sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Itália

Itália
150 anos de Independência

De Roma, a Capital, passando por Nápoles e Milão, a população italiana e seu governo atual, Napolitano, o Presidente, e Berlusconi, o Primeiro Ministro, tem razões suficientes para se orgulhar e comemorar os seus 150 anos de Independência, a partir de 02 de Junho de 1861.
Situado às margens do Mar Mediterrâneo, o Estado Italiano comunga com seus vizinhos do privilégio de integrar a União Européia, pertencer a uma Civilização Milenar e participar da Cultura Ocidental, responsável por tantas conquistas e inovações na área científica e tecnológica, política e social, artística e religiosa, econômica e financeira, moral e filosófica.
Grandes homens e mulheres formaram a Nação Italiana, desenvolvendo mentalidades de progresso para o país, desenvolvimento nos campos e nas cidades, evolução mental e emocional, além de fazer crescer cada vez mais e melhor essa Bota Européia, Tetra –Campeã Mundial de Futebol, colaboradora da OMC – Organização Mundial do Comércio – da ONU e da UNESCO, da FIFA e da Comissão Européia de Nações, o que marca o seu registro temporal na história da humanidade, com nomes como Leonardo da Vinci, São Tomás de Aquino, São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, Mussolini e tantos outros.
Independente, a Nação Italiana conseguiu com o tempo a autonomia necessária na política e na economia, hegemonia no campo da medicina e da educação, da ciência e da tecnologia, em armas de combate e estratégias de guerra, superando aos poucos a violência urbana e rural, transcendendo o analfabetismo e a ignorância de seus compatriotas, e ultrapassando os limites que a religião tentou abarcá-la e as fronteiras psicológicas e espirituais que sua tradição moral buscou impor aos seus habitantes.
Hoje, a Itália é um país soberano, um Estado hegemônico, uma Nação livre e democrática, desenvolvida e capacitada para enfrentar, assumir e resolver os grandes problemas nacionais e internacionais de que faz parte.
“Que bom ser italiano nessa hora”, diriam esses membros desta Nação rica em conteúdo, de virtudes elevadas e de qualidade de vida quase que incomparável.
Lembro-me de Paolo Rossi, o carrasco do Brasil, em 1982, durante a Copa do Mundo de Futebol, e de Matarazzi, o carrasco da França em 2006, só para citar a grandeza desse país de futebol forte e disciplinado, de mulheres bonitas, de trabalhadores empenhados, de estudantes esforçados e de idosos cuja sabedoria e experiência de vida nos ensinam o poder das boas idéias, a força da Palavra de Deus, a energia das ótimas experiências de trabalho realizado, de vocação satisfeita e de profissão idônea, e cujas práticas de existência nos levam a ter fé em Deus, a ser católico de verdade, como o é a maioria do povo italiano.
Parabéns, italianos, por seus 150 anos de Independência.
Vocês merecem de nós, amigos da Itália, um abraço cordial e sincero.
Às italianas, reservamos os nossos beijos e desejos.
Itália, muitas felicidades!
Nessa hora, como presente de aniversário, quisera dar um mergulho no Mediterrâneo, viajar nos aviões da AliItália, visitar o Papa Bento XVI no Vaticano, e paquerar quem sabe uma italiana loura, alta e bela, como as que vi quando em território italiano em 1992.
Itália, como és feliz!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Oficina de Psicologia

Oficina de Psicologia

Construir sempre e
Destruir jamais

Sejamos construtores e não destruidores.
Façamos da nossa vida um caminho criador de novas possibilidades e diferentes alternativas de trabalho, saúde e educação, para isso desenvolvendo os nossos dons, carismas e talentos, pondo em prática a nossa criatividade, fazendo o bem e vivendo em paz, amando, respeitando e valorizando as pessoas ao nosso lado e ao nosso redor, tendo fé em Deus e confiança no Senhor, criando amigos, fazendo boas amizades, concordando com todos e cada um na medida do possível, vivendo a fraternidade e a solidariedade no meio da sociedade, agindo com generosidade, mantendo o equilíbrio mental e emocional necessário em cada momento e em toda situação vivida, controlando a nossa mente e dominando-nos a nós mesmos, usando o bom-senso em nossas atividades, respeitando-nos mutuamente, sendo responsáveis por nossos atos, produzindo a liberdade que gera felicidade entre todos, praticando a justiça e a verdade, sendo pessoas direitas em tudo o que fazemos e realizamos, trabalhando com alegria e fazendo bem todas as coisas, tornando o otimismo elemento chave de nossa vida, pensando sempre positivamente, sempre de bom astral e com a auto-estima elevada, animando os tristes, motivando os deprimidos, incentivando os desanimados, brincando com as crianças, entusiasmando-se com a juventude, amando as mulheres, aprendendo com a sabedoria e a experiência dos mais velhos, ajudando os pobres e necessitados, os doentes e aflitos, os medrosos e desesperados, enfim, sempre condicionando a liberdade, fonte de felicidade, abrindo-nos para a vida, renovando atitudes e libertando-nos de preconceitos morais e superstições religiosas, afastando-nos de nossos bloqueios mentais, prisões ideológicas e escravidões psicológicas, ignorando a maldade de indivíduos e grupos e a violência que eles propagam cotidianamente, fazendo pois da boa interatividade com as pessoas o meio de sucesso na vida e o segredo da verdadeira felicidade, sempre dando voz e vez a Deus na nossa vida.
Essa estrada de vida geradora de paz e concórdia em todos os ambientes em que vivemos, possibilita-nos a criação de uma cultura de bem e de bondade, sem violência, e de uma diferente mentalidade existencial e espiritual onde sejamos sempre concordantes, excluindo sempre que possível e necessário de nossas realidades vividas e de nossas experiências comportamentais ativas a filosofia da discórdia e a ideologia da destruição, optando ao contrário por uma via de construções positivas e de concordâncias alegres e otimistas.
Pensando e agindo desse modo estaremos sempre trabalhando para a boa saúde das pessoas e o bem-estar de toda a humanidade.
Porque melhor a paz do que a guerra.
Melhor ser bom e fazer o bem.
Melhor é Deus.
E maior também.

PIA
Princípio da Imaginação Alienante

Outro dia, durante a tarde, fui a uma LAN HOUSE na Tijuca, e ao chegar lá, por volta das 17 horas, encontrei aquele clima turbulento em sua parte interna, onde o barulho de rádios online e músicas virtuais se chocavam com o bate-papo ensurdecedor dos internautas e a gritaria dos companheiros de internet, criando então um ambiente aparentemente alienante, ou fazendo daquela mesma realidade de confusão de palavras e complicações imaginárias uma verdadeira atividade alienadora do cotidiano comum das pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que existimos.
Havia cerca de 30 indivíduos no interior daquele estabelecimento de conexão com a internet.
Além do quadro musical extravagante que achei, muitos ali, jovens e adolescentes, jogavam games, acessavam redes sociais como o Orkut, o MySpace, o Facebook e o Twitter, ou enviavam emails para os seus amigos, ou mergulhavam em sites e blogs, todos completamente conectados, ao ponto de não perceberem de fato na verdade quem estava do seu lado ou ao seu redor, parecendo inconscientes em meio a tantas conexões, quase que totalmente alienados do real pois seu mundo lá agora era justamente o irreal e o irracional, o fluxo imaginário de idéias e atitudes circunstancialmente fora de si, como se estivessem em uma “outra” realidade, desligados do dia a dia cá fora, imersos naquela situação de sonhos e fantasias misturados com relações cibernéticas e interatividades digitais, compartilhamentos eletrônicos e ambientes virtuais, o que de certo modo me fazia refletir dentro de mim próprio: “Esses caras, totalmente apagados da realidade, ausentes do cotidiano, fora de si, mergulhados em turbulências alienantes e ambientes alienadores, teriam de fato consciência do que estão fazendo nesse instante quase final da noite de um fim de semana frio aqui no Rio de Janeiro ? E suas famílias, e seus empregos na sociedade, e seus relacionamentos diários, e o seu dia a dia como estavam e como seriam ?
Segundo as estatísticas recentes do IBGE, essas pessoas sofriam do PIA, Princípio da Imaginação Alienante, que caracteriza comumente uma situação patológica, em que a imaginação do sujeito em exercício ativo e conflitante se torna doentia, ao ponto de cair na loucura da alienação da realidade da experiência cotidiana, fazendo o indivíduo ou o grupo submetido às suas demências imaginárias “voar” e ignorar o atual e real ambiente em que vive, isolando-se da família, fugindo dos seus relacionamentos diurnos e noturnos, escapando do seu dia a dia, mergulhando pois dentro de si mesmo, e acabando por esquecer o que se passa no momento fora de si, alienado por completo pois das condições reais do mundo lá fora.
O PIA atinge muita gente.
Não somente nas LAN HOUSEs da vida, como também no dia a dia da sua família ou do seu trabalho, às vezes andando sozinho ou acompanhado pela rua, ao pegar o ônibus ou o metrô, ao assistir um programa de televisão ou escutar as notícias do rádio, ao trabalhar no computador ou acessar a internet, ou até conversando com colegas mas não dialogando com eles, ou junto com amigos todavia não unidos a eles, ou ao lado das pessoas porém sem conscientizar-se de que elas estão ali ao seu lado e ao seu redor, vivendo pois alienados de si mesmos, alienados da realidade em torno de si, alienados do mundo e da sociedade em que estão.
Na maioria das vezes, o PIA se transforma em doença mental, em enfermidade física e até moléstia espiritual.
Devemos acordar para essa realidade quase sempre patológica em nosso dia a dia existencial.
Saber medir as coisas.
Manter o equilíbrio necessário.
Usar o bom-senso em meio a essas ocasiões.
Controlar-se.
Dominar-se a si mesmo.
Sobretudo rezar e pedir a Deus que o ajude nessa hora grave e difícil.
Voltar à realidade.
Reviver o seu cotidiano.
Redescobrir o seu dia a dia interior e exterior.
Interar-se dos fatos concretos e dos acontecimentos de cada dia.
Enfim, retornar à vida, e existir de verdade.
Dessa maneira, fugiremos do PIA.
Caiamos pois na real.

A Identidade do Pensamento

A Carteira de identidade de nossos pensamentos são as idéias que criamos, o ponto de vista que temos sobre a realidade, os bons valores da nossa consciência, os símbolos e as imagens que aparecem em nossas mentes, os interesses e as intencionalidades de nossa racionalidade, os conhecimentos que produzimos, o discernimento com o qual fazemos a diferença entre as coisas, as ideologias que abraçamos, as virtudes éticas e as vivências espirituais que desenvolvemos, a nossa visão dos acontecimentos do cotidiano, a nossa interpretação dos seres e das coisas, o nosso olhar específico e original, novo e diferente sobre o mundo que nos rodeia, o tempo em que vivemos e a história dentro de que estamos inseridos, a sociedade da qual fazemos parte e a humanidade pela qual lutamos e para a qual construímos uma vida mais livre e feliz, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, justa e direita, autêntica e verdadeira, mais iluminada e transparente.
Esses fenômenos da nossa inteligência constituem a nossa identidade certa cujas características possuem detalhes ideológicos e psicológicos que se distinguem em todas as mentes, se diferenciam em cada consciência e são propriedades específicas de determinado pensamento.
Cada um de nós tem a sua identidade pensante, discernente e cognoscente.
Somos diferentes no pensamento.
Somos originais na racionalidade.
Somos específicos na inteligência.
Não somos cópias uns dos outros.
Temos uma identidade própria.
Isso é um dos caracteres que definem a nossa natureza humana.
Nesse sentido, somos diferentes, embora nem sempre divergentes.
Podemos convergir em alguma coisa, todavia temos algo que nos é próprio em termos de fenômenos de nossas consciências.
Sim, temos uma identidade.
Tal realidade nos faz importantes no meio social, político, econômico e cultural.
Esses valores de nossos pensamentos nos tornam respeitados diante de Deus, dos outros e de nós mesmos.

Não se reprima!

Quando as dificuldades da vida e o mau relacionamento com as pessoas invadirem o seu coração, não se violente a si mesmo.
Ao se chocar com alguém, ou discutir com a mulher e os filhos dentro de casa, ou brigar e se arrebentar com alguns colegas do trabalho, não se negue a si mesmo.
Diante dos problemas cotidianos, nos conflitos com a família, nas intrigas com os vizinhos, nas perturbações da mente, na turbulência interior e exterior, na confusão mental e emocional, não se contradiga a si mesmo.
Perante a violência das ruas, o péssimo ambiente encontrado em seu comportamento diário e noturno, a guerra urbana pela melhor colocação no mercado, a corrupção dos amigos em quem mais confiava, a imprudência dos motoristas de trânsito, a intransigência do patrão ou dos empregados, a negligência dos conhecidos que trabalham em sua empresa, a instabilidade das relações humanas e sociais, não se envergonhe de si mesmo.
Se no seu caminho de cada dia muitos se afligem e desesperam, outros se angustiam e se entristecem, alguns se deprimem e caem na solidão, diversos desanimam e desaparecem, vários somem de repente e evaporam diante de sua estrada difícil, adversa no dia a dia e contrária sem entusiasmo para viver e incentivo para existir, não seja negativo nem pessimista consigo mesmo.
Na maldade de companheiros que o perseguem diariamente, na ruindade de quem não o suporta nem quer sentir o seu cheiro por perto, na incoerência das consciências que não gostam de você, nos gritos e palavrões que solta pelo ar, nas tensões ideológicas e nas pressões psicológicas, nos desvios de caráter e nas aberrações da personalidade, não seja depressivo nem deprimente consigo mesmo.
Na hora da morte de parentes, nas situações de doença e enfermidade pelas quais você ou outros possam passar, nas circunstâncias controversas e antagônicas que o fazem cair na baixa estima e no baixo astral, nos momentos de negação da vida e de contradição da existência que talvez encontre na sua estrada de cada instante, não se retraia nem se reprima consigo mesmo.
Porque Deus é bom e a vida é bonita.
Porque o bem existe e a paz se conquista.
Porque ainda há respeito em muita gente.
Porque o direito também sobrevive no meio da sociedade.
Porque a justiça sempre aparece na hora H.
Porque a verdade sempre vence.
Porque a luz é maior do que as trevas.
Porque ainda existem pessoas boas que sempre fazem o bem.
Porque construir é melhor que destruir
Porque concordar sempre cria amigos, enquanto a discórdia pode gerar inimigos e adversários.
Porque a bondade é superior à maldade de quem quer que seja.
Porque o amor sempre constrói.
Porque a vida vale mais que a morte.
Porque ainda existem pessoas responsáveis.
Porque a fraternidade é possível e a solidariedade é sempre fazer o bem e viver em paz.
Sim, acalme a sua alma.
Tranqüilize a sua consciência.
Garanta a sua paz interior.
Mantenha sempre o equilíbrio necessário.
Controle a sua mente e as suas emoções.
Domine-se a si mesmo.
Tenha juízo em suas ações e comportamentos.
Use o bom-senso em suas atitudes e relacionamentos.
Tenha fé em Deus e acredite no Senhor.
Faça da oração o sentido da sua vida.
E seja sempre otimista na vida.
E seja sempre alegre, contente e sorridente em seus ambientes de família e trabalho.
E seja uma pessoa positiva em qualquer lugar, com quem quer que seja, em quaisquer circunstâncias, em todos os momentos, em cada instante.
Porque o bem é maior e a paz é melhor.

O Excesso de preocupações:
a doença do século

A carência ou o exagero, segundo a medicina moderna, podem ser patológicos, dependendo da situação existente, do contexto biológico e social inerentes, e do ambiente humano, natural e cultural que envolve as pessoas.
Sim, o excesso pode ser doentio.
No caso das preocupações que assumimos no dia a dia da nossa vida, que perturbam a nossa mente, enfraquecem a nossa inteligência, desestabilizam a nossa racionalidade e quase sempre desequilibram a nossa consciência, também esse fato ocorre.
Ficamos praticamente doentes quando exageramos nas preocupações diárias, nos compromissos da noite, nas responsabilidades da família e do trabalho, na tentativa de dar solução aos problemas cotidianos, ou ao se buscar a resolução de conflitos, dificuldades e contrariedades que muitas vezes nos atingem e tocam com gravidade psicológica e social.
Então, consumidos por grandes preocupações nem sempre inscritas na nossa agenda eletrônica, ficamos paralisados pelo peso dos interesses em jogo, inoperantes diante da carga pesada que onera a nossa razão, enfraquecidos, sem jeito e sem ação perante as horas marcadas com os funcionários da empresa, ou o encontro com a namorada na esquina da nossa rua, ou na hora de fazer as compras do mês no supermercado, ou nos momentos reservados para o almoço no restaurante mais próximo ou a ida ao shopping do bairro para realizar o comércio de presentes, roupas e sapatos para ter em casa, ou a necessidade de pagar o aluguel do apartamento, o seu condomínio e IPTU, ou debitar automaticamente em sua conta corrente do ITAÚ as contas de luz, gás, telefone, água e esgoto, ou o IPVA do seu automóvel, ou fazer créditos indispensáveis em uma determinada financeira, ou realizar o intercâmbio de mercadorias e materiais de escola para seus filhos e filhas.
Todas essas preocupações são precisas.
Porém, quando levadas ao excesso, ou ao exagero da confusão mental e das complicações irreais e irracionais, podem se tornar enfermidades mentais, adquirindo então distúrbios físicos e biológicos e transtornos sociais e psicológicos.
É possível que nesse estado sério, grave e crítico, percamos a cabeça sem mais nem menos, ignoremos a sensatez consciente e caiamos no desequilíbrio da mente e na falta de bom-senso racional, necessários para solucionarmos aqueles problemas.
Nesse instante de crise aparente, urge pensar positivamente, ser otimista em todos os sentidos, manter a razão e o juízo, e garantir o bem que fazemos e a nossa paz interior indispensável nessas horas turbulentas, a calma da alma e a tranqüilidade do corpo e do espírito.
Com essas condições pré-estabelecidas, até Deus se abre e se propõe a nos ajudar, tendo em vista sustentar o nosso equilíbrio mental e emocional, e nos afastar dessas idéias transformadas em moléstias, e desses valores e vivências agora sujeitos às anomalias da consciência e à instabilidade da nossa racionalidade.
Precisamos sim de Deus nesses instantes instáveis, críticos e inseguros.
E depois, recuperada a nossa disciplina mental, ordenada a nossa racionalidade inteligente e organizada a nossa consciência de bons valores, virtudes e vivências, podemos então descansar em paz e nos beneficiar dos favores e créditos de uma vida bem equilibrada, vivida com otimismo e alegria, sempre sorrindo para as pessoas.
Desse modo, o excesso acaba e o exagero vai embora.
As preocupações permanecem.
Mas agora bem administradas pela garantia da nossa paz interior.
E assim ficamos de bem com a vida.
E voltamos à normalidade.
E a nossa natureza se recompõe.
Graças a Deus.

A Cultura do Descartável

Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.

PIM
Período de Instabilidade Mental

“Roberto, você ainda está no PIM ?”
Raquel, você já saiu do PIM ?”
Reinaldo, como está o seu PIM ?”
Perguntas como essas ouvimos todos os dias e todas as noites nas casas de família, em ambientes de trabalho, em nossos relacionamentos diários, em nosso convívio cotidiano, na rua e no supermercado, na padaria e no botequim, no jornaleiro e na farmácia, em programas e novelas da televisão, no repórter e nas notícias do rádio e da internet, nos consultórios de psicanálise, nas salas de psicologia, nas clínicas de psiquiatria, nas escolas e nos hospitais em que freqüentamos, no bate-papo com os nossos amigos e conhecidos, nos debates universitários dentro ou fora da faculdade, enfim, em todos os momentos em que constatamos algum problema psicológico em determinada pessoa, ou observamos um estado de desequilíbrio mental e emocional em diferentes grupos ou indivíduos, ou percebemos algum quadro de instabilidade psicológica que ocorre em comunidades adversas ou em conflito temporário, situações essas em que acontecem fenômenos sobretudo irreais e irracionais, identificados com doenças mentais, loucuras e demências, brigas e conflitos de idéias, confusões mentais e complicações inconscientes, distúrbios de caráter e aberrações de personalidade, contradições internas e externas, adversidades e contrariedades interiores e exteriores, depressão patológica, violência moral e social, maldade humana, marginalização de pessoas, exclusão social e divisão de classes, e assim por diante.
Nesses casos onde as circunstâncias são instáveis e desequilibradas, ocorre o PIM.
Nessas condições aberrantes onde os distúrbios são graves e os desvios de comportamento são sérios, acontece o PIM.
O PIM ou o Período de Instabilidade Mental pode ser superado por práticas de bondade e de concórdia, em que fazemos o bem e vivemos em paz junto com as pessoas que nos cercam e estão ao nosso lado; pela nossa fé em Deus e pela nossa constante oração ao Senhor; pela vivência das boas obras que realizamos com atitudes de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, amor e carinho com os que se encontram mais próximos de nós; por atitudes de justiça social e direito individual onde a verdade de nossas ações se igualam a um clima de juízo e bom-senso que desenvolvemos em torno de nós; por nossas boas idéias e conhecimentos que produzimos todos os dias; por nossos bons sentimentos de afeto, amor e carinho com os nossos semelhantes; pelo nosso bom comportamento ético e pela nossa boa espiritualidade natural, em que o equilíbrio da mente, o controle mental e o domínio de nossas paixões e emoções se acham em um estado perfeito de racionalidade vital e boa consciência real.
Assim vencemos o PIM.

