quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Virtualidade

A Realidade Virtual Realidade Virtual Cultura Digital Mentalidade Eletrônica 1. Modernismo e pós-Modernidade Desafios para a Educação atual Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista. Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna. Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente. Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna. É um desafio que deve ser abraçado por todos nós. 2. A Informática, uma possibilidade real Desejos naturais que sonham e necessidades culturais que se realizam A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade. Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós. A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião. Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS. Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores. Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade. Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais. 3. Cultura Digital A Era do Compartilhamento Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida. Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre. Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores. Então, descobrimos que também somos digitais. Nossa mentalidade é eletrônica. Nossa cultura é virtual. Somos seres cibernéticos. 4. Relações Humanas ou Relações Virtuais: Divisão ou Interação ? É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ? Eles se contradizem entre si ? Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ? Mundos distintos, estranhos, esquisitos ? Não são compatíveis ? É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ? Podem se casar ? Creio que sim. Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais. Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo. Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual. Hoje. 5. Planeta Digital O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital. A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes. A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria. Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais. Eis o Planeta Digital. Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores. Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem. A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas. Sim, somos seres digitais. 6. Cibercultura: transformando a educação e repensando a sala de aula Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens. Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda. Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós. 7. Nativos e Imigrantes Digitais Um novo olhar pedagógico Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós. Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual. 8. Inclusão Digital O Mergulho na Sociedade da Informação A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem. Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital. Tal o efeito imediato dessa inclusão digital. 9. Geração Copia, Cola e Recorta A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade. É a Geração Copia, Cola e Recorta. E o que ela faz ? Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro. É o Planeta Digital. Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens. Assim produzem a vida contemporânea. Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana. Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade. Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade. Uma Geração cujo Deus é Outro. Outro Digital. Outro Virtual. Outro Eletrônico. Pois Ele é a Fonte de tudo isso. 10. Nômades Cibernéticos O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético. Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais. De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante. Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares. Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários. Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista. E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ??? 11. Valores de Conexão O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento. Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo. Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje. Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais. Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes. 12. Ambiente Virtual O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes. Esse é o ambiente virtual. Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes. Tal o ambiente online. Eis as virtudes virtuais da vida digital. 13. Hardware e Software Interação Digital Intercâmbio Científico Convergência Tecnológica Os aparelhos e instrumentos de hardware e suas ferramentas virtuais como são chamados os softwares, os programas do computador, nasceram já interdependentes, interagindo digitalmente, frutos da pesquisa científica que decorreu há séculos até os dias de hoje para a qual colaboraram diversos cientistas, doutores e mestres, professores e especialistas de informática do mundo inteiro cujo resultado atualmente conhecido por todos, acima de tudo, é a convergência tecnológica conseguida com as variadas funções, desempenhos, alternativas e possibilidades oferecidas por essas 2 estruturas de conseqüências eletrônicas, onde a primeira, o hardware, propicia as bases físicas e materiais para que o segundo, o software, “pense”, programe e sistematize todas as operações computacionais no tempo e espaço cibernéticos possíveis e presentes então encontrados. Tal interatividade dessas estruturas de efeitos digitais e seu compartilhamento de matérias e conteúdos diferentes, a sua cooperação mútua e a colaboração recíproca que realizam, fazem acontecer a internet, a rede mundial de computadores, os mundos online e offline, tornando viável a geração de outros, novos e diferentes conhecimentos, que certamente têm ajudado a muitos, internautas ou não, a se abrirem para a realidade, renovando sua visão de mundo e sociedade, e libertando-se de prisões passadas e tradicionais e de escravidões de preconceitos e superstições ideológicas e psicológicas, obstáculos mentais, físicos e espirituais que vêm bloqueando a humanidade há muito tempo de obter uma vida e trabalho, saúde e educação, mais dignos e com a qualidade de vida que a experiência informática praticamente tem proporcionado a muitas pessoas. Consequentemente, em razão dessas novidades digitais e seus universos virtuais, a vida humana e seu meio rural e urbano têm se desenvolvido, tomando consciência de suas possibilidades inteligentes e de suas alternativas racionais que provocam comprovadamente o progresso material e espiritual das sociedades humanas em seus diversos locais, regionais e globais, no tempo de hoje e na história contemporânea, para que concorreram os sacrifícios de muitos estudiosos, os conhecimentos de muitos docentes e discentes, os empenhos diários e noturnos de grandes profissionais da área e os esforços de diversos intelectuais, ativistas e trabalhadores da era digital. Que Deus, pois, o Senhor da Razão humana, e Gerador de sua inteligência ativa e suas possibilidades reais, nos ajude a entender bem a novidade desse momento atual em que vivemos presentemente, dando-nos conforme a sua Vontade Suprema e Superior as bases fundamentais para uma vivência e existência que encontrem na liberdade de pensamento e ação o sentido de sua verdadeira felicidade neste mundo temporal, e que seus efeitos renovadores e libertadores possam alcançar a realidade eterna condicionando então saúde, paz e bem-estar para todos os habitantes da eternidade. Que, Ele, o Fundamento da Internet e da Informática, nos ajude sempre e abençoe justamente nessa hora presente e futura de toda a humanidade. 14. O Trânsito na Rede e seu grande fluxo de dados e intenso complexo de informações, forte tráfego de conteúdos e gigantesca transferência de arquivos e programas A Interatividade e o compartilhamento a partir da produção e consumo de conhecimentos é uma das marcas registradas da internet e sua rede mundial de computadores. Esse vai e vem de informações, dados em forma de conteúdos importantes e interessantes(fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e teleconferências) tem crescido imensamente em toda a rede, muitas vezes gerando congestionamento no tráfego virtual devido ao alto volume de acessos, transferências de arquivos e programas e cooperação mútua e colaboração recíproca, fazendo o intercâmbio entre os internautas chegar ao auge da preocupação por parte dos gestores e responsáveis pela sua infraestrutura sistêmica, surpreendendo a muitos com o provável blecaute da internet e apagão da rede previstos pelos especialistas para 2010, caso se insistam a evolução das taxas de alta velocidade de conexão no mundo inteiro, o aceleramento do trânsito internáutico e os bloqueios e travamentos proporcionados não só pela congestão do excesso de informações bem como pelo surgimento cada vez maior de vírus e pragas virtuais espalhadas e propagadas por todo o universo online. Aliviar o trânsito na internet e liberar o seu tráfego de dados cada vez mais apertado, eis um dos empenhos dos profissionais de informática e seu mundo de colaboradores, como que tentando salvar o bem-estar da realidade virtual oferecendo-lhe pois alternativas de saudáveis trabalhos online e offline e diferentes opções de produção e consumo de conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência por toda a rede. Se os dados e informações disponíveis atualmente na internet circularem bem diariamente por toda a rede, então teremos um presente próspero e um futuro promissor, quem sabe, para todos os usuários de computadores, os conhecedores de informática e os trabalhadores de internet. Todos queremos saúde na rede. 15. Parangolé A Arte da Interatividade De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – deve sempre unir a arte com a vida, tornando a obra que cria maior e melhor do que si mesma, onde para isso o autor deve interagir com o receptor , transformando-o em co-criador, produtor de conteúdo, e não apenas este assumir uma atitude passiva diante de quem gera a mensagem. Em outras palavras, emissor e receptor da mensagem da obra de arte interagem entre si, compartilham das mesmas idéias e conhecimentos, cabendo ao ouvinte ou objeto da informação completar, e não só contemplar, a obra, acrescentando-lhe outras, novas e diferentes representações ou alternativas e possibilidades de enriquecimento e aperfeiçoamento do trabalho em referência. Assim, o autor cria a arte e o receptor completa-a, aperfeiçoa-a, enriquece-a, acrescentando-lhe ou somando a ela diversas matérias como variados conteúdos de conhecimento. Por exemplo, se Aleijadinho, artista mineiro, ao criar a imagem de Moisés de modo escultural, visse no observador dessa escultura que ele poderia enriquecê-la ou aperfeiçoá-la transformando-a em uma música, ou um texto de redação, ou em uma galeria de fotos, ou ainda em um vídeo ou filme de cinema, ele na verdade estaria refletindo o Parangolé. Assim se traduz o Parangolé. Nele, a obra em si está incompleta, precisando do receptor de sua mensagem para completá-la, inserindo-lhe novas mídias ou outras maneiras de enriquecer e aperfeiçoar a mensagem do artista, isso de modo musical, teatral, cinematográfico, audiovisual, monografia do estudante ou fotográfico. Isso em síntese é o Parangolé, que une a arte com a vida, faz interagir o emissor e o receptor de sua mensagem, contribuindo este com diferentes qualidades de conteúdo conforme se viu acima. No campo da educação à distância ou do ensino presencial e virtual, online e offline, a mensagem do Parangolé é a de que professores e alunos interajam na construção dos conhecimentos propostos e oferecidos, os quais deixam de ser apenas transmissores ou monologais para se fazerem agora comunicadores, dialógicos, interativos e compartilhados, passando o estudante a ajudar o mestre acrescentando-lhe novas mensagens e conhecimentos, tornando o ensino mais completo, que soma forças, mais rico, mais perfeito, e de excelente qualidade. Observa-se ainda que o ensino online ou virtual vê-se então enriquecido com a possibilidade de participação dos alunos e alunas co-criando e co-construindo com os docentes o conteúdo necessário para que os conhecimentos fiquem completos. No Parangolé como no ensino virtual e online, a participação é importante, é interessante a interatividade e o compartilhamento, e sobretudo neles sobressaem a co-autoria dos estudantes que ora aperfeiçoam os conhecimentos dados pelo professor. Para isso, usam-se ferramentas de fotos e vídeos, música e cinema, textos e audiovisuais. O Parangolé na verdade é um processo em construção. 