segunda-feira, 7 de junho de 2010

Informática

Realidade Virtual
Cultura Digital
Mentalidade Eletrônica

1. Modernismo e pós-Modernidade
Desafios para a Educação atual

Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista.
Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna.
Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente.
Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna.
É um desafio que deve ser abraçado por todos nós.

2. A Informática,
uma possibilidade real
Desejos naturais que sonham
e necessidades culturais que se realizam

A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade.
Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós.
A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião.
Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS.
Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores.
Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade.
Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais.

3. Cultura Digital
A Era do Compartilhamento

Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida.
Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre.
Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores.
Então, descobrimos que também somos digitais.
Nossa mentalidade é eletrônica.
Nossa cultura é virtual.
Somos seres cibernéticos.

4. Relações Humanas ou
Relações Virtuais:
Divisão ou Interação ?

É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ?
Eles se contradizem entre si ?
Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ?
Mundos distintos, estranhos, esquisitos ?
Não são compatíveis ?
É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ?
Podem se casar ?
Creio que sim.
Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo.
Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual.
Hoje.

5. Planeta Digital

O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital.
A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes.
A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria.
Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais.
Eis o Planeta Digital.
Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores.
Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem.
A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas.
Sim, somos seres digitais.

6. Cibercultura: transformando
a educação e repensando a sala de aula

Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens.
Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda.
Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós.

7. Nativos e Imigrantes Digitais
Um novo olhar pedagógico

Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós.
Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual.

8. Inclusão Digital
O Mergulho na Sociedade da Informação

A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital.
Tal o efeito imediato dessa inclusão digital.

9. Geração Copia,
Cola e Recorta

A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade.
É a Geração Copia, Cola e Recorta.
E o que ela faz ?
Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.
É o Planeta Digital.
Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens.
Assim produzem a vida contemporânea.
Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana.
Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade.
Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade.
Uma Geração cujo Deus é Outro.
Outro Digital.
Outro Virtual.
Outro Eletrônico.
Pois Ele é a Fonte de tudo isso.

10. Nômades Cibernéticos

O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético.
Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais.
De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante.
Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares.
Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários.
Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista.
E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ???

11. Valores de Conexão

O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento.
Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo.
Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje.
Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais.
Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes.

12. Ambiente Virtual

O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes.
Esse é o ambiente virtual.
Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes.
Tal o ambiente online.
Eis as virtudes virtuais da vida digital.

