante diversas e até adversas, antagônicas e contrárias entre si, o que reflete uma geração que surge e cresce doente, enferma de suas próprias individualidades, sem regras de conduta, sem estrutua de vida e sem orientação em seus afazeres domésticos e familiares, na convivência social, no universo ideológico da política, carregando em si uma cultura tremendamente descartável, sem raizes, sem chão nem teto, sem portas nem janelas, uma experiência de vida cuja moléstia é seu viver sem referências ou paradigmas, sem modelos ou exemplos de vida. Sim, eles, os jovens, preferem ficar sozinhos, longe da família e da sociedade, construindo então um mundo sem constância de virtudes éticas e espirituais, transitório em seu cotidiano, sem fundamentos de existência. De fato, uma geração sem regras e sem fundamentos. Tal é a nova geração de jovens desorientados, de famílias em conflito e desajustadas, de trabalhos e empregos descartáveis, onde o que manda é a velocidade das atividades quase sempre sem princípios e valores que as conduzam a uma vida de estabilidade, segurança e tranquilidade. Uma geração sem Deus. Ou um deus que para eles é jovem, mas sem bases morais ou religiosas e sem fontes que garantam uma realidade de saúde mental e bem-estar físico e social e familiar. Uma geração descartável. Eis o mundo moderno. Uma juventude que aparece alienada, alheia a si mesma, só e sem ninguém. Será o fim dos tempos ? 5. Uma sociedade sem regras Observa-se atualmente a mentalidade do inútil e a cultura do descartável, pessoas que se olham na rua, discutem em casa e brigam no trabalho, em busca de respostas para suas interrogações constantes, à procura de soluções para seus problemas mais urgentes, tentando assim resolver seu vazio espiritual, o encontro com o nada em sua realidade cotidiana. E se pergunta: “o que estou fazendo aqui ? Onde estou ? O que está acontecendo comigo ? Deus existe ? Eu sou alguma coisa para alguém ?”Esses questionamentos refletem um mundo sem regras e uma sociedade sem fundamentos, em que quase todos perambulam de olho no provisório, buscando ser veloz nas soluções imediatas e urgentes encontradas, fazendo da rapidez nos negócios a base de seus relacionamentos, atitudes e experiências de todos os dias, noites e madrugadas. Faltam princípios que orientem toda essa gente alienada, neutra e indiferente, sem perspectivas nem referências cujos modelos de vida e exemplos de existência não se sustentam, passando-se a percorrer o que de mais transitório existe e insiste na realidade. Uma vida vazia. Um mundo ôco. O campo do Nada nos atravessa e invade, e nos faz mergulhar no oceano do descartável, das coisas indefinidas e dos seres indeterminados. E ficamos doentes. E tristes e angustiados. Caimos em depressão. Anseia-se por fugir dessas normas sociais que aprisionam e escravizam. E a liberdade: onde está ? 6. A Era da Depressão Hoje, qualquer impacto sobre as emoções de uma pessoa, ou tensão social geradora de conflitos e violências de toda sorte, ou turbulências mentais, confusões na consciência e complicações no corpo e no espírito, brigas na família e discussões no trabalho, um simples bater de um carro no outro, ou quem sabe um debate de idéias onde os pontos de vistas se chocam, tudo isso, enfim, é motivo de tristeza para muitos e sinal de depressão patológica para outros, quando então os indivíduos por um mero motivo se aborrecem no cotidiano, trocam palavrões uns com os outros, ou mesmo partem para a violência e a agressão , o que reflete o estado de depressão doentia que caracteriza o mundo hodierno em que grupos entram em duelo de combate em nome de seu orgulho comportamental, para salvar sua opção pela agressividade, preferindo a discórdia de opiniões e atitudes à tranquilidade da cabeça, pois manda quem opta pela força e faz de seu poder físico e mental a arma para ficar em uma situação boa, divergindo de quem busca o equilíbrio sem violência, a sensatez sem agressividade, o bom-senso sem transtornos físicos e mentais ou sem distúrbios de ordem emocional e psicológica. Então, o desequilíbrio reina socialmente à semelhança dos bandidos e suas balasperdidas em confronto com a polícia, impera a marginalidade dos traficantes impondo suas regras de conduta para quase toda a sociedade, refletindo o estado depressivo que nos assola e invade, perturba os nossos ambientes de paz e instaura entre nós um clima de contradições reais e cotidianas, contrariedades diversas e adversidades variadas, colocando a perigo a tranquilidade das pessoas e a calma das almas, que então, em nome de sua paz interior, preferem o isolamento das massas populares, a solidão de quem sabe o que quer, a neutralidade diante das notícias e acontecimentos, a alienação da realidade e a indiferença perante os fatos rotineiros do dia a dia, assumindo a indefinição das ações e se comprometendo seriamente com o indeterminismo dos comportamentos cotidianos. A confusão é tanta que parece que ninguém se entende, todos estão em estado de briga, conflito e violência, e ora alguns fogem de toda essa bagunça e turbulência social e familiar para salvarem o repouso de sua interioridade, a calma da alma e a tranquilidade do corpo e do espírito, como disse acima. Ora, as pessoas se isolam, para fugir da violência. Tudo para manter a sua tranquilidade. 7. O Reino do Indefinível Tal universo de realidades inseguras e inconstantes, descartáveis e instáveis, mostra a presença de ambientes indefinidos em torno de nós, fazendo a sociedade caminhar segundo um clima de indeterminações transitórias em que o relativo é mais importante, o isolamento fala mais alto, o vazio é o grito da moda, o nada existencial impera em todos os meios, o individualismo é a opção de quase todos, a indiferença predomina em vários setores, a neutralidade de decisões e atividades, ações e atitudes é a instância mais interessante, quase todos enfim ligados na turbulência da realidade e na violência do cotidiano, o que faz a cabeça de muitos, define os pontos de vista de outros, e transforma a vida da maioria em risco de morte espiritual, já que todos correm o perigo dos distúrbios mentais e emocionais, dos transtornos físicos e materiais, da dependência patológica de certas enfermidades sociais que só debilitam os indivíduos, enfraquecem os cidadãos e cidadãs, e tornam débeis os mais corajosos e animados, levados pela onda do indeterminismo que contamina quase todos. Esse o tempo moderno onde a juventude se aliena para poder ser feliz, outros se tornam indiferentes em nome de sua liberdade, e mais alguns se neutralizam na existência para superar a escravidão ideológica e a prisão psicológica. Em função dessa liberdade, preferem a tranquilidade de quem gosta de ser feliz. Por isso, abandonam tudo, fogem de todos, para salvar sua alternativa de boa cabeça, de sua opinião formada e seu ponto de vista diferente. Querem ser diferentes! 