16. Saúde Digital Diversas vezes é possível encontrar usuários de computador, trabalhadores da informática e internautas ligados à rede mundial tremendamente alienados da vida real cotidiana, isolados de suas famílias e de seus costumeiros relacionamentos diários e noturnos, solitários nas relações virtuais, desequilibrados mental e emocionalmente, descontrolados em seus desejos, anseios e paixões, carentes afetivamente falando, ausentes da realidade que os cerca, com desvios de caráter e aberrações na personalidade, sem completo ou parcial domínio de si mesmos, deprimidos e desanimados, tristes e angustiados, aflitos e desesperados, negativos e pessimistas, violentos e agressivos, tipificando assim um distúrbio patológico ou uma doença mental, uma moléstia de cunho ideológico e psicológico, uma enfermidade de conseqüências biológicas graves que afetam principalmente o cérebro e o coração, proporcionando-lhes pois uma vida conturbada e preocupante para si e os seus, o que na verdade demonstra a necessidade que há em garantir-lhes um saudável e agradável ambiente de relações virtuais, fazendo emergir entre eles um verdadeiro clima de bem-estar que enfatize o bom convívio com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, ignorando portanto atitudes irreais e irracionais e comportamentos inconscientes, desrespeitosos e irresponsáveis, sempre optando por favorecer o bom equilíbrio interpessoal, a boa interdependência de valores, virtudes e vivências, o bom intercâmbio social e cultural, a razoável interatividade e o inteligente compartilhamento de conteúdos de conhecimento. Agindo assim protege-se tanto o ambiente virtual como também os seus utilizadores, desenvolvendo entre eles ações fraternas e solidárias, amigas e generosas, ordeiras e pacíficas, bondosas e concordantes. Deve-se sobretudo garantir o equilíbrio das convivências, a segurança de seus trabalhos e a estabilidade de suas relações. Nunca fugir da realidade cotidiana. Eis o caminho certo para uma boa saúde digital. 17. Direito Digital Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos. A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual. 18. Educação Digital Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia. Nasce portanto a educação digital. 19. Liberdade na Internet Direitos individuais ou Direitos sociais e coletivos ? A Rede não é um Domínio Público ? E a Pirataria, até onde vai ? A Rede Mundial de Computadores deve ser um lugar para todos, sem tempo para interesses particulares ou privilégios pessoais ou de grupos bem ou mal intencionados. É um local de domínio público. A partir dessa premissa, podemos tirar algumas conclusões importantes e de interesse da maioria da população nacional e internacional, que fica ligada em blogs, sites e emails, e antenada com seu universo de transferência e compartilhamento de arquivos e programas, de produção de conteúdo e de consumo prazeiroso por parte dos internautas. Primeiro, devemos garantir a liberdade de uso, manipulação, exploração, interatividade, circulação e manifestação de quem faz da internet o sentido da sua vida e a razão de sua existência. Segundo, os direitos autorais estão em domínio público, portanto não cabem atitudes egoístas e individualistas, exclusividade de interesses e defesa de privilégios seja de empresas ou de grupos particulares ou de qualquer pessoa, a não ser em questões de sobrevivência em que se alegue a necessidade econômica e se justifique o custo financeiro de tal empreendimento. Em terceiro lugar, não se deve compactuar com ações de pirataria, ilegalidades na rede e ilegitimidades identificadas com comportamentos carregados de corrupção virtual que possam atingir a sociedade internáutica como um todo, causando-lhe prejuízos morais e sociais como expressões de pedofilia e pornografia, tráfico de drogas e alcoolismo, homossexualismo, racismo, relações irreverentes e desrespeitosas, apropriação indevida do ambiente virtual, monopólios de conteúdos e aberrações de ordem econômica e financeira, técnicas de linguagem sujas e porcas, violência e agressividade da parte de seus usuários e internautas. Finalmente, abrir-se à democracia cibernética, o que significa assegurar direitos e cumprir deveres e obrigações. Talvez a liberdade na rede esteja conjugada com os desejos de todos por saúde digital e bem-estar para todos os internautas, e a necessidade que temos de unir direito com respeito, liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, bem com paz, fraternidade com solidariedade, otimismo com pensamento positivo, alegria com felicidade. Em função dessas alternativas reais e possibilidades virtuais, é possível salvar a internet da violência dos interesses monopolistas, exploradores e manipuladores desse ambiente de liberdade, em que a vida da comunidade de internautas é mais importante do que as prisões ideológicas e as cadeias psicológicas, e mais interessante também que a divisão das classes que compõem esse contexto universal, e que sua capacidade insensata e desequilibrada de corromper o jogo de intercâmbios de produtos e conteúdos de suma relevância para todos nós. Manter a liberdade e sustentar a democracia, garantir o respeito e preservar a responsabilidade, eis o estado seguro que deve suportar a internet, hoje em dia. Assim, seremos mais livres e felizes. 20. A Natureza do Ambiente Virtual A Realidade online e sua rede mundial de computadores, a internet, é um ambiente que fica entre o real e o imaginário. Seu contexto digital e sua linguagem eletrônica, e seu mundo de hardware e software, operam através de mudanças constantes e novidades permanentes onde o movimento de transferências de arquivos e programas e o compartilhamento de novos e diferentes conteúdos de conhecimento, em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, sons e imagens, são a regra comum e básica dentro do universo de produção dos sistemas de computação, das estruturas da informática e seu ambiente de diversidades e interatividades, colaborações mútuas e cooperações recíprocas. Assim é o mundo virtual. Eis a essência das atividades computacionais e seus exercícios informáticos que contribuem eficazmente para o progresso da humanidade e a evolução das sociedades humanas em geral, o crescimento de suas comunidades locais, regionais e globais, e o desenvolvimento de seus grupos e indivíduos definidos temporalmente e determinados historicamente, aqui e agora, e no presente e no futuro do Globo Terrestre. Tal intercâmbio de ações realizadas entre o homem e a máquina possibilita a saúde pessoal e coletiva dos internautas e o bem-estar da comunidade inteira ligada, antenada e conectada com a internet. Eis a natureza do ambiente virtual. Uma natureza aberta, de grandes tendências e inúmeras possibilidades, que se renova a todo instante e se recria a cada momento. Seu processo de construção é infinito. Sua dinâmica de movimento é eterna. Nesse jogo interativo e nesse complexo colaborativo, surge o fluxo de conteúdos de conhecimento compartilhados uns com os outros, o que enriquece a Ciência da Informática e aperfeiçoa o universo da internet. Em rede mundial, os computadores se conectam, distribuem entre si os seus fecundos arquivos e profundos programas, constituindo assim entre nós a cultura cibernética, que se consolida com os princípios da matemática, as leis da física, as orientações da psicologia humana, as construções atuais e históricas de seus conteúdos de conhecimento, o desejo de partilha e a realidade de interatividades abertas, que se completam, enriquecem e aperfeiçoam cada vez mais e melhor. Tal a saúde que a internet nos propicia e o bem-estar que a informática nos proporciona. Um mundo aberto, de novidades que se criam e recriam e de possibilidades que se constroem e reconstroem. Uma realidade diferente. E não doente. 21. O Discurso Virtual A Virtualização do Processo Cotidiano A Internet e seu ambiente cibernético – como espaço comum de interseção de conteúdos e programas de qualidade, acessível a todos que via rede interagem entre si e compartilham uns com os outros seus conhecimentos e experiências offline e online – vêm abstraindo em seu campo eletrônico de atuação e de atividades digitais, todas as áreas de compromisso e responsabilidade humana, natural e cultural, abrangendo setores da saúde e educação, economia e política, direito e medicina, justiça e cidadania, arte e filosofia, ciência e tecnologia, moral e religião, psicologia e sociologia, ética e espiritualidade, história e temporalidade, finitude e tendências de ordem eterna e absoluta, constante e permanente, estável e consistente, duradoura e consolidada, dentro e fora da realidade da consciência humana e seus efeitos nas sociedades onde nos inserimos e nos incluimos cotidianamente. Deste modo, o processo virtual atinge todos os campos do conhecimento, da ética e da espiritualidade, trazendo benefícios grandiosos ao conjunto da humanidade, que apreende seus valores de conexão veloz mais rápida que o tempo, de bons serviços online, de ótimos trabalhos virtuais, da qualidade e da excelência dos produtos oferecidos e sua rica produtividade capaz de humanizar culturas, convergir mentalidades e fazer concordar idéias e conhecimentos, práticas e ideologias outrora discordantes e divergentes. Nesse sentido, o sinal da internet traz favores incontestáveis para todas as sociedades humanas que dela se aproveitam para melhorar seus contextos históricos e seus ambientes temporais, realizar progresso financeiro em suas atividades econômicas, desenvolver capacidades, potencialidades e oportunidades de emprego e trabalho para todos e cada um dos profissionais da área, levar crescimento sustentável aos indivíduos e grupos que dela participam e com ela comungam diariamente, e tornar evolutiva sua caminhada real e atual, temporal e histórica, capaz de oferecer aos cidadãos e cidadãs do mundo inteiro boas perspectivas de um universo maior e melhor em termos de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes para toda a humanidade. Caminhamos para uma realidade humana mais fraterna e solidária, amiga e generosa, ordeira e pacífica, justa e direita, respeitosa e responsável, saudável e agradável, digna e virtuosa, o que propiciará a todos os habitantes do Planeta Virtual um mundo de gigantescas possibilidades, ótimas alternativas de trabalho, e boas opções de lazer, esporte, arte e turismo, fazendo assim progredir o grau de concordância entre os povos e o nível de convergência entre as nações de todo o Globo Terrestre. Tal os beneplácitos de um outro, novo e diferente Planeta Virtual, que virtualiza todos os processos cotidianos, a fim de que se tornem um grande bem para as sociedades e um gigantesco tesouro, mais valioso do que o ouro e a prata, para todas as comunidades humanas que integram esse universo natural de imensas possibilidades eletrônicas, digitais e virtuais. Eis pois o que o Discurso Virtual pode fazer de bom e de bem para todas as criaturas humanas cujo Deus e Senhor fundamenta toda esse complexidade de progressos sociais e de todos esse fluxo de evoluções científicas e tecnológicas em todas as áreas do discurso humano como tal. Estamos na era virtual. E tudo e todos seguem essa tendência: a virtualização da realidade cotidiana. Isso significa qualidade nos trabalhos, riqueza nos empreendimentos e excelência de metas e resultados a serem alcançados em todos os níveis hierárquicos e institucionais das sociedades humanas em todo o Globo. Seremos sim gente de qualidade. A Qualidade das operações e dos serviços será a nossa marca futura. E o presente já nos acorda para isso. A Qualidade de Vida se inseriu definitivamente em nosso cotidiano e em nossa cultura de existência. Agora, já somos pessoas de qualidade. Pobres e ricos, pequenos e grandes, fracos e poderosos, aqui e agora, participam da Sociedade Virtual e suas consequências de paz para as consciências e de bem para as experiências empreendidas. Somos Virtuais. Naturalmente eletrônicos. Culturalmente digitais. 