segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dia das Namorados

Dia do Amante (20 de Junho) Tenho dentro de mim que nós, homens e mulheres, não fomos feitos para viver sozinhos, todavia fazer do amor a nossa relação mais forte, o nosso intercâmbio mais vivo, a nossa interação mais completa e o nosso compartilhamento mais desejoso e mais apaixonado. E que esse amor quente se transforme não em um casamento religioso onde os relacionamentos se identificam com a geladeira da cozinha ou com o cemitério do caju, pois são frios e mortos, baseiam-se em papéis assinados e registros civis, têm na aparência a sua lei maior e na hipocrisia a sua imagem mais autêntica. Não. O Amor tem que ser eterno, feito de namoro e paixão, realizado com paquera e desejo, isso de uma maneira duradoura, sem fim, sem limites e sem obstáculos a impedir a sua consumação onde então esse amor se torna doce e macio, leve e suave. Em outras palavras, mais importante é namorar e paquerar, e fazer do casamento um namoro eterno e uma paquera infinita. Sem as burocracias sem sentimento e sem as burguesias sem coração. É aí que surgem os amantes, ou melhor, o amante e a amada. Ou o amado e a amante. Porque os amantes surgem de um desejo do olhar. Do desejo de amor desse olhar penetrante que envolve a ambos, macho e fêmea, produz-se o namoro. Do namoro acontece a paquera. Da paquera vem o compromisso. Do compromisso o respeito. Do respeito a responsabilidade. Da responsabilidade a liberdade. Da liberdade a felicidade. Então, a felicidade se torna eterna. Assim se constituem e se consolidam os amantes. Ele e ela, juntos e unidos, fazem do amor mútuo a ordem interior e o direito interno, que estabilizam a relação amorosa, fundamentada pois na lei natural como que dizendo que neste momento a natureza aprova tal relacionamento e que o Princípio dessa natureza humana, o Criador, o Autor da Vida, Deus e Senhor, confirma esse engajamento, para o qual contribuem o crédito da sociedade, a amizade de parentes e amigos, e a solidariedade de todos que no mesmo nível de amor conferem a esse encaixe sexual os beneplácitos de quem igualmente vive esse compromisso de amor. Desse modo nascem os amantes. Nascem para serem eternos. Nascem para encaixar um com o outra para sempre. Nesse encaixe de amor, produzir a sexualidade humana e natural cujos frutos são o prazer e o orgasmo sexual, a felicidade do casal, a origem da família, e uma herança geradora de favores e benefícios que atingem toda a humanidade. Neste dia do amante, ou da amada, celebramos a lei do amor, a sua ordem interior e o seu direito interno. Porque no amor, e na vida do amante e da amada, o mais importante é a região do coração e a experiência de duas consciências que se completam, e a prática de dois corpos que se enriquecem, e a atitude de duas almas que se aperfeiçoam, fazendo da beleza do amor a grandeza de uma vida comprometida com a própria vida, cujo sustento é a natureza alicerçada no Senhor nosso Deus. Hoje, o grande amante e a bela amada festejam a vitória do amor. A Vitória do desejo e da paixão. A Vitória do sentimento mais puro e mais profundo. A Vitória da sensibilidade da mulher e da coragem do homem em assumirem um compromisso responsável, o qual encontra no respeito recíproco e no direito natural a chave para o seu sucesso matrimonial. Pois no respeito se acha a base da ordem e do diálogo. E no direito natural se percebe a garantia de que a natureza absolve tal relação e que Deus aprova esse relacionamento amoroso. Fundamentado nesses princípios éticos e espirituais, o amor se faz, o bem se realiza e a paz se conquista, e a vida se torna a grande vencedora ainda que os trabalhos e os sofrimentos do dia a dia, as dificuldades e as contrariedades do cotidiano, os problemas de relacionamento e as contradições de comportamento estejam presentes e insistentes até a morte. Que o coração do amante e o sentimento da amada contribuam verdadeiramente para a felicidade do casal, a alegria da família e o bem-estar da sociedade. Feliz dia dos amantes para todos!

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