8. O Império do Indeterminável Parece que a vida é um jogo onde as pessoas buscam alternativas para o mal a sua volta, seja no botequim da esquina em que fregueses estão em briga discutindo futebol, mulheres, política e carnaval; seja nos gabinetes de juizes e desembargadores quando seus assessores procuram diferentes opções e estratégias de trabalho; seja na padaria aqui perto onde os indivíduos debatem as melhores soluções para os temas e assuntos do dia a dia; seja nos escritórios de advocacia e nos consultórios de saúde em que grupos se organizam para fazer da melhor maneira possível as atividades do dia e da noite; seja nos restaurantes do bairro ou nos shoppings da cidade onde cidadãos e cidadãs anseiam por fugir de seus transtornos físicos, mentais e emocionais e de seus distúrbios financeiros e sociais, materiais e espirituais, tendo como preferência umas boas compras de presentes para o final do ano; seja no jornaleiro logo ali quando clientes trocam idéias sobre as notícias e reportagens diárias; seja na família onde todos assistem a novela da noite para bem se orientar nos comportamentos de todos os dias, noites e madrugadas; seja ao ouvir uma música no rádio em que buscamos refrescar a cabeça, sair do estresse e melhores nossas condições de vida social epsicológica; seja na farmácia perto de nós quando as injeções e os remédios que compramos servem para aliviar e melhorar nossosproblemas e dificuldades de saúde mental e resolver nossos conflitos internos. Em tudo isso, refletimos o estado de indeterminação que toma conta de nós diariamente, uma situação indefinível de consciência em que todos se confundem com a violência de cada hora, minuto e segundo, as relações humanas e sociais estão discordantes e divergentes, os trabalhos insustentáveis, os relacionamentos de rua e familiares são questionados a todo instante, nossas maneiras de agir e se comportar parecem incomodar, perturbar e não agradar a todos, nossas circunstâncias de vida e trabalho se identificam com as trevas de uma noite sem estrelas ou com uma manhã sem sol para nascer. Em todas essas coisas, vivemos aflitos com as coisas que acontecem, em pânico, com medo e desesperados perante os riscos da realidade e os perigos do cotidiano, desejosos de sair da rotina, dormir um pouco quem sabe ou talvez melhorar nosso dia a dia com a práttica de esportes, uma ida ao cinema ou à praia, ou um lazer e entretenimento à noite como as noitadas de carnaval, as tardes de maracanã ou as madrugadas de rock in rio. Nesse mundo de indiferenças e neutralidades cotidianas, muitas vezes preferimos a alienação dos fatos, o isolamento das pessoas ou a solidão talvez saudável, a fim de garantir nossa saúde e bem-estar interior, indivual e coletivo, a nossa tranquilidade e paz interna. É um jogo a vida. Temos que dribar os problemas de vez em quando, fazer jogadas ensaiadas, para que a vida funcione bem e façamos gols de letra, de cabeça ou de bicicleta, que decidem a nossa vitória sobre esse mundo de contradições em série, a guerra das ruas, a batalha das famílias e o combate dos empregos e trabalhos.. Sim, preferimos a nossa calma interior. A paz da consciência. E ficar de bem com a vida. É mais tranquilo e seguro. É a nossa maneira sustentável de viver. A nossa estabilidade é melhor. 9. Todos estão Neutros Observamos também em nosso cotidiano atual como a sociedade em geral – a maioria das pessoas e não a minoria – vem optando por ações e atitudes onde se tornam neutras perante a realidade dos fatos e diante de problemas que a incomodam e dificuldades que lhe causem moléstias de todo tipo, como perturbações mentais, distúrbios emocionais e psicológicos e alterações em sua vida de espiritualidade, situações que revelam seu estado indeterminista de viver e existir, seu modo indefinido de estar no mundo, e conviver com circunstâncias sociais e políticas em que se encontram valores em crise, princípios sem fundamento, um mundo sem normas cujas regras é viver sem regras, não se posicionar dentro da realidade, assumir a sua neutralidade em condições que se identificam com momentos indiferentes de se colocar na sociedade e instantes alienantes e alienados junto às demais criaturas. Nesse processo de vazios espirituais, as pessoas mergulham no nada da existência e passam a nadar em realidades absurdas aparentemente quando então gerações se chocam, comunidades entram em conflito e grupos e indivíduos brigam tentando impor uns sobre os outros suas visões convictas da realidade, suas opiniões diferentes e contrárias e seus pontos de vista diversos e até adversos. Vivem assim condicionados por um mundo em crise, crise de valores sem fundamento, de princípios sem sustentação ética e de regras sem bases permanentes em uma espiritualidade natural. Parece mesmo que Deus não existe nessa realidade aparentemente sem normas pessoais e sociais, nesse universo onde reina o vazio do ser e o nada existencial. Então, nos transformamos em cidadãos e cidadãs inúteis, sem sentido e sem significado algum. Talvez o remédio seja recomeçar tudo de novo. Refazer a nossa cabeça. Fugir de representações mentais tradicionais e do passado. E viver uma vida nova e diferente, exercitando-se na construção de teorias estáveis e permanentes, e em práticas em que imperem a segurança social e financeira, a tranqüilidade moral e espiritual, e uma vivência de estabilidade política e econômica, social e cultural. Deste modo, é possível reverter esse quadro de indefinições sociais e indeterminismos espirituais e psicológicos, abraçando então uma consciência positiva e otimista, sensata e equilibrada, e uma experiência de vida guiada pela racionalidade e por uma ética de respeito aos outros e responsabilidade recíproca, do bem cultivado a todo momento e da paz vivida com solidariedade mútua. São remédios para uma prática que considere de vez a importância da fé em Deus em suas vivências de cada dia, noite e madrugada, hora, minuto e segundo. 10. Pessoas Indiferentes Ao cruzar a esquina de uma rua na Tijuca, Rio de Janeiro, entre a Conde de Bonfim e a Alfredo Pinto, um homem caido na calçada me chamou a atenção, e notei que todos os transeuntes passavam por ele e nem ligavam, nem eu, cada um na sua, e o jovem cidadão padecendo de dores até que apareceu uma ambulância do Corpo de Bombeiros e levou essa pessoa para a emergência do Hospital Souza Aguiar, onde foi atendido. E pensei e refleti. Olha só como estão as coisas. O Cidadão estirado na rua e todos indiferentes, passavam adiante, ninguém socorria aquele indivíduo sofrendo com algum machucado ou coisa assim. A Indiferença tomou conta de quase todos. Todos estavam neutros perante aquela situação. Pareciam alienados da vida cotidiana, do dia a dia das ruas. Pessoas vazias. Ôcas por dentro e por fora. Não eram nada, não tinham nada, não se incomodam com aquelas circunstâncias de sacrifício de um ser humano deitado na rua. É assim o mundo de hoje. As coisas acontecem e as pessoas não ligam, não se comprometem, não assumem responsabilidades, nem se deixam levar pela emoção e o sentimento de solidariedade, que deveria tocar aqueles e aquelas que por ali passavam. Sim, momentos indefinidos. A Indeterminação chegou a todos, e ninguém sabia o que fazer, que atitude tomar, ou que ação realizar. O homem caido e todos passavam indiferentes, alienados, neutros, esvaziados de qualquer sentido de ajuda e fraternidade. Eis um exemplo de como a sociedade hoje se encontra. Eu acho que todos estão loucos. Ninguém ajuda e nem se ajuda. Preferem deixar como está, não importa a situação ou as circunstâncias existentes. Não interessa a pessoa humana. O Mundo está louco. Talvez desequilibrado. Sem juizo. Insensato. O Pessimismo está no coração das pessoas. Todos parecem negativos. Não estão nem aí para qualquer coisa. A Vida enlouqueceu. 