segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Barack não é o Messias

Barack não é o Messias
Obama não é o Salvador

A partir de 20 de Janeiro de 2009, o dia da posse de Barack Obama, o mundo inteiro saberá quem é o novo Presidente Negro dos Estados Unidos da América, na prática, e não mais por meio de especulações de analistas políticos ou observadores internacionais, baseadas em hipóteses alienadas e alienantes da realidade cotidiana.
De fato, a governar se aprende governando...
No exercício de seu governo, na experiência de comando e gestão a frente da maior potência mundial, na prática administrativa de cada dia, onde deverá tomar decisões importantes, procurar alternativas viáveis para cada momento e cada situação, optar por caminhos razoáveis e de acordo com o bom-senso humano e natural, buscar soluções para todos e cada um dos problemas e dificuldades políticas e econômicas, sociais e culturais, do povo americano e internacional, aplicar sua política de direitos humanos em Guantánamo e em suas relações com Cuba, resolver o destino das duas guerras empreendidas pela gerência anterior do governo George Bush – Iraque e Afeganistão – criar novas e diferentes alternativas energéticas, como é o caso da energia solar e eólica, da biomassa e dos biocombustíveis, defender o meio-ambiente e advogar em favor de suas boas causas, combatendo o aquecimento global e a emissão de gases poluentes determinadores do efeito-estufa, solucionar a atual e real crise financeira nacional e internacional, realizando melhorias cada vez mais urgentes e necessárias nas áreas da produção e do consumo, dos investimentos e da inserção de créditos no mercado, diminuir o desemprego e o fechamento de bancos e empresas públicas e privadas, reativar o comércio e desenvolver a indústria, priorizar as necessidades básicas do consumidor e da população em geral, concretizar os ideais da democracia americana e suas conseqüências em todo o mundo, ajudar os mais pobres e menos favorecidos, fazer crescer a inovação tecnológica e a pesquisa científica, tornar a internet um instrumento viável na estratégia de governar bem o seu país, enfim, através da sua visão otimista da história e do seu pensamento positivo relativo à sociedade de negros, pobres e mulheres, empresários e trabalhadores americanos, elevar o astral da natureza e do universo, aumentar a auto-estima da humanidade que nele encontra uma porta de esperança ou um caminho possível de solução para muitas interrogações das comunidades humanas nacionais e internacionais.
Todavia, não podemos jamais esquecer que Barack não é o Messias e Obama não é o Salvador, e sim um ser humano igual aos outros, uma pessoa comum e simples como qualquer outro cidadão americano ainda que descendente de africanos, ou polêmico lutador em benefício das causas ecumênicas ou dos direitos humanos.
Com efeito, a trabalhar se aprende trabalhando, e a governar se aprende governando...
Ou seja, é no movimento administrador de cada dia e em suas atitudes e atividades de primeiro gestor da sociedade americana de então, com repercussões em toda a América, e na Europa e Oceania, e na Ásia e na África, que saberemos de fato que é o ex-Senador Negro de Chicago, ex-universitário de Harvard, formado em Direito e na política dos direitos de todos e cada um dos cidadãos americanos a começar pelos mais fracos e pequenos, os menos favorecidos e mais injustiçados, os mais pobres e menos valorizados, amados e respeitados.
Uma era de mudanças...
“Os americanos devem mudar, porque o mundo inteiro está mudando, e nós temos que acompanhar as mudanças que se realizam no mundo inteiro”, disse Barack Obama em seu discurso de posse diante de mais de 2 milhões de pessoas em Washington, na capital americana, e igualmente perante todo o Planeta Global que dele enfim esperam não o Salvador do mundo todavia aquele que seja para todos nós um Farol de luz a indicar novas possibilidades e diferentes caminhos de mudança e renovação, uma Força motriz de grandes recursos energéticos direcionando a natureza universal e todas as sociedades humanas para uma era de paz global e bem universal, de amor fraterno e solidário, e amizade sincera e generosidade mútua, e ainda recíproca capacidade de construção das boas coisas da vida onde certamente Deus, o Senhor, tenha de fato voz e vez na história da humanidade, Ele que é o Fundamento de todos os fundamentos.
Que Deus ajude Barack e abençoe Obama nesta sua nova e diferente jornada de luta em favor do progresso dos povos e do desenvolvimento das nações, a partir é claro da sua gestão política e econômica dentro e fora dos Estados Unidos da América.

Nenhum comentário: