sexta-feira, 20 de julho de 2012

Todos têm uma estrada

Todos têm uma estrada Cada um segue o seu caminho 1 Nesse mundo de modelos de globalização alternativos, de interdependências políticas e culturais, sociais e econômicas, científicas e tecnológicas, de relacionamentos interativos compartilhados com conteúdos de conhecimentos de possibilidades variadas e de potencialidades diversas, vivemos um processo de construção de valores e princípios da nossa boa consciência e de uma liberdade geradora de saúde física, mental e emocional, e bem-estar material e espiritual, caminho que nos causa felicidade dependendo de nossa boa e razoável visão da realidade e de nosso ponto de vista descobridor de acontecimentos que qualificam nossa interpretação dos fatos cotidianos, oferecendo-nos uma experiência de vida capaz de nos ajudar na produção de uma existência cujo sentido significante seja um momento de trabalho produtivo, uma relação familiar saudável e agradável, onde tornamos nossos instantes de rua e nossos afazeres do dia a dia estrada para o crescimento interior e realização profissional e satisfação de nossos desejos e necessidades humanas e naturais. Assim fazemos o nosso caminho de vida. Nele, criamos as condições indispensáveis para o nosso progresso sustentável, evolução da consciência e desenvolvimento da liberdade. Nossa estrada então possui muitas alternativas de trabalho e diversas opções de atividade que nos fazem bem e nos tornam bons perante a sociedade. Nessa caminhada de construção do bem e da paz está a nossa felicidade interior e externa. 2 Talvez a nossa grandeza nesse mundo de realidades temporais e definições históricas seja o fato de não sermos nada para as pessoas que estão ao redor de nós, e assim ninguém depender de nós, ninguém estar preso a gente, ninguém se tornar escravo de nossa consciência positiva cercada de boas intencionalidades e interesses que configuram nossa saúde mental, física e emocional, e nosso bem-estar material e espiritual. Sim, agradeço sempre a Deus o vazio em minha vida do espírito, o nada que eu sou, e a determinação de não representar coisa alguma para o meu cotidiano envolvido pela violência urbana e rural, e por turbulências sociais e ambientais, e confusões políticas e econômicas, o que me dá uma certa liberdade perante os outros, que deste modo podem viver suas experiências de vida do jeito que quiserem, livres para percorrer sua estrada de existência e seu caminho de virtualidades e benefícios que a Providência Divina põe à nossa disposição. De fato, todos têm a sua estrada de vida e cada qual segue o seu caminho de alternativas variadas, de opçóes diversas, de possibilidades novas e diferentes e de potencialidades sempre originais e criativas. Temos a nossa estrada. Cada um tem o seu caminho. Que o bem e a paz, a tranquilidade do corpo e da alma e o repouso do espírito possam sempre nos acompanhar nessa caminhada cotidiana. Precisamos estar tranquilos para bem viver esta vida ainda que os problemas nos persigam, os conflitos nos acompanhem e as dificuldades anseiem por estar junto a nós. Todavia, calmos podemos levar nossa realidade adiante sem temer a rua ou as adversidades na família e no trabalho. Um pouco de fé em Deus nos ajuda muito nessa estrada de virtudes e vícios ao mesmo tempo, de altos e baixos, de bem e de mal, de paz e de guerra. Com efeito, é preciso tranquilidade. 3 Nesse tempo de independências relativas e de interdependências globalizantes e interativas, parece que nós temos um destino comum: a liberdade de uma consciência eterna, evolutiva, que cada vez mais e melhor abstrai conteúdos de conhecimento de qualidade e apreende princípios éticos e valores espirituais identificados com a estabilidade das ações e atividades, a tranquilidade de atitudes saudáveis e agradáveis e a segurança de uma realidade cotidiana sustentável onde a primazia do espírito ocupa a dianteira dentro da hierarquia da natureza. Nesse intervalo de instantes sombrios e momentos tenebrosos, a sociedade evolui, configurando uma consciência construtora de uma liberdade que produz, que compartilha boas atividades e interage com todos e cada um a fim de