terça-feira, 19 de junho de 2012

REBU

REBU O Reflexo da Burrice Diz o ditado popular que “burro é aquele que dá cabeçada”. Burro cabeceia mal, tem uma constante dor de cabeça, e suas cabeçadas são tão ruins que prejudicam também os outros e não só a si mesmos. A cada cabeçada corresponde um ato de maldade, de violência, de agressividade... Sim, a maldade emburrece as pessoas. A Violência fecha os indivíduos. E a agressividade bloqueia a mente, obscurece a consciência, cria barreiras para a inteligência e gera obstáculos para as nossas racionalidades, sentimentos e experiências cotidianas. Burro é aquele que sabe dar cabeçada como ninguém. Que faz da sua maldade uma tristeza para si e os outros. Que faz da violência uma ação depressiva, uma realidade de transtornos psicológicos e distúrbios físicos, mentais e emocionais. Burro é a mentalidade ruim e a cultura má em pessoa. Aquele que não gosta de ninguém. Que não sabe produzir bondade, concórdia e convergência. Que não sabe construir a vida pois só pensa em destruir quem adora viver e faz da vida o templo da liberdade, porta para a verdadeira felicidade. Eis a geração dos burros e seus reflexos na sociedade. Aqueles que não têm tempo para Deus nem para si nem para os outros. Que tornam o dia a dia insuportável, o trabalho insustentável e os erros irreparáveis. Os burros não sabem recomeçar. Só querem briga e criticar os outros, confusão em seu meio e bagunça no convívio com os demais. São homens que não gostam de ser homem ou mulheres que não gostam de ser mulher. Não se levantam das quedas nem saem do abismo da alma ou do fundo do poço da existência. São aqueles que pregam a dúvida e a incerteza na realidade de todos os dias, constroem a destruição da razão e do coração, pessoas frias e sem alma, geladeiras inimigas do fogão, velas apagadas que não iluminam a noite da eternidade. São trevas no interior da realidade social. São obstáculos para a paz interior e uma vida de amor em profundidade. São adversários permanentes do bem e da bondade. Não gostam de Deus. Transformam a vida em um inferno, ou em um hospício do pinel, uma em uma casa da morte, ou em um sepulcro sem vida, ou em um cemitério andante, ou em uma geladeira que congela o corpo, esfria a alma e faz dos seus espíritos pedras de gelo interrompendo a vida que insiste em caminhar. Eles fecham o movimento, atrapalham o trânsito e interrompem o tráfego de quem gosta de viver e existir com segurança, estabilidade e tranquilidade. Assim são os burros. A Violência é sua lei. A Maldade a sua política. E a agressividade a sua experiência mais real e atual. Não tenho pena dos burros. Porque são eles que escolhem ser maus, violentos e agressivos. Tenho pena apenas de quem é bom e é amigo das pessoas. Só tenho pena de Deus. Porque Deus é isso: a bondade e uma boa amizade. Para tristeza e decepção dos burros, gosto de ser inteligente. Gosto de ser bom. Gosto de ser amigo. Gosto de Deus.

Nenhum comentário: