terça-feira, 8 de julho de 2008

Ingrid Betancourt

Ingrid Betancourt

Passado difícil e futuro promissor

Mulher colombiana e cidadã francesa, Ingrid Betancourt, sequestrada e prisioneira das FARC(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) durante vários anos, onde adoeceu e viveu em estado de conflito permanente, foi libertada dias atrás juntamente com outros reféns, registrando desde então em sua vida de compromissos social e político um histórico triste e angustiante, sofrido e doloroso, que certamente lhe servirá como fonte de projetos futuros, como por exemplo o de assumir funções de liderança nacional e internacional em campanhas por libertação não só dos atuais prisioneiros das FARC que ainda restam como também presidir movimentos de soltura e liberação dos então presos por regimes terroristas e totalitários, escravos de guerrilhas rurais e urbanas, manipulados e explorados por ideologias marginalizadoras e excluidoras, monopolizados pelos governos autoritários e ditatoriais existentes em vários países, enfim, atuar em defesa dos direitos humanos e garantir condições de liberdade para aqueles homens e mulheres submetidos aos caprichos de ideologias e interesses de partidos, sujeitos às suas intenções violentas e maldosas, como ela o foi até recentemente.

Um grande futuro espera por Ingrid Betancourt.

Porque ela é uma mulher guerreira, batalhadora das causas sociais e políticas, referência de luta contra a exclusão e a marginalização social de sua gente, mãe de família combatente, zeladora da cultura do bem e da paz, política de alma corajosa, mediadora contrária à mentalidade de violência, crueldade e agressividade, intercessora junto aos líderes mundiais em prol da justiça social e do intercâmbio cultural, modelo de boas virtudes éticas, exemplo de advogada dos sem vez e sem voz, esperança dos pobres e menos favorecidos, uma voz gritante e clamorosa dentro da Colômbia e da América Latina, na França, na Europa e no mundo inteiro, quando de fato poderá exercer seu papel de líder intercontinental em favor dos que vivem à margem da vida, escravos de guerrilhas e de terroristas, prisioneiros de ideologias egocentristas que desprezam o bem pessoal e social, a fraternidade e a solidariedade.

Com efeito, uma grande expectativa de novos tempos de liberdade e felicidade se abriu para o mundo inteiro a partir da libertação de Ingrid Betancourt e seus companheiros então reféns das FARC.

Sim, novos tempos de atitudes amigas, fraternas e solidárias, generosamente interativas e compartilhadas entre todos os seus adeptos e seguidores, que nela encontram uma força energética propiciadora de ambientes de paz e justiça para toda a humanidade.

Isso porque Ingrid Betancourt é, como disse, uma referência mundial, na América e na União Européia, de luta pelos direitos humanos, os direitos políticos e civis, os direitos sociais e econômicos de seu povo, os direitos naturais e culturais emergentes que coincidem com o desejo emancipador das sociedades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, que possa garantir seu acesso e ingresso em novos momentos e situações de bem-estar individual e coletivo, pessoal e social, cujas consequências serão realmente o convívio com a paz e a solidariedade entre os povos, a fraternidade universal proporcionada pois pelas nações do mundo inteiro, e a consolidação concreta de uma humanidade mais justa, mais humana, mais livre e mais feliz.

Tal é a esperança de todos.







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