Pensamento Positivo
Uma Visão Otimista da História

Olhar a vida positivamente, sendo otimista diante da realidade que nos cerca, fazendo o bem a todos e vivendo em paz uns com os outros, amando a vida cotidiana e praticando o amor de cada dia, andando na luz do conhecimento da verdade, praticando a ordem e a justiça, vivendo direito e com respeito, experimentando a liberdade com responsabilidade, usando o juízo e o bom-senso em cada uma de nossas atitudes, construindo a felicidade ao seu lado e em torno de si, buscando a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros, sempre criando amigos, exercitando a generosidade, a fraternidade e a solidariedade, eis o bom caminho de uma mente sadia, uma razão feliz, uma inteligência livre e uma consciência de bem com a vida, construtora – e não destruidora – de outras, boas, novas e diferentes possibilidades geradoras de boas alternativas de trabalho para todos e de boas oportunidades de vida, saúde e educação, com as quais se possa produzir boas idéias e ótimos conhecimentos, perfeitas experiências existenciais e excelentes momentos mentais e corporais, materiais e espirituais, a partir é claro de uma fé segura em Deus, de instantes fortes de oração e firmes situações de confiança no Senhor, o Autor e Criador da Vida, Fundamento de todos os fundamentos.
Tal olhar positivo e otimista em relação à nossa vida diária, carregada de grandes problemas e inúmeras dificuldades e adversidades, crendo então que a cada dia e a cada hora, a cada momento vivido e a cada instante experimentado, a cada ano que passa, em cada circunstância praticada, o mundo cresce, progride e evolui, cada vez mais e melhor, se desenvolve bem em todos os sentidos, fazendo as sociedades humanas, aqui e agora, no presente e no futuro, caminharem sempre mais livres e felizes, construindo em paz e com saúde e bem-estar um universo mais humano, justo, fraterno e solidário, eis o estado otimista de uma vida mental bem equilibrada, organizada e estruturada, ordenada e bem disciplinada.
Sim, sejamos otimistas.
Pensemos e vivamos positivamente.
A Vida é bonita.
Deus é bom.
E o Senhor é do bem.

Procure o que é bom
e o que lhe faz bem

Na vida cotidiana, o que é bom e nos faz bem deve ser a nossa preocupação constante, a energia que impulsiona os nossos trabalhos e movimentos, a luz que dinamiza nossos esforços e empenhos de cada dia, a força motriz produtora de saúde, felicidade e bem-estar para todos.
O que é bom para nós certamente será bom para o nosso próximo.
O que nos faz bem do mesmo modo deverá fazer bem aos nossos companheiros e companheiras de caminhada.
Bom é o Senhor, Deus da Vida e Fundamento do Amor, Fonte de tudo o que é bom para nós e para os outros, Raiz de tudo que nos faz bem, Garantia de nossa felicidade eterna e Segurança de nossas existências diárias e noturnas.
Bom é a alegria de viver, a saúde pessoal e o bem-estar coletivo, o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve existir uns em relação aos outros.
Bom é o que nos faz bem sempre.
Bom é os alimentos que comemos, a água pura que bebemos, o banho que nos lava todos os dias, a higiene que fazemos permanentemente, as roupas limpas que usamos e os calçados que protegem os nossos pés, a casa onde moramos e que nos serve de abrigo neste mundo, a cama em que dormimos e descansamos de nossos trabalhos de cada dia, a música que ouvimos com prazer e o repórter e as notícias do mundo que nos são oferecidas pelo rádio e a televisão, os jornais e os livros e as revistas.
Bom é o trabalho que fazemos bem e com alegria.
Bom é o computador que nos ajuda a elaborar bons conteúdos de conhecimento em forma de textos, fotos, sons e imagens.
Boa é a internet, a rede mundial de computadores, que nos faz interagir com as pessoas no mundo inteiro e compartilhar com elas nossos produtos, trabalhos e conteúdos por nós mesmos elaborados.
Bom é o silêncio que fazemos de vez em quando, a fim de ordenar a nossa vida de cada momento.
Boa é a paciência com que vivemos diariamente.
Boa é a natureza que nos serve como guia de vida de cada dia.
Bom é o movimento que fazemos e a caminhada diária com que exercitamos o nosso corpo, trabalhamos a nossa mente e dinamizamos o nosso espírito.
Bom é ser justo com as pessoas.
Bom é levar uma vida direita e ter transparência em nossos relacionamentos.
Bom é ser verdadeiro em nossas atitudes.
Bom é usar de equilíbrio e bom-senso em nossas atividades.
Boas são as idéias que geramos e os conhecimentos que produzimos visando o nosso crescimento e a construção de uma sociedade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, divina e humana.
Boas são as virtudes que praticamos diariamente baseadas nos bons valores da nossa boa consciência intencional e real.
Bons são as relações razoáveis que mantemos com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Boas são as experiências reais e atuais cotidianas que realizamos a cada dia e a cada noite.
Boa é a oração que fazemos todos os dias.
Bom é ajudar os outros em seus desejos, anseios e necessidades de cada hora, minuto e segundo.
Bom é ajudar.
Ajudar uns aos outros com boas idéias, boas palavras e boas ações.
Bom é o Senhor.
Bom é Deus que nos dá tudo e todos.
Bons são seus favores, benefícios e maravilhas em prol de todos e cada um de nós, suas criaturas.
Bom é saber qual o nosso lugar na história, a nossa função na sociedade e o nosso cargo no meio da humanidade.
Bom é o discernimento que nos possibilita conhecer que o bem é bom e que o mal é mau.
Bom é fazer sempre a diferença.
Bom é sempre optar pelo bem.

E as minhas ausências ?
Quem vai ocupar ?
Quem vai preencher ?

Durante a trajetória de nossa vida cotidiana quase sempre sentimos a falta de uma pessoa em quem confiar nossos problemas, conflitos e dificuldades, ou de um amigo em quem acreditar e lhe revelar nossos segredos de existência, ou de alguém que nos dê carinho, amor e atenção, ou de algo que ocupe os nossos vazios espirituais e os nossos nadas existenciais, ou de um ser superior a nós que nos ofereça garantias de sobrevivência e segurança em nosso trabalho e família, ou de um mito em quem possamos nos apoiar para não cair como se fosse a tábua de salvação de nossa vida insegura, inquieta e instável, ou ainda de uma mulher que preencha as nossas ausências de amor e sexo e que assim ordene a nossa realidade interior, discipline as nossas atividades externas e organize os nossos comportamentos e relacionamentos com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Sim, precisamos sempre de algo ou alguém que acabe com as nossas omissões cotidianas, ou que termine com o nosso silêncio covarde diante de situações injustas, ou que extermine de nós as nossas aparências sem coração e as nossas irrealidades sem razão, ou desapareça com a nossa insensatez e falta de equilíbrio, e ao mesmo tempo nos faça alegres e otimistas perante o dia a dia sempre com um sorriso no rosto para levantar os tristes, aflitos e deprimidos, animar os angustiados e desanimados, motivar os medrosos em meio a seus pânicos do dia e da noite, incentivar os fracos e sem alento, e entusiasmar quem precisa de uma força para a vida, de uma luz para bem caminhar e de uma energia capaz de empurrar as pessoas decaidas para frente e para o alto.
Tais atitudes positivas preenchem as nossas ausências durante a vida.
Essas ações saudáveis e agradáveis ocupam os nossos espaços vazios e os nossos nadas temporais e históricos, reais e atuais.
São atividades que substituem os nossos comportamentos omissos, a nossa falta de compromisso com a sociedade e a nossa ausência de responsabilidade perante os destinos da humanidade.
Não podemos ser pessoas ausentes no interior da realidade que nos envolve diariamente.
Necessitamos de presença na vida de quem sofre, ou no cotidiano de quem precisa de nós.
Devemos ser uma luz para os outros.
Estar presentes na hora da tristeza e da alegria dos indivíduos, grupos e comunidades que passam por nosso caminho.
Urge sermos presença.
Presença de vida.
Presença de amor.
Presença de Deus causando felicidade em nossa volta.
De fato, a nossa felicidade se constitui em ser presença boa, amiga e generosa na vida de quem convive conosco todos os dias e todas as noites.
Somos responsáveis pelo bem que devemos fazer aos outros.
Devemos nos comprometer com a paz social e ambiental, levar a todos o bem que salva e a bondade que liberta.
Somente assim seremos felizes.
Felizes por fazer os outros felizes.
Tal é a nossa verdadeira felicidade.
Ser bom e amigo das pessoas.
Ajudar o mundo a ser mais justo, livre e feliz.
Essa a nossa vocação natural.
Sigamos portanto a nossa natureza.
E depois glorifiquemos a Deus pelo bem que fazemos e pela paz que propagamos em torno de nós.
Deus sorrirá para nós.
E nós dormiremos sempre tranqüilos,
em paz com a nossa consciência.
Isso é felicidade.
O Sentido da vida.
A Razão da existência.

Viva a diferença!

Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!

Um Mundo de Desorientados

Parece que o nosso Século XXI será o tempo da insensatez, dos desequilíbrios comportamentais, das indiferenças praticadas, dos desajustes morais e espirituais, das violências urbanas e rurais, das discórdias entre pessoas, dos transtornos mentais e psicológicos, dos distúrbios sociais, ambientais e culturais, das inconstâncias políticas e das mutabilidades econômicas e financeiras, das dependências patológicas, das doenças da mente, das incompetências profissionais e das inadimplências vocacionais, da falta de talentos e carismas e suas criatividades, das atitudes descartáveis, das ações sem fundamento, das ausências de princípios capazes de sustentar grupos e indivíduos, da carência de valores que poderiam garantir o presente e o futuro das sociedades, de um ambiente sem regras que ordenem e bem administrem a nossa vida de cada dia e de toda noite, de uma era de desorientados, que não têm normas que conduzam os seus caminhos, sem condições de viver uma existência de qualidade e com dignidade, sem possibilidades de experimentar o bem e a bondade que devemos fazer e a paz e a concórdia que precisamos consumar, com amores insustentáveis e uma ética sem definições, onde a espiritualidade humana sofre a decadência das interpretações de Deus e seus efeitos para a consciência do homem e da mulher.
Sim, convivemos com desorientados.
Crianças que não brincam mais, pois já vivem como adultos acessando a internet e se comunicando pelo telefone celular.
Jovens sem princípios e valores que os encaminhem para a vida cotidiana.
Pessoas violentas demais, que não enxergam quem está ao seu lado e ao seu redor, ou diante de si e perante o convívio em sociedade.
Um clima de preocupações exageradas, de trabalhos incessantes e desgastantes, de famílias em conflito, de relacionamentos indiferentes, de vazios nas ruas, das dúvidas nos conhecimentos adquiridos, das incertezas das idéias e dos ideais a serem postos em realidade, do culto ao nada, da frieza dos sentimentos, da loucura dos pensamentos e das experiências irreais e irracionais.
Estamos mesmo desorientados.
O que nos falta ?
De que precisamos para bem viver a nossa vida e existir, como disse acima, com qualidade e dignidade ?
Faltam-nos princípios estáveis e valores bem consolidados.
Precisamos de regras firmes e fortes que sustentem as nossas atitudes sensatas e equilibradas.
Dependemos de normas que se baseiem no otimismo das boas virtudes, na alegria das boas relações e no sorriso de quem está de bem com a vida e em paz com a sua consciência.
Dependemos de Deus.
De uma nova e diferente interpretação da realidade temporal e transcendente, histórica e eterna.
Dependemos de uma Força Superior a nós mesmos.
Dependemos de uma Energia maior e melhor que nós próprios, capaz de elevar a nossa moral, enriquecer a nossa espiritualidade e aperfeiçoar os nossos sentimentos mais fundos e mais profundos.
Assim, seremos transformadores desse mundo sem orientação ética e espiritual.
Seremos agentes de um universo mais humano, justo e fraterno.
Seremos mais solidários uns com os outros.
Falta-nos essa outra interpretação de Deus, do mundo e da história, do homem e da mulher, e suas conseqüências sociais, políticas, econômicas e culturais na vida de todos e cada um que habitam esse Planeta aparentemente ameaçado pela nossa desorientação comportamental, que não respeita princípios e regras nem se responsabiliza pelo destino da humanidade.
Vivemos a desrazão.
Somos a insensatez em pessoa.
Porque nos falta bom-senso nos compromissos assumidos e equilíbrio nas atitudes praticadas.
Precisamos ser mais racionais.
E mais cordiais.
Talvez assim Deus encontre um motivo para se aproximar de nós.
E resolver o nosso problema.
Devemos nos orientar.

PEME
Padrão de Equilíbrio
Mental e Emocional

Um bom equilíbrio mental e emocional deve admitir atitudes de juízo e bom-senso, segurança espiritual e estabilidade psicológica, um bom comportamento ético onde os valores e as virtudes estejam em sintonia com uma boa consciência, ordem mental e disciplina racional, organização dos conhecimentos adquiridos, boas idéias criadas e ótimo discernimento em que se separe o bem do mal e se opte logicamente por uma vida de saúde e bem-estar individual e coletivo, uma vivência de paz e uma prática de bondade e de concórdia, desenvolvendo ao mesmo tempo um ambiente em torno de si de amizade e fraternidade, generosidade e solidariedade, fazendo pois das boas coisas que a vida nos oferece uma alternativa de construção de uma sociedade mais ordeira e pacífica, fraterna e solidária, de tal modo que o bem que fazemos e a paz que vivemos sejam os instrumentos de equilíbrio da nossa mente e das nossas emoções, as ferramentas de defesa e ataque que possam garantir o nosso estado de ordem física, mental e espiritual, sinônimo de paz interior e bem-estar social, o que resulta na criação das condições de possibilidade de uma humanidade mais livre e feliz, em paz consigo mesma e de bem com a vida.
Contudo, é importante ressaltar que o PEME será sempre o resultado real, atual e eficaz de nossa preferência pelo bem e a bondade em nossas existências de cada dia, excluindo pois de nosso convívio social e familiar todas as opções pela maldade e a violência, a exclusão e a divisão entre pessoas, classes e comunidades, a marginalização social de grupos e indivíduos que queiram aspirar por dias melhores em suas vidas, onde seus direitos sejam respeitados, suas lutas e trabalhos diários sejam reconhecidos publicamente, e seus deveres e obrigações contribuam efetivamente para um mundo humano mais configurado com a qualidade de vida das pessoas, bom nível de rendimentos financeiros de seus familiares e amigos, excelente grau de conhecimento e ética comportamental reinante em seu ambiente de vida e trabalho, elevado índice de espiritualidade natural em que as idéias e os valores de Deus, o Senhor, o Autor da Vida e Princípio de tudo e de todos, sejam os fundamentos necessários de uma sociedade humana presente e futura, aqui e agora e além, feliz com o que é e tem, livre de violências organizadas, institucionalizadas e marginalizantes, excluidoras de uma vida boa e de paz que todo cidadão e cidadã deste Planeta Terra merece possuir tendo em vista o bem-estar geral e felicidade de toda a nação global, estaduais e municipais de todos os países que compõem a natureza criada e o universo aqui e além.
Assim, o PEME é fonte de bem e paz para as pessoas, base de uma sociedade aberta, livre e feliz, origem da ordem social, mental e espiritual, princípio de uma saúde física, orgânica e funcional bem equilibrada, causa de ações e comportamentos em que grupos e indivíduos mostram e demonstram juízo em suas opções e bom-senso em suas decisões e alternativas de trabalho e atividades conscientemente comprometidas com o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca que deve haver entre as pessoas que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
Que Deus abençoe o PEME.

Gerencie as suas próprias
contradições internas

No seu trabalho diário ou nos contatos freqüentes com a sua família, nos bate-papos com os amigos ou nos debates com os conhecidos no interior dos botequins da vida e nas ruas e avenidas da realidade cotidiana, nas discussões dentro do jornaleiro da esquina ou no dia a dia da padaria mais próxima, fazendo compras no supermercado do bairro ou comercializando no shopping mais interessante da Cidade, nas suas relações com as pessoas e no seu ambiente de relacionamentos assíduos e constantes, na sua rede de compromissos e responsabilidades permanentes e nos diálogos com os vizinhos do edifício onde mora, estudando na universidade ou se locomovendo pelas praças e becos perto de sua casa, enfim, vivendo os problemas da vida de cada dia e de cada noite, suportando as dificuldades do convívio social, enfrentando os conflitos de todo momento e de cada instante, chocando-se com as contrariedades da vida e as adversidades da existência, deparando-se com as aberrações e desencontros de grupos e indivíduos que nem conhece, agüentando os transtornos das mentes alheias e os distúrbios de sua própria consciência, urge nessas horas refletir bastante e tomar com força as rédeas da sua vida, segurar os questionamentos e tomar a iniciativa de bem administrar as suas contradições internas que certamente vêm afetando o seu comportamento no emprego e dentro do seu lar, garantir o seu domínio sobre si mesmo, sustentar o controle que você deve ter de si próprio, fazendo isso com o equilíbrio indispensável de quem é senhor da sua vida interior e responsável por suas atitudes externas, com o bom-senso capaz de superar divergências e ultrapassar discórdias, e transcender as violências e o mal-estar que você impõe a si mesmo.
Sim, seja você próprio o gerente da sua vida.
Conduza com sabedoria e inteligência os destinos da sua existência.
Peça a Deus para lhe ajudar.
Porque todos nós temos problemas.
Todavia, apenas poucos sabem equacionar as suas dúvidas de cada hora e as suas incertezas de toda circunstância encontrada.
Poucos percebem o quão é importante você estar a frente de si mesmo, diante das suas interrogações observadas em quaisquer situações vividas ainda que em condições desumanas e antinaturais, porém mesmo aí ter a capacidade e a energia fundamentais para bem gerir a sua realidade interna e suas conseqüências na prática de cada dia.
É preciso coragem para mandar em si próprio e paciência para comandar com excelência a sua vida de cada instante, convivendo com os seus problemas, entretanto tendo o discernimento perfeito de quem pode e deve guiar bem os efeitos e as causas desses problemas, se possível superando-os com racionalidade e com a riqueza de sua criatividade, e com a grandeza de seus dons, talentos e carismas.
Só assim você será feliz no seu dia a dia.
Fazendo isso com a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Certo de que a vitória será sua.
Com a alegria de ganhar mais créditos em seu cotidiano, consolidar os seus princípios éticos e espirituais originais e estabilizar assim a sua própria realidade interior, condição para a saúde de suas atitudes e o bem-estar de seus relacionamentos.
Então, você há de ser feliz.
Uma felicidade duradoura.
Porque abençoada por Deus.

A Vida é uma Dialética

Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram.
Assim é a vida de cada dia e de cada noite.
Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos..
Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável.
Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante.
Somos dialéticos.
Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento.
Dialetizando, a vida se constrói.
Ficamos mais ricos.
Nos tornamos mais perfeitos.
Aumenta a nossa qualidade de existência.
Superamos limites.
Ultrapassamos obstáculos.
Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas.
Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas.
Nos transformamos para melhor.
De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental.
Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.

Não faça o jogo
do seu adversário

Na realidade de cada momento e nas circunstâncias de cada dia, onde muitas vezes a violência é exacerbada e bate a nossa porta, as nossas relações são conflitantes e discordantes, os nossos problemas nos contrariam em demasia, as nossas dificuldades são maiores e mais intensas do que deveriam, as nossas atitudes se chocam com os pontos de vista dos outros, nossas dúvidas e questionamentos ultrapassam os limites da razão e as fronteiras da boa consciência, as adversidades diárias criam barreiras para os nossos bons relacionamentos, enfim, diante do mal que nos enfrenta e afronta, não devemos fazer o jogo do inimigo, ou favorecer as investidas da maldade e sua rede de discórdias e malefícios, ou dar corda aos desejos mal intencionados do adversário, ou aprovar os interesses maldosos, aberrantes e infelizes de quem só enxerga em nós o pretexto para nos incomodar, ou nos instabilizar, ou nos deixar perturbados em nossos afazeres familiares e do trabalho de todas as horas e cada instante da nossa vida.
Não aceite a provocação.
Que a violência nunca parta de nós.
Não dê o troco.
Não responda com palavrões ou de maneira que possa insultar o outro ou fazer-lhe conspirar contra você.
Não dê chance à maldade.
Destrua em si e nos outros as condições que provoquem a violência pessoal e social, os transtornos mentais e físicos e os distúrbios psicológicos e ideológicos.
Não torne possíveis aquelas situações em que se criam partidos ou panelinhas, ou surjam oportunidades cujas ações entrem em contradição com a sua pessoa, ou as possibilidades dos contrários se tornem mais vivas, sérias e graves.
Não diga “sim” à cultura da morte ou à mentalidade do mal e da violência.
Faça ao contrário o jogo de Deus.
O Jogo do bem e da paz, da bondade e da concórdia.
O Jogo do amor, da fraternidade e da solidariedade.
O Jogo do equilíbrio e do bom-senso.
O Jogo do sorriso no rosto.
]O Jogo da alegria e do otimismo.
O Jogo da sensatez e do pensamento positivo.
Sim, seja bom e faça o bem.
Viva em paz uns com os outros.
Cultive a bondade.
Crie bons amigos.
Coloque as mulheres no seu caminho.
Que o direito e o respeito o acompanhem.
Desse modo, você será um vencedor.
Pois essa é a política do bem.
A Política de Deus.
Onde o mal não entra e a violência não se impõe.
É assim que somos vencedores.
Abraçando o bem e beijando a paz a cada dia da nossa vida.
Então, eis a vitória.

