terça-feira, 15 de abril de 2008

Mãe Glória

O Bom-senso de uma Mãe
Em seus julgamentos, críticas e análises do dia-a-dia, nossa Mãe dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, usava sempre o bom-senso, opinando com juizo, consciência e racionalidade sobre os assuntos cotidianos, as experiências da rua, do supermercado, da padaria, do jornaleiro e da farmácia, bem como o que se refere à realidade social, política e econômica do Rio de Janeiro, do Brasil, de Portugal e do mundo inteiro.
Boa conselheira espiritual, orientadora das boas virtudes da vida, fazendo o bem e vivendo em paz, com a família, parentes e amigos, dona Glória da Conceição, Portuguesa com certeza, Camponesa, Mulher do Couto, realizava seus trabalhos com paciência, sofrendo em benefício de todos, glorificando sempre a Deus, o Senhor, por seus favores e maravilhas, dons e graças, em prol da sua vida, sua fanília, a sociedade humana da qual participava e de toda a humanidade, sedenta do amor de Deus e faminta da Paz do Senhor.
Ela vivia a vida com simplicidade e coragem, ajudando os outros quando possível, colaborando efetivamente para a felicidade, saúde e bem-estar de todos que estavam ao seu redor.
Agia com bom-senso em tudo, com todos e a favor de todos.
Dava-nos bons conselhos para bem vivermos a nossa vida.
Orientava-nos com solicitude e preocupação no bom caminho que leva a Deus.
Tal a sua riqueza de vida, a sua beleza de mulher, a sua grandeza de mãe.
Seu caminho – o caminho do bom-senso.
Em função dele, construia sua vida, suas idéias e ações.
A partir dele, na sua vida, tudo se movimentava, tudo existia, tudo bem caminhava.
Disse-me uma vez, na cozinha da Félix da Cunha, diante do fogão, preparando o almoço da família, que “na vida, é preciso ter paciência”, ensinando-me então que a vida é dura para quem é mole. Trabalhamos com sofrimento. E devemos sofrer com paciência.
Em outra vez, falou-me: “é preciso saber governar o dinheiro”. Gastar apenas o necessário, pensar no amanhã e sempre que possível ajudar os pobres e necessitados, como ela o fazia sempre que ia fazer compras ou no Mundial ou no Paes Mendonça. Percorrendo o caminho da rua, oferecia sempre uma ajuda a quem precisava.
Uma grande mulher. Uma bela Mãe. Uma linda criatura de Deus.
Obrigado, Senhor, pelo bom-senso da minha Mãe Glória, exemplo de vida para todos nós.

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