11. Um complexo de Alienados Alienar-se aqui e agora pode ser uma opção tranquila e segura tendo em vista o estresse que nos acompanha e anda lado a lado da gente, a depressão doentia fruto de um mundo de violência e agressão em nosso entorno, a confusão mental e emocional que vive perto de nós, em nossa realidade interna e no cotidiano, consequência de tantas preocupações que nos alucinam, o medo que impera no trabalho e dentro de casa, a aflição e o desespero de quem convive com a turbulência diária e noturna, e foge de instantes de tristeza e angústia ou de momentos de pânico por causa de uma vida de contradições em nossa volta, uma realidade que revela o grau de cultura descartável e a mentalidade indiferente e de neutralidade que transformam a nossa existência em situações esvaziantes onde o nada e o vazio atropelam nosso dia a dia, e nos deixam sem razão de existir, uma vida sem sentido porque o império da agressividade faz parte de nossa convivência de cada hora e de toda a noite e o dia. Por isso tudo, preferimos nos alienar, a fim de garantir a nossa tranquilidade saudável e agradável e a paz interior que tanto buscamos nessa realidade cotidiana de comportamentos transitórios e instáveis. Procuramos assim a saúde da mente e do corpo, e uma vida de bem-estar material e espiritual generalizado. Deste modo, progredimos na vida junto com todos e cada um dos que têm como única alternativa de salvação de sua vida a alienação do dia, da noite e da madrugada, mergulhando em um campo de sonhos imaginários e metafísicos irreal, todavia a condição de nossa liberdade, fonte da felicidade. Nessas condições de vida, até Deus tem o seu lugar, voz e vez na nossa interioridade e nas nossas experiências, ações e atitudes de cada minuto e segundo. É a vida em busca de um lugar ao sol. 12. Ficar sozinho Nessa modernidade de valores em crise é tão grande o excesso de preocupações e os conflitos de consciência então demasiados, a violência reinante nas ruas dos campos e das cidades e até dentro de casa no ambiente familiar, que as pessoas estão preferindo ficar sozinhas, a fim de manter a sua tranquilidade mental e natural, o repouso do seu espírito e a calma do corpo e da alma, escolhendo antes isso do que a agressividade urbana e rural, os problemas mentais e físicos, as dificuldades de relacionamento e as atividades insensatas e desequilibradas, o risco de ações impensadas e o perigo de atitudes sem o bom-senso dos comportamentos elevados. A crise é tão séria que grupos e indivíduos estão optando pelo individualismo, uma vida solitária, isolando-se de comunidades e afastando-se do convívio social, tendo como alternativa uma existência de neutralidade perante as decisões a serem tomadas, uma compostura alienante e alienada diante do cotidiano, ficando indiferentes à realidade que os cerca, como que dizendo: “cada um na sua e Deus por todos”. Tal a mentalidade desse mundo moderno onde imperam as atitudes transitórias e inconstantes e reinam as ações provisórias e sem garantias de estabilidade. Sim, uma realidade descartável, sem fundamentos, de princípios fúnebres e vulgares, e de valores sem coesão e firmeza ética e espiritual, e carentes de sustentabilidade. Um universo de possibilidades incertas pois a dúvida está na cultura da sociedade e é a sua marca registrada no tempo e na história que se chamam hoje. Também o relativismo das coisas e o niilismo dos seres ocupam seu lugar nesse processo de indefinições passageiras, de indeterminismos sem bases sólidas de sustentação cujas fontes são a violência das pessoas que convivem em sociedade. Nesse movimento de transitoriedades em que tudo é veloz, a rapidez toma conta das criaturas e se acelera para obter os bons e melhores lucros e créditos, objetivos e resultados, vencem os mais espertos e malandros, e quem vive uma vida boa e direita costuma ficar para trás nesse processo, longe da vitória e distante de uma experiência de saúde razoável e bem-estar saudável e agradável. No entanto, igualmente existe o outro lado onde os otimistas e equilibrados parecem ganhar a partida entre o bem e o mal. Nesse mundo de inconstâncias individualistas, saem vitoriosos os que mantêm a sua tranquilidade à frente dos fatos aberrantes cujo império é a violência de uns e a agressividade de outros. A Vida está então distante de suas forças animadoras e longe de suas energias que possam motivar o bem que se deve fazer e a paz que se precisa viver. Uma realidade conflitante em que os tranquilos, seguros e estáveis aparentemente têm a chave da vitória e o segredo do sucesso. 13. A Cultura do Descartável Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar. Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo. É a cultura do descartável. Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária. Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho. No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições. Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias. Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas. No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos. No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões. Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento. Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia. Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz. Sim, hoje o mundo é descartável. Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito. Imperam os malandros. 14. Estamos enlouquecendo ? O Momento atual e real nos revela um dado importante e de grave conseqüência para todos: estamos enlouquecendo ? Parece que estamos atravessando um processo geral de enlouquecimento quando perdemos a cabeça por qualquer motivo, nos vemos alienados da realidade e indiferentes diante dos fatos cotidianos, fugindo de compromissos e não assumindo nada de positivo em nossas vidas diárias, neutralizados pela violência que nos cerca, confusos e complicados perante as balas perdidas de todos os dias quando polícia e bandidos travam um duelo de forças paralelas e poderes excludentes, e nos excluímos da participação nos destinos de nossa família, do trabalho e da sociedade, experimentando pois situações indefinidas e circunstâncias indeterminadas onde não temos certeza de nada, a dúvida nos acompanha na realidade, o vazio se instaura dentro de nós e nadamos do nada, pelo nada e para o nada em busca de uma resposta para tantas perguntas vividas, muitas questões nos sendo apresentadas e interrogações em série que nos deixa caídos, fracos e deprimidos, buscando então na vida solitária um meio de garantir a nossa paz e tranqüilidade, ficarmos de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. Todavia, talvez o mundo esteja mesmo enlouquecendo pois tal calma interior está longe de nós e se distancia igualmente de nós o repouso do nosso corpo e mente, alma e espírito, já que dormimos pouco e a rotina parece ser a nossa parceira de toda hora, aqui e agora. Estaremos em processo de enlouquecimento ? O futuro do mundo é o hospício ? Caminhamos para nos internarmos de vez em algum hospital de malucos ? Seremos os doidos de amanhã ? Do jeito que está a vida em sociedade, onde as regras não existem e as normas sociais são quimeras ou simples demências imaginárias, os princípios de vida e da boa ética não têm voz nem vez e os valores permanecem em crise existencial e espiritual, então só podemos admitir o hospício como única alternativa de lugar e moradia amanhã de manhã. Estamos enlouquecendo ? A Violência está dentro e fora da nossa casa. A Confusão nos rodeia a cada instante e a todo momento. Vivemos perdidos em um universo sem diretrizes e referências, em uma natureza sem modelos e paradigmas. Estamos perdidos ? No fundo do poço ? O Mundo vai acabar ? E Deus onde está ? Quem sabe a loucura mesmo seja encontrar uma resposta positiva para tudo isso. Cadê o nosso otimismo e alegria ? Onde está a nossa sensatez e equilíbrio mental e emocional ? Estaremos doentes ? 