Dia de todos os Pais
(9 de Agosto)

Pai quer dizer Genitor de vida, Princípio de ser, Origem de coisas, Fundamento de criaturas, Base de gente, Sustento de um povo.
Não é fácil ser pai.
Não é pra qualquer um.
Porque pai não só produz os filhos junto com a mãe, todavia é o responsável por aquele(a) que produz, comprometido com a sua saúde e educação, defensor de sua vida e garantia de sua subsistência, pelo menos nos primeiros passos da criança, na sua adolescência estudantil, até chegar a sua idade adulta, quando então o verdadeiro pai entrega à vida e à sociedade o destino de sua geração e o desfecho de sua herança.
Pai é aquele que sabe o que deve fazer em relação a seus filhos e filhas.
Pai tem a obrigação de ensinar à sua prole o caminho da vida, as boas coisas da existência, os problemas que acontecem na realidade, os desafios que oferecem o cotidiano, e ainda dar-lhe esperança de viver, razões para existir e sentido para a sua nova personalidade cujo caráter será formado antes de tudo e de todos em casa, na família, e mais tarde na escola, na rua e no ambiente social em que se insere atualmente.
Pai tem o dever de sustentar seus meninos, torná-los garotos estudiosos e brincalhões, e depois jovens adultos engajados no presente e futuro da humanidade, a partir da sociedade em que se incluem diariamente, à qual precisam lhe oferecer o seu equilíbrio mental e emocional, o seu juízo reto e o bom-senso das coisas, o controle de suas mentes e o domínio de si mesmos, princípios esses que o pai e a mãe devem infiltrar na consciência de seus herdeiros e no comportamento de seus frutos humanos e naturais.
Pai muitas vezes é duro com o filho, é severo com a garota, é áspero com o menino, é amargo com a mulher, porém tenho certeza que ele o faz pensando no bem de sua família, na felicidade de sua gente, no bem-estar de sua casa.
Mas não basta ser pai.
Tem que participar.
Participar da vida familiar.
Participar das reuniões da escola, da saúde de seus filhos, do dinheiro necessário para mantê-los, do lazer indispensável aos domingos, do esporte quando se faz preciso, brincar com eles sempre que puder, enfim, educá-los para a vida, para depois a vida se encarregar deles e ensiná-los a ser gente, dar-lhes um trabalho para se sustentarem, oferecer-lhes estabilidade de emprego se possível, abrir-lhes a estrada do casamento e da família, indicar-lhes a realização profissional e a satisfação de sua vocação humana, natural e cultural, consolidando então a sua criatividade própria, e os dons, carismas e talentos que a natureza lhes presenteou.
Sim, não é fácil ser pai.
Não é pra qualquer um.
Tem que ter vocação.
A Vocação de ser responsável por seus atos.
Ensinar o respeito e o direito a seus filhos.
Torná-los pessoas justas e verdadeiras.
Educá-los para a vida.
Cuidar de sua saúde mental, física e espiritual.
Dar-lhes o necessário sempre que puder.
Comprometer-se com o seu presente jovem e o seu futuro de mais velhos.
Pai tem que ter atitude.
Pai tem que ser oportuno.
Pai tem que ser equilibrado.
Porque dele, dependem seus frutos biológicos, seus efeitos naturais, suas conseqüências éticas e espirituais.
Pai tem que ser transparente.
Assim, nele a criança terá segurança, o filho terá confiança, a esposa terá esperança.
Pai tem que ser trabalhador.
Garantir o pão de cada dia da família.
Sustentar o colégio dos garotos.
Dar-lhes um plano de saúde sustentável.
Oferecer-lhes o indispensável para bem viver.
Pai tem que ser lutador.
Continuar lutando até a morte.
Ser um exemplo para seus filhos.
Ser um herói se possível.
Entretanto, nunca perder o respeito diante de todos e jamais excluir de sua vida a responsabilidade da criação e da educação de seus filhos.
Isso é o pai verdadeiro.
Limitado sim, mas responsável.
Fraco sim, mas respeitoso.
Isso é o pai direito.
Que não se esquece da mulher e dos filhos.
Que protege os seus.
Que ampara a própria família.
Pai algumas vezes quer dizer Deus.
Porque Deus também é Pai.
E, hoje, é o dia de todos os pais que se parecem com Deus.
Não são deuses, mas é como se o fossem.
Obrigado, Deus, pelos pais,
pelo meu pai aqui na Terra, Sr. Manuel Gomes Fernandes.

Alguém pensou,
e tudo existiu

Existe uma Razão no universo que dá existência aos seres e a todas as coisas ?
Há uma Inteligência na natureza que possibilita, origina e constitui todos os objetos, os seres e as criaturas ?
Insiste na criação Alguém que define a ordem natural das coisas e determina o movimento e o repouso de todos os seres que habitam o Globo Terrestre ?
Acredito que sim.
O Pensamento antes, e a realidade depois.
A Racionalidade humana produz e consolida a experiência cotidiana.
Nossa mente é a fonte dos fatos e a base dos acontecimentos.
Para existir alguma coisa, é necessário que alguém pense essa coisa anteriormente.
Logo, o nosso pensar é a causa da nossa realidade interior e exterior.
E acima de nós está a grande Razão Suprema e Superior a tudo e a todos, que nos “pensou” e nos deu ser e existência, nos propiciou um corpo material e espiritual, uma mente de idéias, valores e intenções, e uma alma imortal, eterna, perpétua e infinita, capaz de um dia estar diante do seu Criador e Autor da Vida desde que é óbvio tenha tido uma vida boa, feito um pacto com o bem e a paz, praticado a justiça e o direito entre nós, usado o juizo e o bom-senso em seus atos, atitudes e comportamentos, vivido o amor pelos seus semelhantes e sobretudo louvado e glorificado o Senhor Deus no meio de nós.
Com efeito, a realidade é constituida por pensamentos gerados antes da experiência concreta dos fenômenos cotidianos.
Pensando o real, o real torna-se racional, a inteligência se concretiza e a consciência se transforma em prática de valores e vivências, intenções e interesses que configuram a sociedade humana.
Assim, aquela cadeira ali diante de mim, foi resultado de um projeto do pensamento de alguém, que ao pensar a cadeira deu-lhe ao mesmo tempo existência, a partir de objetos materiais como a madeira, o verniz ou a tinta que pintou a cadeira, o serrote e o formão que serraram e formataram a madeira, o papel de desenho que planejou a execução dessa mesma cadeira.
Portanto, a realidade é fruto do pensamento.
Penso, por isso tenho existência.

O Culto à Indiferença

Na rua, diante de um mendigo que dorme na calçada, preferimos não olhar e seguir adiante.
Não queremos ajudar, e sim ser ajudados.
Em casa ou no trabalho, quando alguém nos pede uma informação, preferimos a má vontade, não ouvir o que tem a dizer, e se possível ser rápido e ligeiro para não nos perturbarmos com alguma coisa, fugindo desse colega ou do parente mais próximo.
Preferimos não nos comprometer.
No lar, se um amigo nos telefona, ignoramos a chamada, fazemos silêncio e não queremos saber do que se trata.
Preferimos fugir do compromisso, estar ausentes, ignorar a responsabilidade, ser indiferentes.
Se a namorada nos dá um conselho, preferimos não escutá-la, dizendo interiormente:”Eu já tenho as minhas convicções, não preciso de conselhos, sei me virar sozinho, não quero esquentar a minha cabeça”.
Preferimos a ignorância e a indiferença.
Se uma pessoa da família está doente, preferimos nos ausentar, que outro cuide e se preocupe com ela, que uma terceira pessoa ajude a ela, lhe dê os remédios de que precisa, e a sustente garantindo-lhes a realização dos seus desejos e a satisfação de suas necessidades.
Preferimos a ausência, a falta de compromisso, o medo de estar ao lado de quem quer que seja, e ter que fazer o esforço de lhe ajudar e empenhar-se em colaborar com ela.
Preferimos a cerveja com amigos no final de semana.
Preferimos encher a cara no botequim da esquina.
Preferimos fugir para as drogas ou xingar o juiz no jogo do Flamengo com o Vasco domingo no Maracanã.
Preferimos a festa, a bagunça, a palhaçada, a ignorância, a indiferença...
Preferimos a violência dos nossos pontos de vista.
Não queremos esquentar a cabeça.
Preferimos o nosso egoísmo, o nosso eu, o nosso individualismo.
Não queremos compromissos.
Preferimos o comodismo e a falsa tranqüilidade.
Não queremos responsabilidades.
Preferimos a ausência, a inadimplência, o silêncio culposo ou doloso.
Não queremos seriedade.
Preferimos a bagunça, o show, a festa, o espetáculo, ou quem sabe melhor ouvir uma música.
Melhor a alienação.
O Compromisso dói.
Não queremos sofrer.
A Responsabilidade machuca.
Não queremos doer.
A Seriedade nos compromete.
Não queremos padecer.
Preferimos o silêncio que ninguém vê.
A Ausência que incomoda os outros.
A Falta de coragem para nos engajar em assuntos sérios e atividades importantes.
Falta-nos engajamento.
Chega de indiferença!
Não somos ilhas cercadas de compromissos por todos os lados e envolvidas por responsabilidades de todas as partes.
Sim, não somos ilhas.
Porque dependemos uns dos outros.
Somos interatividade.
Somos comunhão e participação.
Somos compartilhamento.
Somos cooperação.
Devemos colaborar uns com os outros.
Tal o sentido da nossa vida de cada dia.
Eis a razão do nosso ser, pensar e existir.
Não sejamos mais indiferentes.
As pessoas precisam de nós.
Temos que fazer alguma coisa por elas.
Que Deus nos ajude nesse propósito.

Consciência Ambiental

Hoje em dia, diante dos novos tempos e diferentes situações de vida, outras formas de viver e existir e diversas exigências e necessidades sociais, culturais e ambientais, o homem e a mulher modernos devem assumir um compromisso respeitoso e responsável com o meio-ambiente ao seu redor, a natureza criada por Deus, a ecologia e sua biodiversidade natural, a fotossíntese geradora de vida e energia para o planeta, o complexo biológico e sua pluralidade de fluxos energéticos advindos do ar, da água, da terra e do fogo, os 4 elementos que constituem e possibilitam a energia vital do universo, enfim, conscientizar-se do momento crítico e grave que atravessamos aqui e agora, nesta hora decisiva para a humanidade, em que seu futuro corre risco, o risco de desaparecer e não existir nunca mais.
De fato, o presente real e cotidiano das sociedades humanas locais, regionais e globais, temporais e históricas, em toda a Terra e além de seus limites geográficos, aponta para uma definida situação de risco tendo em vista o amanhã de nossas crianças e adolescentes, que então suportarão os riscos, os perigos e as gravidades daquelas circunstâncias futuras cujo destino histórico dependerá de nossas responsabilidades de agora, de nossos compromissos de hoje, providenciando soluções e alternativas para os efeitos e consequências do crescente aquecimento global, intervindo se possível no conjunto da natureza e da sociedade, interferindo mesmo nos agentes e materiais causadores do efeito-estufa, provocadores da emissão de gases poluentes na atmosfera, das secas e cheias, intenso calor e grande volume de chuvas em diversas regiões do globo, das queimadas e desmatamento de grandes árvores e imensas florestas, da desertificação dos campos e cidades, do aumento do nível das águas dos rios, mares e oceanos, das alterações climáticas quase totalmente incertas, indiscriminadas e imprevisíveis, de tufões, furacões e tempestades, terremotos e maremotos, da destruição parcial da Amazônia, fonte de vida e energia para o Planeta Terra, da mortandade de espécies vegetais e animais em grande quantidade, enfim, um repertório gigantesco de problemas, questões e interrogações que estão a exigir e suplicar do ser humano em geral uma tomada de atitude urgente e emergente, ações práticas e comportamentos realmente comprometidos séria e responsavelmente com respostas concretas, experiências humanas solucionadoras verdadeiramente, como disse, de seus riscos, perigos e gravidades presentes e futuras.
O primeiro passo é a conscientização.
Conscientes, partir para exercícios concretos e atividades práticas que possam envolver e comprometer toda a população mundial, tomando iniciativas cabíveis, viáveis e possíveis, como por exemplo grandes mutirões comunitários, campanhas de solidariedade, mobilização social, política e econômica, movimentos culturais e institucionais, nova legislação constitucional, respeito aos direitos humanos, reverência perante os poderes da natureza ambiental e ecológica, propagação de uma cultura do bem e da paz, divulgação de uma mentalidade de não-violência, de não-crueldade e não-agressividade, difusão de uma ética de respeito, tolerância e compreensão interpessoal, interativa e compartilhada, construção da fraternidade universal e solidariedade entre os povos e nações, e também a criação de uma determinada espiritualidade natural onde o Deus da Natureza e o Senhor da Ecologia tenha sempre permanentemente voz e vez no meio dos homens e mulheres.
Tal é a nossa proposta natural, ecológica e ambiental.
Assumir com efeito um real e verdadeiro compromisso com o meio-ambiente, desenvolvendo ainda vocações de caráter ambiental e profissões de cunho ecológico, a partir é óbvio de cursos de especialização, mestrado e doutorado em escolas, colégios, faculdades e universidades, tais como engenharia florestal, direito ambiental, educação ecológica, filosofia natural, pedagogia do meio-ambiente, psicologia moral de respeito e responsabilidade social em função dos interesses em prol e a favor da natureza ambiental e ecológica.
Que Deus nos ajude neste sentido.

Que a violência
nunca parta de nós

O Mal e a violência que nos rodeiam diariamente são como frutas azedas que não podemos consumir sob o risco de nos contaminar integralmente, ou como pedras espalhadas no meio do caminho que nos fazem tropeçar e cair causando-nos transtornos físicos e mentais e danos materiais e espirituais, ou como espinhos no meio das rosas que nos ferem e arranham originando-nos males corporais e distúrbios sociais e ambientais, ou como o lixo das ruas propagado pelas avenidas e calçadas determinando o nosso incômodo no caminhar e a nossa instabilidade no andar de ida e de volta, ou como os preconceitos mentais e as superstições morais e religiosas que originam o nosso mal-estar psicológico e as nossas aberrações ideológicas como desvios de comportamento, falta de caráter e personalidade insegura, pensamento patológico e imaginação doentia, o que atinge a qualidade dos nossos relacionamentos cotidianos e a boa compostura de nossas atitudes sensatas e racionais, inteligentes e equilibradas, definindo assim o bom estado ou não das nossas relações humanas e naturais, sociais e culturais, políticas e econômicas, morais e religiosas, artísticas e científicas, esportivas e recreativas, históricas e filosóficas dentro desta sociedade real e atual neste mundo em que vivemos.
Assim é a violência.
Maldade que se dilata rapidamente.
Mal-estar que se propaga velozmente.
Uma ação irregular.
Ou um sentimento contraditório.
Ou uma razão inconsciente.
Ou uma atitude impensada.
Ou um gesto obsceno e infeliz.
Ou um palavrão dito na hora errada.
Ou uma contrariedade individual e coletiva.
Ou uma paixão adversa com conseqüências irreparadoras.
Ou uma mentalidade de risco e de morte.
Ou uma cultura desumana e sem piedade.
Eis o estado doentio de uma pessoa ou de uma sociedade cujos efeitos desastrosos e catastróficos são a tristeza passional e a angústia de momentos de medo, a aflição em forma de desespero, e o pânico capaz de destruir consciências antes consideradas seguras e normais, tranqüilas e pacíficas, calmas e sossegadas.
Todavia, que esse mal social não parta jamais de nós.
Que não se inicie em nós a destruição do caráter e a eliminação de uma sociedade aparentemente de bem com a vida e em paz consigo mesma.
Que nunca comece em nós a violência cujas situações de contradição culminem em tiroteio e balas perdidas, em briga e pancadaria, em quebra-quebra e sofrimento, em dor e morte.
Devemos ao contrário preferir a bondade das ações tranqüilas, a ética dos comportamentos equilibrados, a espiritualidade das atitudes sensatas, a calma do jeito responsável de viver, do modo respeitoso de se relacionar e da maneira consciente de se comprometer com as coisas boas da vida que nos levam à paz social e ao bem-estar das comunidades que freqüentamos todos os dias e todas as noites.
Sim, que o mal nunca parta de nós.
De nós, apenas o bem e a paz, a fraternidade e a solidariedade, a ordem e a justiça, o direito e o respeito, a verdade e a transparência, o equilíbrio e o bom-senso, a alegria e o otimismo, o sorriso e o pensamento positivo.
De nós, somente a bondade e a concórdia.
E então Deus nos abençoará com longos dias.
Seremos realmente felizes.

Racionalizar o cotidiano

A Vida de cada dia é feita de ordens mentais e desordens comportamentais ao mesmo tempo, de equilíbrios emocionais e instabilidades racionais que se verificam simultaneamente, de inconstâncias espirituais e indisciplinas físicas, de desorganizações na ordem do conhecimento e de idéias e vivências, valores e virtudes, solidamente edificados, firmemente construídos e fortemente criados tendo em vista a saúde pessoal e o bem-estar coletivo da humanidade.
O Convívio entre a ordem e o caos caracteriza a experiência real cotidiana.
Surge então nesse momento a racionalidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida, a fim de ordenar esse mundo caótico da realidade de cada dia, disciplinar a mente e a inteligência para que elas organizem a existência de cada momento, organizar os pensamentos, sentimentos e atitudes, que assim estruturados e sistematizados proporcionarão uma vida melhor para os grupos e indivíduos da sociedade em que vivemos, dando-lhes a paz da consciência de que precisam, oferecendo-lhes a bondade e a concórdia que os realizam e satisfazem vocacional e profissionalmente, orientar o ser humano em geral em seu caminho de liberdade com responsabilidade, de direito com respeito, de ordem com justiça, de felicidade com otimismo e bem-estar, prática essa que propicia às comunidades humanas, sociais e culturais, políticas e econômicas, maior progresso em seus trabalhos e atividades do dia a dia, grande crescimento e desenvolvimento em seus exercícios e operações trabalhistas, tornando o ambiente social de trabalho e família mais viável ao ser vivido com uma ética comportamental e uma espiritualidade natural bem evoluídas no sentido de gerar nas sociedades humanas do mundo inteiro uma vida de sentido mais feliz onde sua liberdade alegre e contente aponte para Deus, o Senhor, a Razão Suprema e a Racionalidade Superior que a tudo e a todos imprime ordem e estabilidade, disciplina e organização, sem as quais não seria possível a felicidade humana aqui e agora e além, no presente e futuro dessa mesma humanidade, feita sim para o tempo e a eternidade, pertencente à natureza criada e ao universo dos espaços infinitos, obras de Deus.
Assim pense antes e realize depois.
Seguindo esse critério de comportamento diário, você certamente será feliz com os seus, feliz no seu convívio social, feliz nos trabalhos que desenvolve, feliz nos cargos e funções que desempenha em sociedade.
Seja pois racional.

Garanta a sua paz interior

Na vida de cada dia, lute por manter a sua paz interior, garanta a sua calma interna e sustente a sua tranqüilidade mental e emocional, em meio aos contrários da existência, os maus relacionamentos , os conflitos familiares, as discussões no trabalho, as intrigas dos vizinhos, as controvérsias de conhecidos, a violência de inimigos e adversários, a maldade e a ruindade de certas pessoas, as contrariedades urbanas e rurais, as adversidades psicológicas e sociais, as contradições da vida e da existência, o ambiente hostil e dialético em torno de você, as brigas de parentes ao seu lado, a crítica de colegas do emprego, a gritaria das ruas, a confusão dos supermercados, a desordem da mente, a indisciplina racional, a desorganização dos conhecimentos, a falta de discernimento espiritual em algumas ocasiões, a ausência de sentido para o que se está fazendo no momento presente, os antagonismos cotidianos, o pessimismo de vários grupos e indivíduos, o negativismo de outros setores da sociedade, a carência afetiva, o vazio espiritual, o nada existencial, a dúvida e a incerteza de diferentes atividades, a tristeza e a angústia, a solidão e a depressão, o isolamento e a exclusão social, a divisão interpessoal e a marginalização das cidades, as complicações no dia a dia das escolas, a rejeição amorosa, a ignorância religiosa, as superstições e os preconceitos, os bloqueios da inteligência, a relatividade das coisas, o indeterminismo dos seres, a indefinição da racionalidade, a indeterminação de suas relações, o lado desumano dos poderosos, a hipocrisia política, a alienação psicossocial, o desemprego e o comodismo, as dificuldades econômicas e financeiras, as dívidas e a inadimplência, a falsidade moral, a crise ética e espiritual, a bagunça das crianças e o desrespeito dos filhos, a traição do marido ou a infidelidade da esposa, o pagamento do aluguel e do condomínio, o conserto do automóvel e da televisão, os débitos do IPTU e do IPVA, os compromissos não-assumidos, as atitudes irresponsáveis, o respeito ignorado, o desequilíbrio da cabeça e o seu descontrole com a falta de domínio de si mesmo, o desejo insatisfeito e as promessas não cumpridas, as necessidades irrealizadas e os sonhos que não se cumprem, a vocação incompleta e a profissão sem idoneidade, a incompetência física e mental, a não-habilidade nos negócios, a ausência de criatividade quando indispensável, a dependência patológica, as doenças e as enfermidades em geral, as moléstias viróticas e bacterianas, o clima cruel e o ambiente cheio de indiferenças e insensibilidades a sua volta, a fixação ideológica, o quebra-quebra entre polícia e bandidos, a pancadaria e o tiroteio com balas perdidas entre os marginais, enfim, toda sorte de problemas e circunstâncias produtoras de inimizades e destruidoras de intimidades, privacidades e familiaridades, de origem material ou espiritual, genética ou ambiental, biológica ou psicológica, consciente ou inconsciente, racional ou social, real ou imaginária, ilusória ou experimental.
Em tudo isso, defenda-se, batalhe por sua segurança pessoal, pela sua luz interior, por sua paz espiritual, combatendo sempre sem cessar os elementos estranhos e esquisitos que anseiam por estragar sua boa cabeça de bem com a vida, invadindo o seu ser, pensar e existir como querendo destruir seu repouso psicológico e sua bonança garantida por sua fé em Deus.
Lute pelo bem de sua interioridade.
Seja guerreiro.
Um soldado do cotidiano.
Um batalhador incansável.
Um combatente ativo e sempre de pé, sempre fazendo o bem e vivendo a paz, tornando a sua bondade em ajudar as pessoas e a sua concórdia que mantém as boas interatividades, um caminho para o amor, fonte da vida.
Sim, salve Deus na sua vida.
Advogue os dons, talentos e carismas que Ele lhe deu.
Liberte a sua criatividade.
E abra-se para as novidades da existência.
Faça de seus comportamentos diários e noturnos um complexo de possibilidades e de alternativas capazes de fundamentar a sua boa vida neste mundo e o seu ótimo bem-estar carregado de saúde mental, física e espiritual.
Seja pacífico.
E bom.