garantir a sustentabilidade de uma vida baseada na alma e no espírito. Caminhamos assim. Construindo a quase perfeita liberdade. Produzindo uma quase absoluta consciência de nossos limites ideológicos e fronteiras psicológicas, ao mesmo tempo criando um mundo novo e diferente de possibilidades cujas alternativas ultrapassam as definições da razão e os determinismos da natureza, superando as barreiras do conhecimento e mergulhando em um grande universo de opções transcendentais onde reina a inteligência orientadora de nossos bons comportamentos, genitora de nossas potencialidades de saúde relativa e bem-estar permanente. Deste modo se definem nossos caminhos cotidianos e se faz a nossa estrada real e atual. Tendemos ao crescimento espiritual. Evoluimos na consciência. E nossa liberdade parece querer superar todos os obstáculos e transcender as sujeições temporais e históricas. E então nadar em direção ao oceano da eternidade e mergulhar em seu mundo de riquezas infinitas, de grandezas insuperáveis e de belezas transcendentes. Buscamos o eterno. Para lá caminhamos conscientemente. Nessa direção aponta a nossa liberdade. Nosso destino é o eterno. 4 No dia a dia, vivemos de metas, objetivos e resultados, que definem nossas atitudes éticas e ações espirituais, determinam nosso comportamento diário e noturno, nossas boas relações com as pessoas, grupos e indivíduos, configurando um quadro azul de vivências saudáveis e experiências agradáveis, em função das quais construimos um ambiente de virtudes, de fraternidade e solidariedade, razão de nosso estar-no-mundo, princípio de nossa saúde mental e emocional e bem-estar físico e espiritual. Deste modo geramos intervenções positivas no cotidiano possibilitando sociedades de bem com a vida e em paz consigo mesmas. Desta maneira, empreendemos novos e diferentes jeitos de pensar e viver a vida, de sentir o momento presente e projetar um futuro de mais qualidade de vida, riqueza de conteúdo cultural e excelência de ideologias que defendem uma boa política e uma economia razoável, culturas alternativas de aprendizagem e uma maneira diversa e nova de se viver e existir em sociedade. Assim construimos nosso aqui e agora, dando sentido aos nossos sentimentos e atitudes, convivendo com todos e cada um de modo que em comum todos tenham vida em abundância, suas lutas renovadas, seus direitos respeitados e sua dignidade venerada com unhas e dentes. Construimos assim pois nosso destino, que tende para a eternidade. Vivemos já em consciência o que seremos amanhã, gerando pouco a pouco hábitos e costumes que se sustentarão e se consolidarão para sempre. Essa consciência positiva sobreviverá e superará a morte constituindo-se em consciência eterna, raiz de uma liberdade produzida com respeito e responsabilidade. Esse é o nosso ideal. Ainda que a realidade muitas vezes nos diga o contrário. 5 Cercados por ideologias diversas e até contrárias umas às outras, convivendo com movimentos sociais diferentes e adversos, suportando as loucuras da vida cotidiana, definindo padrões de comportamento e sendo determinados pela luta dos trabalhadores e a busca de melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, de todas as sociedades, prucurando outros, novos e diferentes tempos e espaços e um lugar saudável e agradável no convívio humano, interferindo em favor de mais saúde e mais bem-estar para todos e cada um, enfim, intervindo para que nossas situações de trabalho, de rua e de família sejam as melhores possíveis, assim vivemos o nosso dia a dia, em busca de metas, objetivos e resultados que nos façam crescer e evoluir como pessoas humanas e fazendo de nosso conhecimentos, éticas comportamentais e espiritualidades naturais, um processo libertador, onde todos tenham voz e vez para seguir e definir suas experiências de vida, processar uma estrada de luz, em que se procura a vida em plenitude, de qualidade suportável, estável e sustentável, de lutas por dignidade e qualidade de vida, determinando direitos que nos realizem profissionalmente e nos satisfaçam em nossas vocações para a vida, o bem que devemos fazer, e uma existência direita, de respeito e responsabilidade social