22. Apagão na Rede O Excesso de dados e informações que circulam via rede congestionando o tráfego virtual e bloqueando o livre acesso de sites e conteúdos de redes sociais e programas de relacionamento, canais de intercomunicação e vias bloqueadoras do trânsito online, faz com que especialistas e educadores admitam a possibilidade de ora ou outra a internet cair, sofrer um apagão generalizado, interromper seus exercícios eletrônicos e trabalhos digitais, carregar exageradamente serviços e atividades que enfim sobrecarregando seus espaços receptores de matérias de grande número de internautas, causem pois o obscurecimento dessa teia de conhecimentos cibernéticos, estourando assim a Bolha de sinais ciberculturais, definindo então seu esgotamento internético, seu cansaço internáutico e sua fadiga essencialmente virtual. É o instante de trevas na rede onde emails e blogs e demais serviços online explodem dentro de si mesmos determinando a insuficiência da existência desse ambiente de virtualidades eletrônicas e de ações quase que totalmente interativas, compartilhadoras de seus empenhos pragmáticos, o que torna esse intercâmbio de programas e conteúdos fechado às suas alternativas de cooperação mútua e colaboração recíproca entre os responsáveis por sua produtividade online. Deste modo, os sinais da internet se fecham às tendências de mobilização, transferência de serviços e troca-troca de materiais em forma de conhecimentos interativos, de atitudes compartilhadas e de comportamentos intercambiados por seus agentes virtualmente conectados. Sendo assim, só resta esperar pelo restabelecimento da conexão eletrônica, e recomeçar mais uma vez nossos esforços por um sistema virtual mais integrado em si próprio, mais organizado por seus incentivadore, mais ordenado em sua estrutura de sinais intercomunicadores e mais disciplinado em suas essências virtualmente assimiladoras. Ressurge assim a esperança de mais um período e de mais uma jornada de trabalhos incessantes em áreas virtualmente disponíveis à integração dos programas, conteúdos e serviços online. Então, renasce mais uma vez a internet. E nós, outra vez conectados. 23. Planeta Online Hoje, o mundo inteiro parece conectado. Quase todos estão em rede, interagindo uns com os outros e compartilhando entre si seus conteúdos e programas, sites e blogs, e redes sociais, em forma de textos e fotos, sons e imagens, música e vídeos, tudo do modo mais rápido e eficiente possível, gerando em seu entorno um fluxo de tendências e possibilidades as mais originais e um complexo de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes as mais criativas. De fato, nessa teia virtual de conexões eletrônicas é possível a criatividade, a liberdade de expressão, a responsabilidade pelo bom conteúdo, o respeito entre os internautas, o bom convívio cibernético, a cultura digital e a mentalidade informática, a serviço de um universo cada vez mais globalizado, onde a solidariedade é ampla, a cooperação mútua é levada a sério, a transformação das coisas e dos seres é veloz, a metamorfose da realidade cotidiana enfatiza a dialética das ruas, a fase crítica das famílias e o grande empenho nos trabalhos, o gigantesco esforço em atividades de lazer, artísticas e esportivas, o imenso repertório de choques ideológicos e interpartidários, os conflitos sociais, os espetáculos culturais e as crises financeiras locais, regionais e globais. Diante de toda essa problemática mundial, surge a Internet e sua rede mundial de computadores para apresentar soluções, respostas a tantas perguntas inquietantes e angustiantes, como que padecendo com o ser humano em geral as agonias de um tempo descartável e de um cotidiano feito de aparências transitórias, de princípios sem fundamento algum, de valores insustentáveis, sem raizes na consciência humana e sem normas que possam afirmar o binômio liberdade-responsabilidade. Com efeito, estamos em um Planeta Online. Vivemos em um Oceano Virtual de dimensões profundas e de realidades fecundas, de ambientes plurais e de contextos universais, salientando sobremaneira o espaço comum conquistado pela tecnologia da informação e pela ciência computacional. Porque a rede é um jogo. Um jogo de interatividades e compartilhamentos. De conhecimentos que se trocam, de intercâmbios culturais os mais diversos, onde a transparência ética e espiritual convive com o outro mau da vida: a pornografia, a pedofilia, o tráfico de drogas e entorpecentes, a violência de grupos e a agressividade de indivíduos. Mas esse é o Planeta Virtual em que estamos inseridos universalmente. Aqui e agora, nos tornamos cidadãos virtuais nessa sociedade internética de pluralidades eletrônicas e de potencialidades digitais. Somos virtuais. Envolvidos em uma outra realidade, um novo mundo, um diferente universo: um campo de vida e trabalho, onde se constroem formas variáveis de viver, estilos diversos de existir, maneiras novas de se relacionar e comportar, jeitos diferentes de olhar as pessoas e suas regiões cotidianas atravessadas pelas possibilidades da cultura digital e sua mentalidade eletrônica. Nesse nosso Planeta Cibernético, tudo flui velozmente, as pessoas vão e vêm rapidamente, entram e saem em questão de segundos. Gerou-se assim uma área de relacionamentos em que os sentimentos e as atitudes são construidos de maneira a transmitir fraternidade mútua e solidariedade recíproca. Produziu-se um Planeta Legal e Bacana. Aqui, todos se ajudam. Todos dão as mãos. Todos se beijam e se abraçam. Pode-se namorar também. A Internet igualmente é romântica. Há espaço para tudo. Há tempo para todos. Só precisamos de mais respeito entre as pessoas e de mais responsabilidade em seus trabalhos, empenhos e esforços. O Resto é consequência virtual das coisas. Quase que natural. Quase que real. É um outro modelo de realidade. A Realidade dos Internautas. 24. Cultura Internauta e Mentalidade Internética O Jeito de ser Virtualista, seu modo de agir e se comportar em sociedade, sua maneira de viver e se relacionar com grupos e pessoas, revelam um indivíduo ligado em assuntos voltados para as redes sociais e sites de relacionamento onde as pessoas interagem, trocam idéias e compartilham conteúdos de conhecimento e sentimento em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, o que reflete fundamentalmente o que caracteriza o internauta no mundo conectado de hoje, em que a rede é o lugar-comum de encontros diversos e de compromissos assumidos com responsabilidade, espaço em que o bem e o mal se realizam, se criam amizades sinceras e amores profundos, ainda que muitas vezes o cidadão virtual pareça estar alienado de seu cotidiano, longe da família, isolado de seu ambiente de vida e trabalho, fora da rua e dos contextos diários e noturnos onde se produz a existência humana e seu universo fecundo de boas tendências e de possibilidades variadas. Nesse jogo de interatividades que é a internet é gerada uma cultura própria e uma mentalidade alternada entre a violência de muitos e a bondade de alguns. Nesse choque de pontos de vista diferentes e até contrários nasce a Virtualidade Moderna, onde a Teia Internética produz vida cibernética, ambientes eletrônicos e uma clima digital capaz de fazer pessoas felizes e comunidades antenadas com o bem-estar de suas sociedades e a saúde pessoal e social de suas coletividades. Deste modo, a experiência virtual criou um outro, novo e diferente campo de atividades em que o bem são os blogs da paz e a virtude são os sites sem violência, embora a pornografia, o homossexualismo, o tráfico de drogas e a pedofilia sejam registros em rede que contrastam com a boa vontade dos internautas em construir um Planeta Virtual voltado para as boas coisas da vida, inclusive uma Sociedade de Internautas onde o próprio Deus, Autor da Vida, tenha voz e vez nessa realidade de virtualidades ambientais. Eis a Vida Virtual. 25. Rede Mundial: Um Universo de Interesses Um Campo de Novidades Um Mundo de Descobertas Um Território de Possibilidades A Internet, essa Teia de Virtualidades Eletrônicas cujo espaço comum a todos que com ela se conectam é aberto e cheio de possibilidades, é um mundo novo e diferente, de ambiente fecundo e profundo, de contexto virtual em que se descobrem sempre coisas novas, novos sites de relacionamento e redes sociais bem integradas com seus internautas, tais como o Twitter, o Linkedin, o Orkut, o MySpace e o Facebook, e outros, os quais representam um campo de boas tendências e de excelentes oportunidades e alternativas de trabalho e atividades voltadas para a construção do conhecimento e de experiências que certamente trazem felicidade para o homem e a mulher de hoje, o que significa que esse saber e essas práticas de relações interativas podem ser compartilhadas livremente, causando bem-estar na rede e saúde interpessoal para todos os envolvidos com esse universo de inúmeras possibilidades. Desse modo, é gerado virtualmente um grande manancial de conteúdos e programas, fundamentos de qualidade de vida e excelência de virtudes éticas e espirituais para cada um dos que se ajudam a produzir vida online de ótima qualidade contribuindo de fato para uma sociedade humana mais ordeira e pacífica, livre e feliz, de bem com a vida e em paz com sua consciência. Constroem-se assim via rede os princípios da felicidade cotidiana a partir dos fundamentos virtuais dessa Teia rica em assuntos variados, temas diversos e adversos, todos colaborando para que a Internet seja de fato o que todos esperam que ela seja: o espaço comum da liberdade, da interatividade e do compartilhamento de matérias e conteúdos, de pontos de vista diferentes e de visões de mundo novas e velhas, todos cooperando para o crescimento virtuoso dos seguidores desse mundo virtual. Nela, a rede mundial, produz-se a vida e seu fluxo de favores e benefícios e seu complexo de interações positivas e otimistas. Todavia, nela se exige equilíbrio e responsabilidade, respeito ao seu lugar da liberdade, porta aberta para uma geração de pessoas felizes virtual e socialmente. Nela, o presente saudável e o futuro agradável para todos. 