Seja Otimista

Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.

Razões Extrapolares

Não somos o que os outros pensam de nós.
Embora muitas vezes sejamos pensados pelo pensamento de outros, ou desejados pelos desejos alheios, temos no entanto uma identidade própria, uma consciência de valores, virtudes e vivências voltados para o bem que fazemos e a paz que vivemos, uma experiência de comportamento cuja verdade é a nossa liberdade de opções bem definidas e de alternativas bem determinadas.
Assim pensamos e somos pensados dentro desse fluxo de racionalidades interativas ou de inteligências divergentes.
Somos o que somos e o que não somos.
Nossa identidade é esse complexo de convergências interpolares e de divergências extrapolares onde as consciências se relacionam complementando-se ou não umas às outras, enriquecendo-se ou não mutuamente, ou aperfeiçoando-se ou não no interior de uma reciprocidade que ultrapassa os limites de cada pensamento e transcende as fronteiras do conhecimento capaz de ser produzido.
Nossas racionalidades são pois extrapolares.
Estão separadas por sua identidade específica que cada qual assume em seu contexto próprio de saberes criados, pensados e discernidos, construindo assim um repertório de conhecimentos que caracteriza toda consciência pensante, discernente e cognoscente.
Sim, temos a nossa própria identidade.
Todavia não devemos nos esquecer que essa mesma identidade é construída pela convergência de valores e saberes que se encontram, ou pela divergência de idéias e conhecimentos que se isolam em si próprios, não cooperando com o crescimento interior da racionalidade alheia, ainda que sejamos quase sempre produzidos por essa colaboração dialética de consciências interagidas e compartilhadas, um ambiente em que se constrói as matrizes de nossas idéias e os conteúdos originais de nossos conhecimentos.
Pode-se dizer por outro lado que o que nos identifica verdadeiramente é esse jogo de interatividades pensantes, de cooperações discernentes e de colaborações cognoscentes, o intercâmbio de saberes construtores de uma personalidade própria e de um caráter diferente, novo em sua constituição original e diverso em seu mútuo relacionamento com outras inteligências específicas, que podem ou não ajudar na criação de nossa identidade própria.
De fato, somos pensados pelos pensamentos de outros.
Tal interatividade de saberes é que nos confere uma identidade específica.
Portanto, o que verdadeiramente nos identifica é o compartilhamento de idéias, valores e conhecimentos que formam as nossas virtudes e vivências, definem as nossas consciências e determinam os nossos comportamentos.
Com, efeito, somos produtos dos outros.
Eis o que nos identifica e caracteriza propriamente.

Prepare-se para o que der e vier

Na vida, tudo pode acontecer.
Esteja preparado.
Quando vierem os sofrimentos,
tenha paciência.
Quando ocorrerem as doenças,
mantenha-se equilibrado.
Quando aparecerem as dificuldades,
use o bom-senso.
Quando acontecerem as contrariedades,
tenha juízo.
Não se desespere nem se aborreça por qualquer coisa.
Não se aflija nem se reprima.
Não sofra as dores sem que elas venham.
Deixe a vida lhe levar.
Seja realista.
A Vida tem surpresas que muitas vezes não esperamos.
De repente, um infortúnio, ou uma decepção, ou um desastre, ou uma queda, ou uma tragédia, ou uma tempestade...
Esteja preparado.
Conheça os seus limites e os limites dos outros.
Assim você melhor suportará as contradições da vida e as adversidades da existência.
Desse modo você conviverá bem com os seus problemas de todos os dias e todas as noites.
Entenda a si mesmo.
Compreenda as pessoas ao seu lado e ao seu redor.
Tenha fé em Deus.
Confie nEle.
Acredite em suas intervenções cotidianas.
Aceite os seus conselhos espirituais.
Ele é a sua voz interior.
Ele é o seu mundo interno.
Ele é o grito da sua consciência.
Ele é o bem que você faz e a paz que você vive.
Ele é o amor que você pratica.
Vivendo assim,
você sempre terá uma solução para as suas interrogações diárias e uma resposta para as suas perguntas de cada minuto.
Sim, favoreça a vida.
Siga a natureza.
Viva a experiência dos seus limites sempre.
Dessa forma, você não será surpreendido pela realidade de cada momento e pelos acontecimentos de cada instante.
Seja tolerante.
Tolere-se.
Compreenda-se.
Avalie sempre a sua atual situação.
Entenda sempre as circunstâncias reais da sua vida.
Só assim você se achará preparado para o que der e vier.
Basta saber esperar o melhor caminho a ser percorrido.
Basta aceitar-se.
E aceitar os outros.
Com todo esse entendimento,
você compreenderá os seus limites,
você superará os seus problemas,
você ultrapassará os seus erros,
você transcenderá as fronteiras do tempo.
Seu ambiente então lhe será favorável.
A natureza conspirará a seu favor.
A Realidade lhe dará a mão.
A Vida lhe abraçará.
E Deus, o Senhor, lhe abençoará porque você soube respeitar as leis da vida e as regras da natureza.
Você soube aceitar os acontecimentos.
Você soube permanecer nos seus limites.
É aí que Deus lhe dará o beijo da vitória.

A Vida é um risco
O Risco de viver

No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.

Seja bom com você
Aprenda a gostar de si mesmo

Outro dia, encontrei uma pessoa na rua que se queixava comigo de ser uma tristeza a sua vida, pois era ruim com a família e com seus colegas de trabalho, seu ambiente lhe era hostil e constantemente adverso, contrário a sua natureza, negativo demais, o que o tornava quase sempre um indivíduo pessimista em relação à vida, aos seus dentro de casa ou nos seus relacionamentos diários na rua, no supermercado, no jornaleiro, no botequim, no emprego, ou em quaisquer circunstâncias da vida cotidiana, na experiência do dia a dia.
Respondi-lhe então que “as pessoas hoje em dia são más com os outros porque não gostam de si mesmas”.
De fato, se você vai bem, tudo ao seu redor vai bem também.
Se você vai mal, então ao seu lado nada está bom, seu ambiente não vai bem, sua realidade interior é contraditória, fazendo seu mundo exterior ser antagônico em referência ao seu ego, que então se choca com a vida alheia, se transforma em violento consigo mesmo e com os outros.
Por isso, aprenda a gostar de si mesmo.
Seja bom com você.
Faça o bem e viva em paz.
Ame a vida.
Crie boas condições de existência para si e para os outros.
Favoreça as boas virtudes.
Lute pelos bons valores da sua consciência tais como o respeito mútuo, a responsabilidade pessoal e social, a criatividade no trabalho, a bondade na família, a concórdia nas relações com as pessoas, a compreensão com os amigos e a tolerância com os adversários, o cultivo das boas idéias e dos bons conhecimentos, a vivência de uma boa ética comportamental e a prática de uma vida espiritual onde a sua fé em Deus, o Senhor da Vida, seja o centro do seu ser, a raiz do seu pensar e a condição do seu existir.
Feito isso certamente a sua auto-estima se elevará, o seu alto astral se estabelecerá nos seus relacionamentos diários e noturnos e nos seus comportamentos dentro ou fora de casa.
A partir de então, você se tornará uma pessoa boa, alegre com a vida e contente com as pessoas em volta de você, feliz porque antes de tudo e de todos você gosta de si mesmo, você procure ser bom com seu eu, e a conseqüência imediata é os seus amigos se aproximarem de você, as pessoas gostarem de estar ao seu lado, a vida lhe ser permanentemente favorável como se Deus, o Autor da Vida, aprovasse então as suas novas atitudes e abençoasse o seu caminhar incessantemente aqui na Terra e para além na eternidade.
Sim, Deus estabeleceu desde o princípio que gostar de si mesmo é a condição necessária para que sejamos bons com os outros, positivos e otimistas em nosso dia a dia de cada momento.
Além disso, passaremos igualmente a sermos bons conosco mesmos.
Quando a nossa auto-estima se eleva, tudo cresce em torno de nós.
Quando caímos, todos caem conosco.
Por isso, seja primeiro bom consigo mesmo.
Aprenda primeiro a gostar de si próprio.
O resto é conseqüência.
Se vamos bem,
a nossa alegria se irradia por todos os lados.
Se somos bons,
a felicidade se fixa a nossa volta.
Sim, Deus gosta de pessoas contentes.

Saber viver com os contrários

Quando, no emprego, discutimos com o patrão e por ele somos mandados embora; ou na rua perdemos a cabeça e brigamos com uma pessoa; ou em casa entramos em conflito com a mulher e os filhos; ou no botequim nos desentendemos com algum conhecido; ou ao tomar banho nos falta o sabonete; ou na hora do almoço não temos dinheiro para comer e nos alimentar; ou quando a doença bate à porta de nossa família; ou no momento da morte de um amigo ou parente; ou em caso de necessidade, desemprego, medo, aflição ou desespero; ou em quaisquer situações de contradição na vida; ou em algumas circunstâncias críticas quando carecemos de ajuda ou não temos a quem recorrer; ou no instante do abandono, da solidão ou da tristeza, ou nos dias de vazio e de angústia onde não encontramos uma saída, ou uma resposta para as nossas perguntas, ou uma solução para os nossos problemas...
Nessas ocasiões em que nos chocamos com os nossos contrários, ou sofremos a violência das contradições da existência, ou o negativismo da vida e o pessimismo das pessoas se tornam os nossos adversários de plantão ou os nossos inimigos de surpresa, então reconheçamos os nossos limites, tenhamos paciência e não entremos em desespero, usando então o bom-senso da consciência e o equilíbrio da mente para nos acalmar e manter a nossa tranqüilidade, controlando pois as nossas paixões e anseios, e dominando-nos a nós mesmos, superando assim as nossas vicissitudes, ultrapassando os nossos obstáculos mentais, físicos, espirituais e existenciais, e transcendendo as barreiras psicológicas e ideológicas cujas fronteiras são as nossas dores sentimentais, os nossos sofrimentos no corpo, na mente e no espírito.
Porque a vida é assim mesmo.
Ela é feita de contrários.
Os problemas são a essência da existência.
Vivemos de contradições.
O Bem e o mal estão constantemente lutando um com o outro.
A Vida e a morte estão sempre em guerra permanente.
A Paz batalha contra a violência.
O Amor se choca com o ódio.
Combatemos sempre os contrários da vida e as contradições da natureza, derrubando o mal e a violência ou sendo dominados por eles.
Se somos do bem e da paz, do amor e da vida, Deus está a nosso favor, e luta conosco em benefício da justiça, em nome do direito e do respeito, a partir da nossa liberdade e responsabilidade, a fim de chegarmos à verdadeira felicidade, saúde e bem-estar.
O importante é que nos conscientizemos dessa realidade: a vida é uma dialética, feita de contrários que se chocam e traduzida por contradições que se violentam umas às outras.
Tomada essa consciência de que a vida é problemática e de que a realidade nos interroga e questiona a todo momento, não façamos contudo o jogo da maldade nem da violência, e sim tomemos o partido do bem e da bondade, da paz e da concórdia, do amor e da vida, e aí sim Deus, o Senhor, ficará do nosso lado e estará a nosso favor sempre.
Compreendida a nossa realidade cotidiana, continuemos a vida lutando para a vitória do bem e da paz em nossas existências de cada dia e de cada noite.
Apesar das contradições que a vida nos oferece, procuremos vencer optando pelo bem que fazemos e pela paz que vivemos.
Deus nos abençoará.

A Bagunceira

A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos

A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar

O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade

O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça

A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural

O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador

A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.

Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.

Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.

No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.

O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.

Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.

No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.

Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.

A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.

Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.

A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.

Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.

Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.

Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.

Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.

Precisamos de um Primeiro Motor.

Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.

Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.

Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.

Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.

A Escola das Tartarugas

Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.

A Filosofia das Águas

Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.

O Equilibrista

Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.

A Realidade Psicológica

Nossos problemas são mais
psicológicos do que reais

O lado psicológico
dos nossos problemas

Pensar é perigoso.
Muitos de nossos problemas cotidianos têm origem em nossos pensamentos, não acontecem pois na realidade.
São problemas de ordem psicológica.
Porque só ocorrem na nossa cabeça, não possuem chão nem existem na realidade.
Quando, por exemplo, o marido acha que a sua mulher o está traindo com outro homem, e começa a se desentender com ela, a tratá-la com violência, sendo agressivo com ela, ao ponto de tal conflito atingir toda a família, os filhos, parentes e amigos, e, ao final, ele concluir com a ajuda de outras pessoas que toda essa confusão é coisa da sua cabeça, não aparece na realidade, fruto de seu pensamento doentio, conseqüência de sua imaginação louca, que sofre as patologias de uma doença mental comum a várias pessoas, perturbadas emocionalmente, parcialmente alienadas da realidade, perdidas em turbulências da consciência e complicações da racionalidade, até que enfim ele acorda para o real em sua vida e percebe que tudo não passou de uma loucura de seu pensamento, que deu vozes e poderes a sua imaginação fértil, criando então um mundo irreal e irracional, diante do qual os familiares têm medo, os vizinhos se assustam e os amigos entram em pânico.
De fato, a loucura do pensamento ou o poder da imaginação doentia constrói realidades irreais, produz acontecimentos que não existem, cria histórias que na prática não possuem uma ocorrência real.
O mesmo acontece quando o filho do vizinho ao lado é reprovado na escola onde estuda, e se cria a partir de então uma tremenda novela em torno do assunto, uns afirmando que foi culpa do aluno que não se esforçou nos estudos, ou conseqüência da má vontade da professora que vinha perseguindo o estudante há muito tempo, ou fruto da ausência de compromisso e acompanhamento da família que não cuidou nem zelou pela boa iniciativa da criança em desenvolver os seus conhecimentos, ou efeito de uma escola centralizadora e tradicionalista que não permite progressos pedagógicos ou evolução nas pesquisas sobre as matérias e disciplinas curriculares, e assim por diante.
Como se observa, o pensamento inventa muitas respostas e cria grandes histórias sobre os nossos problemas do dia a dia.
Mas na realidade o que aconteceu ?
Por que se perder em malabarismos imaginários, ou se distrair com abstrações do pensamento, ou se deixar enganar pelas ilusões da nossa razão, ou se permitir envolver pelas loucuras da inteligência, ou se amedrontar com as demências da nossa consciência ?
Se analisarmos a realidade, veremos que nossos problemas diários são mais psicológicos do que reais.
Só existem na nossa cabeça.
Só ocorrem na nossa consciência.
Só acontecem no nosso pensamento.
Sim, pensar é perigoso.
Sobretudo quando pensamos mal, nos deixando levar pelos pessimismos da vida e as negatividades da existência.
Sejamos realistas.
Sejamos otimistas.
Sejamos bons e amigos das pessoas.
Ao invés de gerar violência em torno de nós.
Ou de ser maus e ruins com as pessoas de nosso convívio cotidiano.
Agindo assim, evitaremos muitas brigas, sairemos de várias confusões e fugiremos de diversos conflitos do dia a dia.
É bom pensar, para resolvermos os nossos problemas.
Todavia, não pensemos muito.
Não exageremos com a imaginação.
Não caiamos na ilusão de pensamentos que não levam a nada.
Busquemos o que é bom e nos faz bem.
Vamos ao encontro do que é vital e necessário para nós.
Não percamos tempo com pensamentos imaginários.
Deste modo, estaremos bem e teremos paz e tranqüilidade em nossas vidas.
Isso é mais importante.
Que Deus nos ajude.

Respeito é bom,
e todo mundo gosta

No dia a dia da nossa vida, precisamos aprender a respeitar as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
O Respeito é o princípio da ordem e o fundamento do diálogo.
Sem respeito, não podemos ter dignidade nem sermos considerados cidadãos dentro da sociedade.
Com respeito, as pessoas se aproximam de nós, somos valorizados na família e no trabalho, adquirimos importância para quem vive uma vida direita, temos reconhecimento pelas autoridades constituídas, obtemos autoridade perante as situações mais difíceis e problemáticas e chamados de competentes por quem faz da vida um compromisso com a seriedade de nossos relacionamentos, a responsabilidade de nossos comportamentos e a boa consciência de nossos valores, virtudes e vivências.
Sem respeito, é impossível a liberdade.
Com respeito, podemos ser felizes de verdade.
Sem respeito, não há ordem na sociedade.
Com respeito, todos se toleram e se compreendem.
Sem respeito, não há o perfeito equilíbrio.
Com respeito, o bom-senso sempre aparece.
Sem respeito, surge a maldade e a violência.
Com respeito, o bem e a paz acontecem.
Sem respeito, não existe o verdadeiro amor.
Com respeito, todos se amam, se veneram e se valorizam.
Sem respeito, não sabemos conversar uns com os outros.
Com respeito, o bom diálogo é uma viva realidade.
Todos gostamos de ser respeitados.
Todavia, para sermos respeitados, é preciso antes que respeitemos, tomemos a iniciativa da reverência, façamos a proposta da boa convivência, aceitando-nos uns aos outros com o que somos e o que temos.
O Respeito é a base do diálogo.
Devemos pois respeitar-nos uns aos outros, a fim de que o bem se realize e a paz se concretize a nossa volta.
Respeitar a Deus, em primeiro lugar.
Respeitar aos outros também.
Respeitar a si mesmo, para que a ordem interior se estabeleça, a disciplina de nossas virtudes se apresente e a organização de nossas boas idéias e conhecimentos seja um valor bem agragado a nós.
O Respeito talvez seja a virtude mais importante da vida.
Porque com ele nos colocamos em nosso lugar e reconhecemos o devido lugar dos outros.
Com ele, somos importantes para as pessoas.
Sem ele, não somos nada, não valemos nada, somos inúteis para a sociedade.
Abracemos o respeito em nossa vida cotidiana.
Desse modo, Deus estará ao nosso lado, o mundo ficará a nosso favor, e seremos abençoados e beneficiados com uma existência de paz, onde todos se sintam bem conosco, gostem de estar junto de nós, apreciem o nosso bom comportamento, e glorifiquem o Senhor por nossas boas obras.
Sejamos pois respeitosos.

Somos responsáveis pelo
bem das pessoas

O Destino de quem convive conosco diariamente depende certamente das nossas atitudes éticas e espirituais que desenvolvemos cotidianamente no meio da sociedade.
Dizem antigos filósofos e grandes pensadores modernos que fazemos parte de um Todo, onde nossas relações estão em rede como uma teia de intercâmbios culturais, de interatividades comportamentais e de compartilhamentos interrelacionais.
Dependemos uns dos outros.
Pertencemos uns aos outros.
Influenciamos querendo ou não uns aos outros.
Assim, o bem que fazemos torna melhor as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
Do mesmo modo, o mal que produzimos fará pior o ambiente ao redor de nós.
Somos partes de um Todo.
Somos elementos de uma Globalidade constantemente cooperativa que elabora incessantemente colaborações mútuas e atividades recíprocas.
Somos as ondas do Oceano,
ou as estrelas do Céu,
ou as areias da Praia.
Somos relações interativas.
Somos ambientes compartilhados.
Somos realidades intercambiais.
Hoje, dentro desse universo globalizado em que nos encontramos, todas as nossas ações atingem os outros, e vice-versa.
Se trabalhamos bem, nossas operações e esforços ajudarão a sociedade a ser mais livre e fraterna, mais pacífica e feliz.
Ou se, ao contrário, fazemos mal as coisas, nossas energias negativas tornarão pior a natureza e o universo, entristecerão a sociedade e angustiarão a humanidade.
De fato, nossas boas energias fazem crescer e evoluir as sociedades humanas.
Como também, as forças destrutivas que produzimos desenvolvem a depressão dos meios sociais e culturais em que vivemos.
Pertencemos a um Espírito Universal, que muitos chamam de Deus, ou de Energia Superior, ou de Inteligência Elevada, ou de Racionalidade Suprema, ou de Consciência SuperReal, que nos envolve a todos, que faz tudo mergulhar em suas águas puras e cristalinas, em que a Luz é a mais Forte, o Bem é Maior e a Paz é Melhor.
Quando nos desligamos dessa Rede Universal, certamente nos desequilibramos, assumimos a instabilidade de nossos relacionamentos e a inconstância de nossos comportamentos.
Ao voltarmos a essa Teia de Vida Global, nos tornamos felizes e fazemos igualmente os outros felizes.
Somos vida da Vida.
Somos parte do Amor Universal.
Somos elementos da Alma do Globo.
Somos naturalmente integrados uns aos outros.
O Destino dos outros está em nossas mãos.

Como é bom ser bom!

