segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Entre restos, sobras e margens...

Entre restos, sobras e margens... Não é possível duvidar que eu estou pensando neste preciso momento do tempo terrestre e da história da eternidade, e saber assim que a vida e a realidade cotidianas são fundas como os rios, mares e oceanos, fecundas como o útero de uma mulher e profundas como o silêncio do alto das montanhas e dos montes mais elevados, o que nos faz admitir que vivemos buscando a essência das coisas no meio dos restos do dia a dia e de uma racionalidade insistente em descobrir a verdade da realidade, procurando a substância dos seres da natureza e do universo infiltrados no dia e na noite das sobras de um pensamento ansioso por se superar, ultrapassar os limites de sua capacidade e transcender as fronteiras de suas potencialidades, desejando o coração da vida expressa em letras que crescem e palavras que se somam e números que se multiplicam para constituir e definir o que é e pode ser a vida e sua abundância de bondades, concórdias e convergências e sua plenitude de liberdades cujos efeitos se identificam com as alternativas e possibilidades de uma felicidade transparente e insofismável, autêntica e verdadeira. Porque a vida é isso. São sobras que nos fazem refletir e evoluir. Restos que nos tornam pensantes e crescentes. Margens que nos transformam para melhor e em meditações ambulantes. Em tudo isso, experimentamos a verdade da realidade, a nossa busca por nossa interioridade, por um pensamento fundo, uma racionalidade fecunda e uma inteligência profunda, superadora desi mesma, que ultrapassa suas medidas, fronteiras e limites, e transcende a própria substancialidade do cotidiano. E então construimos a vida e refazemos a realidade, resgatamos o trabalho de gerar vivências, e recuperamos o jeito novo de viver, a maneira diferente de existir, o modo outro de estar no mundo e gozar de seus desejos, realidades, pensamentos, reflexões e necessidades presentes e insistentes até aqui e agora. Nesse processo de busca, encontramos todos e tudo, e até Deus.

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