e familiar, desejando assim evoluir na consciência carregada de pluralidades mentais e polivalências físicas, riquezas materiais e belezas espirituais, uma consciência direcionadora de nossas ações, atitudes e atividades em prol de bem-estar social para todos. Assim definimos nosso caminho de vida. Sustentamos nossa estrada cotidiana cheia de créditos e débitos, de pontos negativos e positividades, de momentos otimistas e instantes de pessimismo, tristeza e angústia. Assim é a vida. Em meio a esse oceano de possibilidades, fazemos a nossa estrada e encaminhamos nossa caminhada de vícios e virtudes, certos de que temos uma eternidade diante de nós, onde os bons e que fazem o bem podem ser felizes, e os maus e plenos de transtornos e distúrbios sofrerão um eterno mundo de desequilíbrios internos e externos, de circunstâncias diárias e noturnas onde o mal-estar acompanha quem não tem juizo e sofre as carências do bom-senso e de uma vida sem equilíbrio. Nesse processo, Deus quer caminhar conosco e nos ajudar a seguir pelo caminho do bem e da paz, da tranquilidade interior e da calma psicológica, social e espiritual. Portanto, diante desse quadro negro-azul de alternativas cotidianas definimos nossaestrada de vida e tomara com a consciência e a liberdade de que sabemos o que estamos fazendo. Nessa caminhada, o nosso destino para sempre. 6 Todos seguem o seu destino. Fomos feitos para a liberdade. Nesse processo de vida cotidiana, de muitas tendências e diversas possibilidades, de várias alternativas e potencialidades diferentes e novas, devemos caminhar livremente, pois fomos feitos para isso segundo a nossa natureza, e viver de tal modo que ninguém se aprisione a nós nem seja escravo da gente, como igualmente nós não devemos nos sujeitar e subordinar a nada nem ninguém, mas seguir a nossa estrada com liberdade, fazendo o bem e vivendo em paz, trabalhando com otimismo e equilíbrio, usando o bom-senso das coisas e existindo com a alegria de quem sorri para a vida certo de que Deus é o condutor da história e Senhor do tempo, e define a cada um a sua estrada e determina a cada qual o seu caminho, trilhado com respeito e direito, com o compromisso responsável de quem busca na realidade as coisas boas da vida, a bondade das pessoas de bem, e uma existência onde a sensatez deve ser a marca registrada de nossa jornada cotidiana. Nessa consciência histórica e social, a nossa eternidade. Caminhamos conscientes de que somos eternos e fomos feitos para a eternidade, sem que nos aprisionemos e sejamos escravos de qualquer coisa ou de alguém. Nessa trajetória real, viva e atual, definimos nossas opções de vida e trabalho, seguimos livremente, conduzidos pelo nosso destino eterno. De fato, nessa estrada podemos ser dependentes uns dos outros, todavia sem cair na prisão patológica ou na escravidão doentia. Devemos saber que todos são livres e fomos feitos para a liberdade de acordo com a nossa natureza humana, animal e vegetal. Sim, nosso destino é a liberdade. Deus, a nossa libertação. 7 No decorrer de nossa jornada cotidiana de todos os dias, noites e madrugadas, a cada hora, minuto e segundo produzimos novos e diferentes saberes e conhecimentos, culturas e mentalidades, consciências diversas e liberdades variadas, que por sua vez interagem com nossas atividades e trabalhos do dia a dia, com nossas relações com a família e a rua, com amigos, parentes e familiares, transformados então em comportamentos de saúde e bem-estar quando compartilhamos uns com os outros esse universo de globalizações locais e regionais, gerando ora pensamentos criativos, idéias e ideais originais, interpretações da vida e da realidade novas, surpreendentes e descobridoras sempre de um outro jeito de viver, de um modo novo de agir e se comportar, de uma maneira diferente de construir nossos instantes de aqui e agora e nossos momentos de sensatez e equilíbrio mental e emocional, físico e psicológico, material e espiritual. Nesse mundo de transformações positivas reside o progresso da humanidade, a evolução das consciências, a geração de uma liberdade respeitosa e responsável, a criação de valores e princípios que bem orientam a nossa vida diária e noturna. Em meio a essas mudanças de pensamento, de sentimento e de comportamento, crescemos como pessoas humanas, obtemos qualidade e dignidade de vida, lutamos por direitos inalienáveis e fundamentais, e assumimos compromissos com atitudes, ações e atividades que nos fazem bem uns aos outros. Assim evoluimos em sociedade. Construindo e reconstruindo novos mundos e diferentes realidades, novas consciências do tempo e novas atividades onde a liberdade imprime sua marca registrada na constituição da história. De tal modo, mudamos para melhor, nos transformamos positivamente, que a nossa metamorfose temporal e histórica se identifica com a procura de uma felicidade grande, gigante como as iniciativas de saúde interpessoal, bem-comum das sociedades e bem-estar social e coletivo. Nesse campo de metamorfoses, a nossa felicidade. 8 Nosso destino eterno se faz a partir dessas transformações sociais e culturais, políticas e econômicas, morais e religiosas, científicas e tecnológicas, que formam e informam a nossa consciência, evoluindo para a constituição de uma liberdade sadia e luminosa, definindo assim nossas raizes cotidianas, metamorfoseadas em princípios e valores temporais, dando origem a nossa boa criatividade e determinação em assumir responsavel e comprometidamente nosso caminho histórico, nossa estrada de créditos e débitos sociais, fazendo-nos mergulhar em atitudes e comportamentos capazes de orientar nosso processo de vida, nossa caminhada cotidiana, quando então podemos respirar melhor e distinguir o que nos pertence, o que nos faz, satisfaz e realiza, e assim determinar nossa trajetória real e atual construindo novas e diferentes possibilidades de existência, outras alternativas de trabalho, grandes opções de vivências otimistas e equilibradas, potencializando pois nossa estrada de bem e boa para percorrer porque coincide com a nossa vocação natural para a liberdade, base da verdadeira felicidade, dentro de um contexto ético e espiritual onde a transparência de virtudes, a verdade dos conhecimentos e a autenticidade da consciência nos encaminham para objetivos de plenitude física e mental, emocional e psicológica, o que nos define como seres humanos em busca da nossa felicidade eterna. Nesse processo de vida, procuramos assumir uma consciência positiva, diretriz de nossa liberdade, orientadora de nossas ações e iluminadora e fortalecedora de nossa boa saúde espiritual. Então, crescemos. Estamos sempre evoluindo. O Progresso é a nossa marca. 9 A Caminhada de todos e cada um deve ser feita com liberdade, base da verdadeira felicidade. E liberdade é saber escolher o caminho, conhecer a estrada preferida e sustentá-la com princípios bem definidos e estáveis, com valores bem determinados e permanentes de modo a garantir a tranquilidade do processo, a segurança da trilha, a estabilidade do percurso feito com firmeza, fortaleza e sobriedade, disciplina e austeridade, sem vacilar no caminho, ainda que a transitoriedade e o fator descartável dos acontecimentos nos persigam e atrapalhem, mesmo que o provisório dos fatos e dos fenômenos do cotidiano incomodem nossa opção fundamental por uma experiência de liberdade ativa cuja consciência a administra como rocha inabalável. Assim nossas atitudes e comportamentos devem estar seguros e tranquilos, e garantidos por raizes éticas e espirituais onde reinam a estabilidade das ações e a sustentabilidade das atividades de maneira que não haja ”furo” nem vacilação na determinação de nossas ações pessoais e sociais, interpessoais e coletivas. De fato, precisamos de princípios estáveis e absolutos, e de valores constantes e permanentes, a fim de que nessa caminhada não caiamos do cavalo e fiquemos a sós na estrada, e sejamos bem orientados no que devemos fazer. Bem definidas nossas ações e atitudes, sigamos com equilíbrio e otimismo o nosso caminho, e façamos da nossa estrada de vida um processo em que possam imperar a ordem da consciência, a disciplina moral e uma espiritualidade natural forte e firme, condições de uma liberdade saudável a todos e agradável a cada um. Nisso, a nossa felicidade. Felicidade eterna. 