Nesses últimos anos, entre dúvidas e incertezas, nadas e vazios, violências e agressividades, indefinições e indeterminações, relativismos e ausências de referências, agradeço a Deus por ter me feito bom e amigo das pessoas.
Eu só ganhei com isso.
As mulheres se aproximaram de mim.
Criei novos amigos.
Produzi bons trabalhos e ótimos conhecimentos.
Minha vida se tornou insofismática e autêntica, verdadeira e transparente.
Meus relacionamentos cresceram em qualidade de vida.
Minhas atitudes se tornaram mais coerentes com as minhas boas idéias e bons valores da minha consciência.
Transformei-me em um homem de virtudes elevadas e de vivências cujas experiências cotidianas fizeram as pessoas do meu convívio diário se sentirem bem ao meu lado, gostarem de estar na minha presença, terem prazer e alegria de compartilhar da minha pessoa, meus bons pensamentos e sentimentos, meu amor fraterno e meu comportamento amigo e solidário.
Por ser um homem bom e amigo das pessoas, parece que até Deus veio morar comigo e habitar o meu ser, pensar e existir.
Todos se aproximam de mim.
Todos gostam de estar comigo.
Todos se sentem bem ao meu lado.
Como se uma força divina saísse de mim a todo instante e uma energia positiva e cheia de otimismo contagiasse a todos e os atraíssem ao meu coração amigo, bondoso e generoso.
Como é bom ser bom!
Até as garotas gostam de estar comigo.
Os amigos se multiplicaram.
Muitas amizades e amores se construíram.
Hoje, passo pela rua, e todos me cumprimentam, como se eu fosse maior que o papa e mais importante que o presidente da república.
Quando vou tomar uma água e um cafezinho no botequim da esquina, no mesmo instante o local se torna mesa de debate sobre os assuntos do dia a dia.
Na padaria, discutimos futebol e carnaval, fazemos uma roda de samba e a alegria toma conta do ambiente então alegre e acolhedor.
No jornaleiro, novos debates e diferentes discussões acerca das notícias diárias e noturnas.
No Supermercado Mundial, aqui perto, as compras se transformam em idéias, e as idéias em boas conversas e grandes amizades.
Como é bom ser amigo!
Como é bom ter amigos!
Como é bom ser bom!
Os créditos invadem a nossa alma, os favores batem à nossa porta e os benefícios se assentam sobre as nossas janelas.
Tornamo-nos pessoas ricas, de alto-astral, de auto-estima elevada, cercadas de bons amigos e boas amizades por todos os cantos e por todos os lados.
Então, trabalho com mais alegria e faço melhor todas as coisas.
Faço tudo direito.
E o respeito mora junto a mim.
Como se eu fosse mais que o Pelé e melhor que o Roberto Carlos.
Foi então que eu entendi: de fato, não somos nada, não valemos nada, não estamos com nada.
Todavia, a bondade nos eleva.
A Bondade nos faz crescer e evoluir.
A Bondade nos dá equilíbrio e bom-senso.
A Bondade nos torna menos violentos e agressivos.
A Bondade nos faz justos e verdadeiros.
A Bondade traz Deus para perto de nós.
E, então, de repente, o mundo se ajoelha aos seus pés.
Todos lhe abraçam.
E as meninas lhe cobrem de beijos, paixões e desejos.
Você fica maior e melhor.
Torna-se mais popular.
Transforma-se em pessoa emergente, que ajuda os outros a serem felizes, de bem com a vida e em paz consigo mesmos.
Como é bom ser bom!
É mais que um dom de Deus.
É uma prática de vida, que se exercita a todo instante e se constrói a cada momento.
É um bem, uma paz, uma felicidade...
Talvez a jóia mais preciosa.
Quem sabe o tesouro mais desejado por todos.
Pode ser o perfume mais suave, a luz mais brilhante, o pão mais doce, o vinho mais leve e o sapato mais macio.
Como é bom ser bom!
Os Amores e multiplicam e as amizades se proliferam com rapidez e qualidade de existência.
Vivemos mais e melhor.
Temos mais saúde física, mental e espiritual.
Gozamos de bem-estar o tempo todo.
A Vida então se torna maravilhosa.
Deus sorri pra você.
Você é mais paquerado por suas namoradas.
Elas se sentem bem perto de você.
Sua vida é uma bênção.
E Deus pode assim descansar em paz depois de uma semana inteira de trabalho.
E você também repousa em paz pelo bem que faz.
Eis a verdadeira felicidade.

A Ordem do Amor

Em nossos trabalhos diários e em nossos relacionamentos cotidianos, nos contatos com a família e os colegas do emprego, na participação de debates na escola e em encontros com pessoas na rua e no supermercado, nas conversas de botequim e nos bate-papos na padaria e no jornaleiro, observamos como a boa sexualidade – o amor entre o homem e a mulher - é fator de ordem interior, condição de paz e tranqüilidade dentro e fora de nós, elemento de equilíbrio da mente e das emoções e bom-senso em nossas atitudes de cada dia, de disciplina moral e organização de nossas idéias e conhecimentos, porque, em tais circunstâncias onde o afeto é importante, o desejo se faz presente e a paixão se torna constante em nossas vidas, temos calma na alma, repousamos bem o nosso corpo, dormimos melhor, controlamos mais as nossas adversidades e dominamos otimamente as nossas atividades cerebrais, os nossos exercícios mentais e as nossas operações de ordem ética e espiritual.
Quando o amor entre o homem e a mulher vai bem, tudo se ordena, tudo se acalma, tudo se pacifica, tudo se equilibra, tudo repousa.
Parece então que o ambiente a nossa volta acompanha o nosso interior, a natureza descansa e o universo sorri para nós.
É como se uma força interna comandasse o nosso destino e uma energia divina contagiasse as nossas relações, determinasse o clima em torno de nós e definisse as nossas ações em prol da coletividade, fazendo nascer e brotar ao nosso lado a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre grupos e indivíduos.
Em nosso entorno respira-se a paz interior, o bem e a bondade, a boa amizade e a feliz generosidade.
Quando estamos bem com o nosso parceiro de cama e companheiro de caminhada, o mundo atua em nosso favor, a vida nos credita imensos benefícios, Deus mais uma vez sorri para nós.
Então, o amor ordena todas as coisas, tranqüiliza tudo e a todos, faz-nos trabalhar com alegria e viver em repouso permanente.
Fazemos bem todas as coisas.
Tudo caminha direito e vivemos com respeito.
A Justiça habita no meio de nós.
Somos mais transparentes com as pessoas.
A Verdade se coloca ao nosso lado.
A Felicidade se põe em nosso meio.
É a ordem do amor.
É o jeito que a boa sexualidade encontra para nos tornar felizes, de bem com a vida e em paz conosco mesmo.
É a maneira do amor atuar, regularizando todas as coisas e regulamentando os nossos atos a favor do bem das pessoas.
Graças ao amor entre o homem e a mulher.
Essas são as conseqüências de um bom convívio entre as duas partes, os ótimos efeitos de um bom relacionamento em que a felicidade se constrói na dependência entre um e outro, no intercâmbio de boas idéias, na interatividade de valores bem aceitos e de virtudes bem praticadas, no compartilhamento de conhecimentos e vivências que melhoram, enriquecem, fazem crescer e aperfeiçoam a vida dos dois.
É fundamental que um homem ame uma mulher, e que uma mulher se apaixone por um homem.
É o sentido da vida e a razão da existência.
Eis a lei natural criada por Deus para que sejamos felizes aqui e na eternidade.
Da ordem desse amor construído todos os dias e todas as noites dependem o nosso bom dia de hoje, o nosso bom cafezinho no botequim, as nossas boas compras no shopping ou no supermercado, as nossas boas aulas na universidade, as nossas boas orações na igreja, a nossa boa saúde mental, física e espiritual, e o nosso bem-estar material, emocional e existencial.
Desse modo, o nosso ambiente estará bem se o nosso amor estiver em harmonia, se vivermos constantemente apaixonados pela vida e a natureza, o ser e o universo, o pensamento e a existência.
Portanto, graças ao amor entre o homem e a mulher.
Deus quis assim.

Violência Psicológica

A Imagem triste, feia, trágica e cruel de um atirador de elite da PM carioca acertando com um tiro na cabeça um marginal que fazia de refém uma mulher no interior de uma farmácia na Rua Pereira Nunes, na Tijuca, dias atrás, que circulou por todos os jornais e revistas, rádios e televisões do Rio e do Brasil e do mundo inteiro, e igualmente pela internet, aumentando ainda mais a insegurança das pessoas, a instabilidade das ruas e o grau de violência nas Cidades e capitais por aí afora, revelou que toda essa cena real parecida com uma tela de cinema é o reflexo imediato da confusão mental e emocional vivida pela cabeça de grupos e indivíduos que convivem com essa problemática cotidiana: os assaltos ao comércio, os seqüestros-relâmpagos de sujeitos inocentes, o vai e vem de balas perdidas, os roubos de saidinhas de bancos, a agressividade levada às alturas mesmo na batida de automóveis ou discussões no meio da rua, a violência de comportamentos inconstantes e relacionamentos conflitantes, o choque de idéias diversas e pontos de vista diferentes, as brigas com agressões físicas, socos e pontapés, o sangue derramado pelos fuzis da polícia e as metralhadoras dos traficantes, a contradição de interesses e intenções que acabam em morte, e todos os efeitos de uma realidade infeliz onde a cultura da maldade e a mentalidade da violência instauram a guerra urbana e rural, o caos social e cultural, o clima de insatisfação geral experimentada sobretudo pela população do Rio de Janeiro.
A Realidade interior transformada em adversidades chocantes e contrariedades conflitantes mostra que a cabeça das pessoas em geral não vai bem, já que a desordem interna produz a indisciplina externa, a desorganização mental gera a intranqüilidade emocional, o medo e o desespero de crianças, jovens e adultos, o pânico das donas de casa e dos pais trabalhadores, o quadro negro de violência institucionalizada, tendo em vista que a agressividade das pessoas, sobremaneira de policiais e bandidos em combate, criou uma certa cultura da morte e uma mentalidade dolorosa em que o bem e a paz são ignorados, e o amor e a vida desprezados.
Chegamos ao ponto máximo da ignorância social.
Porque a violência é fruto efetivo da ignorância, do desequilíbrio e da insegurança da sociedade.
Só venceremos tal imagem real e virtual de violência social e maldade cultural se abraçarmos contrariamente o bem que devemos fazer e a paz que precisamos experimentar.
Quando o otimismo das comunidades e a alegria de seus habitantes se identificarem com a bondade comportamental e a concórdia social e ambiental, então Deus estará no meio de nós nos ajudando a vencer o mal que destrói e a morte que entristece, superando assim o pessimismo da maioria da sociedade e o negativismo das autoridades encarregadas da ordem social e do bem-estar do povo carioca e brasileiro.
Aí sim respiraremos o bem e a paz.
Então, a vida substituirá a morte, o amor ultrapassará o ódio e a bondade andará de mãos dadas com a generosidade dos cidadãos fluminenses, e a fraternidade universal e a solidariedade dos povos transcenderão os limites do mal e as fronteiras obscuras da morte temporal.
Que Deus nos ajude a vencer o mal, que começa nas nossas cabeças intranqüilas e inseguras, para depois se concretizarem em agressões corporais, tiros e balas perdidas, conflitos em que as cabeças são estouradas e as consciências explodidas.
Que possamos acordar a tempo de salvar a seca dos rios e o sumiço do fogo do sol, que ainda ilumina a todos.
Que o Sol das ruas das cidades acendam o fogo do bem e o calor da paz, que devem reinar em pessoas racionais e inteligentes, de juízo equilibrado e bom-senso calmo e tranqüilo.
Que a luz do Sol não se apague de vez para nós.
Que Deus nos ilumine e fortaleça nessa hora.

O Fundamento Sexual

Não será a questão sexual a raiz de todos os problemas da humanidade ?
Nossas turbulências mentais e emocionais, físicas e espirituais, não terão um princípio sexual responsável por seu estado de desequilíbrio humano e natural ?
Nossos momentos de desemprego e falta de trabalho, de conflitos familiares e contradições materiais, que atingem o corpo, a mente e o espírito, não possuirão uma origem sexual, capaz de responder às suas interrogações mais inquietantes, instáveis e inseguras ?
Nossa confusão na cabeça, com conseqüentes alterações no comportamento e distúrbios de relacionamento, não serão resolvidos solucionando as causas sexuais que envolvem a postura e as atitudes do homem e da mulher ?
A Problemática sexual não será a razão das dificuldades e contrariedades das sociedades de hoje, que convivem com toda sorte de malefícios culturais, extravagâncias políticas e violências sociais, crises econômicas e desvios financeiros, aberrações psicológicas e manipulações ideológicas ?
Creio que sim.
A Sexualidade humana e natural é que define de fato o bem-estar ou não de grupos e indivíduos, que mantém relações cotidianas baseadas na produção do trabalho e no convívio da família, nas ações sociais e nas paixões sentimentais, nos conteúdos de pensamento criados e nas práticas de amor e ódio desenvolvidas, gerando um estado de ordem e equilíbrio ou não cuja essência é a boa disposição sexual, ou seja, o amor entre o homem e a mulher e seus efeitos sexualizantes e sexualizadores.
Resolvendo a questão sexual certamente solucionaremos todos os nossos problemas do dia a dia tais como a violência urbana e rural, a maldade e a bondade das pessoas com quem mantemos contato diariamente, as crises políticas e as incompetências das autoridades, o caos social e ambiental, o desregramento moral e religioso, o desregulamento econômico e financeiro, a desordem cultural, a ausência de transparência ética e espiritual, a indisciplina científica e tecnológica, a desorganização das idéias, as intemperanças dos acontecimentos históricos, as complicações filosóficas, as carências artísticas, esportivas e recreativas, enfim, toda sorte de negativismos locais e regionais, e mesmo globais, que tornam pessimista a história da humanidade.
Solucionada pois a questão sexual – o amor entre o homem e a mulher e seus frutos sexuais adjacentes – teremos então mais ordem na sociedade, mais justiça no meio da humanidade, equilíbrio nas relações humanas, otimismo e contentamento nos trabalhos produzidos, alegria e felicidade na vida das pessoas que convivem entre si dentro do Globo Terrestre.
Pois o amor e o sexo são o sentido da vida e a razão da existência, que Deus, o Senhor, estabeleceu desde o princípio da vida para o relacionamento positivo entre o homem e a mulher.
Resolvido portanto o problema sexual, então todos os nossos problemas humanos, naturais e culturais terão realmente uma solução a curto, médio e longo prazos.
A Sexualidade humana é a base de tudo.
Ela é natural.
Deus é a sua origem.

Diante da Dor...

Não brinque com a dor das pessoas que sofrem, porque elas sentem a amargura da vida, o sofrimento que contradiz e as dificuldades que a realidade nos apresenta.
Respeite a dor de quem sofre, a dor de quem ama, a dor dos contrários do ser, do pensar e do existir.
Compreenda a dor dos outros quando se encontram doentes, ou necessitados, ou carentes de amor e carinho, ou dependentes de nossa boa vontade.
Entenda a dor nos seus limites humanos e naturais.
Diante da dor de quem sofre, ofereça a sua mão para ajudar e o seu braço direito para levantá-lo.
Na dor de alguém, Deus acontece, para nos ensinar a paciência perante o sofrimento, o silêncio de quem é companheiro pronto para colaborar, o olhar atento para cooperar de imediato, a presença calorosa que anima a tristeza, que motiva os aflitos e desesperados, que incentiva os deprimidos presos pelo medo e escravos do pânico que se instaurou em si ou a sua volta.
Nas fronteiras da dor, precisamos ser otimistas, a fim de manifestar ao sofredor a vida que nos renova e o amor que nos resgata e restaura.
Que Deus nos ajude a compreender os limites da dor de quem sofre.
Diante dos doentes, sejamos pacientes e compreensivos.
Diante dos tristes e desanimados, sejamos uma força que anima e um motor de amor cuja energia de luz o levante de sua queda e o faça ressurgir do abismo em que caiu.
Diante dos medrosos e desesperados, sejamos uma luz a mostrar o bom caminho da paz interior, da calma da alma e da tranqüilidade do corpo, da mente e do espírito.
Diante do susto e do pânico das pessoas, sejamos um raio de sol a refletir o repouso de Deus que brilha para elas, e, através de nós, possibilita-lhes o equilíbrio mental e emocional necessário nessa
hora de contradição, o bom senso que ordena a confusão e disciplina a falta de regras, e o juízo racional que possa lhes tornar indivíduos regulados pelo bem que se faz e pela paz que então se vive.
Diante, pois, dos problemas, dificuldades e contrariedades que possam nos causar dores físicas, psicológicas e espirituais, sejamos para nós mesmos e para os outros uma consciência responsável que respeite os conflitos internos, compreenda-os e lhes dê uma solução baseada na fé iluminada pela razão e fundamentada em Deus.
Diante da dor, sejamos portanto pacientes e compreensivos, amigos do bem e pessoas de paz, capazes de sustentar as controvérsias de quem sofre e manter acesa a luz interior cujo farol luminoso penetra e regenera o sofredor, recuperando-o para a vida, fazendo-o recomeçar outra vez a caminhada paciente de quem busca a Deus, procura o bem das pessoas ao seu lado e propaga a paz que acalma as aflições e desesperos, e tranqüiliza os medos e os pânicos.
Sejamos logo uma luz para quem vive a dor e sofre seus efeitos de morte.

Que bom, Senhor!

Amar a vida e as pessoas como elas são, sem construir preconceitos ou inventar superstições a respeito delas.
Viver a realidade namorando as meninas na rua ou paquerando as garotas nas esquinas da existência.
Existir criando amigos que nos escutem e nos ajudem em nossos desejos, anseios e necessidades.
Ser uma boa luz no caminho das pessoas.
Poder ser bom e fazer o bem sempre sem olhar a quem.
Agir com equilíbrio em nossas ações de cada dia.
Ter o devido juízo da razão e o correto bom-senso da consciência para bem administrar as nossas tarefas e atividades do dia a dia, mantendo o controle da mente e das emoções e o completo domínio de nós mesmos
Ser otimista quase sempre, alegre sempre que possível e dar um sorriso de vez em quando para animar os tristes, levantar os deprimidos, confortar os aflitos, angustiados e desesperados, encorajar os medrosos e desanimados, motivar os doentes, incentivar os que estão no chão e entusiasmar os que querem se ajudar e ajudar os outros.
Crescer com estabilidade, progredir com trabalho em processo de construção, evoluir com boas idéias para produzir e ótimos conhecimentos para abraçar, se desenvolver interagindo com as pessoas e compartilhando momentos de fraternidade e instantes de solidariedade.
Ter Alguém em quem podemos confiar os nossos segredos e intimidades, acreditando na segurança dessa fé, que garante a calma da nossa alma e a nossa tranqüilidade interior.
Saber que Deus existe.
Entender que a vida é bela ainda que muitos sejam geradores de maldade e violência em torno de nós.
Compreender que a natureza humana tem limites, e assim superar os nossos erros, ultrapassar as nossas faltas e transcender as nossas ausências junto à comunidade em que vivemos atualmente.
Conhecer a nós mesmos, discernindo as fronteiras do bem na nossa vida e até onde podem ir as nossas agressividades e compromissos com o mal que destrói e o mal-estar que determina ao nosso redor uma vida de inimizades e adversidades, contrariedades em nossos relacionamentos e contradições em nossos comportamentos cotidianos.
Trabalhar com alegria e fazer bem todas as coisas, vivendo com respeito, sendo uma pessoa direita, responsável por seus atos, verdadeira em suas atitudes, transparente eticamente e de bem com a vida no convívio diário e noturno em sociedade.
Fazer silêncio uma vez ou outra, a fim de ordenar a nossa mente, disciplinar a nossa razão e as nossas experiências de todo dia e organizar as nossas práticas conscientes, livres e responsáveis.
Ter paciência com os outros.
Respeitar as leis da natureza.
Movimentar-se sempre como o fazem as tartarugas dos oceanos, que assim dilatam a sua vida de cada dia, analisam com sabedoria os problemas da realidade e experimentam com alegria e otimismo as boas coisas que a existência nos oferece a toda hora.
Seguir as boas tendências da moda.
Criar novas e diferentes possibilidades de se construir o bem e a paz que devemos fazer e viver.
Produzir luzes que encaminham no bem, forças que levantam os fracos e energias mobilizadoras da vida de cada minuto e segundo.
Fazer a diferença entre as coisas.
Tomar consciência de que somos criaturas e de que Deus é maior e melhor.
Decidir pelo bem que fazemos e a bondade que devemos construir em nosso entorno.
Assim a vida torna-se boa
e o mundo fica mais bonito.
Graças a Deus.