26. Redes Sociais Riqueza de Conteúdo A Força dos sites de relacionamento e o poder das redes sociais como Facebook, Twitter, Linkedin, Orkut, Myspace, e outros, demonstra como a interatividade humana e seu compartilhamento de pontos de vista, idéias e ideais, valores e princípios, sons e imagens, fotos e textos, músicas e notícias, atitudes e atividades, culturas e mentalidades, ideologias e psicologias, tornam a vida mais produtiva, mais digna e de qualidade, excelente nas suas relações políticas e culturais, grande na produção de experiências que geram outras, novas e diferentes consciências sobre a existência e seus contextos de rua, família e trabalho, saúde e educação, e seus ambientes cotidianos em sintonia com uma natureza e seus limites e fronteiras e um universo carregado de boas tendências, várias alternativas e diversas possibilidades. Tal “milagre” das redes sociais produzem uma diferente consciência sobre a sociedade, o tempo e a história, o que na verdade abre a porta para a construção da liberdade, instrumento de realização de obras e ações voltadas para a felicidade das pessoas conectadas ou não com a internet. Essa Teia Cibernética de inúmeras facetas, cheia de viabilidades eletrônicas e oportunidades virtuais, é caminho para uma humanidade mais feliz e livre, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, saudável e agradável. Assim, através do conhecimento compartilhado e sua interação com variadas pessoas e grupos e comunidades, online e offline, criam-se as condições para uma rede mundial de computadores séria, respeitosa e responsável, onde todos têm a chance de produzir conteúdos de qualidade e programas e atividades de bem com a vida e em paz com a consciência dos internautas comprometidos com seus interesses de condicionar uma rede virtual gigante em termos de produção de bons conteúdos culturais, geração de relacionamentos com dignidade e de boas intencionalidades, criação de interações sensatas e positivas, otimistas e equilibradas, tornando assim possível um mundo de grandezas digitais que parece superar as definições da inteligência humana e ultrapassar os determinismos das experiências cotidianas e transacender seus tempos e espaços violentos ou de paz, transtornados ou saudáveis, seguros ou instáveis, tranquilos ou inconstantes. Deste modo, faz-se uma internet de qualidade ainda que o mal e suas ideologias e partidos possam reinar nessa Teia Virtual de interatividades. Compartilhar hoje é a alma do negócio, a chave da felicidade e o segredo do sucesso. Sejamos pois interativos. Compartilhemos bem nossos pensamentos, sentimentos e conhecimentos, idéias e experiências, ideologias e atividades, culturas e mentalidades. Estamos na verdade determinando o bem do Planeta e a paz para a humanidade. Todos crescem com essas possibilidades. A Evolução física e mental, psicológica e emocional, ética e espiritual, passa a ser a lei da vida real e virtual, o que faz sentido aos nossos empreendimentos e relações, garantia de uma sociedade feliz e de bem com tudo e com todos. Eis a sociedade virtual. 27. Universo Digital Presente e futuramente, o mundo estará conectado, submetido à rede mundial de computadores, dependente da realidade virtual, subjugado à cultura cibernética e à mentalidade internética, sujeito às transformações digitais e às metamorfoses eletrônicas, à influência das redes sociais e sites de compartilhamento, envolvido por sites e blogs e emails, enfim, globalizado em termos internáuticos e sofrendo a ação dos movimentos nômades onde os humanos e terrestres permanecem em constante movimento de ida e vinda, mudando as estruturas políticas e sociais, econômicas e culturais do Planeta, interferindo no sistema de construção de programas e conteúdos de conhecimento de qualidade, intervindo em situações em que o homem e a mulher anseiam por estar ligados e antenados neste universo de imensas possibilidades, de gigantescas alternativas e de inúmeras potencialidades, que é a rede internet, o que tornará a vida humana na Terra mais equilibrada e sensata, estável e sustentável, segura e tranquila, firme e forte, crescendo paulatinamente em saúde física e mental, e em bem-estar material e espiritual. Assim se desenvolverá a humanidade nesses dias, noites e madrugadas que se sucedem, progredindo na consciência e na liberdade, e evoluindo na busca por felicidade interativa, compartilhando circunstâncias de vida onde o bem e a paz terão colaboração mútua e a cooperação entre as pessoas será de riqueza de conteúdo cultural, qualidade de vida social e familiar, e de excelência nas virtudes e atitudes éticas e espirituais. O Mundo evolui. E caminharemos sempre na lei do progresso e da ordem, da disciplina mental e da organização de conhecimentos e idéias, sentimentos e experiências de qualidade sustentável. A nossa tendência é a evolução da consciência e a procura por liberdade, rumo à felicidade completa ou relativa. O Sentido da vida é o desenvolvimento. 28. Seres Virtuais Também somos virtuais. O Fato de assumirmos em nós um espaço comum de interatividade com as pessoas e com elas poder compartilhar conteúdos e programas ricos de matéria cultural, nos faz partes da virtualidade, um mundo de possibilidades eletrônicas onde se busca a cooperação mútua e a colaboração recíproca transformando a rede em um universo de relações psicológicas e reais bastante identificado com a ambiência interior de cada um de nós, de onde abstraimos conhecimentos e idéias que trocamos uns com os outros, ajudando-nos de verdade, buscando saúde interativa e bem-estar físico e mental, o que nos faz mentalizar um campo de alternativas favoráveis à interpessoalidade de todos e cada um, quando encontramos um jeito mais fácil de levar vida e cultura entre nós. Sim, de uma certa maneira somos virtuais, somos seres internéticos, pessoas internáuticas, a serviço do bem comum de toda a teia de dados e informações intercambiados, construtores de bons relacionamentos, de atividades de qualidade, de atitudes dignas de respeito, e de comportamentos onde a ética e a espiritualidade excelentes são a marca principal desse troca-troca de virtualidades. Somos virtualidades. Partes de um ambiente de interações. Componentes de um clima em que os conhecimentos são compartilhados qualificando as relações e nos enriquecendo uns aos outros. Nesse mundo virtual, somos peças-chave de uma área de interações que se completam, de conteúdos que se suplementam e de programas replementares. Somos tipicamente seres virtuais. A Virtualidade é a nossa marca registrada no universo da redemundial de computadores. Somos internéticos. 29. Segurança na Rede A tranquilidade de trabalho na Internet, a estabilidade de programas e conteúdos de transferência de dados e informações, a boa interatividade e compartilhamento de matérias virtuais, o estado de harmonia entre os internautas e sua sintonia com a teia de virtualidades, o equilíbrio dos integrantes da rede e sua sensatez de relacionamentos saudáveis e agradáveis, enfim, a boa conduta e a excelência de atividades internéticas e internáuticas dependem quase sempre da não violência no ambiente online e a não agressividade de seus componentes, para isso talvez seja necessária a transparência moral e espiritual, a não corrupção de cadastros, senhas e nomes de usuários, a preservação integral de logins, o controle da pornografia e da pedofilia, o domínio de atitudes homossexuais e o cuidado com os distúrbios de origem do tráfico de drogas e entorpecentes, o zelo pelo não alcoolismo e tabagismo exagerados, a boa administração das idéias e conhecimentos colocados em comum, a segura compostura onde a calma interior e a tranquilidade externa possam revelar um clima repousante e pacífico entre os integrantes das redes sociais e sites de relacionamento, e seus blogs e emails. Deste modo, controlando o mal e a violência dentro e fora da rede, pode-se esperar uma vida online tranquila, estável e segura, garantia de paz virtual e do bem que pode e deve ser feito no espaço comum que é a Internet. Assim, urge abraçar princípios e defender valores que garantam esse bem-estar virtual e a saúde online, como a liberdade de expressão, o respeito mútuo e a recíproca responsabilidade de comportamentos, a boa cooperação de conteúdos diferentes, e a colaboração saudável entre osinternautas. Que Deus nos ajude nesse sentido. 30. Navegando, Nadando e Mergulhando... Quem vive ou trabalha na rede, conectado, ligado e antenado com a Internet, sabe que continuamente está produzindo novos e diferentes conteúdos de mídia e conhecimento, idéias que se transformam em textos e imagens, fotos e músicas, vídeos e cinema, notícias e reportagens, o que acontece na forma de interatividade com as pessoas, parentes e amigos, conhecidos e familiares, com eles compartilhando pontos de vista diversos e adversos, visões da realidade diferentes e contrárias, interpretações da vida e da sociedade que se metamorfoseiam assumindo a condição de Emails e Blogs, Sites de Relacionamento e Redes Sociais, como o Orkut e o Twitter, o Myspace e o Facebook, o Linkedin e outros, todos interessados na construção de bons ou maus relacionamentos, comportamentos que ora tendem para o bem ou para o mal. É verdade. O Bem e o Mal circulam pela Teia Virtual, manifestando ora a violência e a agressão das pessoas, atitudes aberrantes e ações corruptas, ora refletindo maneiras de agir identificadas com a bondade de alguns e o bem e a paz de outros, então ocorrendo de um lado a convergência de programas e conteúdos e de outro a discordância de pensamentos, tal o repertório cultural que acontece virtualmente. Esse é o mundo dos computadores e o universo da Internet. Um campo de divergências mas também um lugar-comum de concordâncias positivas, de otimismos que se encontram, de sorrisos que se trocam, de alegrias que colaboram umas com as outras, de equilíbrios de uma gente que prefere a paz da alma e a tranquilidade do corpo e do espírito do que a violência de grupos e indivíduos cuja intenção é manchar a vida e o trabalho dos Internautas do Bem. Assim, 2 realidades se verificam na rede Internet: o mundo do bem e o universo do mal. Devemos escolher o nosso caminho nessa rede virtual ou nessa teia de virtualidades. 31. Trabalhar na Rede Exercer serviços, compartilhar conteúdos e interagir com internautas, visando o crescimento ideológico e o bem-estar psicológico, a evolução dos conhecimentos e a aquisição de outras, novas e diferentes experiências virtuais, nos ajuda a viver melhor a nossa vida de cada dia, noite e madrugada, interferindo na realidade cotidiana e nela colocando matérias de saber e sentimentos que certamente vão intervir para melhor positivamente no cotidiano das pessoas, grupos e indivíduos que encontram na rede uma chance para grandes negócios, uma maneira de ganhar dinheiro, diversas opções de pesquisa e aprendizagem e gigantescas alternativas de obtenção de bons hábitos e costumes, gerando qualidade de vida e dignidade humana para práticas e vivências de todos os dias. De fato, a teia virtual e o trabalho online colaboram para uma nova visão da realidade e uma diferente interprtação das coisas, produzindo uma vida de saúde e bem-estar individual e coletivo. Trabalhar na rede é garantir sucesso nos empreendimentos e uma existência de prosperidade pois adquirimos uma outra cabeça para bem compreender a vida e entender os problemas e dificuldades da realidade, e assim encontrar as melhores soluções e respostas para as nossas dúvidas e incertezas, conflitos internos e externos. A Rede Virtual melhora nossa visão das coisas e qualifica nosso contexto e ambiente de vida. A Tendência é só melhorar, crescer e evoluir. 