15. A Violência nos rodeia Na ida e vinda para o trabalho todas as manhãs da semana, ou mesmo dentro de casa ao discutirmos com a mulher e dar uma bronca nos filhos e netos, ou ainda no meio da rua perambulando entre balas perdidas trocadas entre bandidos e polícia, ou então na batida de um carro contra outro quando os motoristas de ambos trocam palavrões e partem para a briga quando não um dá um tiro no colega sem mais nem menos. De fato, a violência anda solta. Está na cabeça de todos e nos braços de cada um. Presente nas mentes vazias e desocupadas sem nada pra fazer. Insistente no dia a dia das escolas e hospitais, comércio e indústria, no emprego e na família, no lar e na rua. Qualquer motivo é pretexto para uma briga, uma discussão ou um duelo de aparentes adversários. Tudo parece ocasião para briga. As pessoas estão agressivas. Chocam-se umas com as outras. Travam o combate do cotidiano e seus conflitos, problemas e dificuldades. Às vezes saem para a agressão. E então tudo se complica e todos se confundem. Assim é o mundo de hoje. Grupos ansiosos e indivíduos com medo, aflitos e desesperados. Um sem número de doenças aparecem de vez em quando nos deixando tristes, caidos e depressivos. As enfermidades tomam conta de comunidades inteiras. As sociedades parecem doentes. A Loucura é total. O pânico ameaça a quase todos. Todos no aperto. O Calor aumentando. A Pressão incomodando. A Tensão parece explodir pelos ares. Os perigos estão ao nosso lado e em torno de nós. Os riscos são muitos. Tem gente com medo de viver. Que não gosta de sair de casa. Vivem na depressão patológica, no horror de todos os dias e em uma vida oprimida por todas os lados e circunstâncias de vida. Talvez queiram morrer. Ou sumir deste mundo. Evaporar pelos ares. Ou quem sabe desaparecer dentro e fora das ruas e avenidas dos campos e das cidades. Tudo é violência. Para onde vamos ? O que fazer nessas horas ? Qual o nosso destino afinal de contas ? Há solução para isso ? Que respostas podemos dar para as novas gerações ? Um mundo sem alternativas. Um universo sem modelos. Uma vida sem sentido. Não há razões para viver e existir quando nos deparamos com um homem sem cabeça no meio da rua por onde passamos em nosso bairro ou no beco depois da esquina. É o Esquadrão da Morte entre nós. Estamos no sufoco ? Em uma rua sem saída ? Sem opções ? Que Deus nos ajude. Porque só nos resta rezar. E que o Senhor tenha pena de nós. Do contrário. A loucura do Pinel. Ou a maluquice da cabeça. Talvez doidos nós possamos consertar a nossa vida. Sim, o Hospício nos espera. 16. Ambientes de obscuridade De realidades globalizantes e de relações interdependentes, o mundo de hoje também é feito de consciências apagadas e alienadas, obscuras e descartáveis, onde quase todos parecem perdidos em relacionamentos transitórios e atividades provisórias, de princípios instáveis e valores inconstantes, revelando populações inseguras e intranquilas, refletindo gente sem compromisso e sem responsabilidade, o que mostra e demonstra um universo de pessoas neutralizadas, secas e frias, doentes e transtornadas, inquietas e ansiosas, medrosas e em pânico, aflitas e desesperadas, ainda que exista um minoria equilibrada, de raizes absolutas e normas de vida garantidas por uma vivência respeitosa e direita, direcionada por um pensamento orientador capaz de lhe oferecer um caminho alternativo que é sustentado por definições de idéias estáveis e conhecimentos seguros, de ideologias tranquilas e ideais repousantes, contrastando com uma maioria de transações transitórias, sem fundo e sem chão, sem portas nem janelas, sem teto e sem fundamentos razoáveis, determinando então o contraste entre povos de determinações diversas e adversas e definições diferentes e contrárias. Eis a modernidade de nossos dias e noites reais e atuais. Uma situação onde os conflitos se encontram, as dificuldades se manifestam e os problemas se multiplicam. Assim a vida de hoje. De um lado uma geração insegura e sem tranquilidade, de outro pessoas que ainda mantêm princípios estáveis e valores constantes. As contradições se revelam e se encontram em grupos e indivíduos em choque existencial. A vida está em briga consigo mesma. 17. Falta estabilidade Como já vimos acima, a realidade cotidiana atual convive com contextos culturais transitórios, padrões de vida política descartáveis, uma economia vacilante, provisória e sem chão, onde sua sociedade faz intercâmbios de instabilidade constante cujos valores não têm fundamentos e cujos princípios não obedecem a regras da consciência sustentadora de uma liberdade saudável, de normas absolutas e cujas aparências tendem para uma vivência transparente, autêntica e verdadeira. No entanto, ainda em grande parte das populações a ética e a espiritualidade não oferecem bases sólidas, firmes e fortes em que possa se revelar uma racionalidade consistente, estável e duradoura. Ao contrário, observa-se um mundo de efemeridades, contingências e sensibilidades sem fontes sustentáveis, refletindo um povo que não gosta de raizes fundas, profundas e fecundas, onde seu jeito de viver é a transitoriedade, condições de vida e trabalho sem muita firmeza de programas e conteúdos, o que mostra e demonstra que as atitudes humanas, suas ações e atividades são reveladoras de uma experiência de vida fútil e fraca, inquieta e medrosa, insegura e intranquila, aflita e desesperada, distúrbios esses que transparecem transtornos físicos e mentais, indefinições materiais e espirituais, e indeterminismos temporais e históricos. É uma sociedade desregrada, desregulada e despida de quaisquer esquemas de segurança moral e religiosa, todavia apoiadas em sistemas de conduta alienados de uma consciência verdadeiramente fundada em raizes sólidas, de tradições que deveriam defender a vida correta, direita e de respeito, o que na prática se revela como uma experiência de atividadses sem normas, onde seus fundamentos não se baseiam em valores estáveis e absolutos, ou princípios eternos e duradouros. Sem estabilidade, a família entra em conflito, as gerações se chocam, o emprego é insustentável, a vida social carece de padrões fortes de sustentabilidade. O mundo então vive e convive com sua ausência de hábitos e costumes firmemente fundamentados, uma sociedade sem bases fundamentais de sobrevivência. Vivemos pois então o caos. A Violência urbana e rural em torno de nós. A Confusão na cabeça das pessoas. Comportamentos inseguros e sem tranquilidade. Falta-nos o repouso espiritual e a paz do corpo e da alma. E Deus onde está ? 18. Pessoas sem raizes As ocorrências cotidianas e os acontecimentos do dia a dia, o mundo de relações interativas e o grande compartilhamento de idéias, valores e experiências, o gigantesco intercâmbio de culturas e mentalidades, a interdependência cada vez maior e melhor entre populações vizinhas, revela ao mesmo tempo um imenso vazio espiritual, pessoas sem raizes buscam as religiões para dar sentido às suas vidas, todos procuram regras de conduta estabilizadoras de seus trabalhos, atitudes e relacionamentos, muitos andam atrás de normas sociais e coletivas que enraizem seus princípios nem tanto absolutos e muito pouco duradouros, talvez querendo respostas para suas indagações existenciais e soluções para suas dúvidas e incertezas de cada hora, minuto e segundo, desejando assim preencher seus nadas vividos e seus vazios experimentados, querendo Alguém ou Algo que lhes dê razão para continuar vivendo e existindo como pessoas humanas, grupos de indivíduos interessados em estabilidade financeira, consolidação de uma vida de sustentabilidade onde as regras absolutas garantem a eficácia de definições transitórias e comportamentos indeterminados, refletindo assim um mundo em crise à procura de uma tábua de salvação para enfermidades físicas e sociais, psicológicas e espirituais, lutando pois por uma vida de qualidade e de dignidade humana em que seus direitos sejam respeitados e seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades cumpridos com toda transparência ética e moral, o que revela sociedades em busca de verdade e autenticidade em seus momentos diários e instantes noturnos. Todos buscam uma certa espiritualidade natural, que fundamente e segure suas existências de todos os dias, noites e madrugadas. Todos procuram sentido para suas vidas. 