Direito e Malandragem

No dia a dia da nossa vida, diante da maldade do mundo e da violência da realidade, perante as más intenções nos relacionamentos humanos e os maus interesses em jogo, quando qualquer coisa é motivo para briga e confusão, causa de discórdia entre colegas do trabalho e divergência entre membros da mesma família, princípio de intriga e conflito nas ruas e nos supermercados, dentro da escola e do hospital, bebendo uma água e um cafezinho no botequim da esquina ou comprando pão e leite para seus filhos na padaria mais próxima, nessas horas de contradição externa e perturbação interior, é preciso então de um pouco de malandragem para bem vivermos a vida cotidiana, mantendo sempre o direito e o respeito em nossas relações com as pessoas, a ordem e a justiça em nossas atitudes no convívio da sociedade, a liberdade e a responsabilidade em nossos compromissos e tarefas diárias e noturnas, o otimismo e a alegria de quem sabe controlar-se e dominar-se a si mesmo, o equilíbrio da mente e das emoções e o bom-senso racional que existe em quem é dono de si próprio, consegue administrar bem o seu próprio ego, gerencia com qualidade de vida as suas ações em prol da coletividade ainda que necessite sustentar a sua boa auto-estima e elevar o seu astral em meio a um clima contraditório em torno de si cujo ambiente local valoriza a cultura da morte e a mentalidade da agressividade geradora de distúrbios mentais e emocionais entre grupos e indivíduos que se chocam e transtornos nas experiências de cada dia que revelam uma cabeça complicada carregada de ideais instáveis e idéias adversas no interior de sua própria racionalidade conflitante que possibilita assim consequentemente as balas perdidas que voam a nossa volta, o tiroteio entre bandidos e policiais, os palavrões que soltamos a beira do caminho, o jeito infeliz de sacanear os outros, a safadeza que muitas vezes nos domina e faz as nossas práticas sociais, o modo esperto de tornar viável o contrário da justiça que regulariza os seres e do direito que ordena as nossas atitudes sensatas e sinceras, da transparência ética que regulamenta o nosso comportamento de cada instante e da espiritualidade natural que procura organizar a nossa vida interior e disciplinar as nossas atitudes dentro da convivência que desempenhamos a cada dia e a todo momento da nossa existência temporal, real e atual.
Em outras palavras, é preciso ser bom mas não ser bobo.
Ser uma pessoa direita e de respeito, todavia não ser otário nem vacilar deixando os outros abusarem de você.
Ser justo e autêntico sim, porém não ser babaca ao ponto de permitir que o mal se instale em sua ambiente de vida e trabalho, principalmente no interior da família ou em seus contatos diários que você realiza a toda hora.
Fazer o bem e ser uma pessoa de paz entretanto não ignorar que a violência vive ao nosso redor e muitos estão dispostos a nos causar prejuízos de ordem pessoal, social e familiar, o que exige de nós constante vigilância capaz de proteger o que é nosso e defender os nossos bons interesses e ótimas experiências de cada dia.
De fato, é necessário um pouco de malandragem nesse momento.
Saber negociar com o mal em favor do bem e em benefício da vida.
Ser político, um político da vida, que tome as devidas iniciativas sociais e psicológicas que garantam a segurança de nossas propriedades, o bem-estar da nossa família, a saúde positiva de nossa interioridade e estruturas corporal, mental e espiritual, a felicidade da comunidade a que pertencemos e o bem-comum da sociedade dentro da qual nos inserimos cotidianamente participando engajadamente, com compromisso e responsabilidade, de suas atividades sociais e culturais que possam ajudar o mundo em que vivemos a ser mais livre e feliz, amigo e pacífico, justo e ordeiro, fraterno e solidário.
Deste modo, vivendo assim, saberemos bem gerenciar a nossa vida interior e seus efeitos na prática cotidiana.
Então, seremos vencedores.
Dando a vitória ao Deus do bem e Senhor da bondade.
Estaremos pois de bem com a vida e em paz com as nossas consciências.
Porque vence quem é bom e direito e ganha quem é esperto e malandro.
A Vida é assim.

Raios de Sol

Enquanto houver luz sempre haverá vida.
Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares.
Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente.
Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente.
Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós.
Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol.
Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar.
Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos.
Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros.
Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual.
Rejeitemos a violência.
Não abracemos a maldade nem a agressividade.
Sejamos do dia, e não da noite.
Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade.
Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados.
Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz.
E seremos felizes.

A Vida,
um eterno Romance

Em meio a tantas dificuldades, problemas e contrariedades do dia a dia, sentimos a necessidade humana e o desejo natural de colocar amor e paixão em nossas atividades, atitudes e relacionamentos cotidianos, o que transforma a nossa existência diária em um eterno Romance onde o amor entre o homem e a mulher e suas conseqüências sexuais se tornam a base da ordem na sociedade, o fundamento do nosso bom comportamento social e cultural, político e econômico, o princípio do nosso otimismo e bem-estar, a origem da nossa alegria e felicidade, a causa do nosso contentamento no convívio real e atual que mantemos todos os dias e todas as noites uns com os outros, revelando assim que ser apaixonado pela vida é o verdadeiro segredo da felicidade e a autêntica chave do bem pessoal e social, que nos atinge, e nos faz praticantes da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos.
Sim, a vida é essencialmente romântica ainda que cercada pelo realismo das experiências cotidianas, em que podemos sempre tomar uma água e um cafezinho no botequim da esquina, ou ir ao shopping do bairro para fazer as compras do final do mês, ou almoçar e jantar no melhor restaurante da praça, ou comprar pão e leite para os nossos filhos na primeira padaria que encontramos, ou adquirir nossos jornais e revistas para sabermos as notícias diárias, ou encomendar na farmácia adiante os remédios de que precisamos para melhorar a nossa saúde física, mental e espiritual.
Devemos mesmo perante as contradições do dia a dia e as controvérsias da realidade temporal, plena de trabalhos pra fazer e cheia de contatos com a família, parentes e amigos, em casa ou na rua, fazer da nossa vida histórica e eterna um verdadeiro Romance de Amor, onde realizamos concretamente a metamorfose de nossos egos, e passamos a viver não só para nós como também para os outros, permitindo-nos obter a partir de então uma visão mais social e coletiva da humanidade, a partir é claro do amor apaixonado de um homem por uma mulher, garantia da felicidade social e ambiental, e sustento da nossa saúde corporal, mental e espiritual.
De fato, somos românticos por natureza, o que dá à vida de todos os dias uma maior animação para viver e existir, mais sucesso nos trabalhos desenvolvidos, boas relações com as pessoas de nossa convivência, ótimas oportunidades de crescimento sentimental, grandes possibilidades de criação de idéias e produção de novos e diferentes conhecimentos, favorecendo assim as nossas tendências reais de maior amizade entre grupos e indivíduos, mais generosidade em nossos relacionamentos, e gigantesco compromisso de respeito aos outros e responsabilidade em nossas ações de cada dia.
Graças a esse estilo romântico de viver, podemos gozar verdadeiramente de saúde pessoal e bem-estar coletivo, o que nos faz pessoas felizes umas em relação às outras, fruto da liberdade do amor construtor do bem e da paz em nossas comunidades locais, regionais e globais.
Somos felizes no amor.
E tal felicidade se propaga por todas as estruturas sociais, melhorando as nossas condições econômicas e financeiras, as nossas atividades sociais e políticas, e as nossas relações culturais, éticas e ambientais.
Com efeito, o milagre do amor apaixonado torna os homens mais corajosos e as mulheres mais belas no dia a dia da nossa vida.
Isso porque Deus, o Senhor, é igualmente romântico, e fez do romantismo a base da vida e o fundamento da existência.
Somos naturalmente românticos.
Pois o amor é eterno e a paixão é para sempre.

Coragem, a vida é bela!
A luta continua e o bem e a paz permanecem

Se os problemas e dificuldades de cada dia lhe atormentam sem cessar, ou se as preocupações consomem demais as suas atividades cerebrais, ou se o excesso de compromissos e responsabilidades aumenta a sua tensão mental e dilatam a sua crise existencial, ou se o exagero de afazeres e trabalhos esgotam os seus pensamentos, enfraquecem os seus sentimentos mais vivos ou desanimam seus desejos mais profundos, suas aspirações mais altas e seus ideais mais elevados, ou se a tristeza invade o seu coração e a angústia e o baixo astral não o deixam de jeito nenhum, ou se a violência do mundo mata as suas esperanças de uma vida melhor, ou se a maldade das pessoas desestimula seus anseios de progresso material e espiritual, ou se a adversidade de certos ambientes e a contrariedade de muitas coisas declinam sua auto-estima, tornam-no doente e deprimido, insatisfeito com a vida e irrealizado na sua vocação e profissão, ou se a contradição dos distúrbios mentais e emocionais afetam demasiadamente você permitindo a sua queda de produção no emprego, o aumento dos conflitos com a família, e as controvérsias surpreendentes com pessoas antes suas amigas e que mereceriam sempre a sua confiança, ou se você perdeu a sua identidade no meio da sociedade e sua autoridade não é mais respeitada nem venerada, ou se os seus aborrecimentos e insatisfações são mais fortes que o seu desejo de crescimento interior e evolução física e mental diante de tudo e de todos, enfim, se você caiu e não consegue mais se levantar, então, pare, pense um pouco, tenha coragem nessa hora e paciência perante os contrários, entenda seus anseios reais mas compreenda também os seus limites naturais, e recomece tudo de novo, e acredite em Deus e confie no Senhor nesse momento, seja racional e mantenha o equilíbrio, controle-se com força e disciplina e domine-se a si mesmo se possível completamente, tenha juízo e use o bom-senso, respeite as condições impostas pela sua natureza humana todavia vá em frente e para o alto, continue a sua luta cotidiana porque a vida permanece e o amor existe, e ele sempre estará ao lado de quem gosta de viver e de existir com alegria e otimismo, sorrindo sempre para as pessoas ao seu redor, construindo sempre e destruindo jamais as boas coisas que a vida tem e nos oferece a cada instante, sempre certo de que Alguém caminha com você, Ele está ao seu lado e a seu favor sempre, desde que você se comprometa com o bem que você deve fazer e com a paz que você deve viver em quaisquer situações da realidade e em quaisquer circunstâncias da vida.
Sim, seja realista.
Não pense muito.
Não sonhe demais.
Não exagere na sua imaginação das coisas.
Caia na real.
A Vida é bonita.
Porém precisamos ser corajosos e lutar por ela, defender suas belas harmonias, viver em sintonia com ela, garantindo sempre a nossa paz interior e o bem que está dentro de nós.
Por isso, não desanime nem se desespere.
A Vida é bela.
E a luta continua a cada dia e a cada noite.
É uma luta eterna.
Porque nascemos para a eternidade.

A Essência do Cotidiano

A Experiência do dia a dia da nossa vida nos revela que os fenômenos da realidade cotidiana estão permanentemente em choque produzindo conflitos e aberrações em que o bem e o mal se debatem, duelam um com o outro, se confrontam mutuamente, disputando um lugar ao sol, um jeito diferente de se fazerem presentes na vida da humanidade e seu ambiente de família e trabalho, de rua e supermercado, de restaurante e shopping, de convívio social e cultural, político e econômico.
De fato, a contradição é a marca registrada da vida cotidiana.
Nela, a paz das pessoas combate com a violência das ruas, o bem que se faz batalha contra a cultura da morte e da maldade, os apelos de vida em abundância fazem uma guerra constante em face da pobreza e da miséria de muitos, o amor de grupos e indivíduos e suas práticas generosas de fraternidade e solidariedade lutam contrariando as forças do ódio e do egoísmo e da mentalidade que prega a prisão ideológica e a escravidão psicológica das pessoas, o direito e o respeito contradizem as experiências de hipocrisia, falsidade e ausência de transparência ética e espiritual, a ordem e a justiça social controlam a confusão das consciências e as adversidades da experiência diária e noturna, o desejo de liberdade que aumenta as oportunidades de vida e dilata as possibilidades de trabalho contrapõe-se às limitações físicas, mentais e espirituais dos seres humanos, a busca da felicidade pessoal e coletiva parece dominar os contrários de quem faz da tristeza e da angústia, do medo e do pânico, da aflição e do desespero as suas únicas alternativas de existência e quem sabe as respostas mais reais e atuais do povo das ruas e das famílias em casa na sua procura por ser alguém no meio da sociedade, a saúde individual e o bem-estar das gentes aspiram por superar as doenças biológicas, as moléstias sociais e as enfermidades materiais e espirituais, cultivando a bondade que constrói e criando novas e diferentes opções de bem viver a vida em comunidade, e assim por diante.
Eis pois o cotidiano, ferido pelas balas perdidas de policiais duelando com bandidos, machucado pelos assaltos a banco promovidos por traficantes, adoecido pelos seqüestros-relâmpagos de pessoas de bem e trabalhadoras, cego pelo tráfico de drogas e a corrupção moral de grande parte da coletividade, e escravo da violência que mata e da agressividade que ignora o bem alheio e a sua paz tão indispensável, a calma da sua alma e a sua tranqüilidade espiritual.
Assim é o contexto real e atual, temporal e histórico da realidade de cada dia vivida por nós aqui e agora.
Eis então que surge alguém que decide mexer nessa máquina de produzir contradições, intervir em seu processo enlouquecedor das consciências e interferir a favor do bem ou do mal tendo em vista gerar o movimento em prol ou não do bem-estar da humanidade e do bem-comum da sociedade, para isso escolhendo o caminho da liberdade que constrói a verdadeira felicidade das pessoas diminuindo os riscos de uma experiência negativa e pessimista de quem faz da maldade o sentido da sua vida e da violência a razão do seu existir.
Sim, a realidade está aí, aqui e ali querendo de nós uma decisiva intervenção capaz ou de melhorar as suas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, ou de piorar as suas situações dialéticas de vida e as suas circunstâncias críticas de existência, deixando pois por nossa conta o caminho da felicidade ou não da sociedade em que vivemos neste mundo em mudança contínua e em processo aberto de construção de novas e diferentes possibilidades de progresso material e espiritual, e de evolução física e mental.
A Opção é nossa.
Cabe a nós interferir bem ou não nesse processo.
Os resultados de nossas escolhas decidirão o destino do cotidiano das pessoas com quem compartilhamos os direitos e deveres de cidadania no interior dessa sociedade complexa cujo fluxo de experiências negativas e positivas, pessimistas e otimistas, devem nos fazer refletir e decidir pelo melhor caminho de vida, a boa via da salvação e a estrada libertadora de nossas misérias sociais e culturais.
Só depende de nós crescer ou não.
Que Deus nos ajude a encontrar a melhor solução nesse caso.
Ou o caminho do desenvolvimento sustentável.
Ou o atraso e o regresso de uma ética comprometida com a cultura da morte e a mentalidade da violência e da maldade.
Que Deus nos oriente nessa hora.

Dia das Mães

No próximo domingo, dia 10 de Maio de 2009, comemora-se aqui entre nós o Dia da Mulher 2 vezes mulher, cuja maternidade, uma das grandes vocações da mulher, é a grande responsável pela boa vida que levamos atualmente, porque nossas mães, únicas e insubstituíveis, foram aquelas que na vida nos ensinaram as primeiras palavras e os primeiros passos, nos deram as primeiras idéias e os primeiros conhecimentos, nos educaram nos bons valores da consciência e nas boas virtudes da experiência, nos ajudaram a ser alguém na vida, nos favoreceram com o carinho de seus sentimentos, com a sensibilidade do seu calor humano, com o exemplo de seu respeito às pessoas ao seu lado e ao seu redor, com a responsabilidade de encaminhar-nos para a vida e o trabalho, gerando vida em nossas vidas, produzindo amor em nossas atividades cotidianas, nos conscientizando sempre de que o bem que fazemos e a paz que vivemos são as nossas maiores riquezas nesta vida, sempre com sua bondade e compreensão de mãe entendendo as nossas dificuldades, problemas e limites.
Salve o dia de todas as mães, vivas e falecidas!
Parabéns, dona Glória da Conceição, nossa saudosa mãe, que com o seu trabalho diário e o seu sofrimento paciente nos iluminou no bom caminho desta vida, fortalecendo a nossa caminhada de cada dia.
Desse modo preparou-nos para a vida e a existência cotidianas.
Elas, as mães de cada dia e de cada noite.
Elas, as mães trabalhadoras e sofredoras.
Elas, as mães atentas e cheias de carinho com seus filhos.
Elas, sempre tolerantes e compreensivas.
Elas, sempre maternas e amigas, fraternas e solidárias, generosas e maravilhosas.
Elas, mulheres de verdade.
Elas, fêmeas transparentes e autênticas.
Elas, a benção da sexualidade.
Elas, geradoras de muitos frutos humanos e continuidade da vida da humanidade.
Elas, esposas fiéis aos seus maridos.
Elas, a alegria das famílias.
Elas, o sorriso de Deus para nós.
Elas, sempre positivas e otimistas, nos animando nos momentos difíceis, nos motivando nas horas tristes e nos incentivando nas circunstâncias quase impossíveis.
Elas, as Mães de muitos filhos e filhas, avós de muitos netos e netas, bisavós de muitos bisnetos e bisnetas.
Elas, simplesmente mulheres.
Mulheres da vida.
Mulheres generosas e dedicadas.
Mulheres servidoras.
Mulheres verdadeiras.
Mulheres simples e humildes.
Mulheres de Deus.
Que a bênção de nossas mães caiam sobre nós!
Que suas luzes brilhem em nossas mentes, corpos e espíritos!
Que suas forças nos encorajem na luta de cada dia!
Que suas graças façam descer Deus sobre nós!
Mãe, uma mulher grande.
Rica e bela.
Pérola mais preciosa que o dinheiro.
Cheiro mais suave que o perfume.
Estrela mais brilhante que a luz.
Remédio eterno para as nossas feridas de cada instante.
A Médica certa que tem sempre a solução correta para os nossos problemas de todo momento.
Mãe, sempre eterna, aqui ou no céu.
Mãe, sempre, agora ou aqui, ou na eternidade.
Mãe sempre.
Deus no céu,
e ela na Terra.

Zele pela sua privacidade

Em meio a tantos problemas, conflitos e dificuldades que a realidade
cotidiana nos apresenta, o que gera muitas vezes em nós confusão
mental e turbulência comportamental, contrariedades as mais diversas,
divergências com quem está ao nosso lado e em torno de nós,
antagonismos sociais, culturais e ambientais, transtornos físicos e
emocionais e distúrbios em nosso ambiente de família e trabalho, urge
encontrar um tempo para nós mesmos, onde possamos cuidar bem das
nossas coisas pessoais, organizar as nossas tarefas do dia a dia,
disciplinar as nossas atitudes quase sempre atrapalhadas e
embaraçosas, ordenar as nossas idéias e conhecimentos vez ou outra em
choque com os pontos de vista alheios, enfim, encontrar um momento
para nós próprios, um tempo para o nosso eu, capaz de lhe proporcionar
nessa hora tranqüilidade interior e calma da alma, a paz ambiental de
que temos urgente necessidade, a fim de que não desperdicemos a nossa
saúde mental, corporal e espiritual, tornando-nos assim pessoas de bem
com a vida e em paz com a consciência, alternando os nossos instantes
de vida ora com o silêncio que pacifica e as atividades que nos
orientem para uma existência equilibrada em que nos sintamos bem com
os outros, com Deus e com nós mesmos.
Tenha um tempo para você.
Busque a sua paz interior.
Encontre no seu dia a dia um lugar para você mesmo se encontrar, um
tempo para a sua intimidade, um momento para a sua privacidade, um
instante indispensável para você fazer as suas coisas, cuidar do seu
ego, interessar-se pelas suas próprias atividades, e assim ajeitar a
sua vida diária, estruturar bem os seus compromissos e
responsabilidades do dia e da noite, consolidar os seus princípios de
vida, estabilizar a sua maneira de viver e o seu modo de existir, e
eternizar se possível o seu jeito equilibrado de lidar com as coisas e
os seres do dia a dia.
Sim, queira de vez em quando se encontrar consigo próprio.
Procure um tempo para você.
Busque a sua felicidade pessoal.
Desenvolva a sua criatividade.
Eleve a sua auto-estima.
Aumente o seu astral.
Cultive os seus dons, talentos e carismas.
Respeite-se.
Valorize-se.
Realize a sua vocação nesta vida.
Articule bem os seus pontos de vista e a sua visão da realidade.
Favoreça o seu lado profissional.
Dê valor ao seu corpo e a sua alma, a sua mente e ao seu espírito.
Encontre-se.
Deste modo, a vida lhe favorecerá, o mundo conspirará em seu
benefício, Deus lhe abençoará e você terá todos os dias e todas as
noites a paz que você tanto procura, a calma diante das contradições
da vida e a tranqüilidade de quem sabe se controlar e dominar-se a si
mesmo.
Sim, acorde.
Planeje um encontro com você mesmo diariamente de acordo com as suas
possibilidades reais e atuais.
Seja feliz.

Olhe a realidade
com outros olhos

Na sua vida de cada hora e de cada momento, procure ter olhos além das aparências da realidade, nelas enxergando o bem das pessoas e o lado positivo das coisas que se movem diante de você, delas abstraindo o bom-senso da razão e o equilíbrio da consciência, com elas apreendendo o otimismo da existência e a alegria de viver e amar, colocando amor nas suas relações com grupos e indivíduos, construindo a paz a sua volta, iluminando os ambientes que lhe são contrários com o farol da justiça e a luz do direito com respeito, pondo ordem nas suas idéias, valores e vivências, disciplinando as suas virtudes éticas e espirituais e as suas experiências com os outros, relacionando-se com eles a partir de um comportamento onde brilhe o sol da verdade e a lâmpada da responsabilidade, comprometendo-se pois com a felicidade da sua comunidade e o bem-estar da sociedade em que está inserido cotidianamente, buscando sempre em todas as coisas e perante todos os seres da natureza e do universo a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, desenvolvendo por onde passa ações solidárias e atividades fraternas, gerando amigos que se ajudem e articulando atitudes generosas em favor da sua família e dos seus colegas de rua e do trabalho, fazendo assim da sua alternativa de liberdade um instante produtor de situações felizes para as pessoas ao seu lado e em torno de si, sempre com o juízo devido da sua racionalidade natural e cultural criadora da abertura da realidade, renovadora da visão de mundo que você constrói no seu convívio diário e noturno, e libertadora das prisões ideológicas e das escravidões psicológicas carregadas de preconceitos morais e superstições religiosas que adoecem a convivência humana de cada dia e de cada noite, e cegam as boas intenções e os ótimos interesses de quem quer ver tudo bem em seu entorno, só visualizando então o que é bom para todos e cada um, o que faz a alma tranqüila e o que acalma e pacifica o corpo, a mente e o espírito.
Procure olhar assim a realidade que o envolve hoje.
É como se você estivesse enxergando a vida com os olhos de Deus.
Vendo bondade em todas as coisas.
Vendo unidade e concórdia em todos os seres.
Ainda que o cotidiano seja contradição e os contrários da vida permaneçam em choque duradouro e em conflito em todo instante.
Embora saiba que os problemas existem, não olhe a vida a partir deles, todavia ao contrário tenha uma visão otimista da história, acredite nas pessoas de bem e sobretudo confie com fé inabalável nAquele que é o Fundamento de tudo e de todos, Deus da realidade e Senhor do cotidiano.
Deste modo, você será feliz, viverá de bem com a vida e em paz com a sua consciência.
Só olhando o que é bom e faz bem às pessoas que o circulam diariamente.
Assim, você à noite dormirá tranqüilo, em paz com a sua cabeça acomodada bem no travesseiro, calmo na cama que Deus lhe deu para você recuperar as suas energias gastas durante o dia e refazer as suas forças esgotadas a cada noite.
Sim, suas fadigas desaparecerão, seu cansaço não mais o incomodará, seu estresse o abandonará, e suas neuroses cheias de medo e aflição o deixarão sossegado, e nunca mais os pânicos da realidade e os traumas e frustrações da vida passarão por você seja na rua, dentro de casa ou no supermercado fazendo as suas compras diárias.
A Paz estará com você sempre a partir de então.
E Deus lhe abençoará eternamente.