10 Nesse processo de vida cotidiana, de construção de relações e comportamentos, de investimentos em trabalho, educação e saúde, geramos uma consciência positiva acerca dos fenômenos de nossa realidade social, política, econômica e cultural, quando então definimos nosso jeito de ser livres, produtores de uma liberdade orientada por uma consciência de princípios duradouros e valores estáveis e permanentes. Essa consciência é relativa pois tende para o Absoluto, evoluindo no tempo e no espaço, progredindo em virtudes e direitos, dignidade e qualidade de vida, conduzindo assim a vida humana para sua plenitude de uma natureza que busca sempre sua saúde social e bem-estar coletivo. Deste modo, evoluimos espiritual e existencialmente. Caminhamos para a frente e para o alto. Procuramos a Deus, sentido de nosso viver e razão de nosso existir. Desta maneira, geramos vida em abundância mudando para melhor nossas atividades diárias e noturnas e qualificando nossos trabalhos, atitudes e empreendimentos. Assim vamos crescendo, buscando o melhor, o que é bom para nós e nos faz bem. Geramos saúde em torno de nós. Vamos desenvolvendo criatividades, talentos e carismas, vocações para a vida e o trabalho e profissões que nos oferecem uma vivência digna, agradável e saudável. E vamos evoluindo no tempo e para a eternidade. Esse progresso é eterno. Assim construimos nosso caminho alternativo e empreendemos nossa estrada de construções positivas e otimistas, equilibradas e sensatas. No equilíbrio, o nosso crescimento no corpo, na alma e no espírito. Somos evolução permanente. 11 Em função da liberdade, construimos nosso destino neste mundo e para a eternidade, produzimos outros, novos e diferentes programas, conteúdos e matérias de conhecimento, experiências éticas e espirituais elevadas, aumentando a nossa auto-estima e astral, nos animamos para a vida cotidiana, desenvolvendo nossa criatividade na geração de talentos e carismas que já nos são naturais, evoluindo na consciência que abraça princípios e valores orientadores da nossa vivência de cada dia e de toda hora, gerando atividades e ações que nos fazem bem e é tudo de bom em termos de saúde e educação, respeito mútuo e responsabilidade recíproca, progredindo na interação com grupos e indivíduos que qualificam nosso atual estado de vida, e assim crescemos de bem com a vida e em paz com a nossa consciência. Tal o caminho feito para cada um e que todos devem seguir a fim de que a tranquilidade do espírito reine e impere a paz do corpo e da alma, a calma social e o bem-estar das populações. Deste modo, caminhamos nesta vida de todos os dias. Tal o nosso destino comum e individual. Buscamos o mesmo Deus. Procuramos alternativas de saúde e possibilidades diversas de bem-estar e bem-viver em sociedade. Nossas sociedades também têm um destino: a eternidade. Esse o nosso processo temporal: buscamos o eterno. Tal o nosso destino que nos faz livres e felizes. Caminhamos para a felicidade, que evolui sempre, caminha crescendo em nosso corpo e mente, alma e espírito. Vivemos para a vida para sempre. Somos eternos. 12 Não podemos ignorar que a vida é o bem e o mal misturados, quando então perdemos e ganhamos, temos vitórias e derrotas, créditos e débitos, perdas e ganhos, o que nos predispõe a escolher o que é bom para nós e nos faz bem, optar pelo positivo e otimista, de maneira equilibrada e sensata, e ter como alternativa de vida as alegrias cotidianas e não as tristezas do mundo pois Deus – Aquele que nos mantém e sustenta – é otimista e alegre e sempre dá um sorriso para nós a fim de que nos levantemos de nossos poços, quedas e abismos e trilhemos uma nova e diferente via de vida produtiva e trabalho interativo e subamos positivamente os degraus macios e doces, leves e suaves da boa vivência em plenitude e uma experiência de abundâncias dentro dos limites de nossa inteligência e das possibilidades de nossa consciência optando então por uma liberdade respeitosa e responsável construtora do bem que devemos fazer e da paz que precisamos viver, porque cada qual fazendo a sua parte ergueremos o universo decaido e levantaremos essa natureza abalada e perturbada por toda uma série de violências