19. Não há compromisso 20. Em busca da Religião Parece que a volta para Deus é uma das características do mundo moderno. Ao lado do progresso científico e tecnológico, dos efeitos da globalização e interdependência entre os povos, a solidariedade dentro da sociedade e a fraternidade das nações, a busca por conteúdos interativos e atividades e atitudes de compartilhamento, a troca de idéias e a constante produção de conhecimentos, os diferentes modelos de ética e as novas diretrizes de espiritualidade, a grande visão psicológica da realidade e as diversas interpretações dos acontecimentos, o homem e a mulher partem aqui e agora para enriquecer sua espiritualidade, procurando preencher seus vazios metafísicos e destruir seus nadas existenciais, desejando então um Deus novo e diferente que resolva seus problemas pessoais, de família e de trabalho, solucione suas interrogações de consciência e direcionem bem seu caminho de liberdade, um Deus que seja atento e compreensivo, justo e fraterno, santo e direito, comprometido com seu povo e responsável, que lhes faça milagres e lhes dê benefícios, créditos e favores, um Deus advogado de seus conflitos internos e externos, que ofereça uma nova diretriz de vida onde o bem e a paz, a calma de espírito e a tranquilidade do corpo e da alma sejam a estrada mais adequada e acessível nessa hora de violências no cotidiano e turbulências físicas e mentais. Todos buscam um Deus Santo, transparente e perfeito, justo e verdadeiro, direito e autêntico, de respeito e responsável, comprometido com a vida das pessoas. Um Deus do povo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Um Mundo que se descobre

A Subjetividade Objetiva A Fenomenologia da Alma Eu sou o que não sou 1 Várias vezes durante o dia e a noite vejo-me em situações estranhas e esquisitas quando então assumo uma outra personalidade diferente de mim, um outro eu, com novos caracteres diversificados, uma outra identidade, uma outra alteridade, uma vivência alheia a mim próprio. Sou então uma alienação em pessoa. Tenho pensamentos fora de mim, sentimentos alheios ao meu eu, comportamentos que me revelam uma outra pessoa que está dentro de mim. São instantes que me mostram o meu estado de inconsciência, irrealidade e irracionalidade experimentados simultaneamente. Estou pois dentro e fora de mim ao mesmo tempo. Eu sou o que não sou. Sou sem ser. Estou sem estar. Vivo sem viver. Experimento sem experimentar. Sinto sem sentir. Eu de fato um verdadeiro alienado, com outra identidade e nova alteridade em mim mesmo, dentro e fora de mim. Penso sem pensar. Sou sem ser. Existo sem existir. Porque vivo uma outra vida diferente da minha. Fora do meu eu sou um outro, um outro ser, uma outra pessoa, um outro pensamento, uma outra consciência, uma outra existência, uma outra experiência de vida. Percebo facilmente isso quando estou violento, sou mau com as pessoas, entro em conflito com elas, perco a cabeça e as agrido, sendo cruel com elas, contrariando-as e contradizendo-as, espalhando divisão e mal-estar no ambiente onde eu vivo e me relaciono com as pessoas, excluindo-as e marginalizando-as. Nesses momentos, estou ausente de mim mesmo, sinto falta do meu eu. Vivo uma outra pessoa diferente, contrária e contraditória, negando-me a mim próprio. Vivo uma contradição em pessoa. Sou alienação. Todavia, quando retorno à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da concórdia, enfim, quando regresso a Deus, o Senhor, então eu me reencontro, volto a mim mesmo, acho o meu eu, antes perdido dentro e fora de mim mesmo. Passado o período de alienação do meu eu e de contradição de mim mesmo, volto ao meu ser, reencontro a minha essência, regresso a minha substância pessoal própria. Então, eu volto a ser eu. Tenho consciência do meu retorno a mim mesmo. Esse processo de conscientização de mim próprio é importante para a minha paz interior e para eu estar de bem com a vida. Obrigado, Senhor, porque eu voltei ao que era antes. 2 Esse fato de ser sem ser faz-me uma pessoa evoluida, que busca algo mais em suas vida, outras formas de viver e existir, se comportar e sentir, agir e pensar, novas maneiras de se relacionar no dia a dia com grupos e indivíduos variados, diferentes modos de ver a realidade e interpretar o tempo e os fatos históricos e os fenômenos do cotidiano. Assim cresço em virtudes elevadas, somando mais a mim mesmo, me multiplico diaria e noturnamente, sempre acrescentando alguma coisa ao meu ser que procura outro ser, que me supera, transcendente a mim, que ultrapassa meus limites sociais e psicológicos, minhas fronteiras físicas e mentais, meus determinismos materiais e espirituais, minhas definições psicossociais e emocionais, meus conceitos ultrapassados e tradicionais, quando agora desejo novidade e a surpresa da vida que surge em cada momento e a todo instante. Então evoluo. Sou progresso espiritual e existencial. Desenvolvo minhas características pessoais, meus dons e talentos e carismas, minha criatividade natural e original, minha vocação para a vida e a minha profissão geradora de capital e trabalho, sustentos e fundamentos do meu ser que se aliena e procura outro ser que me completa, faz-me somar e crescer em todos os sentidos da minha experiência cotidiana. Meu ser assim se aliena em busca da alteridade e de uma nova identidade. Sou mais do que eu. Eu sem mim. 3 Parece-nos que hoje em dia o ser humano não tem mais identidade. Sua identidade é sua alteridade. Eu não sou eu. Eu sou eu sem mim. Eu sou o outro. Eu sou uma outra pessoa. Vivo em mim um outro ser diferente de mim. Observa-se que o homem e a mulher, aqui e agora, têm uma outra consciência de si mesmos, ou várias consciências dentro de si próprios. Experimentam a sua própria alteridade. São outros, outros seres em si mesmos, outros pensamentos dentro de si próprios, outras existências alheias ao seu eu. Sim, eu sou o outro. Sou o outro quando o sirvo e ajudo. Sou o outro quando me ausento de mim mesmo, me alieno, me torno completa ou relativa alienação de mim próprio. De fato, eu sou hoje um alienado. Estou fora de mim mesmo. Quando sou mau e violento, então estou longe de mim, fora do meu ser, distante da minha natureza boa, criada por Deus. Quando uso de agressão e crueldade em meus relacionamentos, então eu sou ausência de mim, estou fora de mim, vivo a falta de mim mesmo. Quando contrario a minha natureza, que é sempre boa, desde as suas origens, gerada pelo Criador, Autor da Vida, então eu sou alienação, sou uma outra pessoa, não eu mesmo. Quando pratico a injustiça, uso de falsidade com as pessoas ao meu redor, sou uma mentira em pessoa, vivo um teatro ou uma novela em minha vida, então eu não estou vivendo, eu estou sim na verdade fingindo, representando, sendo ator, e não eu próprio. Se crio a divisão em torno de mim, excluo as pessoas da minha vida, rejeito-as, oprimo-as e marginalizo-as, então, eu sou eu sem mim. Vivo então hoje na maioria das vezes uma alteridade em minha vida, sou uma alienação em pessoa, estou fora de mim, ausente do meu ser, pensar e existir, dando falta de mim mesmo em minhas relações, condições e situações de vida e trabalho, experimentando assim de fato a negação do meu eu, minha contradição viva, minha rejeição e exclusão de mim mesmo. Eu então sou a minha própria negação, rejeição e exclusão. Eu próprio marginalizo a mim mesmo. Eu pois vivo o meu eu sem mim. Sou sim uma outra pessoa. Um outro ser diferente e ausente de mim mesmo. Sou sim a minha falta, a minha ausência, a minha carência, a minha miséria, a minha ignorância, a minha pobreza, a minha mendicância. Tudo isso porque contrario a minha natureza essencialmente boa, ordeira e pacífica. Porque então decidi ser violento. E mau. 4 Meu limite é viver sem limites. Superar meus limites, ultrapassar minhas barreiras e transcender meus obstáculos, ir além das fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, ainda que tenha que compreender e respeitar minhas limitações humanas e naturais, tal é o caminho da vida, seu movimento eterno, seu processo permanente de superação de si mesma, mergulhando então nas profundezas do oceano vivo e infinito, a fim de conhecer seus segredos e desvendar seus mistérios, descobrir suas verdades e desvelar suas certezas absolutas e