32. Computação em Nuvem Exercer atividades online, trabalhar em rede e armazenar conteúdos virtuais na grande teia que é a Internet, interagindo nesse ambiente cibernético e compartilhando matérias de caráter digital, eis o processo dinâmico gerado por quem acessa esse contexto de virtualidades, produzindo programas e materiais em forma de fotos e textos, sons e imagens, áudios e vídeos, de tal modo que o espaço comum conectado desabroche em ações, exercícios, atividades e atitudes que configuram esse estar virtualizado, trabalhando então especificamente nesse lugar comum que é a Internet. Tal possibilidade de criar conteúdos online e distribui-los para outros internautas, relacionando-se e interagindo com eles, mostra e reflete a capacidade da rede virtual de compartilhar sua essência própria que são os produtos virtuais. Assim se gera toda uma cultura cibernética, uma mentalidade virtual e um ambiente online específico cujo contexto comum é a Internet, computação em nuvem, como se nossos produtos criados estivessem disponibilizados e guardados no “ar” em uma nuvem computadorizada. Daí esse universo de virtualidades. Esse “espaço aéreo nublado” onde armazenamos conteúdos virtuais é a própria Internet. Um mundo diferente e novo de diversas possibilidades, várias alternativas e muitas potencialidades. 33. Interagindo e compartilhando vidas Redes sociais e sites de relacionamento, blogs e emails, como o Twitter, Linkedin, MySpace, Facebook e Orkut oferecem condições virtuais para que internautas e simpatizantes da rede interajam uns com os outros e compartilhem conteúdos positivos e matérias eletrônicas que só nos fazem bem e produzem o que é bom para nós, fazendo-nos crescer como seres humanos e sociais, tornando nossos talentos e carismas evolutivos, desenvolvendo nossa capacidade de cooperação mútua e colaboração recíproca, forças de fraternidade universal e intercâmbios entre povos de diferentes raças, culturas e mentalidades, ideologias adversas e diversas, o que produz intercâmbios otimistas e trocas de pontos de vista equilibrados, transformando vidas para melhor, fazendo então crescer entre nós uma outra, nova e diferente cultura virtual, a mentalidade internáutica e internética. Nesse processo, evoluimos. Somamos uns com os outros. Crescemos em virtudes virtuais. Tornamo-nos pessoas conteudistas, produtoras e desenvolvedoras de conteúdos de internet. A Tendência é o progresso cultural, social e espiritual, resultado de uma teia de virtualidades que só nos faz crescer em riqueza ideológica e psicológica, em excelência física e mental e emocional, em qualidade de vida material e espiritual. Eis o novo quadro azul de potencialidades digitais, alternativas eletrônicas e possibilidades virtuais que a rede internet nos dá, encaminhando positivamente nossos trabalhos e atividades, esforços e empenhos por um presente e futuro melhor e maior para toda a humanidade. Então progredimos humana e virtualmente. Somos assim virtualidades em pessoa. 34. O Virtual e o Transcendental Relações Interativas Ações convergentes e atitudes concordantes acontecem na relação entre a Mente Humana – o mundo transcendental – e a Rede Internet – o mundo virtual – a partir de que se constrói pensamentos criativos, saberes inteligentes, conhecimentos ricos em conteúdo e sentimentos e experiências cujo repertório engrandece a racionalidade humana em contato permanente com um universo novo e diferente cuja realidade se alçança através de uma conexão entre o sujeito e a rede, a pessoa e essa teia de virtualidades composta por blogs, sites e emails, integrada com o twitter, o orkut e o facebook, para só explicitar a grande interatividade que ocorre entre a consciência transcendental e a consciência virtual, um jogo de intercâmbios positivos e negativos, de compartilhamentos otimistas e pessimistas, favorecendo de um lado o Império do bem nessa relação, e de outro o Reino do mal, nessa interação onde ocorrem violências cibernéticas, corrupção virtual e pornografia online, características de sociedades modernas bastante globalizadas e integradas, que interagem entre si compartilhando conteúdos, programas e matérias de conhecimento rico e profundo, grande e belo. Todavia, o lado ruim dessa cooperação também existe, ainda que o bem e suas virtudes colaborem em sentido contrário. Como se observa, o trabalho conjugado e interativo entre a Mente e a Virtualidade, tem seu momento bom e seu instante ruim, o que exige discernimento por parte dos Internautas, e compromissos responsáveis quando se opta praticamente por um ou por outro, e se tem como alternativa concreta abraçar a convergência ou a divergência, a concordância ou a discordância. Ao se fazer a devida diferença entre essas áreas diversas e adversas, diferentes e contrárias, refletimos, mostramos e demonstramos para todos e cada um qual a nossa identidade e personalidade e o nosso caráter diante de dois mundos antagônicos, ou de dois universos que se aproximam. Cabe a nós fazer a diferença, e assumir o que é bom para nós e nos faz bem. Que Deus nos ajude nessa escolha. 35. Internet – Uma Consciência Virtual A Presença online é sinal de um novo universo de pensamento existente entre nós ? Temos diante de nossa cabeça uma outra cabeça pensante, cognoscente e discernente ? Há uma diferente Consciência no interior da rede virtual ? Parece que sim. No meio de nós, ao nos conectarmos com esse ambiente de virtualidades, de conteúdos digitais e matérias cibernéticas, de blogs interativos e sites de relacionamento, redes sociais e emails, a riqueza do twitter, a grandeza do facebook e a beleza do orkut, portais de notícias e reportagens nacionais e internacionais, eis que se nos apresenta um diverso contexto de conhecimentos compartilhados, internautas que colaboram uns com os outros na tarefa de construir o bem e a paz via rede e desconstruir violências comportamentais e ações e atitudes agressivas como tentativa de ignorar a corrupção da teia virtual, pornografias generalizadas, dilatação de transtornos físicos e mentais, difusão de distúrbios emocionais e psicológicos reveladores do desequilíbrio de muitos e da insensatez de alguns, o combate à pirataria e ao terrorismo das drogas e entorpecentes, a apologia de armas e aparelhos de terror e ferramentas de bandidagem e instrumentos de opressão policial e militar, enfim, dados e informações que desvelam virtualmente a luta entre o bem e o mal, a geração de uma consciência em conflito consigo mesma, dividida ora pela opção da bondade, da convergência de opiniões e concordância de pontos de vista, ora pelo interesse em dividir, discordar e divergir, produzindo críticas negativas e debates pessimistas, indicadores portanto de uma verdadeira consciência virtual cujos tentáculos ideológicos e braços psicológicos defendem princípios diferentes e contrários, e valores diversos e adversos. Todavia, temos uma consciência online que foge e escapa à nossa tentativa de controle transcendental e busca de domínio de suas forças online e energias via rede. De fato, uma consciência cujo espaço comum faz reinar pensamentos independentes dos nossos e imperar razões alheias que muitas vezes contradizem nossa área de saberes criativos e bem governados. Sim, uma consciência com seu mundo próprio, de universo particular, de interesses plurais, polivalentes e multifuncionais, e de intencionalidades que vão da paz à violência, da luz às trevas, do bem ao mal. Uma consciência personalizada, de agentes construtores variados, de conteúdos diversificados e de matérias e programas que fogem a regras tradicionais, de costumes diversos e de hábitos corajosos, interligando pessoas, grupos e comunidades de diferentes raças, sexos, religiões, todos querendo espaço e tempo para então nela inserir definições e determinismos que certamente vão intervir nas sociedades e interferir no rumo dos acontecimentos e das experiências cotidianas. Uma consciência interativa, participante e comungante. Dividida ou não. Uma cabeça virtual. De mundo próprio. E de universo independente. Mas de conteúdos interdependentes.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Homossexualismo

A Questão Gay Apresentação Embora eu seja heterossexual e prefira mulheres no meu relacionamento de amor e sexo percebi a necessidade como filósofo e produtor de conteúdo de esclarecer algumas coisas que têm posto em dúvida e confundido nossa relação com os Gays, indo inclusive até a loucura da violência interpessoal. Eis como interpreto a Causa Gay: 1. Chega de preconceito No Antigo Testamento, após o dilúvio e a tempestade e o temporal de 40 dias e 40 noites que sacudiu a Terra, quando muitos morreram e outros desapareceram sem mais dar notícia, Deus olhou para a Arca da Aliança e viu Noé e sua família e sua gente e seus animais e a vida que ainda restava e insistia em viver, e sem mais nem menos fez brilhar no Céu o Arco-Íris, sinal da aliança que então se fez entre o Criador e suas criaturas. Nesse instante, o Autor da Vida abençoou o território que restava e ordenou que se fizessem novas todas as coisas. E o mundo começou a mudar para melhor, o dilúvio nunca mais se repetiu, e as pessoas puderam viver em paz umas com as outras por longos dias, meses, anos, decênios, séculos e milênios. O Senhor dos tempos inaugurou assim um momento diferente de novas alternativas de vida, de diversas possibilidades de existência e de oportunidades variadas para tudo e para todos. Eis que ora os homens gritavam: “ Viva a diferença. Viva a diversidade. Viva a pluralidade. Bendito seja o Senhor para sempre!”. E assim o Planeta Global passou a respirar vida alternativa, amor colorido, realidade diversificada, onde as diferenças deveriam ser respeitadas, os contrários bem administrados, os preconceitos superados e as superstições ultrapassadas com inteligência e transcendidas com a sabedoria de quem gosta de viver a vida optando por permitir a liberdade para si e os outros, a felicidade para todos e cada um, a saúde coletiva e individual e o bem-estar geral de todos os cidadãos e cidadãs de sociedades em que o bem-comum deve ser sempre a lei reinante no convívio de diferentes, na interatividade de contextos diversos e no compartilhamento de ambientes variados. Pois bem. É justamente deste modo que eu observo a causa gay e suas consequências sociais e morais das quais não é possível se alienar nem ignorar nem se excluir de suas forças de diversidade múltipla e de variedade de conteúdos e de sujeitos que assumem compromissos e se unem em nome de um amor cujo símbolo é precisamente o Arco-Íris. Sim, viva a diferença, porque o importante é ser feliz. Os Gays estão aí, por aqui e por ali. É uma realidade social. Chega de preconceitos! Que cada qual siga a sua consciência com a transparência de virtudes bem abraçadas e a autenticidade de uma opção de vida feita com racionalidade e cordialidade, amor e responsabilidade. Devemos respeitar as diferenças. Viva a diversidade. Viva as pessoas verdadeiras que superam as pressões da sociedade, estão acima dos conceitos e definições alheias, vivem longe de estigmas ou marcas registradas de ambientes sociais hostis às suas alternativas de vida e opções de existência. Que Deus abençoe os Gays. Também são gente. São pessoas humanas e filhos do Senhor. Têm direito de ser alguém na vida. Merecem igualmente ser felizes. Portanto, viva a diferença, salve a diversidade, parabéns para a pluralidade. O importante é ser feliz. 