A Arte do Encontro

Amor ou Amizade
A Arte do Encontro
Onde há vida, não há despedida

“Te recebo pela tua aparência e me despeço de ti pelo teu conteúdo”

Em nosso dia a dia, encontrar-se com alguém é uma verdadeira arte cujo
início pode ser dado pela simples aparência e terminar pelo bom ou mau
conteúdo apresentado. Dizem os especialistas que relações de amor ou
amizade se constroem quando os parceiros são legais ou bons camaradas,
sendo que o homem vê na mulher a beleza e a delicadeza que ela
demonstra e a mulher, por sua vez, nele observa se tem dinheiro, gosta
de trabalhar, tem bom caráter e personalidade excelente ou razoável.
Pela aparência portanto pode começar um relacionamento, mas também por
outros motivos como o equilíbrio da mente, a sensatez de consciência,
a compreensão e a tolerância, o otimismo do companheiro e assim por
diante. Igualmente pelo bom ou mau conteúdo em forma de idéias e
sentimentos, conhecimentos e pontos de vista, valores morais e
princípios éticos e espirituais, normas de vida racionais e cordiais e
raízes de existência onde se encontre o bom=senso das coisas e o
equilíbrio mental e emocional, pode finalizar uma relação. Certamente,
quando a interação entre amigos, no caso de uma amizade sincera, ou
na relação amorosa e apaixonada, entre um homem e uma mulher, onde
houver vida, força e energia a tendência é o relacionamento se tornar
duradouro, estável e bem consolidado. Do contrário, a relação morre,
pois não encontra bases sólidas de sustentação do compartilhamento de
pessoas e suas subjetividades e privacidades, intimidades e conteúdos
de amor ou amizade, de desejo e paixão ou um simples relacionamento de
amigos. De fato, a aparência pode ser o começo de um encontro, e o bom
ou mau conteúdo desse relacionamento pode determinar a sua morte ou
vida, o seu término ou duração por muito tempo.
Sim, encontrar-se com alguém é uma arte. E acredito mesmo que nos bons
encontros e nos ótimos relacionamentos tem sempre a mão de Deus a
garantir e sustentar esse amor ou amizade. No encontro entre duas
pessoas, a presença de Deus. Uma relação humana todavia também divina.