terça-feira, 19 de agosto de 2014

Em busca da verdade

Desde os antigos gregos que a questão da verdade era discutida entre os filósofos pré-socráticos e os mestres sofistas, todos buscando a transparência ética de uma moral elevada só que os primeiros baseavam-se na insofismalidade das ações e os outros achavam que o erro lógico e a falta de discernimento linguístico poderia conduzir a um comportamento espiritualmente forte, estável, tranquilo e seguro. Os sofistas advogavam o erro em nome do capital que recebiam de reis e imperadores, enquanto que os transparentes mostravam e demonstravam que em nome do conhecimento e das certezas absolutas ou relativas deveria-se assumir responsavelmente uma atitude autêntica, reveladora de bons atos, costumes e tradições daquela época, em função é claro da capacidade popular de ser verdadeiro com as pessoas, a partir de uma consciência justa, direita e correta. Aos sofistas historicamente devemos a moral baixa que temos hoje, e aos insofismáticos a dignidade humana e a qualidade de vida, a moral elevada e a honra em sociedade que obtemos aqui e agora na modernidade. Por isso é bom e nos faz bem assumirmos uma atitude insofismática perante a vida e a realidade cotidianas, sinal de que estamos de bem com todos e em paz com cada um. Afinal, melhor a paz do que a guerra.

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