A Moda agora
é ser Nômade

Neste início do século XXI, com os efeitos da globalização espalhados por todas as regiões do Planeta, as novas descobertas da ciência e as diferentes opções de tecnologia a nossa volta, as ações de respeito ao meio-ambiente com sua responsabilidade social, cultural e ecológica, a abertura a uma outra mentalidade acerca da natureza e do universo, do tempo e da história, a renovação das culturas diversas distribuídas em nossos ambientes locais, regionais e globais bastante variados, a divergência de opiniões, sentimentos e atitudes que fazem a consciência humana se autodescobrir, ter uma visão da realidade mais abrangente e uma interpretação dos seres e das coisas mais crescente e evoluída, além das mudanças ideológicas e psicológicas que atingem as instituições e estruturas políticas, sociais e econômicas, tudo isso, enfim, vem colaborando para a mobilização permanente hoje observada na vida do homem e da mulher, que convivem então com uma verdadeira transformação de suas idéias e ideais, símbolos e valores, imagens e virtudes, vivências e experiências, e com uma transparente metamorfose no seu modo de ser, no seu jeito de pensar e na sua maneira de existir individual ou coletivamente.
Sim, a humanidade está aqui e agora mais nômade.
Movimenta-se mais e melhor.
Procura constantemente sair do vazio das rotinas diárias e da tradição de valores preconceituosos e práticas supersticiosas.
Vivemos a mudança permanente.
Descobrimo-nos mutáveis, mobilizados em direção às modificações do nosso caráter pessoal e da nossa personalidade específica.
Estamos de fato alterados.
Fugimos todos os dias do sedentarismo.
Queremos movimento.
Desejamos mudança.
Conscientes dessa realidade, operamos as nossas transformações no trabalho e na família, na rua e no supermercado, no restaurante e no shopping, na padaria e no botequim, na farmácia e no jornaleiro.
Para isso, contribuem efetivamente a dinâmica dos programas de televisão e as notícias e músicas que ouvimos pelo rádio, ou mesmo as nossas atividades no computador trabalhando ou não na internet, ou ainda a possibilidade de comunicação oferecida pelos telefones celulares.
Seja na escola ou no hospital, na igreja ou na rua, no comércio ou caminhando pelas praças e avenidas da Cidade, ou batendo papo ou discutindo com os vizinhos e amigos do bairro, estamos sempre mobilizados, andando devagar ou apressados, perambulando aflitos ou sossegados, nos locomovendo tristes ou alegres, medrosos ou com coragem, deprimidos ou desanimados.
Todavia, estamos sempre em movimento, saindo do lugar, mudando de tempo e de espaço, realizando alterações na vida de cada dia e de toda noite.
Parece até que a moda agora é andar, caminhar, fazer mudanças em si e nos outros, ser nômades, movimentar o nosso convívio em sociedade, assumir atitudes mutáveis uns em relação aos outros.
Talvez quem sabe seja esse o sentido da vida.
A Razão do nosso existir em comunidade.
Sim, somos uma sociedade dinâmica cujo motor desse processo aberto de mudanças polivalentes são os nossos desejos humanos e as nossas necessidades naturais e culturais, hoje bem desenvolvidos entre nós.
Com efeito, somos processo.
Um processo aberto construtor de novas tendências e diferentes possibilidades.
Essa hoje a nossa vocação.
Fomos feitos para a mudança.
Somos movimento.
Tal é a nossa verdade neste momento.
Que saibamos nos conscientizar dessa realidade e possamos assim operar as transformações reais, atuais e vitais para a nossa existência em sociedade aqui e agora.
O nosso destino é a metamorfose.
Somos metamorfoses ambulantes.

Entenda a sua natureza
Compreenda os seus limites

Aqui e agora, no interior da sociedade a que pertencemos neste mundo em que vivemos, é preciso abrir-nos a novas mentalidades e diferentes culturas que nos façam conhecer a nossa condição natural nesta vida e descobrir os detalhes e segredos de nossa realidade humana, temporal e histórica, real e atual, eterna e transcendente.
Urge desvelar a nossa natureza e saber que temos limites, e deles devemos nos conscientizar, a fim de bem vivermos o nosso cotidiano, nos prepararmos para eventuais surpresas sociais, biológicas, mentais e espirituais, o que tornará o nosso dia a dia mais leve e fácil de ser administrado, bom de se viver e existir, atentos pois às verdades que envolvem o nosso mundo humano e natural, assumindo assim um estado de alerta para que a nossa situação bio-social não provoque em nós climas desagradáveis ou circunstâncias não bastante saudáveis, determinismos inconseqüentes e indefinições que talvez nos causem estranheza relativa ao nosso real e autêntico condicionamento natural.
De fato, o nosso cansaço físico, a nossa fadiga espiritual e o nosso esgotamento mental, as doenças mentais e corporais que às vezes nos perturbam, as moléstias do corpo e da alma que ora e outra nos dão problemas, conflitos e dificuldades no dia a dia, as enfermidades psicológicas ou transcendentais que originam nosso mal-estar ambiental e que enfraquecem a nossa saúde individual e coletiva, a realidade da dor, do sofrimento e da morte, o medo e o pânico que quem sabe nos instabilizam interna e externamente, a depressão e a tristeza, e a angústia e a aflição que fortalecem em nós a tensão e a pressão ideológica das contradições que afetam a nossa vida de cada momento, nos deixando fracos e submissos aos males da existência e fazendo surgir em nós o receio de viver e a indisponibilidade de existir, causas muitas vezes irreparáveis de nossas contrariedades interiores e adversidades forade nós.
É necessário enterdermos a nossa natureza e compreender deste modo os nossos limites, para que possamos viver bem a nossa vida, gerir com bom-senso e equilíbrio a nossa realidade de cada dia e de toda noite, e colocar otimismo em nossos relacionamentos, alegria em nossas atitudes, idéias e sentimentos, sempre sorrindo para as pessoas que estão ao nosso lado e em torno de nós.
Vivendo assim, conscientes de nossos limites naturais, comprometidos com a nossa natureza mental, física e espiritual, e responsáveis pelos comportamentos que assumimos socialmente, é possível uma vida tranqüila e uma existência pacífica, calma e equilibrada, onde podemos reconhecer a providência divina nos conduzindo pelas estradas deste mundo pleno de limitações que atingem a nossa natureza do corpo e da alma.
Com essa consciência, podemos viver a felicidade que nos é alcançável nesta vida diante das condições naturais e temporais, históricas e espirituais, que afetam a nossa existência humana.
Mesmo perante os limites da nossa natureza é possível ser feliz desde que mantenhamos em nós o bom-senso das coisas e o equilíbrio da consciência.
Somente assim, a felicidade será uma realidade para nós.
Que Deus nos ajude neste sentido.

Terapia do Sono

De acordo com a Bíblia Sagrada, no Livro do Eclesiastes do Antigo Testamento, o ser humano em geral tem hora pra dormir e hora pra trabalhar, a hora do repouso e a hora do movimento, a hora da caminhada e a hora do descanso, e assim por diante.
Do mesmo modo, afirma a Medicina Moderna que dormir é melhor do que correr.
Embora as atividades físicas sejam importantes e mesmo necessárias, algumas horas de sono produzem melhores resultados em termos de qualidade de vida do que a corrida, como por exemplo a renovação e a reprodução celular, a boa circulação sanguínea de veias e artérias, a ótima atividade do coração, a grande regularidade de movimentos por parte dos outros órgãos, aparelhos e sistemas do corpo humano como o pulmão, o intestino, o estômago, os rins e o cérebro, a recomposição das operações mentais como a memória e o raciocínio, a regulamentação dos esforços físicos, racionais e espirituais, a ordenação dos empenhos da matéria e do espírito em função de sua dinâmica de produção de novas e diferentes idéias cheias de conteúdo, a disciplina da consciência na organização de seus valores, virtudes e vivências morais, sociais, políticas e culturais, a reativação das funções cerebrais no que diz respeito ao pensar, sentir e agir, a qualificação dos exercícios do sistema nervoso central aprimorando o trabalho dos neurônios e sua rede de articulação das capacidades e funcionalidades cerebrais e demais atividades nervosas, o restabelecimento da consciência da realidade, do juízo das coisas e do bom-senso cognitivo, o resgate da saúde mental, a recuperação das atividades corporais e físicas, a regeneração do cansaço do trabalho, da fadiga espiritual e do esgotamento mental, e outros.
Como se vê, dormir faz muito bem à saúde.
Dormindo, ganhamos em qualidade de vida, em realimentação glandular e hormonal, redimensionamento da regularidade orgânica, funcional e fisiológica, além de reestruturar as nossas disposições ideológicas e psicológicas, o nosso trabalho social e cultural, as nossas opções políticas e as nossas operações econômicas e financeiras.
Dormindo, nascemos novamente, cheios de vida, com mais alegria para viver, com mais otimismo em nossos comportamentos e relacionamentos diários e noturnos, com a possibilidade feliz de sempre oferecer para o outro o nosso sorriso contente, a nossa calma de alma e a nossa tranqüilidade interior, como ainda a oportunidade de fazer o bem e ser bom com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós, vivendo a existência de cada de maneira pacífica, sensata e equilibrada, eliminando assim a tentativa de alternativas de violência social e confusão mental, afastando-nos de vez da irrealidade e da irracionalidade de pensamentos e atitudes imaginárias e doentias que não têm nada a ver com a nossa boa consciência da realidade.
Desse modo, dormindo bem evitamos demências imaginárias e loucuras mentais, que nos perseguem cotidianamente.
É bom dormir.
E só nos faz bem.

Gerencie as suas próprias
contradições internas

No seu trabalho diário ou nos contatos freqüentes com a sua família, nos bate-papos com os amigos ou nos debates com os conhecidos no interior dos botequins da vida e nas ruas e avenidas da realidade cotidiana, nas discussões dentro do jornaleiro da esquina ou no dia a dia da padaria mais próxima, fazendo compras no supermercado do bairro ou comercializando no shopping mais interessante da Cidade, nas suas relações com as pessoas e no seu ambiente de relacionamentos assíduos e constantes, na sua rede de compromissos e responsabilidades permanentes e nos diálogos com os vizinhos do edifício onde mora, estudando na universidade ou se locomovendo pelas praças e becos perto de sua casa, enfim, vivendo os problemas da vida de cada dia e de cada noite, suportando as dificuldades do convívio social, enfrentando os conflitos de todo momento e de cada instante, chocando-se com as contrariedades da vida e as adversidades da existência, deparando-se com as aberrações e desencontros de grupos e indivíduos que nem conhece, agüentando os transtornos das mentes alheias e os distúrbios de sua própria consciência, urge nessas horas refletir bastante e tomar com força as rédeas da sua vida, segurar os questionamentos e tomar a iniciativa de bem administrar as suas contradições internas que certamente vêm afetando o seu comportamento no emprego e dentro do seu lar, garantir o seu domínio sobre si mesmo, sustentar o controle que você deve ter de si próprio, fazendo isso com o equilíbrio indispensável de quem é senhor da sua vida interior e responsável por suas atitudes externas, com o bom-senso capaz de superar divergências e ultrapassar discórdias, e transcender as violências e o mal-estar que você impõe a si mesmo.
Sim, seja você próprio o gerente da sua vida.
Conduza com sabedoria e inteligência os destinos da sua existência.
Peça a Deus para lhe ajudar.
Porque todos nós temos problemas.
Todavia, apenas poucos sabem equacionar as suas dúvidas de cada hora e as suas incertezas de toda circunstância encontrada.
Poucos percebem o quão é importante você estar a frente de si mesmo, diante das suas interrogações observadas em quaisquer situações vividas ainda que em condições desumanas e antinaturais, porém mesmo aí ter a capacidade e a energia fundamentais para bem gerir a sua realidade interna e suas conseqüências na prática de cada dia.
É preciso coragem para mandar em si próprio e paciência para comandar com excelência a sua vida de cada instante, convivendo com os seus problemas, entretanto tendo o discernimento perfeito de quem pode e deve guiar bem os efeitos e as causas desses problemas, se possível superando-os com racionalidade e com a riqueza de sua criatividade, e com a grandeza de seus dons, talentos e carismas.
Só assim você será feliz no seu dia a dia.
Fazendo isso com a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Certo de que a vitória será sua.
Com a alegria de ganhar mais créditos em seu cotidiano, consolidar os seus princípios éticos e espirituais originais e estabilizar assim a sua própria realidade interior, condição para a saúde de suas atitudes e o bem-estar de seus relacionamentos.
Então, você há de ser feliz.
Uma felicidade duradoura.
Porque abençoada por Deus.

Não faça o jogo
do seu adversário

Na realidade de cada momento e nas circunstâncias de cada dia, onde muitas vezes a violência é exacerbada e bate a nossa porta, as nossas relações são conflitantes e discordantes, os nossos problemas nos contrariam em demasia, as nossas dificuldades são maiores e mais intensas do que deveriam, as nossas atitudes se chocam com os pontos de vista dos outros, nossas dúvidas e questionamentos ultrapassam os limites da razão e as fronteiras da boa consciência, as adversidades diárias criam barreiras para os nossos bons relacionamentos, enfim, diante do mal que nos enfrenta e afronta, não devemos fazer o jogo do inimigo, ou favorecer as investidas da maldade e sua rede de discórdias e malefícios, ou dar corda aos desejos mal intencionados do adversário, ou aprovar os interesses maldosos, aberrantes e infelizes de quem só enxerga em nós o pretexto para nos incomodar, ou nos instabilizar, ou nos deixar perturbados em nossos afazeres familiares e do trabalho de todas as horas e cada instante da nossa vida.
Não aceite a provocação.
Que a violência nunca parta de nós.
Não dê o troco.
Não responda com palavrões ou de maneira que possa insultar o outro ou fazer-lhe conspirar contra você.
Não dê chance à maldade.
Destrua em si e nos outros as condições que provoquem a violência pessoal e social, os transtornos mentais e físicos e os distúrbios psicológicos e ideológicos.
Não torne possíveis aquelas situações em que se criam partidos ou panelinhas, ou surjam oportunidades cujas ações entrem em contradição com a sua pessoa, ou as possibilidades dos contrários se tornem mais vivas, sérias e graves.
Não diga “sim” à cultura da morte ou à mentalidade do mal e da violência.
Faça ao contrário o jogo de Deus.
O Jogo do bem e da paz, da bondade e da concórdia.
O Jogo do amor, da fraternidade e da solidariedade.
O Jogo do equilíbrio e do bom-senso.
O Jogo do sorriso no rosto.
]O Jogo da alegria e do otimismo.
O Jogo da sensatez e do pensamento positivo.
Sim, seja bom e faça o bem.
Viva em paz uns com os outros.
Cultive a bondade.
Crie bons amigos.
Coloque as mulheres no seu caminho.
Que o direito e o respeito o acompanhem.
Desse modo, você será um vencedor.
Pois essa é a política do bem.
A Política de Deus.
Onde o mal não entra e a violência não se impõe.
É assim que somos vencedores.
Abraçando o bem e beijando a paz a cada dia da nossa vida.
Então, eis a vitória.

Que a violência
nunca parta de nós

O Mal e a violência que nos rodeiam diariamente são como frutas azedas que não podemos consumir sob o risco de nos contaminar integralmente, ou como pedras espalhadas no meio do caminho que nos fazem tropeçar e cair causando-nos transtornos físicos e mentais e danos materiais e espirituais, ou como espinhos no meio das rosas que nos ferem e arranham originando-nos males corporais e distúrbios sociais e ambientais, ou como o lixo das ruas propagado pelas avenidas e calçadas determinando o nosso incômodo no caminhar e a nossa instabilidade no andar de ida e de volta, ou como os preconceitos mentais e as superstições morais e religiosas que originam o nosso mal-estar psicológico e as nossas aberrações ideológicas como desvios de comportamento, falta de caráter e personalidade insegura, pensamento patológico e imaginação doentia, o que atinge a qualidade dos nossos relacionamentos cotidianos e a boa compostura de nossas atitudes sensatas e racionais, inteligentes e equilibradas, definindo assim o bom estado ou não das nossas relações humanas e naturais, sociais e culturais, políticas e econômicas, morais e religiosas, artísticas e científicas, esportivas e recreativas, históricas e filosóficas dentro desta sociedade real e atual neste mundo em que vivemos.
Assim é a violência.
Maldade que se dilata rapidamente.
Mal-estar que se propaga velozmente.
Uma ação irregular.
Ou um sentimento contraditório.
Ou uma razão inconsciente.
Ou uma atitude impensada.
Ou um gesto obsceno e infeliz.
Ou um palavrão dito na hora errada.
Ou uma contrariedade individual e coletiva.
Ou uma paixão adversa com conseqüências irreparadoras.
Ou uma mentalidade de risco e de morte.
Ou uma cultura desumana e sem piedade.
Eis o estado doentio de uma pessoa ou de uma sociedade cujos efeitos desastrosos e catastróficos são a tristeza passional e a angústia de momentos de medo, a aflição em forma de desespero, e o pânico capaz de destruir consciências antes consideradas seguras e normais, tranqüilas e pacíficas, calmas e sossegadas.
Todavia, que esse mal social não parta jamais de nós.
Que não se inicie em nós a destruição do caráter e a eliminação de uma sociedade aparentemente de bem com a vida e em paz consigo mesma.
Que nunca comece em nós a violência cujas situações de contradição culminem em tiroteio e balas perdidas, em briga e pancadaria, em quebra-quebra e sofrimento, em dor e morte.
Devemos ao contrário preferir a bondade das ações tranqüilas, a ética dos comportamentos equilibrados, a espiritualidade das atitudes sensatas, a calma do jeito responsável de viver, do modo respeitoso de se relacionar e da maneira consciente de se comprometer com as coisas boas da vida que nos levam à paz social e ao bem-estar das comunidades que freqüentamos todos os dias e todas as noites.
Sim, que o mal nunca parta de nós.
De nós, apenas o bem e a paz, a fraternidade e a solidariedade, a ordem e a justiça, o direito e o respeito, a verdade e a transparência, o equilíbrio e o bom-senso, a alegria e o otimismo, o sorriso e o pensamento positivo.
De nós, somente a bondade e a concórdia.
E então Deus nos abençoará com longos dias.
Seremos realmente felizes.

Na hora do deserto

Muitas vezes em nossa vida de cada dia vivemos momentos de deserto, situações de solidão e angústia, tristeza e isolamento, fuga e abandono, medo e aflição, desespero e pânico, dor e sofrimento, fraqueza e desequilíbrio, contrariedade e adversidade, discórdia e antagonismo, transtorno e distúrbio, violência e maldade, conflito e aberração, dificuldade e incompreensão, confusão e complicação...
São circunstâncias desérticas...
Instantes de contradição em nossa realidade cotidiana.
Nessas horas de contraste, parece que Deus vem nos dar a mão e aliviar essa nossa cruz dolorosa, esse nosso vazio espiritual e esse nosso nada existencial, as dúvidas e as incertezas que aí então aparecem.
Ou então o Senhor Deus coloca em nossas vidas, nesses instantes de risco e de morte, pessoas ou atividades que possam diminuir as nossas tensões psicológicas e ideológicas e enfraquecer as nossas pressões físicas e mentais, materiais e espirituais, alguém que resolva os nossos problemas e solucione os nossos questionamentos constantes ou provisórios, sempre nos apresentando um jeito novo e uma maneira diferente de consertar essas instabilidades emocionais, destruir essas barreiras do corpo, da mente e do espírito, derrubar esses obstáculos conscientes ou não, reais ou irreais, racionais ou irracionais, que impedem a nossa auto-superação, a ultrapassagem desses empecilhos diários e noturnos, e a transcendência desses limites transitórios ou dessas fronteiras permanentes.
Deus, o Senhor da Vida, então, nessas horas difíceis e quase impossíveis de se viver e existir, nos dá variados remédios que curem essas moléstias da mente e da alma, diversos curativos capazes de estragar essas enfermidades e patologias quase incuráveis, salvando-nos assim dos perigos da morte e dos riscos do sofrimento que nesse tempo sempre nos atingem e ameaçam, libertando-nos pois dessas doenças sem animação, sem solução aparente e sem resposta segura e agradável para essas horas de dor intensa, funda e profunda, como se nesse deserto de rejeições e contraposições cotidianas necessitássemos de um oásis para refrescar a nossa cabeça, banhar o nosso corpo e lavar a nossa alma.
Esses remédios são quase sempre as mulheres da nossa vida, os amigos que encontramos no caminho, a família que nos acolhe, os colegas de trabalho que nos incentivam, os conhecidos da rua e do supermercado que sempre nos motivam para novas ações cheias de esperança, os alunos da escola, os doentes do hospital, nossa mãe e nosso pai, a filosofia de vida que cada qual assume em seu dia a dia, a ideologia política e o partido que a valoriza, o poder que muitas vezes temos na mão e que decide nossas posturas pessoais e as nossas funções sociais, o cargo que adquirimos no emprego, o sexo que fazemos com uma garota, o dinheiro que garante as nossas necessidades, as idéias que criamos e os conhecimentos que produzimos, os sentimentos que abraçamos a cada dia, as atitudes corretas e plenas de transparência ética e espiritual, os valores morais e religiosos que abarcamos em todos os momentos, a música e a arte em geral, o modo científico de viver, e assim por diante.
São esses os remédios vitais que Deus se utiliza para nos tirar do deserto, aliviar as nossas dores e nos socorrer em nossas necessidades.
Deus, porém, é a maior e melhor solução nessas horas contraditórias.
O Remédio preciso.
A Resposta que não deixa dúvidas.
O nosso Médico da vida.
Médico necessário.
Sem Ele, o deserto não vai embora.
Com Ele, a vida não é dura.
Nele, o remédio mais urgente, vital e importante nessas horas duras, sérias, graves e difíceis.
Então, surge Deus.
De que mais precisamos.
Ele é o Tudo e o Todo.
Nada mais é necessário.
Só Ele nos basta!

O Excesso de preocupações:
a doença do século

A carência ou o exagero, segundo a medicina moderna, podem ser patológicos, dependendo da situação existente, do contexto biológico e social inerentes, e do ambiente humano, natural e cultural que envolve as pessoas.
Sim, o excesso pode ser doentio.
No caso das preocupações que assumimos no dia a dia da nossa vida, que perturbam a nossa mente, enfraquecem a nossa inteligência, desestabilizam a nossa racionalidade e quase sempre desequilibram a nossa consciência, também esse fato ocorre.
Ficamos praticamente doentes quando exageramos nas preocupações diárias, nos compromissos da noite, nas responsabilidades da família e do trabalho, na tentativa de dar solução aos problemas cotidianos, ou ao se buscar a resolução de conflitos, dificuldades e contrariedades que muitas vezes nos atingem e tocam com gravidade psicológica e social.
Então, consumidos por grandes preocupações nem sempre inscritas na nossa agenda eletrônica, ficamos paralisados pelo peso dos interesses em jogo, inoperantes diante da carga pesada que onera a nossa razão, enfraquecidos, sem jeito e sem ação perante as horas marcadas com os funcionários da empresa, ou o encontro com a namorada na esquina da nossa rua, ou na hora de fazer as compras do mês no supermercado, ou nos momentos reservados para o almoço no restaurante mais próximo ou a ida ao shopping do bairro para realizar o comércio de presentes, roupas e sapatos para ter em casa, ou a necessidade de pagar o aluguel do apartamento, o seu condomínio e IPTU, ou debitar automaticamente em sua conta corrente do ITAÚ as contas de luz, gás, telefone, água e esgoto, ou o IPVA do seu automóvel, ou fazer créditos indispensáveis em uma determinada financeira, ou realizar o intercâmbio de mercadorias e materiais de escola para seus filhos e filhas.
Todas essas preocupações são precisas.
Porém, quando levadas ao excesso, ou ao exagero da confusão mental e das complicações irreais e irracionais, podem se tornar enfermidades mentais, adquirindo então distúrbios físicos e biológicos e transtornos sociais e psicológicos.
É possível que nesse estado sério, grave e crítico, percamos a cabeça sem mais nem menos, ignoremos a sensatez consciente e caiamos no desequilíbrio da mente e na falta de bom-senso racional, necessários para solucionarmos aqueles problemas.
Nesse instante de crise aparente, urge pensar positivamente, ser otimista em todos os sentidos, manter a razão e o juízo, e garantir o bem que fazemos e a nossa paz interior indispensável nessas horas turbulentas, a calma da alma e a tranqüilidade do corpo e do espírito.
Com essas condições pré-estabelecidas, até Deus se abre e se propõe a nos ajudar, tendo em vista sustentar o nosso equilíbrio mental e emocional, e nos afastar dessas idéias transformadas em moléstias, e desses valores e vivências agora sujeitos às anomalias da consciência e à instabilidade da nossa racionalidade.
Precisamos sim de Deus nesses instantes instáveis, críticos e inseguros.
E depois, recuperada a nossa disciplina mental, ordenada a nossa racionalidade inteligente e organizada a nossa consciência de bons valores, virtudes e vivências, podemos então descansar em paz e nos beneficiar dos favores e créditos de uma vida bem equilibrada, vivida com otimismo e alegria, sempre sorrindo para as pessoas.
Desse modo, o excesso acaba e o exagero vai embora.
As preocupações permanecem.
Mas agora bem administradas pela garantia da nossa paz interior.
E assim ficamos de bem com a vida.
E voltamos à normalidade.
E a nossa natureza se recompõe.
Graças a Deus.

E as minhas ausências ?
Quem vai ocupar ?
Quem vai preencher ?

Durante a trajetória de nossa vida cotidiana quase sempre sentimos a falta de uma pessoa em quem confiar nossos problemas, conflitos e dificuldades, ou de um amigo em quem acreditar e lhe revelar nossos segredos de existência, ou de alguém que nos dê carinho, amor e atenção, ou de algo que ocupe os nossos vazios espirituais e os nossos nadas existenciais, ou de um ser superior a nós que nos ofereça garantias de sobrevivência e segurança em nosso trabalho e família, ou de um mito em quem possamos nos apoiar para não cair como se fosse a tábua de salvação de nossa vida insegura, inquieta e instável, ou ainda de uma mulher que preencha as nossas ausências de amor e sexo e que assim ordene a nossa realidade interior, discipline as nossas atividades externas e organize os nossos comportamentos e relacionamentos com as pessoas ao nosso lado e em torno de nós.
Sim, precisamos sempre de algo ou alguém que acabe com as nossas omissões cotidianas, ou que termine com o nosso silêncio covarde diante de situações injustas, ou que extermine de nós as nossas aparências sem coração e as nossas irrealidades sem razão, ou desapareça com a nossa insensatez e falta de equilíbrio, e ao mesmo tempo nos faça alegres e otimistas perante o dia a dia sempre com um sorriso no rosto para levantar os tristes, aflitos e deprimidos, animar os angustiados e desanimados, motivar os medrosos em meio a seus pânicos do dia e da noite, incentivar os fracos e sem alento, e entusiasmar quem precisa de uma força para a vida, de uma luz para bem caminhar e de uma energia capaz de empurrar as pessoas decaidas para frente e para o alto.
Tais atitudes positivas preenchem as nossas ausências durante a vida.
Essas ações saudáveis e agradáveis ocupam os nossos espaços vazios e os nossos nadas temporais e históricos, reais e atuais.
São atividades que substituem os nossos comportamentos omissos, a nossa falta de compromisso com a sociedade e a nossa ausência de responsabilidade perante os destinos da humanidade.
Não podemos ser pessoas ausentes no interior da realidade que nos envolve diariamente.
Necessitamos de presença na vida de quem sofre, ou no cotidiano de quem precisa de nós.
Devemos ser uma luz para os outros.
Estar presentes na hora da tristeza e da alegria dos indivíduos, grupos e comunidades que passam por nosso caminho.
Urge sermos presença.
Presença de vida.
Presença de amor.
Presença de Deus causando felicidade em nossa volta.
De fato, a nossa felicidade se constitui em ser presença boa, amiga e generosa na vida de quem convive conosco todos os dias e todas as noites.
Somos responsáveis pelo bem que devemos fazer aos outros.
Devemos nos comprometer com a paz social e ambiental, levar a todos o bem que salva e a bondade que liberta.
Somente assim seremos felizes.
Felizes por fazer os outros felizes.
Tal é a nossa verdadeira felicidade.
Ser bom e amigo das pessoas.
Ajudar o mundo a ser mais justo, livre e feliz.
Essa a nossa vocação natural.
Sigamos portanto a nossa natureza.
E depois glorifiquemos a Deus pelo bem que fazemos e pela paz que propagamos em torno de nós.
Deus sorrirá para nós.
E nós dormiremos sempre tranqüilos,
em paz com a nossa consciência.
Isso é felicidade.
O Sentido da vida.
A Razão da existência.

Vidas Secas
Pessoas Congeladas
Ponha mais coração na sua vida

Nada pior nessa vida do que conviver com pessoas de má-vontade e com gente mal-humorada.
Indivíduos sem coração, que só trabalham com a razão.
Racionalistas de plantão.
Seres insensíveis, sem romantismo, frios e secos, congelados pelo mundo, que não gostam de ninguém, porque não gostam de si mesmos.
Caras de baixo astral e auto-estima lá no chão.
Gente egoísta, negativa e pessimista.
Pessoas violentas e agressivas.
Não sou desse partido cuja cultura se identifica com a morte do cemitério e que possui a mentalidade da geladeira cujas pedras de gelo congelam a realidade cotidiana e esfriam os relacionamentos e as atitudes na família, na rua e no trabalho.
É difícil viver assim.
É praticamente impossível conviver com cidadãos desse tipo cuja vida é fechada para o amor e trancada por dentro e por fora, isolada do dia a dia, irreal e sem cordialidade.
Prefiro o amor de uma mulher, o carinho da mãe de família, o direito do pai trabalhador, a justiça dos pobres, a verdade dos amantes, a liberdade da juventude, a brincadeira das crianças, os conselhos dos mais velhos, a felicidade de quem faz do amor um sorriso para os outros, uma alegria que motiva e um otimismo que levanta.
Escolho uma vida de equilíbrio, sensata e ajuizada.
Não podemos perder o bom-senso.
Bom é viver construindo o bem e a paz.
Bom é ignorar o mal e excluir a violência da nossa vida de cada dia e de toda noite.
Bom é ter Deus no coração, que dá sentido à nossa vida de cada instante e razão para a nossa existência de todo momento.
Bom é defender sempre a vida.
Ser otimista.
Alegre, feliz e contente.
Ser legal com quem é bom e faz o bem.
Ser justo com quem é mau e violento.
Ser bacana com as garotas.
Ser amigo das pessoas.
Ter alguém em quem se possa confiar.
Acreditar em Deus.
Tal é o meu partido.
Essa é a minha política de vida.
Prefiro construir do que destruir.
Prefiro ser feliz fazendo os outros felizes.
Prefiro ser romântico.
Agir com o coração.
Embora a razão seja necessária.
Prefiro Deus.
A Bondade de Deus.
Isso é o que mais importa.
O Resto joga fora na lata do lixo.
O mais importante é ser bom e fazer o bem.
Eis a felicidade.

As Bases da nossa
Segurança interior

Como os frutos do cajueiro precisam de tempo e maturidade para ficarem bons e ótimos para comer, assim igualmente a vida das pessoas que vivem em sociedade necessita de princípios que consolidem uma boa existência, de valores que dêem estrutura à nossa mente e ao nosso corpo, de regras sociais e ambientais que regularizem as nossas atitudes e as nossas atividades na família e no trabalho, na rua e no supermercado, e de normas que regulamentem a nossa conduta diante do convívio com os humanos e seus grupos e indivíduos, e ainda de boas idéias que possam qualificar os nossos relacionamentos diários e noturnos, e mesmo de símbolos e imagens que melhorem o nosso comportamento social, político, econômico e cultural, e outrossim de ideais que ordenem a nossa vivência vocacional e profissional, disciplinem a nossa criatividade, e organizem os nossos talentos e carismas, bem como os nossos sentimentos e conhecimentos, o que, enfim, constituem uma experiência de qualidade de vida e de excelente prática das boas coisas da vida e da obtenção da verdadeira paz de consciência, resultado do bom costume adquirido com o tempo de uma vida madura que deposita na bondade de suas ações, no equilíbrio de suas atitudes e no otimismo de suas vivências aquela mesma saúde adquirida pelos cajus, frutos de um cajueiro bem cuidado, bem educado e bem alimentado ao longo de seus dias.
Assim somos nós.
Somos como os cajus gostosos do cajueiro que só ficam bons como alimentos a partir do tempo de vida e a maturidade de suas vivências na árvore.
Quero ser gostoso como o caju.
Para isso, preciso de uma boa estabilidade de vida, crescimento interior, constância ética e religiosa, segurança interna e garantia de um cotidiano cheio de paixão pela vida cuja garantia de sustentabilidade certamente é a minha fé em Deus, a oração que faço todas as noites, o bem que realizo e a paz que eu vivo no meio das pessoas.
Vivendo assim, serei um bom caju, gostoso por ser bom, delicioso por estar maduro, e saboroso porque o tempo o fez assim.
Desse modo, estarei seguro nesta vida.
Garantido por Deus.
Em paz interiormente.
De bem com a vida.
Feliz ao lado de meus amigos.
Satisfeito junto às minhas mulheres.
O que eu quero mais neste mundo ?
Quero só segurança para bem viver esta vida de cada dia e de toda noite.
Quero ser como o caju.
Bom para Deus.
E gostoso para as mulheres.
E amigo dos homens que plantaram as raízes do meu cajueiro.
É assim que sou feliz.

Supere o seu Estresse

Perante o excesso de preocupações no dia a dia e a demasia de trabalhos e compromissos que envolvem a nossa rotina cotidiana, ou diante do barulho das Cidades e da poluição sonora e visual que acontece nas ruas e avenidas de nossos bairros, ou ainda em meio a doenças, transtornos mentais e distúrbios emocionais que aparecem na nossa família ou contagiam amigos e parentes mais próximos, ou mesmo quando a violência bate à nossa porta e a maldade minha ou dos outros invade a nossa casa, a nossa rua e as tarefas nossas de cada dia e de toda noite, enfim, se essas contradições de todas as horas, minutos e segundos da nossa vida social, política, econômica e cultural, e profissional, contaminam a nossa existência diária e noturna, nos deixando nervosos demais, alterados na consciência, transformados em nossas atitudes, causando-nos patologias diversas e várias enfermidades até, então, busque o silêncio dentro do ambiente em que você vive, procure a sua privacidade, zele pela sua intimidade pessoal, mantenha a ordem e a paz em torno de si, dentro do seu eu e fora no meio em que se encontra, ou descansando a cabeça e dormindo se possível, bebendo bastante água para repor as suas energias, reativar a sua circulação sanguínea, reanimar as batidas normais do seu coração, renovar a reprodução de suas células nervosas, os neurônios, e assim reintegrar-se interiormente, alcançando a calma da sua alma e o repouso do seu corpo e a tranqüilidade do seu espírito.
Reze, faça uma oração a Deus se possível.
Ponha Deus na sua vida.
Dê voz e vez a Ele.
E, então, as suas forças se reanimarão, as suas energias serão reativadas, o seu bom-humor se motivará, o seu astral elevar-se-á e a sua auto-estima subirá ao mais alto do céu, avivando pois a sua vida e entusiasmando novamente a sua existência.
Seja criativo nesse momento.
Saia da rotina nesse instante.
Varie as suas ações cotidianas.
Modifique o seu comportamento costumeiro.
Renove-se interiormente.
Procure coisas boas e diferentes que o façam ficar motivado para a realidade e incentivado para as tarefas que precisa fazer.
Permaneça consciente.
Use o bom-senso nessa hora.
Ponha o juízo para funcionar.
Não assuma atitudes estranhas ou vivências esquisitas que possam identificar uma certa patologia ou moléstia perturbadora da sua segurança interior.
Seja racional.
E cordial também.
Depois, converse com os amigos e dialogue com a família.
Deixe viva a sua experiência espiritual.
Desse modo, portanto, você superará o seu estresse, que vem incomodando a sua vida interior e as suas relações externas.
Então, os seus relacionamentos serão pacíficos.
Você se sentirá tranqüilo com as pessoas ao seu lado.
A calma invadirá o seu ser, pensar e existir.
E todos se aproximarão de você, ao contrário do que ocorria antes.
E a paz interior assumirá a sua vida de cada dia.
E Deus o abençoará.

Encontrar-se


No dia a dia da nossa vida, existem situações em que buscamos sentido para a nossa existência, razão para o nosso viver, respostas corretas para tantas perguntas, soluções prontas para diversos problemas cotidianos.
Vivemos em busca da nossa identidade, de nossa realidade interior, de nossa felicidade pessoal e coletiva, de nosso bem-estar físico, mental e espiritual.
Queremos nos encontrar.
Encontrar a paz interior.
Encontrar a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Encontrar a verdadeira liberdade, fonte de felicidade, saúde e bem-estar.
Encontrar sentido para a nossa vida de cada dia e toda noite, e toda madrugada.
Precisamos nos encontrar.
Encontrar os outros.
Encontrar a Deus.
Realizar um quase perfeito encontro consigo mesmo.
Isto é um desejo.
Outra é a realidade.
Todavia, todos nós buscamos este encontro com a gente mesmo, razão de nossas existências à procura de respostas e sentido de nossa interioridade ansiosa para resolver o maior de todos os nossos problemas da vida: como encontrar a paz da consciência, a calma da alma e a tranqüilidade do espírito?
Vivemos em busca dessa resposta.
Todos querem se encontrar.
Homem ou mulher, buscam o perfeito encontro consigo mesmos.
E o que é se encontrar?
É beijar a maçã do jardim do Éden.
É abraçar os amigos conquistados e amar com respeito as mulheres que encontramos diariamente.
É respeitar para ser respeitado.
É ser bom e amigo das pessoas.
É agradecer a Deus por um benefício.
É louvar o Senhor por suas maravilhas entre nós.
É bendizer o Espírito Superior e Supremo pela beleza da mulher, pela coragem dos homens, pelo sol que Ele acende todos os dias.
Encontrar-se é viver o repouso, dormir em paz, descansar com alegria e satisfação.
Encontrar-se é dar um tempo e um lugar para Deus na nossa vida.
Encontrar-se é deixar os outros existirem, não aprisioná-los nos nossos pontos de vista nem escravizá-los em nossas visões da realidade.
Encontrar-se é permitir a liberdade para si e para os outros.
Encontrar-se é a felicidade interior, estar de bem com a vida e em paz com todos e cada um.
Encontrar-se é não ter inimigos nem adversários, mas ser amigo de todos que gostam de uma boa amizade.
Encontrar-se é estar bem com Deus, consigo e com os outros.
Encontrar-se é achar o tesouro do céu e a pérola mais preciosa do paraíso.
Encontrar-se é amar e ser amado.
Encontrar-se, sobretudo, é preencher os nossos vazios com uma música que nos acalme e com um silêncio que nos tranqüilize.
No silencio, me encontrei.
Encontrei Alguém mais do que eu, maior do que eu, melhor do que eu.
No silêncio, Deus me apareceu e se encontrou comigo.
Então, encontrei-me.
Deus, o meu sentido.

Quando o Nosso Destino é Olhar para as paredes

Tempo de limite.
Ao anoitecer a nossa vida, e as nossas forças desanimarem e as nossas energias enfraquecerem, ou a dor bater à nossa porta e a doença invadir o nosso ser, pensar e existir, ou as idéias não surgirem mais, e as nossas atitudes perderem o equilíbrio e a sensatez, e ainda o nosso cotidiano perder o sorriso das crianças, ou o entusiasmo dos jovens, ou a sabedoria dos mais velhos, então só nos resta olhar para as paredes...
Se nos tornarmos pessimistas em relação à existência de cada dia e de toda noite, ou o negativismo mergulhe em nosso oceano de realidades conscientes, ou a indiferença ocupar os vazios de nossa espiritualidade, ou o relativismo aumentar as nossas dúvidas e incertezas referentes à nossa família e ao nosso trabalho diário e noturno, ou mesmo os amigos começam a se afastar de nós, ou as garotas e as meninas não queiram mais namorar e paquerar, então só nos resta olhar para as paredes...
Se a alegria se afastar de nós, e não sorrirmos mais para as pessoas ao nosso lado e em torno de nós, e perdermos o sentido do bem que devemos fazer e a razão da paz que precisamos viver, então só nos resta olhar para as paredes de nossa casa, ou do nosso trabalho, ou de nossa rua de cada dia...
Então, silenciamos...
E as nossas ausências aparecem.
E as nossas carências acontecem.
Ficamos sem nada.
O vazio nos invade.
Falta-nos tudo e todos.
E assim só nos restam as paredes do nosso edifício, o barulho dos elevadores, a discussão nas escadas, ou o rádio que toca sem ninguém para ouvir, ou a televisão que a gente vê mas não enxerga o seu conteúdo querendo nos ensinar alguma coisa para a vida...
E novamente olhamos para as paredes, sem nada para fazer, sem nada para sentir, sem nada para enxergar, sem nada para experimentar, sem nada para nos ocupar e nos preocupar...
Sim, só nos restam as paredes à nossa frente e ao nosso lado...
Talvez, nesse momento, encontremos Alguém que nos preencha os vazios do ser, os nadas do pensamento, os sentimentos sem paixão, os amores sem tesão, os prazeres sem orgasmo...
Quem sabe encontremos a Deus diante de nós...
Pode ser.
Só sei que só nos restam as paredes.
Porque os amigos sumiram.
As mulheres desapareceram.
As pessoas se afastaram de nós.
Os bons tempos evaporaram.
Então, mais uma vez, voltamos para as paredes, e começamos novamente a pensar, refletir, meditar.
E descobrimos que somos pensamento.
Que tudo é ideia.
Que todos são conhecimento.
E, de repente, Deus acontece nesse instante na nossa consciência.
E as paredes nos fazem divinos.
E nos tornamos mais humanos.
E nos vemos eternos.
Eternos no pensamento que olha para as paredes.