sábado, 26 de janeiro de 2013

Palavras de Vida

Palavras de Vida A Realidade Cotidiana Uma luz no seu Caminho 1. Recomeçar Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo. O importante é recomeçar. Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez. Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável. Não se desespere, tenha esperança. Não se entristeça, seja alegre. Não se angustie, acorde para a vida. A vida é boa e Deus é bom. A vida é bondade e Deus é o bem. Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez. Seja paciente, contente e insistente. Levante-se de novo e vá em frente. Olhe para frente e para cima. Deus o abençoará. Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida. A vida é boa. A vida é bela. A vida é ótima. Páre, pense e tente outra vez. Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida. Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher. O importante é recomeçar. Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez. Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo. Confie no Senhor. Acredite em Deus. Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor. Seja um vitorioso. Tenha paciência. E recomece sempre de novo. Deus o abençoará. O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno. Lute. A luta continua. Viva. A vida permanece. 2. O Grande problema é não ter problemas Movimente-se, não fique parado. Ocupe-se, não fique preocupado. Pergunte, questione, interrogue. Faça de toda resposta uma nova pergunta. Faça de toda solução um novo problema. Porque o grande problema é não ter problemas. Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida. Os problemas são necessários, vitais para o ser humano. Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral. Os problemas nos fazem otimistas e positivos. Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades. Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito. Os problemas aumentam a nossa fé em Deus. Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema. Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário. Graças a Deus a vida é um problema. E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema. Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta. 3. Se a cabeça está boa, então tudo vai bem A Boa saúde e o bem-estar de uma pessoa começa na cabeça, no seu juizo e bom-senso, no seu bom comportamento revelador de uma consciência positiva e de uma intenção otimista. Em função de sua boa consciência o indivíduo constrói a sua vida, fugindo da loucura de seus sonhos imaginários, escapando de sua possível irrealidade e irracionalidade, destruindo seus preconceitos e superstições, criando as condições indispensáveis para a vivência de uma vida direita e de respeito, com liberdade responsável, com consciência social e coletiva, buscando então a felicidade de si e dos outros, e amando, respeitando e valorizando a Deus, o Senhor, em sua realidade prática cotidiana. Consciente, racional e inteligente, o ser humano em geral desenvolve em seu dia-a-dia atividades, operações e exercícios mentais, corporais e espirituais que visam o bem que faz e a paz que procura viver, a prática do amor e o amor à vida, experimentando assim uma realidade comprometida com a fraternidade e a solidariedade, a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, tudo isto, enfim, reflexo de uma cabeça boa e do bem cuja bondade manifesta o desejo e a necessodade de construir uma sociedade pacífica, ordeira, disciplinada e organizada onde todos e cada um vivam e pratiquem a cultura da vida, positiva e otimista, sempre alegre, feliz e contente. Se a cabeça é saudável, o seu ambiente é agradável e amigável. Se possui boas idéias e bons ideais, todos a sua volta crescem, progridem e evoluem. Se tem respeito pessoal e responsabilidade social e ambiental, então é uma luz no caminho de muitos que estão ao seu redor. Sua luz interior é uma força exterior, animando a alguns, motivando a muitos e incentivando a todos. Iluminando e fortalecendo seus companheiros de caminhada, produz as boas coisas da vida, o bem e a paz em primeiro lugar. De bem com a vida, glorifica a Deus, o Senhor, por seus favores, benefícios e maravilhas operadas no meio de nós. Logo, se a cabeça vai bem, então tudo vai bem. A Família vai bem. O Trabalho vai bem. A Escola vai bem. A Igreja vai bem. O Hospital vai bem. Ser bom e fazer o bem – eis o reflexo de Deus no meio de nós. 4. Experiência A Escola da Vida Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Comfúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...” Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza.. Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida. Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos. 5. Raios de Sol Enquanto houver luz sempre haverá vida. Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares. Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente. Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente. Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós. Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol. Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar. Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos. Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros. Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual. Rejeitemos a violência. Não abracemos a maldade nem a agressividade. Sejamos do dia, e não da noite. Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade. Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados. Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz. E seremos felizes. 6. Seja Otimista Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade. Seja bom com as pessoas. Crie novos amigos. Sorria sempre. Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho. Seja feliz fazendo os outros felizes. Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade. Construa sempre, ao invés de destruir. Seja criativo em suas obras. Produza boas idéias. Gere bons conhecimentos. Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas. Seja interativo. Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista. Colabore com o bem-estar da humanidade. Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta. Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência. Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também. Namore e paquere as mulheres. Brinque como as crianças. Entusiasme-se como os jovens. Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos. Respeite para ser respeitado. Seja responsável por seus atos. Tenha sempre equilíbrio e bom-senso. Seja livre dando condições de liberdade para os outros. Tenha juízo sempre. Seja uma pessoa de fé. Faça da oração o sentido da sua vida. Acredite em Deus e confie no Senhor. 7. O Equilibrista Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa. Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente. Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si. Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades. Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro. O Equilibrista. Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave. No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente. Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas. Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade. Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho. Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista. 8. A Filosofia das Águas Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas. E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes. Sim, as águas sempre caminham... São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias... Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito... De fato, as águas estão sempre em movimento... Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento. Como as águas, nós somos movimento. Como a natureza, nós somos mudança. Como o universo, nós somos mobilidade. Até quando repousamos, estamos nos mexendo. Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros. Sim, somos nômades como as águas. Não fomos feitos para o sedentarismo. Por isso, gostamos de ginástica. Adoramos carnaval. Somos fanáticos por futebol. Somos esportistas por natureza. Porque como as águas somos naturais. Tal é a filosofia das águas. A Filosofia do movimento. O Movimento da mudança. A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre... Seguir o curso das águas é caminhar sempre. Somos andarilhos. Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente. Esse é o sentido da vida. Tal é a razão da existência. Eis o segredo das águas. Nem Deus escapou à filosofia das águas. Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento... Mudamos sempre para melhor. Deus quis assim. 9. A Escola das Tartarugas Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano. De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente. Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado. Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas. Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil. Assim vivem as tartarugas. Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias. Por isso, as tartarugas vivem muitos anos. Sua existência tem qualidade de vida. Sua experiência tem a sabedoria do tempo. Seu caminhar tem a perfeição da eternidade. Tal a Pedagogia das Tartarugas. Indispensável nos dias de hoje. Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades. Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente. Sejamos pois como as tartarugas. Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna. As tartarugas na verdade têm o senso de Deus. Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias. Caminham em silêncio e pacientemente. Que bacana o mundo das tartarugas! Com elas, temos muito que aprender. Aprender a viver. 10. Viva a diferença! Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas. Seja diferente! Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você. Seja diferente! Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente. Seja diferente! Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros. Seja diferente! Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz. Seja diferente! Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso. Seja diferente! Na falta de fé, acredite em Deus. Na dúvida e incerteza, confie no Senhor. Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz. Seja diferente! Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos. Seja diferente! Construa ao invés de destruir. Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário. Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade. Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas. Seja diferente! Seja luz onde existe a escuridão. Seja alegria onde invadir a tristeza. Seja entusiasmo onde houver a fraqueza. Seja corajoso onde insistir a covardia. Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte. Seja bom quando fazem o mal. Gere bem diante dos seus contrários e adversários. Faça o jogo do bem diante do mal. Utilize a malandragem do bem nessa hora. Seja diferente! Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito. Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem. Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral. Seja diferente! Seja amigo da verdade e inimigo da mentira. Procure a liberdade onde só há escravidão. Busque a felicidade sempre e a guerra jamais. Construa saúde perante a doença que lhe ameaça. Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas. Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida. Deus existe. Mas o mal também. Seja diferente! 11. A Cultura do Descartável Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar. Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo. É a cultura do descartável. Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária. Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho. No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições. Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias. Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas. No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos. No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões. Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento. Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia. Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz. Sim, hoje o mundo é descartável. Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito. Imperam os malandros. 