relativas, tirar as roupas dos preconceitos e das superstições, ultrapassando seus mitos, ídolos e estigmas mentais, físicos e espirituais, e transcendendo igualmente as definições metafísicas e as determinações éticas, estéticas e religiosas, quando então atingirá o máximo de excelência humana, de perfeição natural e completa transfiguração cultural, realizando assim em si, de si e para si a mais correta metamorfose global e diferencial da existência real e atual, temporal e histórica, eterna e infinita, mesmo em suas dimensões locais e regionais. Esse o sentido do progresso, o caminho do desenvolvimento, a estrada da evolução e do crescimento construidor de uma nova mentalidade cultural para a humanidade, uma nova cultura do bem e da paz e um novo ambiente de amizade e generosidade, união, fraternidade e solidariedade. Sim, nosso caminho é sem fim. Nossa estrada é eterna. Nessa caminhada infinita e sem limites nem fronteiras, eis o sentido da nossa vida e a razão da nossa existência. Caminhamos ao encontro de Deus. 5 Sou o que ainda não fui e que ainda serei. Sou a minha superação, o meu ultrapassar de mim mesmo, a minha transcendência própria quando vou além dos meus limites e estou acima das minhas fronteiras psicológicas e ideológicas, mentais e emocionais, conscientes ou não, e assim mergulho no oceano de minhas infinitudes e me afogo nesse mar fundo, profundo e fecundo em que reencontro minhas raizes naturais, recupero meus fundamentos de uma natureza cuja essência é afogar-se no mergulho que nada para o nada, do nada e pelo nada, se reassume como vazio transcendental, o modo mais puro e eficaz de retornar a minha outra identidade e nova alteridade, pois agora sou sem ser, sou construção além de mim, sou projeto acima do meu eu, já que então transcendo minhas limitações para jogar-me no mundo absoluto que substancializa o meu ser, pensar e existir, e me faz ultrapassagem de mim e superação de minhas fronteiras de caráter e personalidade. Aí me torno uma outra pessoa que sou eu mesmo. Pois eu sou o outro. Eu sou o além de mim. Eu sou sem ser o que eu sou. Sou superação. Sou o amanhã de manhã. Sou hoje o futuro. 6 Quando evoluimos de tal maneira que conseguimos superar limites psicológicos e emocionais e ultrapassar barreiras de saúde física e mental, transcender a matéria e avançar em conteúdos e programas de espiritualidade natural, então permitimos ser mais do que somos, definir progresso em nossas vidas cotidianas, desenvolver novos jeitos de viver e existir, outras formas de pensar, sentir e agir, diferentes modos de trabalhar e se relacionar com a família em casa e os amigos na rua, enfim, obtemos qualidade de vida sustentável pois adquirimos princípios éticos e espirituais que fundamentam nosso ser interativo e interpessoal, e valores morais e religiosos que são a base principal de nossas atitudes sociais e nossas interferências na sociedade, construindo pois um mundo de possibilidades onde a liberdade é a diretriz de toda a experiência cotidiana, um campo de alternativas básicas, fonte de comportamentos sólidos, firmes e fortes, guia de atividades que nos fazem bem e provocam apenas o que é bom para nós, um universo de potencialidades geradoras de grandes opções de saúde e bem-estar coletivo e individual. Assim crescemos no ser que busca sua ultrapassagem. Evoluimos no pensamento que se supera. Progredimos nos sentimentos que vão além de si próprios. Tal o nosso jeito de se desenvolver com qualidade sustentável e dignidade de vida e trabalho. Ao encontrarmos a nossa outra realidade que nos supera, então somos progresso espiritual, somamos com os outros, nos multiplicamos em virtudes elevadas, nossa consciência se reconhece alta e elevada gerando uma liberdade saudável e agradável. Então crescemos, somos mais do que nós mesmos, evoluimos. 7 Eu sou o amanhã de manhã. Sou o futuro, além de mim mesmo, mais que mais, de conteúdos transcendentes onde procuro me ultrapassar a fim de superar minhas fronteiras psicológicas e sociais e meus limites naturais e ideológicos, e então mergulhar na minha falta, na ausência de mim próprio, alcançar mais plenitude de ser e viver, pensar e existir, sentir e conhecer, e assim viver mais abundantemente o sentido da minha vida e a razão de meu estar no mundo, e aprofundar-me no meu ego, fecundar ainda mais o fundo da minha alma, até encontrar-me nas raizes do meu espírito em que acho Deus. E jogo-me em Deus, o princípio da minha vida, a resposta aos meus anseios e indagações, a solução para meus conflitos internos e externos, dificuldades de natureza e problemas de consciência. E vou me soltando, cada vez mais livre, superando minhas limitações, e invadindo as profundezas da minha racionalidade e então nadar nas entranhas da minha inteligência quando descubro minhas origens, minha razão de estar aqui e agora e o sentido de eu viver mais para os outros do que para mim mesmo. E vou buscando meu outro e meus outros, minhas diferentes consciências e meus novos corpos de alma mergulhante que navega em direção ao oceano da eternidade, fonte das minhas buscas e sentido dos meus desejos, ali onde encontro a paz espiritual e a tranquilidade social e a segurança existencial. E assim vou me buscando e me achando, me descobrindo e me desvelando até me deparar com a verdade do meu ser, a transparência natural e vital que me identifica, minha vida autêntica, onde sou o que sou, e sou sem ser. E então continuo a constante descoberta das novidades do meu eu, descoberto por minhas procuras loucas e incessantes, teimosas e desejosas. E vivo já o meu futuro eterno. Amanhã será o meu dia. Amanhã de manhã. 8 Segundo os especialistas, muitos historiadores e diversos hermeneutas, os desejos humanos e as necessidades naturais e culturais mobilizam as sociedades, produzem o trabalho e as atividades do dia a dia, movimentam os humanos e os terrestres em busca de novas idéias, sentimentos, realidades e experiências, diferentes alternativas de relacionamento e atitudes, outras formas de interagir com as pessoas e com elas compartilhar conteúdos e matérias de saúde e bem-estar, mentalidades e culturas que nos abrem para uma nova visão da humanidade e nos renovam de mentalidade e nos libertam de distúrbios e transtornos da consciência e da liberdade. Como se observa os desejos e necessidades nos fazem procurar o outro, outras coisas e outras realidades que nos completam e enriquecem o nosso ser, pensar e agir, e aperfeiçoam o nosso modo de estar no mundo e conviver uns com os outros em sociedade. De fato, desejamos mais, temos necessidade de somar, crescer e multiplicar nossas ações e comportamentos, fazendo-nos nos conscientizar que somos progresso, caminhamos para a frente e o alto, gerando riquezas e grandes oportunidades de negócios, novas opções de trabalho e e emprego, diferentes possibilidades de produção de uma nova vida de bens permanentes e créditos constantes que alteram para melhor nossa procura por saúde de qualidade e um nível de vida de grau elevado de dignidade sublime onde os direitos devem ser buscados e os deveres e obrigações cumpridos com compromisso e responsabilidade. Assim crescemos em direção aos outros. Evoluimos na alteridade que na verdade é a nossa autêntica identidade. Somos o outro. Somos outros. 9 Ao buscarmos a nossa identidade original constatamos que somos múltiplos e diferenciados, somos alteridade, com várias cabeças ao mesmo tempo, tal a nossa estrutura consciente e sistema de racionalizações equilibradas onde a nossa mente trabalha polivalentemente, pois assumimos ora uma consciência política ou social, ora uma racionalidade ecológica ou cultural, ora uma inteligência científica ou ideológica, o que nos caracteriza como seres humanos alterados cuja identidade é a soma de diversas mentalizações e a multiplicidade de variadas culturas e ideologias que se adicionam à nossa consciência centralizadora definindo a racionalidade de nossas cabeças em busca de outras realidades, novas ideologias e mentalidades e diferentes culturas e inteligências. Portanto, ao procurarmos o nosso outro ser complementar, que sustenta nossa alteridade e nos identifica como pessoas humanas polivalentes, na verdade estamos assumindo a nossa verdadeira identidade porque na verdade nossa consciência é concêntrica pois concentra em si de si por si e para si outras, novas e diferentes consciências. O que nos identifica é a alteridade. 