urbanas e rurais e turbulências generalizadas no corpo e na matéria, na mente e no espírito, o que deve nos fazer acordar para a vida e produzirmos a nossa estrada espiritual e o nosso caminho existencial, a partir de uma liberdade que nos faz escolher as melhores coisas, momentos e situações para nós e assim seguirmos gerando ambientes saudáveis e agradáveis para todos e para nós, contextos de vida onde se respire o respeito e o direito, a justiça e a paz social e pessoal, campo fecundo para culturas de vida em plenitude e mentalidades cujos pontos de vista e ideologias sejam o bem feito e a tranquilidade do espírito e a calma da alma, o descanso do corpo e o repouso da mente, a estabilidade da vida e a segurança do cotidiano. Deste modo fazemos o nosso caminho e definimos a nossa estrada de grandes alternativas e gigantescas possibilidades. Eis a nossa felicidade aqui e agora. A Consciência desse caminho e a liberdade de fazê-lo eis o que nos torna felizes. 13 A Luz, a força e a energia do Pensamento são nossos guias no tempo e na realidade cotidiana, nos informando os fenômenos da consciência que dirigem nossos passos e formando os princípios e valores que sustentam nossas atividades no dia a dia, nossas atitudes em prol do bem coletivo, nossas ações interativas e compartilhadas com conteúdos de qualidade e dignidade de vida em termos de conhecimento e trabalho, ética e espiritualidade, apontando-nos simultaneamente o caminho da eternidade, quando transformamos em infinito nossas diretrizes históricas e nossos determinismos temporais, definindo o eterno em nossas experiências, melhorando então nossas alternativas de sucesso e prosperidade, alcançando possibilidades outras, novas e diferentes de saúde social e familiar, e bem-estar mental, emocional e espiritual. Assim progredimos na matéria e evoluimos no espírito. Descobrimos estradas novas em que geramos uma vivência saudável e agradável condição para uma vida de elevada auto-estima e bom astral de onde tiramos o entusiasmo para nossos esforços, trabalhos e empenhos, o ânimo para a nossa luta do dia a dia, o incentivo para amar e ser amado, e a motivação para crescermos em sociedade, evoluirmos física e mental, material e espiritualmente, alcançarmos progresso em nossas relações, interatividades e compartilhamentos de conteúdo e matéria de vida de qualidade. Assim crescemos em sociedade. Não avançamos sozinhos. Mas evoluimos uns com os outros. Nossa meta é a eternidade. A Eternidade da vida e do amor. 14 Estamos em paz quando procuramos o que é bom para nós e o que nos faz bem, temos tranquilidade e equilíbrio para dialogar com as pessoas, construir virtudes e atividades de saúde e bem-estar, e permitimos que os outros sejam livres e felizes, sem aprisioná-los a nós ou escravizá-los, todavia deixando que eles próprios sigam seu caminho, gerem sua mesma estrada de felicidade, produzindo então uma consciência livre que dá opções e oportunidades para todos, busca o seu próprio progresso e a evolução alheia, anseia por superar limites, problemas e dificuldades ao mesmo tempo que ajuda o próximo a ultrapassar fronteiras e transcender conflitos e adversidades e assim encontrar a melhor solução para a sua caminhada, uma resposta positiva diante dos transtornos da alma e os distúrbios do espírito. Assim todos somam, crescem e evoluem. Cada qual seguindo sua liberdade, produtora da verdadeira felicidade. Nesse processo e nessa estrada avançamos olhando para a frente e o alto, buscando a Deus mas caminhando com a sociedade dos homens e mulheres. Nesse caminho encontramos problemas e soluções, perguntas e respostas, fazendo de cada resposta outras, novas e diferentes perguntas, e assim construindo e recompondo a vida no seu devido lugar, achando nela lugar para nós e os outros, tempo para trabalharmos nossa felicidade e a de todos e cada um. Deste modo vamos gerando outras alternativas de vida, novas oportunidades de trabalho e diferentes possibilidades de bem-viver e bem-estar juntos e unidos uns aos outros. Tal o sentido da vida: buscarmos a nossa liberdade e deixar também os outros serem livres. Encontrar felicidade fazendo a felicidade alheia. Assim estamos bem porque sentimos que todos estão bem igualmente. Pois quando vamos mal, tudo vai mal. Porém se o bem se aproxima de nós, tudo concorre para a nossa felicidade e a de todos. Crescemos para que todos evoluam conosco. Não somos ilhas. Dependemos uns dos outros. 