Fazer a diferença entre as coisas e ter uma visão global da realidade - eis o que caracteriza a racionalidade humana, sua natureza apreendedora dos fenômenos reais e ideais presentes, existentes e insistentes no interior da vida cotidiana e da experiência temporal e histórica do dia-a-dia da nossa vida.
Com sua abstração da globalidade do conhecimento então adquirido em contato com sua realidade diária, a razão humana constrói seu mundo interior e exterior politicamente consciente, socialmente emergente e economicamente próspero, lucrativo e progressivo, fundamentada em sua cultura de bem com a vida e em seu ambiente de paz e não-violência.
A partir destes critérios do bem e da paz, do amor e da vida, ela eleva sua auto-estima e define seu alto-astral, abrindo as portas da felicidade para si e para os outros, livremente feliz em poder propiciar para todos e cada um um ambiente de fraternidade e solidariedade que ela mesma cria, articula e desenvolve.
Produzindo os detalhes e as diferenças de seu conhecimento real, atual, temporal e histórico, ela proporciona assim igualmente ao seu redor os meios indispensáveis para o seu crescimento sustentável, sua evolução material e espiritual presente e futura e seu maior e melhor compromisso pessoal, social e coletivo com o bem-comum da sociedade e o bem-estar da humanidade.
Globalidade e diferença determinam a consciência humana, sua razão criadora, sua mentalidade interativa e sua inteligência compartilhada.
Deste modo é possível criar e viver em um mundo melhor com mais justiça social, mais liberdade responsável e mais respeito pessoal e interpessoal.
Neste universo de possibilidades globais e diferenciais, de fato, há um lugar e um tempo para Deus, o Senhor, fonte da paz global, princípio do amor universal, origem do bem e da bondade que praticamos e raiz das diferenças humanas, naturais e culturais que dão sentido à vida.
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