13. Hardware e Software
Interação Digital
Intercâmbio Científico
Convergência Tecnológica

Os aparelhos e instrumentos de hardware e suas ferramentas virtuais como são chamados os softwares, os programas do computador, nasceram já interdependentes, interagindo digitalmente, frutos da pesquisa científica que decorreu há séculos até os dias de hoje para a qual colaboraram diversos cientistas, doutores e mestres, professores e especialistas de informática do mundo inteiro cujo resultado atualmente conhecido por todos, acima de tudo, é a convergência tecnológica conseguida com as variadas funções, desempenhos, alternativas e possibilidades oferecidas por essas 2 estruturas de conseqüências eletrônicas, onde a primeira, o hardware, propicia as bases físicas e materiais para que o segundo, o software, “pense”, programe e sistematize todas as operações computacionais no tempo e espaço cibernéticos possíveis e presentes então encontrados.
Tal interatividade dessas estruturas de efeitos digitais e seu compartilhamento de matérias e conteúdos diferentes, a sua cooperação mútua e a colaboração recíproca que realizam, fazem acontecer a internet, a rede mundial de computadores, os mundos online e offline, tornando viável a geração de outros, novos e diferentes conhecimentos, que certamente têm ajudado a muitos, internautas ou não, a se abrirem para a realidade, renovando sua visão de mundo e sociedade, e libertando-se de prisões passadas e tradicionais e de escravidões de preconceitos e superstições ideológicas e psicológicas, obstáculos mentais, físicos e espirituais que vêm bloqueando a humanidade há muito tempo de obter uma vida e trabalho, saúde e educação, mais dignos e com a qualidade de vida que a experiência informática praticamente tem proporcionado a muitas pessoas.
Consequentemente, em razão dessas novidades digitais e seus universos virtuais, a vida humana e seu meio rural e urbano têm se desenvolvido, tomando consciência de suas possibilidades inteligentes e de suas alternativas racionais que provocam comprovadamente o progresso material e espiritual das sociedades humanas em seus diversos locais, regionais e globais, no tempo de hoje e na história contemporânea, para que concorreram os sacrifícios de muitos estudiosos, os conhecimentos de muitos docentes e discentes, os empenhos diários e noturnos de grandes profissionais da área e os esforços de diversos intelectuais, ativistas e trabalhadores da era digital.
Que Deus, pois, o Senhor da Razão humana, e Gerador de sua inteligência ativa e suas possibilidades reais, nos ajude a entender bem a novidade desse momento atual em que vivemos presentemente, dando-nos conforme a sua Vontade Suprema e Superior as bases fundamentais para uma vivência e existência que encontrem na liberdade de pensamento e ação o sentido de sua verdadeira felicidade neste mundo temporal, e que seus efeitos renovadores e libertadores possam alcançar a realidade eterna condicionando então saúde, paz e bem-estar para todos os habitantes da eternidade.
Que, Ele, o Fundamento da Internet e da Informática, nos ajude sempre e abençoe justamente nessa hora presente e futura de toda a humanidade.

14. O Trânsito na Rede e seu grande
fluxo de dados e intenso complexo de informações, forte tráfego de conteúdos e gigantesca transferência de arquivos e programas

A Interatividade e o compartilhamento a partir da produção e consumo de conhecimentos é uma das marcas registradas da internet e sua rede mundial de computadores.
Esse vai e vem de informações, dados em forma de conteúdos importantes e interessantes(fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e teleconferências) tem crescido imensamente em toda a rede, muitas vezes gerando congestionamento no tráfego virtual devido ao alto volume de acessos, transferências de arquivos e programas e cooperação mútua e colaboração recíproca, fazendo o intercâmbio entre os internautas chegar ao auge da preocupação por parte dos gestores e responsáveis pela sua infraestrutura sistêmica, surpreendendo a muitos com o provável blecaute da internet e apagão da rede previstos pelos especialistas para 2010, caso se insistam a evolução das taxas de alta velocidade de conexão no mundo inteiro, o aceleramento do trânsito internáutico e os bloqueios e travamentos proporcionados não só pela congestão do excesso de informações bem como pelo surgimento cada vez maior de vírus e pragas virtuais espalhadas e propagadas por todo o universo online.
Aliviar o trânsito na internet e liberar o seu tráfego de dados cada vez mais apertado, eis um dos empenhos dos profissionais de informática e seu mundo de colaboradores, como que tentando salvar o bem-estar da realidade virtual oferecendo-lhe pois alternativas de saudáveis trabalhos online e offline e diferentes opções de produção e consumo de conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência por toda a rede.
Se os dados e informações disponíveis atualmente na internet circularem bem diariamente por toda a rede, então teremos um presente próspero e um futuro promissor, quem sabe, para todos os usuários de computadores, os conhecedores de informática e os trabalhadores de internet.
Todos queremos saúde na rede.