2. Uma realidade social Não podemos negar de jeito nenhum que o homossexualismo sempre foi uma realidade histórica e social no seio da humanidade, desde os tempos antigos passando pela Grécia de Sócrates e Platão até chegar aos nossos dias atuais, o que significa que o casamento gay e a união homoafetiva, seu desejo de adotar crianças e demais direitos civis dessa ligação de parceiros do mesmo sexo, seja homem com homem ou mulher com mulher, assim como a homofobia, devem ser reconhecidos como problema ou solução para muitas pessoas que fazem assim a sua opção de vida individual, seguem conscientemente sua postura sexual, procuram agir em nome de uma liberdade voltada para o respeito às diferenças, o incentivo à pluralidade de grupos e comunidades e o anseio por diversidade de conteúdos e relações presentes sobretudo nas sociedades modernas no mundo inteiro globalizado pelas revoluções culturais e científicas e tecnológicas e pelas metamorfoses sociais e familiares, quando conceitos novos de família se fazem e definições de sociedade diferentes se realizam, mostrando e demonstrando para nós como a realidade é mutável, os valores de vida se transformam e os princípios orientadores da existência se alteram de acordo com as necessidades temporais dos homens e das mulheres e seus desejos por mudanças de comportamento, outras estruturas de consciência e anseios diversos por liberdade e autenticidade, modelos que são fonte de felicidade para todos e cada um. Sendo assim, não podemos ignorar a realidade gay e a aspiração dos homossexuais em seguirem o seu caminho, porque também são filhos de Deus e querem ser alguém na vida, e como dizem: “através do amor colorido, do sexo salada de frutas, do símbolo do Arco-Íris, pode-se ser feliz igualmente, desde que tal trajetória de vida corresponda aos anseios mais fundos e profundos da natureza humana diversa, plural e diferente. Os Gays são uma alternativa de vida viável. 3. Uma opção de vida O grande problema que envolve o homossexualismo e outras minorias no interior da realidade cotidiana em todo o Globo Terrestre é quando o “estigma” faz a cabeça das pessoas, transforma para pior o conceito e a definição de Gay na mente de grupos e indivíduos não bem orientados sobre a cultura que estabelece deveres e direitos à união homoafetiva, torna essa mentalidade algo aberrante e cujo desvio psicológico e comportamental pode comprometer o bom relacionamento com gente desse tipo, muito preconceituosa e que deixa o Arco-Íris na berlinda de uma interrogação onde uns advogam a causa gay enquanto outros pregam a homofobia com unhas e dentes seguindo seus preceitos morais e suas superstições religiosas, desfigurando a identidade e a dignidade desse povo inclinado a gostar de cidadãos ou cidadãs do mesmo sexo, rebaixando sua autonomia, independência e liberdade, interdependência e interatividade, desprezando sua atitude em sociedade, ignorando sua atuação no mercado de trabalho sobretudo em profissões liberais e nas áreas política e cultural, social e financeira, artística e musical, religiosa e institucional, e excluindo sua participação em regiões ideológicas em que as barreiras psicossociais são mais fortes, a contra-cultura é elevada, o contrassenso é enorme, a falta de equilíbrio é desconcertante e o bom-senso ordena tolerância e compreensão perante os “estigmas sociais” tão graves e críticos quanto a morte cerebral e as doenças sexualmente transmissíveis – DST – o que não só decreta o absurdo desaparecimento de homens e mulheres vivos como também a sua inadimplência ética e cultural, moral e espiritual, sujeitando-os a definidos bloqueios da consciência e à determinação da sociedade sobre seu destino, origem e meio, quando o que deveria prevalecer é o fato que se deve respeitar a opção de vida de cada um, entender as diferenças interpessoais, preferenciar o direito e a responsabilidade do julgamento, colocando a situação em seu devido lugar, ou seja, cada qual deve ser responsável por seus atos, abraçá-los com coragem e determinação, segui-los com seu ponto de vista pessoal, embora o seu entorno diga o contrário, visto que sua natureza os orienta para essa condição sexual, que deve ter a reverência sensata e racional de todos. Na vida, cada pessoa faz a sua opção sexual própria, seguindo sua consciência natural, ainda que os contrários insistam em estigmatizá-la ou fazer dos preconceitos sociais, morais e religiosos a negação de sua existência contradizendo em público ou não seu direito de viver e existir em sociedade. Respeitemos a decisão de cada um. A Vida sabe o que faz. 4. Respeitar as diferenças Com certeza, a formação cultural e a educação familiar, o repertório de conhecimentos adquiridos com o tempo, sua estrutura moral e religiosa, seu comportamento ético e sua compostura espiritual, suas relações com as pessoas e suas atitudes na família e no trabalho, seus contatos e ambientes de vida e amigos prediletos, seu ponto de vista pessoal e sua mentalidade diferenciada dos demais, seus sentimentos e romances assumidos, seus compromissos em noitadas e shows, eventos e espetáculos de música, teatro e cinema, o modelo de profissão que experimentou ao longo de sua caminhada cotidiana, seus relacionamentos íntimos com homens e mulheres, sua sexualidade praticada de qualquer maneira, os desvios de caráter e os transtornos de personalidade, traumas obtidos com o tempo e frustrações internalizadas com o decorrer da história, o fantasma dos estigmas e os preconceitos sociais, morais e religiosos, a aberração psicológica e seus conflitos ideológicos com sua consciência, valores de transgressão sexual e princípios mal alicerçados, instáveis e relativos, indefinidos e indeterminados, a carência amorosa e distúrbios de sexualidade, doenças venéreas ou DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis – como a AIDS, enfim, toda sorte de fundamentos psicossociais quem sabe projetaram esse ser diferente, amor colorido, uma salada de frutas sexuais, que se chama Gay, o homossexual consciente de sua condição sexual cuja natureza o fez assim, ou progrediu para que se tornasse alguém diverso dos demais, uma minoria social, algo plural em sua opção de vida primordial. Por isso, devemos respeitar as diferenças humanas, naturais e sociais, entre elas os Gays, e saber conviver com elas, discernindo o que é bom nisso tudo e o que nos faz bem temporalmente. Façamos a diferença entre as coisas. 5. Seguir a consciência A Cultura Gay e sua mentalidade homossexual é uma realidade abraçada por muitos que fazem de sua sexualidade a diferença no meio da sociedade quando constroem direitos civis e lutam por uma alternativa de vida que em seu entorno padece de grandes preconceitos, barreiras ideológicas e psicológicas e obstáculos ao conhecimento de algo que precisa ser encarado com seriedade e responsabilidade a fim de que superemos uma situação que hoje provoca polêmicas generalizadas, dissemina a violência entre grupos e comunidades e é objeto de agressividade por parte de vários indivíduos, estigmatizados por circunstâncias sociais e familiares que incentivam o proibido, cultivam a aberração de caráter e de personalidade, propagam a perseguição moral e religiosa, publicam condições de rua e de trabalho e de existência ainda duvidosas quando se referem à causa gay e seu mundo de efeitos e consequências sociais e culturais, políticas e ambientais. No entanto, urge reconhecer, admitir e ponderar com sensatez e equilíbrio que seus adeptos e seguidores quem sabe seguem a sua consciência natural ou talvez obedeçam a sua natureza padecente, que sofre os castigos de uma sociedade preconceituosa, que exige deles superação de valores tradicionais e transcendência de princípios absolutos em nome da liberdade humana e natural, base da verdadeira felicidade individual e coletiva. Desta maneira, deve-se levar em conta que os cidadãos ou cidadãs gays também têm a sua dignidade e percorrem esse caminho alternativo a partir de uma consciência diferencial e de uma liberdade plural onde a diversidade de opções deve ser uma realidade respeitada e venerada por todos e cada um. Compreendendo isso, evitaremos julgamentos antecipados, críticas sem valor algum, confusão social e complicações mentais e físicas, emocionais e psicológicas, morais e religiosas, éticas e espirituais. É preciso ser tolerante nessas horas de debate de idéias diferentes e contrárias, de duelo de preconceitos e de briga de controvérsias que muitas vezes não levam a nada e não possuem sentido algum, mas que precisam da nossa paciência virtuosa, da nossa ultrapassagem de estigmas sociais e de uma volta por cima para olhar a condição sexual gay de um modo novo, diferente, com os olhos da compreensão e com a ótica da tolerância comportamental e com a visão do respeito moral necessários nesses instantes de contradição. Fazendo isso, ignoraremos a violência e os transtornos provocados pela ignorância de ambas as partes envolvidas, o que nos levará certamente à paz interpessoal, à calma social e à tranquilidade existencial, repousando nossa cabeça no travesseiro certos de que cumprimos com a nossa obrigação ética: ser compreensivos com as diferenças, tolerar a diversidade e bater palmas para quem faz da vida plural uma opção de vida responsável que merece o respeito e a veneração de quantos partilham dessas mesmas idéias e ideais, valores e princípios. Conscientes somos mais livres, e portanto mais felizes. 6. Em busca da liberdade O que é preciso enxergar na cultura homossexual é o que ela tem de bom e pode oferecer para nós de positivo como por exemplo a sua busca por liberdade, a sua opção de vida sexual e sua alternativa de comportamento baseada na diversidade de pontos de vista e visões novas e diferentes da realidade, e na pluralidade de sentimentos e emoções, o que nos faz olhar a vida de cada momento com os olhos otimistas pois passamos a observar a importância de se respeitar as diferenças entre grupos e indivíduos na sociedade, a partir de que urge ignorar o que de mentalidade ruim existe nessa atitude gay como os males da pedofilia, o homossexualismo corrupto, o hedonismo exacerbado, a linguagem e as normas distorcidas, as doenças venéreas como a sífilis, a hepatite B, a gonorréia e sobretudo a AIDS, nos levando a olhar o mundo da sexualidade com a ótica de Deus onde o que é bom e do bem deve ser preservado, e o que é mau e do mal, e ruim, rejeitado, ignorado e excluido da nossa vida de todo instante. Assim, constatamos socialmente um amor gay sim, porque a realidade nos mostra isso, mas que seja vivido, praticado e experimentado segundo as coisas boas da vida e que nos façam bem, assumindo com ele compromissos de respeito, seriedade e responsabilidade, convivendo portanto com a variedade de condições sexuais que devem fazer algo de positivo em nossa cabeça, agora tendo de encarar uma realidade transformadora e globalizada, onde os apelos das sociedades modernas se fazem ouvir, e seus gritos de dignidade e respeito, compreensão e tolerância precisam ser escutados por todos e cada um. Nesse sentido, precisamos visualizar no homossexualismo o que tem de positivo e bom, e rejeitar radicalmente o que é contrário à natureza e à consciência, aos bons valores da família e aos princípios de uma sociedade onde a ordem comum deve ser venerada, a disciplina de ações reverenciada e a organização de trabalhos e instituições respeitada em suas raízes desde o “Contrato Social” de Rousseau até os nossos dias atuais. 