12. A Bagunceira A Vida é uma Criança Criança gosta de brincar Da brincadeira surge a bagunça Com a bagunça, a casa fica desarrumada Nasce o desejo da ordem Com a ordem, se disciplinam as coisas Através da disciplina, se organiza tudo e todos A Dança da esperança é a bonança da criança Vivemos de sonhos Sonhos que devem se realizar O Ciclo natural da história: Bagunça e ordem Trabalho e descanso Movimento e repouso Mobilidade e constância Dinâmica e permanência Operação e estabilidade O Mundo é lógica e dialética Ordem e caos Regra e confusão Norma e complicação Direito e falsidade Verdade e mentira Justiça e injustiça A Natureza possui as suas leis As suas leis são os seus limites Seus limites são o equilíbrio O Equilíbrio é o bom-senso Bom-senso é autocontrole Autocontrole é autodomínio O Bom juízo é algo natural O Universo é infinito Seu princípio é eterno Eterno é o seu Organizador A Vida, uma Eterna Bagunceira, que bagunça tudo para depois ordenar. Assim são os fatos históricos, acontecimentos desordenados em sua origem para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus. Vivemos de possibilidades, que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos. Nossa existência humana, natural e cultural, social e política, econômica e financeira, é definida pelo bem ou pelo mal, opções que devem ser feitas por nós. No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade. O Bom caminho da vida nos indica o sorriso como cura de nossos males, a alegria como remédio de nosso mal-estar e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual. Quando somos amigos das pessoas, fraternos com os necessitados, solidários com quem precisa de nós e generosos com os fracos e pobres, a vida então se coloca ao nosso lado e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim. No silêncio, a bagunça se transforma em ordem. Com a paciência, dominamos nossas adversidades. Se os contrários nos afligem, ou se as contradições nos amedrontam, ou se os antagonismos nos causam pânico, ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta, então tenhamos fé, rezemos, e confiemos em Deus, e acreditemos no Senhor. A Vida é assim: o bem ou o mal que devemos escolher. A Paz ou a guerra que devemos optar. O Amor ou o ódio que devemos preferenciar. Como meninos que brincam ou garotos que bagunçam, vivemos de sonhos e esperanças, dançamos a música da felicidade e da bonança ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência. A Vida é feita de escolhas porque nosso desejo é a nossa liberdade, e somos livres optando pelo bem ou pelo mal. Sabemos o bom caminho mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada. Deus nos dá as condições, todavia a liberdade é nossa. Não basta caminhar, é preciso ter as condições de caminhar. Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar. Precisamos de um Primeiro Motor. Somos movimento, a natureza nos direciona e a razão faz o discernimento nos colocando no caminho certo. Precisamos de regras, porém necessitamos igualmente de bagunça para fazer as regras. Tal a sabedoria da vida: entre ordens e bagunças construímos a existência, fazemos a história e criamos a boa eternidade. Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade. Felicidade, que é fruto da liberdade. 13. Um Bom Caminho para 2013 Ame a vida Pratique o amor Ande na luz do conhecimento da verdade Seja bom e faça o bem Viva em paz uns com os outros Pratique a justiça Seja uma pessoa direita Respeite para ser respeitado Seja responsável por seus atos Tenha juízo e use o bom-senso Controle a sua mente Domine-se a si mesmo Mantenha o seu equilíbrio mental e emocional Guarde-se, segure o seu temperamento e garanta a sua paz interior Busque a liberdade Procure a felicidade Deseje sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros Busque o equilíbrio alimentar Beba bastante água Evite gorduras e açúcares Seja você mesmo o médico de si mesmo Crie amigos Seja generoso, fraterno e solidário Abra-se a novas possibilidades Favoreça as boas tendências Renove-se interior e exteriormente Liberte-se de seus preconceitos e superstições Seja realista Mantenha a calma diante dos problemas e a tranqüilidade na hora das decisões Cultive o silêncio Tenha paciência Siga a natureza Movimente-se sempre Respeite as diferenças Observe os pequenos detalhes Valorize as pequenas coisas Busque sempre a novidade permanente Saia da rotina Progrida material e espiritualmente Evolua física e mentalmente Cresça econômica e financeiramente Procure emergir social, cultural e ambientalmente Busque a sua emancipação ética e política Use sempre a sua criatividade Ative seus dons, talentos e carismas Queira sempre sua satisfação vocacional e sua realização profissional Produza boas idéias e bons conhecimentos Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas Fundamente a sua opinião Desenvolva o seu ponto de vista pessoal Ordene a sua mente Discipline a sua razão Organize os seus conhecimentos Seja transparente em suas atitudes Supere os seus limites sempre que possível Ultrapasse as suas barreiras psicológicas e ideológicas Transcenda os seus obstáculos mentais, corporais e espirituais Namore e paquere sempre que puder Ame sua mãe, seu pai e sua família Procure sempre construir e jamais destruir Seja otimista Pense sempre positivamente Aumente o seu astral Eleve a sua auto-estima Aprecie as coisas boas que a vida tem Ajude os pobres e menos favorecidos Brinque e sorria sempre como as crianças Entusiasme-se com os jovens Ame as mulheres Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos Seja consciente de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades Lute por seus direitos Defenda seus desejos e necessidades Trabalhe com alegria Faça bem todas as coisas Oriente-se pelas boas virtudes que você pratica Siga os bons valores da sua consciência Faça das suas vivências a experiência mais fundamental da realidade Alegre os tristes Anime os desanimados Motive os deprimidos Incentive os angustiados Propague a bondade e a concórdia Seja novo e busque a novidade Sorrir é o nosso melhor remédio A Alegria cura os nossos males Seja feliz fazendo os outros felizes Seja livre dando condições de liberdade para os outros Tenha fé em Deus Faça da oração o sentido da sua vida Ame a eternidade Acredite em Deus e confie no Senhor

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