15 Seguir a consciência, abraçar seus valores e princípios positivos, fazer o bem e evitar o mal, ter uma vida equilibrada e otimista, deveria ser a regra pessoal de todo cidadão ou cidadã desta sociedade turbulenta e violenta em que estamos inseridos cotidianamente. Assim teríamos uma existência de liberdade, fonte e base da verdadeira felicidade. Viveríamos tranquilos e seguros, com estabilidade psicológica e sustentabilidade ideológica. Chegaríamos a uma relativa plenitude de hábitos e costumes reflexos de uma realidade de saúde e bem-estar físico e mental e emocional, material e espiritual. Então não seríamos escravos de nada nem prisioneiros de ninguém. Praticaríamos a verdadeira liberdade, condição de paz social e familiar, com o respeito uns aos outros e a responsabilidade social, cultural e ambiental sendo experimentada por todos. Eis o que significa seguir a sua própria consciência, fundamento de virtudes elevadas e comportamentos sadios e agradáveis, raiz de um existir de qualidade e dignidade, em que nossos direitos são respeitados, e nossas obrigações e deveres cumpridos com compromisso e responsabilidade ética, social e espiritual. Tal a condição de vida e de trabalho que nos dá o fato de seguirmos sempre a nossa consciência, fonte de paz interior e base de uma interioridade determinante de uma experiência saudável. Em nossa estrada de vida, sigamos a nossa consciência. Ela é a voz de Deus. Nossa guia perfeita e sem erro em nossos caminhos cotidianos. 16 Em meio a um conjunto de relações e interatividades que desenvolvemos ao longo de nossa jornada cotidiana, de trabalhos compartilhados uns com os outros, de atitudes e intercâmbios sociais e culturais, também temos nessa caminhada um encontro com nós mesmos, quando ficamos diante do Autor da Vida, abraçamos a solidão e nos vemos sozinhos perante a vida e seus riscos e perigos, construindo assim a nossa estrada de cada dia, noite e madrugada, percorrendo essa estrada de vida cheia de alternativas plurais e carregada de possibilidades polivalentes. Então arrumamos a nossa casa interior, beijamos o silêncio que nos acalma, ordena e tranquiliza, e seguimos gerando novos caminhos e diferentes estradas, sempre fazendo um encontro quase perfeito com nós próprios, condição para uma experiência de qualidade e dignidade, o que nos torna autênticos no dia dia, transparentes em nossa ética e espiritualidade, verdadeiros diante de Deus, de si e dos outros. Assim é nossa vida social e familiar. Tal a nossa estrada de trabalhos constantes e movimentos permanentes. Essa a via que nos faz felizes a partir de uma liberdade produtora de grandes conteúdos de saber, de sentimentos variados e experiências renovadas. Deste modo geramos uma vida de plenitude. Produzimos abundância de conteúdos culturais. Fortalecemos nossa espiritualidade. Desenvolvemos diferentes vivências que dão sentido e significado à nossa vida cotidiana. Esse o nosso caminho. Tal a nossa estrada. Nesse processo, a solidão é imprescindível pois nos ajuda a realizar um verdadeiro encontro pessoal com nosso ego. É assim que a existência tem valor e razão de ser. Isso se chama felicidade. Sem ignorar nosso lado social. 17 É preciso que tenhamos consciência do caminho a trilhar e saber que muitas vezes urge seguir sozinho ainda que viver em sociedade seja uma condição cultural. Todavia é necessário quase sempre buscar a solidão a fim de ordenar a nossa mente, disciplinar nossos hábitos e costumes e organizar nossas idéias e experiências, sentimentos e conhecimentos, ações e atividades. Estar sozinho portanto quem sabe seja uma alternativa para buscar uma interioridade mais livre e feliz, ordeira e pacífica, segura e tranquila, estável e sustentável. Precisamos sim da solidão como também do nosso lado social e familiar. Uma boa espiritualidade saberá diferenciar os dois caminhos e quando devemos abraçar um e