10 Como o pinto dentro do ovo fica escondido até que a vida aconteça para ele lá fora quando o ovo da galinha se quebra e ele brota para a existência e assim constituir sua realidade de coisas e situações boas e más, grandes e pequenas, violentas e equilibradas, saudáveis e desagradáveis. Assim também nós somos mais escuridão do que claridade, ou nossa realidade cotidiana é mais obscura do que luz, e nessas trevas e noites da existência humana vamos descobrindo as surpresas e as novidades de uma vida potencialmente maior e melhor do que si mesma. E nesse processo de descobrimentos diferentes e saudáveis e agradáveis vamos encontrando nossos outros, nossos amanhãs de manhã, nossos futuros do presente, achando além e acima de nós próprios a nossa identidade e alteridade, a resposta a tantas perguntas e a solução para inúmeros problemas, interrogações e questionamentos. Deste modo a vida acontece. Estamos na verdade mais escondidos do que esclarecidos. Somos mais noite do que dia. Somos mais trevas do que luz. E desta maneira crescemos e evoluimos, construimos novas realidades, contextos e ambientes de vida, e diferentes culturas, ideologias e mentalidades, produtoras de uma existência digna e de qualidade, rica em conteúdos culturais e excelente ética e espiritualmente. Nesse processo, encontramos Deus, nossa realidade maior e melhor. E assim vamos gerando a plenitude da vida, uma existência abundante carregada de virtudes e circunstâncias boas de vida, que geram paz e tranquilidade para nós. Nosso fim, com certeza, é o repouso do espírito e a calma da alma. Descansar em Deus. 11 Vivemos em busca do desconhecido, condicionando a nossa realidade cotidiana em função da procura pelo oculto, sob circunstâncias reais e atuais que nos revelam o quanto somos obscuros e refletimos mais as trevas do que a luz, ainda que o sol seja a nossa meta e seus reflexos luminosos os nossos objetivos finais, quando desejamos nos conhecer a nós mesmos, descobrir os nossos segredos vitais e encontrar as novidades que nos surpreendem cotidianamente, um reflexo de que a cultura da incógnita permeia a nossa existência, ao discutirmos as diferenças que nos fazem como a realidade das trevas para a luz, da guerra para a paz, da violência para a tranquilidade, das turbulências políticas e sociais para uma vida de repouso interior e ordem externa, do caos mental e emocional para a calma da consciência e o descanso de uma liberdade ansiosa por saúde coletiva e bem-estar interpessoal, transformando-nos em pescadores da alma e navegadores do espírito, pois procuramos nada mais nada menos do que as nossas profundezas, o fundo da existência, a essência da vida e a substância de nossas realidades transcendentais, já que nos surpreendemos transcendendo a nós próprios, superando nossos limites psicológicos e fronteiras ideológicas, ultrapassando a temporalidade física e mental, material e espiritual, e mergulhando em uma historicidade reveladora do quanto somos trevas mais que luz, somos mais noite do que dia, sim porque o universo do corpo e da alma vão mais além do que já sabemos e estão acima dos conhecimentos já adquiridos até aqui e agora. E vamos prosseguindo hoje e amanhã avançando na conquista de nós mesmos, descobrindo-nos a cada instante e a todo momento, nos desvelando no ser, nos pensamentos, e no sentir e agir. Assim caminhamos na vida. Vamos descobrindo o nosso mundo interior condição de uma vida de paz e tranquilidade para todos nós. Deste modo evoluimos. Somamos e crescemos. Eis o progresso espiritual, social e psicológico que nos torna mais humanos, de dignidade desenvolvida e qualidade de vida reconhecida por todos e cada um. Eis o que nos leva para a frente e o alto. O Obscuro nos move. As trevas nos movimentam e impulsionam. Somos mobilizados pela incógnita. 12 Ao abrirmos frutas como a melancia ou o melão, a laranja ou a tangerina, encontramos por dentro toda a riqueza do sabor do alimento, escondida por suas cascas, velada por suas roupas frutífuras, obscurecida por seus véus que tampam todo o conteúdo doce, açucarado e delicioso que toda fruta possui. Assim também na vida cotidiana encontramos o novo de nossos comportamentos e o diferente de nossas atitudes ao descobrirmos a realidade por trás dos fatos, abraçando seu material antes obscuro mas agora desvelado por nossas buscas por interioridade e autenticidade, quando refletimos em nós e de nós, por nós e para nós, o que ainda não somos, o que procuramos conquistar e abraçar como essência para a nossa vida, substância primeira para nossas aparências, o fundo de nós mesmos, cuja excelência de conteúdo rico em matéria inteligente nos dá a experiência da descoberta de nós mesmos, o encontro com o que somos de fato a partir do que ainda não foi desvelado por nós. Então avançamos na conquista de nós mesmos, nossa identidade aumenta e se dilata, abrimos a consciência para novas e diferentes realidades, para assim assumirmos o reflexo de nós mesmos, nossa busca por nosso ego, descoberta do que seremos amanhã. Deste modo vamos descobrindo a nós mesmos. Somando tempo e espaço em nossas novidades. Crescendo nas diferenças que nos fazem desenvolver outros hábitos e costumes, atos e atividades que só nos fazem bem e só produzem o que é bom para nós. Então evoluimos. Progredimos espiritualmente, no corpo e na mente, na alma e no espírito. Descobrindo-nos pouco a pouco desvelamos nosso ser, nossos pensamentos e a nossa existência de toda hora, minuto e segundo. E eis que um outro mundo se nos apresenta. Um universo novo. Uma realidade diferente. 13 Na verdade, vivemos o mistério em nossa realidade cotidiana onde as luzes revezam com as trevas, o conhecido com o oculto, a sabedoria com o silêncio, o saber com o vazio, o entendimento com o nada, a compreensão com o desconhecido, o dia com a noite, a claridade com o obscuro, refletindo o nosso ser sempre em busca por alguma coisa, à procura de sua essência mais fundamental, a substância radical que fundamenta o pensamento que se descobre e a existência que se desvela a cada momento e a todo instante, dentro de situações de família, rua e trabalho, e de circunstâncias positivas ou negativas, otimistas ou pessimistas, sensatas ou turbulentas, equilibradas ou violentas. Nesse processo de descoberta de nossas raizes primordiais, vamos fazendo nossa realidade material e espiritual, nosso cotidiano físico, mental e emocional, construindo então experiências de saúde e bem-estar, vivências de bem e de bondade, de concórdia e convergente com tudo o que é bom para nós e nos faz bem. Assim vamos produzindo nossa consciência e alargando a nossa liberdade, gerando outros conhecimentos, novos saberes e culturas, diferentes ideologias e mentalidades que vão integrar todo o nosso ser e nos fazer felizes certamente. Então, encontramos no fundo da alma a realidade da vida de Deus, as pessoas, grupos e indivíduos que colaboram para o nosso crescimento interior, evolução social, desenvolvimento cultural e progresso político e econômico. E eis que ficamos construidos positivamente por nossos desejos de encontrar o mais profundo do nosso espírito e o mais fecundo da nossa consciência. Então somos sem ser. Pois vamos caminhando construindo a nossa realidade aberta e liberta, renovada e descoberta por nossas procuras