7. A Transparência é tudo Aprecio no repertório do Arco-Íris, na cultura gay e no comportamento homossexual a sua sinceridade de vida, a sua honestidade no trabalho e na família, a sua autenticidade ética, espiritual e existencial, a sua bondade de ações, o seu desejo de ajudar as pessoas, a sua procura por solidariedade no contexto social, seu anseio por amor e paz entre comunidades muitas vezes discordantes e divergentes, sua função conciliadora resolvendo problemas e solucionando dificuldades, sua disponibilidade em construir a sua volta alternativas de vida razoável, sensata e equilibrada, criar oportunidades para todos, gerar possibilidades de trabalho e emprego, arte e música, teatro e cinema, enfim, sua aspiração por coisas boas e que fazem bem à sociedade como um todo. Gosto de sua transparência virtuosa, na consciência e na experiência cotidiana. Admiro seu convívio consigo mesmo quando sabendo das condições que a natureza lhe impôs resolve assumir a verdade da sua vida interior e realidade externa passando a viver e existir autenticamente segundo a ordem de sua natureza humana e em obediência a uma consciência que se acostumou com as aberrações morais e sociais de seu meio, os preconceitos da sociedade e os estigmas de um mundo “correto” que lhe carrega de turbulências variadas que afetam seu lado físico e mental, psicológico e espiritual. Seu universo é a realidade de uma minoria praticamente ignorada por esse ambiente hostil de uma realidade de vida onde predominam a religião que destrói, a cultura moderna e tradicional que despreza e uma mentalidade real e atual em que não imperam os valores da diversidade e os princípios da pluralidade. Não devemos esquecer que os gays ainda que nos incomodem ou atrapalhem socialmente também são filhos de Deus e têm portanto uma dignidade que deve ser respeitada por todos e cada um. 8. Ponto de vista pessoal O que mais dói na vida de um sujeito que vive em sociedade é o peso da rejeição de seu meio, o fato de ser excluido da roda de amigos ou de ser ignorado pelo ambiente de família, rua e trabalho. Talvez por causa disso o cidadão ou cidadã gay prefira seguir a sua realidade pessoal, caminhar segundo seu ponto de vista próprio, optar pelo isolamento e a solidão ainda que mantenha contato com seu pequeno círculo de conhecidos, sabendo todavia que o estigma existe, o preconceito está presente, e é realmente empurrado para fora de seu contexto de vivências e experiências sociais, culturais e ambientais. Igualmente no mercado de trabalho sofre retaliações de seus colegas e é mantido distante de seu grupo de eventos, de shows musicais ou espetáculos de cinema, teatro e televisão. Quando participa de um ambiente de trabalho ou de uma reunião da empresa ou da assembléia do sindicato da categoria a que pertence, sempre é visto com outros olhos, observado sob a ótica do desprezo e do escárnio, não lembrado nas festas e aniversários, expulso de seu convívio familiar, sob a alegação de que “você é diferente”. Desde então, o homossexual escolhe viver a sua vida pessoal, isolar-se da sociedade, seguir experimentando o risco de ser rejeitado, padecendo a agonia de ser excluido, sofrendo com a ignorância de quase todos, só lhe restando a simpatia de quem é esclarecido mentalmente, tem a lucidez da consciência, o bom-senso das coisas, o equilíbrio de quem é bom e faz o bem e o juizo das pessoas compreensivas e tolerantes. Pois agora vive assim a sua realidade cotidiana. Prossegue a vida sob o risco da rejeição, o peso da ignorância da sociedade e a oneração de quem é excluido no corpo e na mente, nas idéias e nos ideais, nos princípios e valores que para si é o mais certo e correto de se viver. Porém como é minoria prevalece a ignorância da maioria. Resta-lhe o silêncio daqueles que o compreendem e toleram seus limites, seus estigmas, preconceitos, traumas e frustrações. Sua alternativa desde agora é viver a sua própria vida longe dos que não o aceitam. Até que Deus conscientize a sociedade de que ele também é gente, uma pessoa humana, filho desse mesmo Deus e Senhor da Vida que lhe deu dignidade de criatura amada, respeitada e valorizada pelo Criador, o Autor da Vida. 9. O importante é ser feliz “O que importa é o que eu penso, e não o que os outros pensam de mim. O que vale é o meu ponto de vista pessoal, e não a opinião alheia. Podem me xingar, colocar defeitos em mim, que eu não vou mudar. A Natureza me fez assim. E por isso eu acho que Deus me aceita e gosta de mim. Se é natural, então é de Deus”, eis o pensamento dos homossexuais, que acreditam que sua condição sexual é vontade de Deus, é não só humana como também divina. Tendo em vista esse princípio gay, dizem eles: “O importante não é as palavras ou os discursos ou os preconceitos da sociedade. Quero ser feliz como todo mundo tem direito de ser feliz. Buscando essa alternativa de vida, posso encontrar a felicidade”. E ainda sugerem: “Sei que Deus quer a minha felicidade. Também sou filho de Deus. E minha dignidade consiste nisso: que eu sou de Deus”. 10. Ser alguém na vida ONGs, Órgãos federais, estaduais e municipais dos Governos Nacionais e Internacionais, Federações artísticas e esportivas, Instituições Globais como a ONU, a UNESCO, a OMC, a FIFA, o COI, o FMI e outros, têm advogado a causa dos que sofrem com a violência das sociedades e a agressividade dos seus meios familiares e de trabalho e de rua, como é o caso dos Gays. Um exemplo de homofobia que constrangeu a todos os brasileiros aconteceu em Brasília, capital federal, quando 3 homossexuais abordaram em um ponto de ônibus do Distrito Federal alguns jovens que conversavam sobre seus problemas particulares. Ora, os jovens não gostaram da abordagem dos Gays e partiram para a briga e a perseguição deles até o desfecho fatal onde um desses cidadãos transsexuais recebeu uns golpes de facada que deram origem a sua morte quando chegara ao hospital. Ocorrências como essa revelam o estado de homofobia que contamina a muitos, contagia a quase todos e decepciona os mais esclarecidos e que têm por opção defender a vida e a dignidade das pessoas, ainda que sejam Gays, lutando pelos direitos humanos de todos os grupos e minorias das classes e categorias sociais tendo em vista sua cultura da vida, pela vida e para a vida, sua mentalidade de não violência, quando então pregam o bom convívio humano, a paz interpessoal, a concordância das diferenças e a convergência das diversidades, fazendo interagir os contrários para que enfim reine a tranquilidade das consciências, vença a liberdade de cada um e se acalmem as contradições aparentes e as adversidades aberrantes. Constroem assim a desconstrução do mal e seus efeitos negativos e suas consequências pessimistas para os ambientes onde convivem famílias de respeito, trabalhadores sinceros e cidadãos e cidadãs honestos. Igualmente também os Gays merecem a nossa tolerância e compreensão, entendendo que são criaturas de Deus e por isso têm uma dignidade própria mesmo que os preconceitos se façam barreiras para a nossa racionalidade tradicionalista ou obstáculos para a nossa inteligência conservadora, absolutista, tirana e ditatorial. Que impere entre nós o respeito pela pluralidade e a alternativa de cada um e a boa educação para com todos os “diferentes” mas que são iguais a nós como filhos e filhas do Criador. Deste modo, é nossa obrigação buscar a paz social, o bem-comum das comunidades e o bem-estar de todas as pessoas. Que nesse processo de geração de dignidade comum a todos Deus seja louvado, os homens se tolerem uns aos outros e as mulheres continuem a amar os seus parceiros de cama e companheiros de caminhada. Deus, o Autor da Vida, compreende a gente. 11. A Condição Sexual Na Bíblia Sagrada, em seu primeiro livro, o Gênesis, quando Deus criou Adão, esperou ele dormir, e de sua costela fez a mulher, dizendo: “Não é bom que o homem esteja só.” Tudo bem até aqui. Todavia, o companheiro de Adão não poderia ser um outro homem ? Certo. Deus fez a mulher. Porém, o parceiro de Adão não poderia também ser um diferente macho ? A Possibilidade existe. Isso indica que o homossexualismo não é tão mau assim. Aliás, desde a Antiguidade, dos egípcios, fenícios e mesopotâmeos, até o tempo da Grécia e de Roma no Ocidente, os homossexuais sempre estiverem presentes como até hoje. Era algo normal e mesmo natural. Fazia parte dessas sociedades a prática do amor e união gay, a ligação entre homem e homem, mulher e mulher. Não era esquisita essa experiência nem estranhos os condicionados assim sexualmente. Diziam que era parte da natureza. Talvez vontade de Deus. Quem sabe tendências do corpo e organismo humanos. O Fato é que a tradição familiar e social dessas culturas diversas e diferentes mentalidades acolhia e consentia essa atividade e comportamento, tornando-se, como acontece atualmente, profissões do sexo, este comercializado como uma mercadoria qualquer. Sim, o sexo estava na moda e no mercado. Conviviam então homo, bi e heterossexuais. Cada qual exercia a sua função nas sociedades vigentes. Tal prática manifestava o ponto de vista individual, a opção de vida de cada um e a convivência de pessoas, grupos e sociedades alternativas. Deste modo, até os dias modernos, ações como essas têm se desenvolvido socialmente, refletindo que a natureza é feita de diferenças e a vida de diversidades e o universo de pluralidades. O que se busca portanto aqui e agora é que a paz reine em todos os corações, se acabe com a violência entre indivíduos e coletividades, se ignore os preconceitos, e saibamos conviver bem com os aparentes contrários, paradoxos que revelam a consciência de cada um de nós. 12. A Diversidade de Alternativas A Desconstrução de preconceitos e estigmas sociais, a quebra de tabus e de padrões de estabilidade e a queda de modelos de autoridade competente, vem transformando para melhor a nossa realidade cotidiana, onde agora a guerra dos sexos é uma constância real, as opções de sexualidade se reverenciam umas às outras, tem início um maior respeito pelas diferenças de todos e cada um, de grupos e indivíduos, de comunidades e sociedades locais, regionais e globais. Parece que Deus desceu junto a nós para nos ensinar a compreensão recíproca de pontos de vista variados e fazer-nos tolerantes uns com os outros. Nesse espaço real e atual, há oportunidade para todos, todos se fazem presentes com suas identidades sexuais, suas visões de mundo carregadas de bons repertórios de sentimentos e conhecimentos, em que os saberes se trocam, os poderes geram intercâmbios culturais e o fazer, o ser e o ter possuem chances de produzir suas esferas de ação, colocar em comum seus pensamentos plurais, por à disposição suas escolhas, tendências e preferências nos campos da política e da economia, da cultura e da sociedade. Crescem todos com esse respeito mútuo. Desenvolvem-se responsabilidades e compromissos, direitos e deveres, lutas e obrigações que ao final serão em benefício de todos e cada um. Estamos evoluindo. Progredimos assim na consciência e seus valores, normas e princípios libertadores de nossas condições escravas e prisioneiras que muitas vezes o cotidiano nos apresenta. Sim, começamos a abrir nossas mentes para presentes e futuras liberdades. Estamos renovando nossos conteúdos de interpretação dos acontecimentos. E assim nos libertando de traumas antigos e frustrações de outrora, responsáveis por nossa paralisia temporal e fechamento na história. Aqui e agora, uma nova consciência se constrói. Estamos mais livres. 