outro. Contudo devemos diferenciar as coisas e optar ou por uma vida solitária ou social de vez em quando. Talvez o discernimento seja a ferramenta de Deus que nos ajudará a procurar a alternativa mais correta dentro de cada situação vivida no cotidiano. Cabe a nós iluminados pelo Espírito Superior decidir o melhor caminho e a estrada mais segura e tranquila que nos dê a liberdade relativa e a felicidade completa. Entretanto devemos nos conscientizar da estrada a seguir e saber que nessa caminhada precisamos de princípios morais e de valores espirituais orientadores da nossa boa estrada de vida. Urge trabalhar para isso. Nosso objetivo nesse mundo de temporalidades e historicidades deve ser discernir o que é bom para nós e o que nos faz bem e abraçar esse caminho como o que sentenciamos seguir nesse processo de vida solitária ou social, existencial e espiritual. Nessa estrada Deus caminha conosco. Ele é a Luz que ilumina nossos passos. 18 No cotidiano da nossa vida, convém deixar a vida nos levar embora tenhamos que ser os gestores de nossa caminhada e os administradores do nosso processo de existência. Todavia, muitas vezes somos levados pela correnteza dos rios, dirigidos pelas ondas dos mares, arrastados pela rotina de um dia a dia onde nossas diretrizes existenciais e espirituais sofrem a influência de arrastões do cotidiano, que nos direcionam para uma jornada de vida que certamente não é aquela que desajaríamos assumir em nossa estrada de realidade. Sim, somos de vez em quando levados pela vida, arrastados pelo mar da realidade cujas ondas nos encaminham para situações que talvez não sejam aquelas pretendidas por nós. Mas a vida é assim mesmo. Ora somos geridos por realidades inesperadas, novas e surpreendentes, ora conseguimos controlar nossas atividades e dominar as circunstâncias que nos envolvem, definindo as regras então da conduta cotidiana ou determinando comportamentos regularizados pelo nosso Ego e suas condições de gestão interior e realização externa. Portanto, devemos estar atentos para que as ondas do mar da vida ou a correnteza dos rios da existência não sufoquem o nosso Eu nem apaguem nosso desejo de auto-determinação de nossas ações e atitudes, ou seja, devemos sempre optar por nós mesmos dirigir a nossa caminhada, conduzir o nosso caminho e seguir pela nossa estrada real e atual. Tenhamos pois a consciência de nossas realidades internas e sociais e familiares, e tenhamos a alternativa de buscar a liberdade mesmo diante de circunstâncias negativas ou situações pessimistas. Que Deus nos oriente nessa estrada de vida. Que Ele nos ilumine e fortaleça em nossa caminhada cotidiana. Pois seguimos com Ele, por Ele e para Ele. 19 Mesmo impulsionado por momentos em que a alteridade e fenômenos diversos parecem controlar o nosso Ego e dominar o nosso interior, é importante privilegiar a nossa liberdade como motor de comportamentos positivos, garantia de princípios otimistas e valores equilibrados que sustentem a nossa caminhada temporal e cotidiana, mantendo-nos acesos perante a realidade, com o astral elevado e a auto-estima lá em cima, fundamentos de uma vida de saúde espiritual e bem-estar social e psicológico, tornando possível uma experiência de vida onde a justiça e o direito com respeito são as regras de uma vida boa e de ótimas realizações profissionais e de grandes satisfações naturais e vocacionais, o que confere à vivência humana um grau aumentado de dignidade e qualidade de conteúdo no corpo,na mente e no espírito. Desse modo evoluimos, progredindo na consciência e construindo uma dinâmica de vida em que a liberdade é a lei que direciona o nosso Eu encaminhando suas opções existencias, alternativas psicossociais e possibilidades espirituais rumo a um tempo e lugar que refletem nossa condição saudável e agradável diante de tudo e de todos. Essa opção de liberdade é condição de felicidade para nós e os outros. Vivendo assim passamos a experimentar a paz interior e o bem-estar ao nosso redor. Então todos se aproximam de nós. Os inimigos desaparecem e já não temos mais adversários. Deus ora vem habitar no meio de nós.

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