pelo fundamento do nosso ser, ansioso por se desvelar totalmente. Contudo essa conquista do nosso interior vai se realizando pouco a pouco, cada vez mais e melhor descobrindo novas realidades e diferentes consciências produtoras de uma realidade agradável e mais saudável para nós. E agora encontramos mais verdades a nosso respeito. Nossa vida vai se tornando um espelho de luz refletindo a realidade do nosso ser descoberto e liberto de seus segredos ocultos e definições obscuras e determinismos desconhecidos. Então somos luz. 14 Descobertas, mistérios que se abrem, incógnitas que se iluminam, segredos desvelados, novidades que vêm à luz, tudo isso, enfim, no mundo do conhecimento que se renova e se liberta, chamamos de Subjetividade Objetiva, que se caracteriza pela revelação de nossa interioridade, sua verdade essencial e transparência substancial, a autenticidade de sua linguagem, a grandeza de seus repertórios de saber, a beleza de seus sentimentos mais profundos, a originalidade de suas experiências fundamentais cujas raizes é um ser que pensa o seu pensamento agora descoberto, surpreso com gigantescas novidades, o que reflete seu universo interior cheio de alternativas e possibilidades, ilustrando cada vez mais e melhor seus princípios radicais e seus valores fundamentais, presentes em nossa consciência, bases de uma vida bem orientada identificada com sua fecunda definição ontológica e determinação metafísica. Deste modo encontramos na capacidade e potencialidade da Subjetividade Objetiva uma realidade de interioridades que se tornam agora claras, lúcidas e distintas, mostrando o que somos e o que temos, o que pensamos e sentimos, o que vivemos e o que existimos, caracteres refletidos de nossa ética comportamental e espiritualidade natural bem enraizadas. Desta maneira crescemos em saberes descobertos, evoluimos em uma inteligência criadora e progredimos dentro de uma racionalidade aberta e liberta e renovada, crescendo em conhecimentos novos e diferentes, descobrindo o nosso ser agora revelado. E assim vamos caminhando, processando o reflexo de nossa interioridade desvelada, seguindo a estrada de um conhecimento novo e diverso, diferente e variado, sentido de nossas buscas e razão de nossas procuras por identidade e autenticidade, verdade relativa e transparência moral. Processamos assim a descoberta de nossa interioridade. Essa a Subjetividade Objetiva. ANEXO I A Subjetividade Objetiva Quando a nossa realidade interior pede para ser descoberta em sua intimidade, desvelada em seus mistérios, incógnitas e obscuridades, iluminando seus segredos e revelando suas novidades psicológicas e ideológicas, e assim refletindo toda a sua interioridade boa e de bem com a vida, eis que estamos diante da Subjetividade Objetiva, aquela busca do sujeito humano por sua essência mais profunda e real e atual, o seu desejo por encontrar suas raizes fundamentais que dão consistência às manifestações do seu espírito, abrindo-o a todo universo de conceitos diferentes e definições novas, símbolos abstratos e imagens originais, sons e vídeos de uma consciência agora aberta e liberta e renovada em suas entranhas bem fecundas, de onde tiramos saúde de conhecimentos e saberes surpreendentes e o bem-estar de sentimentos que se descobrem a cada momento e circunstância vivida. Tais fenômenos constituem a Fenomenologia da Alma, seus reflexos positivos e otimistas na construção da boa interioridade e ao mesmo tempo a desconstrução da violência de mentalidades diversas e adversas e de culturas diferentes e contrárias. Assim desenvolvemos todo um contexto de interioridade do bem que respira paz em seu ambiente interno, tranquilidade e segurança em seu ser mais fundo e radical. Eis que então a estabilidade do sujeito vem à tona e eis que nos encontramos perante um gigantesco mundo interior, agora descoberto, desvelado e refletido quase que integralmente para nós. É o mundo fenomenológico. De fenômenos que se descobrem e se abrem para dar sentido à vida e razão de ser, pensar e existir ao sujeito descobridor de idéias, sentimentos e experiências novas. Um novo universo. Universo aberto. ANEXO II A Fenomenologia da Alma O que caracteriza substancialmente a Mente Humana e seus efeitos na realidade cotidiana é a sua capacidade de gerar fenômenos inteligentes que se articulam em símbolos criados e imagens compartilhadas, letras e números configuradores do dia a dia, sons e vídeos como arte de cinema e teatro, sua linguagem falada ou escrita, seu jeito de representar ações e experiências diárias e noturnas, seu modo de interpretar a realidade e visualizar o cotidiano, sua maneira consciente de definir princípios morais e valores espirituais, seu senso de equilíbrio perante um mundo violento e agressivo, seu determinismo em pensar positivo e realizar coisas e situações otimistas, o bem que faz e a bondade com que realiza todas as coisas, sua segurança mental e tranquilidade para operar os seres e construir toda uma realidade de saúde e bem-estar, seu anseio por estabilidade dentro e fora de si, enfim, toda uma conjuntura de fenômenos articulados entre si que constituem a Fenomenologia da Alma e sua arte de fazer descobertas, surpreender os conhecimentos e procurar novidades no ser que se constrói, no pensamento criado e na existência humana e naturalmente desenvolvida para buscar as origens e essências de um ser aberto e em permanente construção, desconstruindo a sua volta todos os fatores violentos em forma de distúrbios da mente e transtornos da inteligência, diminuindo com o tempo transcendental sua agressividade imanente, o que a faz transcender todas as coisas, superar problemas e dificuldades em seu processo e ultrapassar as barreiras do saber e os obstáculos do conhecimento que por acaso encontra no meio do caminho. E assim vai gerando todo um universo de surpresas transcendentais, de novidades ontológicas e descobertas psicossociais e espirituais, compreendendo-se assim como contexto de inovação psicológica e ambiente de criação espiritual. Deste modo se produz a Fenomenologia da Alma. ANEXO III Imanência e Transcendência Relações Transcendentais Em busca da essência de nosso espírito e da substância da nossa alma, processamos situações que se tornam imanentes à nossa consciência positiva, partindo desde então para circunstâncias mais profundas de nosso ser sempre aberto, pronto para se renovar interiormente e se libertar de prisões ideológicas e escravidões psicológicas que bloqueiam a abstração do conhecimento e a apreensão do saber, quando ora nos encontramos desejosos de mergulhar no fundo da alma e nas raizes do espírito, descobrindo-nos mais a nós mesmos, vivendo novas novidades e experimentando surpresas e diferenças que vão pouco a pouco formando e formalizando nossa pessoa, configurando nosso sujeito apreendedor de novas e diferentes instâncias de sentimentos românticos, de ideologias políticas, de repertórios culturais, de conteúdos sociais e matérias de plano econômico, todas constituidoras de realidades que emolduram nosso ser sem ser, nossa pessoa aberta a novas possibilidades e diferentes alternativas, causando-nos assim saúde para o corpo e a mente, e bem-estar material e espiritual. Deste modo transcendemos de definições epistemológicas para contextos cognitivos agora mais abertos, criativos, inovadores e diferenciais. Desta maneira vamos conquistando nosso Ego desvelando nossa interioridade e tornando nossa consciência mais nua, esvaziante e nadante. É o nosso jeito de adquirir o nosso território de saberes profundos, sentimentos abertos, realidades novas e diversas, e experiências que refletem os fundamentos do nosso ser sem ser. Assim caminhamos. Fazemos deste modo a abertura de nosso Ego para coisas maiores e momentos melhores de nossa interioridade e de nossa consciência agora mais otimista e mais equilibrada.