13. Pluralidade de Princípios Os integrantes que constituem a diversidade sexual sejam eles homo, bi ou héteros têm em comum o seguimento de certos valores e o abarcamento de definidos princípios de vida e de moralidade identificados com o espírito de grupo, os direitos civis, a liberdade de expressão e de escolha, a busca da felicidade, o respeito entre si, a responsabilidade mútua, a interatividade de ações e atitudes, o compartilhamento de idéias e saberes, sentimentos e pontos de vista, experiências e visões novas e diferentes da realidade, a privacidade e a individualidade, a consciência moral e a transparência ética, o trabalho profissional e a constituição de uma família, o cultivo de conhecimentos de qualidade e o desempenho de sua própria sexualidade, a solidariedade e a fraternidade, a justiça social e a cultura ambiental, o esforço por uma vida de dignidade, o empenho pelo progresso físico e mental, material e espiritual, a evolução da consciência em si, de si e para si, a oportunidade de emprego e salário digno e condições de trabalho justas e elevadas, deveres e obrigações recíprocas, compromissos e responsabilidades comuns, enfim, toda uma sorte de possibilidades que caracterizam suas raizes sociais, seus paradigmas ideológicos e psicológicos, suas teorias e práticas políticas e partidárias ou não, seu repertório cultural e todo seu conjunto de normas existenciais e espirituais. Como se vê, a diversidade sexual é um universo de imensas e gigantescas possibilidades, de inúmeras alternativas de aprendizagem e de grandes oportunidades de investimentos e negócios. Seu intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes torna possível a construção de sociedades felizes a partir da produção de suas liberdades e opções de vida e trabalho próprias. Nesse mundo de pluralidades, impera a unidade dentro da diversidade. Somos um embora diversos. 14. O Convívio dos Opostos Virtudes como o respeito, a paciência, o bom-senso, a tolerância, o equilíbrio, a compreensão, o bom juizo, o entendimento, o otimismo, a alegria e o sorriso devem ser levadas em conta quando se procura manter o bom convívio sexual e social entre as diversas categorias de sexualidade sejam homos, bi ou héteros, favorecendo assim a diversidade de valores e a variedade de princípios com que se procura se relacionar bem uns com os outros, convivendo em paz e com tranquilidade de alma e calma de corpo e de espírito, fazendo reinar entre todos e cada um a cultura da vida plural e a mentalidade sem violência e turbulência interpessoal, sem preconceitos e estigmas excluidores, sem agressividade e maldade, quando então haverá de imperar a lei natural segundo a qual Deus nos fez homem e mulher ainda que o homossexualismo como os casais bi sejam uma possibilidade em termos de natureza humana alicerçada em normas, conceitos e idéias que afirmam o respeito às diferenças, a diversidade sexual e a pluralidade da sexualidade cuja opção é dada a cada um sujeitos à condição natural de seu organismo físico que é justificada por ideais, ideologias e culturas que admitam essa viabilidade que a natureza nos impõe. De fato, devemos nos entender uns com os outros, seguindo cada qual a voz da sua natureza e fazendo a opção sexual fundamental que mais lhe agrada e interessa, sem o que permanecerão o choque de alternativas diferentes e contrárias, o duelo de opções diversas e adversas, o que é um mal para a sociedade que luta pelo fim desse debate sanguinário, turbulento, de agressões mútuas e violência generalizada. Vivemos hoje no século XXI e já é hora de parar com essas tendências negativas e possibilidades pessimistas tornando possível a saúde intercambial de comunidades variadas, de grupos e indivíduos bem intencionados e o bem-estar de toda a coletividade ansiosa pelo fim das intrigas, debates e transtornos geradores de distúrbios sociais, existenciais, espirituais e ambientais. Que cada qual ponha sua cabeça no lugar e então reine a paz entre as pessoas e impere entre nós a fraternidade mútua e a solidariedade recíproca. Chegou o momento do respeito à diversidade sexual e da reverência aos pontosde vista de cada um e seus efeitos comportamentais identificados com o bom convívio humano, real, familiar e social. Que as opções diversas se respeitem umas às outras. É vontadede Deus que isso aconteça. E é o desejo de todos os humanos e terrestres. Viva a diferença! 15. Reverência mútua É importante salientar que todos os optantes por suas orientações sexuais próprias, que assumem as suas diferenças entre si e a diversidade recíproca que devem manter e considerar, respeitar e valorizar, precisam cada qual colocar-se em seu devido lugar dentro da sociedade, cada um e seus grupos e comunidades específicas necessitam ocupar a sua função social, exercer a sua condição sexual reverenciando-se uns aos outros, de modo a se criar os condicionamentos cotidianos e reais que apontem para a paz e o equilíbrio entre os indivíduos, preocupando-se assim em manter a coesão e a ordem da sociedade, a disciplina e a tranquilidade das famílias e a segurança daqueles e daquelas que fazem suas alternativas de sexualidade, o que deve torná-los respeitosos e pacíficos entre si, responsáveis por suas opções e possibilitadores da harmonia entre todos e cada um dos membros e constituintes das sociedades locais, regionais e globais que envolvem a conjuntura da humanidade. Deste modo, cabe a todos nós preservar a orientação sexual de todos e cada um, em que o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca, tornar-se-ão a chave da tolerância e da compreensão humana e natural que deve existir entre os cidadãos e cidadãs que formam e informam as sociedades modernas. Que haja respeito pela diversidade. 16. Tolerância acima de tudo A Diversidade sexual e suas diferentes opções de vida requerem que todos e cada um dos envolvidos se respeitem mutuamente e se tolerem uns aos outros, cada qual seguindo sua natureza e caminhando de acordo com sua condição e sexualidade, fatores esses que farão germinar a paz entre si, um clima de tranquilidade e segurança, o que representa assumir um nível de existência de acordo com os princípios da liberdade e de uma consciência pacífica, fontes de calma interior e repouso do espírito. Assim tolerando-se reciprocamente uns e outros saberão conviver em repouso relativo até que os contrários se entendam e façam compreender entre eles sua condição sexual, possibilitando uma convivência pacífica, ordenando assim a sociedade, disciplinando as mentes e os corpos e organizando a vida social e familiar. Nesse processo de tolerância mútua Deus saberá abençoar a cada um e fazer seguir cada qual sua estrada de vida e seu caminho real e atual com paz espiritual e tranquilidade de alma, seguros que são de suas alternativas sexuais. Que cada qual respeite o outro, reverencie as diferenças e abrace com consciência a diversidade reinante entre todos. Deste modo a paz reinará. 17. Sejamos compreensivos Conviver pacificamente deve ser a meta, o objetivo e a intencionalidade resultante da realidade Diversidade Sexual quando se busca a tolerância mútua, o respeito entre si, a compreensão recíproca, o sábio entendimento entre todos, que deve assim constituir a saúde social, a tranquilidade das famílias, a segurança cotidiana, a estabilidade das consciências e a sustentabilidade de uma humanidade que precisa se aceitar e aceitar os outros, mesmo que possivelmente não entenda essa variedade de opções, tal diversidade de alternativas, todavia juntos embora não unidos devem buscar a unidade nas diferenças, a união na divisão, a comunhão de princípios opostos mas tendencialmente próximos, convergentes porém não concordantes, cujo fim imediato seja talvez a calma da realidade antagônica, a paz dos espíritos discordantes e o repouso das almas divergentes. Assim que se procure sempre a paz na sociedade ainda que ela carregue em si as diferenças de condições sexuais diversas, pessoas com pontos de vista contrários, visões de mundo parcialmente diferentes e interpretações da vida quase sempre distantes. Entretanto, deve-se buscar a paz nas diferenças, a unidade na diversidade, o descanso das mentes que convivem com seus contrários. Quem sabe não seja essa a vontade de Deus. Que a paz reine nos corações distantes, nas consciências diferenciadas e nas inteligências em contradição. Que as sociedades e suas diferenças e contrários respirem a paz tão procurada. 18. A Paz em primeiro lugar No dia a dia da diversidade sexual, devemos priorizar a tranquilidade das opções assumidas, a segurança dos pontos de vista de cada um, a estabilidade da vida comprometida com sua condição natural, o que a natureza reservou a cada qual dos integrantes e participantes dessa pluralidade de sexualidades diferentes, mostrando o que deve ser uma sociedade civilizada em que as atitudes pacíficas devem ser preferenciais, o repouso das condições de vida de todos seja uma proposta de vida cuja resposta seja a completa pacificação dos interesses em jogo e suas intencionalidades boas ou más, que procuram visar o descanso das consciências e a boa relação entre as diversidades e pluralidades, cada um com suas alternativas de sexo, seguindo sua natureza, condicionadora de vidas e opções de comportamento. Assim que a paz reine nas intenções e interesses colocados em prática seguindo cada qual o que a natureza determinou para si mesmo e definiu como preferência sexual no cotidiano da realidade das sociedades integrantes dessa chamada diferenciação sexual. Que a paz impere entre as diversas alternativas de vida e diferentes opções de realidade pessoal e interpessoal. Melhor a paz do que a guerra. Que Deus nos ajude. 19. A Vida é um Encontro Talvez o sentido da vida seja o encontro entre duas pessoas que se amam, a relação que ambas estabelecem em termos de sexo, a conexão sexual e amorosa, assumida por casais héteros, bi e homo, trans e metros, sapatões e lésbicas, todos manifestando sua natureza e condição natural e sexual, cujo resultado imediato é a comunhão de vidas e pessoas, a colocação interior, o encaixe de sexualidades diferentes ou não, todavia que resolvem se relacionar para construir a felicidade através do desejo e do prazer, do tesão e do orgasmo, o que reflete a busca dos dois por uma vida feliz, de saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual. Em função dessa realidade de diversidade sexual, devemos respeitar as diferenças a fim de que a paz social ocorra e a tranquilidade e segurança espiritual aconteça. Já que a vida é relação e encontro de duas pessoas que se amam, façamos o possível para reverenciar essa opção de cada um, essa alternativa sexual, que contribui para a efetiva ordem social, a segurança urbana e rural, a tranquilidade do corpo e da alma, a disciplina da consciência e a organização da liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Portanto, o que devemos fazer é tolerar a diversidade, respeitar as diferenças, compreender que as diversas naturezas e variadas condições sexuais caminham para a construção de uma sociedade de bem com a vida e em paz consigo mesma. Por conseguinte, se queremos paz na humanidade comecemos pelo respeito pela sexualidade de todos e cada um, cada qual vivendo a sua experiência sem deixar de tolerar a variedade das relações e a diversidade das convivências. Deste modo construiremos um mundo de paz. E Deus, o Senhor das diferenças, será louvado, bendito e glorificado. Conclusão Ainda prefiro as mulheres. Continuo tolerante e compreensivo com relação aos gays. Respeito as diferenças. Contudo, minha opção sexual é a de ser hetero, heterossexual. Gosto de mulher. E só de mulher. Acho que Deus desde o princípio fez o homem e a mulher. Essa é a lei natural. Lei eterna. Desde sempre e para sempre o Senhor nos fez macho e fêmea. Em outras palavras, pau no canal, ferro no buraco e bengala na caverna. Tal é o Direito de Deus. A Lei maior e melhor. A Ordem da Natureza. O contrário disto joga fora na lata do lixo. Essa é a minha postura pessoal diante da questão homossexual. Ainda prefiro as mulheres.