15. Parangolé
A Arte da Interatividade

De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – deve sempre unir a arte com a vida, tornando a obra que cria maior e melhor do que si mesma, onde para isso o autor deve interagir com o receptor , transformando-o em co-criador, produtor de conteúdo, e não apenas este assumir uma atitude passiva diante de quem gera a mensagem. Em outras palavras, emissor e receptor da mensagem da obra de arte interagem entre si, compartilham das mesmas idéias e conhecimentos, cabendo ao ouvinte ou objeto da informação completar, e não só contemplar, a obra, acrescentando-lhe outras, novas e diferentes representações ou alternativas e possibilidades de enriquecimento e aperfeiçoamento do trabalho em referência. Assim, o autor cria a arte e o receptor completa-a, aperfeiçoa-a, enriquece-a, acrescentando-lhe ou somando a ela diversas matérias como variados conteúdos de conhecimento.
Por exemplo, se Aleijadinho, artista mineiro, ao criar a imagem de Moisés de modo escultural, visse no observador dessa escultura que ele poderia enriquecê-la ou aperfeiçoá-la transformando-a em uma música, ou um texto de redação, ou em uma galeria de fotos, ou ainda em um vídeo ou filme de cinema, ele na verdade estaria refletindo o Parangolé.
Assim se traduz o Parangolé.
Nele, a obra em si está incompleta, precisando do receptor de sua mensagem para completá-la, inserindo-lhe novas mídias ou outras maneiras de enriquecer e aperfeiçoar a mensagem do artista, isso de modo musical, teatral, cinematográfico, audiovisual, monografia do estudante ou fotográfico.
Isso em síntese é o Parangolé, que une a arte com a vida, faz interagir o emissor e o receptor de sua mensagem, contribuindo este com diferentes qualidades de conteúdo conforme se viu acima.
No campo da educação à distância ou do ensino presencial e virtual, online e offline, a mensagem do Parangolé é a de que professores e alunos interajam na construção dos conhecimentos propostos e oferecidos, os quais deixam de ser apenas transmissores ou monologais para se fazerem agora comunicadores, dialógicos, interativos e compartilhados, passando o estudante a ajudar o mestre acrescentando-lhe novas mensagens e conhecimentos, tornando o ensino mais completo, que soma forças, mais rico, mais perfeito, e de excelente qualidade.
Observa-se ainda que o ensino online ou virtual vê-se então enriquecido com a possibilidade de participação dos alunos e alunas co-criando e co-construindo com os docentes o conteúdo necessário para que os conhecimentos fiquem completos.
No Parangolé como no ensino virtual e online, a participação é importante, é interessante a interatividade e o compartilhamento, e sobretudo neles sobressaem a co-autoria dos estudantes que ora aperfeiçoam os conhecimentos dados pelo professor.
Para isso, usam-se ferramentas de fotos e vídeos, música e cinema, textos e audiovisuais.
O Parangolé na verdade é um processo em construção.

16. Saúde Digital

Diversas vezes é possível encontrar usuários de computador, trabalhadores da informática e internautas ligados à rede mundial tremendamente alienados da vida real cotidiana, isolados de suas famílias e de seus costumeiros relacionamentos diários e noturnos, solitários nas relações virtuais, desequilibrados mental e emocionalmente, descontrolados em seus desejos, anseios e paixões, carentes afetivamente falando, ausentes da realidade que os cerca, com desvios de caráter e aberrações na personalidade, sem completo ou parcial domínio de si mesmos, deprimidos e desanimados, tristes e angustiados, aflitos e desesperados, negativos e pessimistas, violentos e agressivos, tipificando assim um distúrbio patológico ou uma doença mental, uma moléstia de cunho ideológico e psicológico, uma enfermidade de conseqüências biológicas graves que afetam principalmente o cérebro e o coração, proporcionando-lhes pois uma vida conturbada e preocupante para si e os seus, o que na verdade demonstra a necessidade que há em garantir-lhes um saudável e agradável ambiente de relações virtuais, fazendo emergir entre eles um verdadeiro clima de bem-estar que enfatize o bom convívio com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, ignorando portanto atitudes irreais e irracionais e comportamentos inconscientes, desrespeitosos e irresponsáveis, sempre optando por favorecer o bom equilíbrio interpessoal, a boa interdependência de valores, virtudes e vivências, o bom intercâmbio social e cultural, a razoável interatividade e o inteligente compartilhamento de conteúdos de conhecimento.
Agindo assim protege-se tanto o ambiente virtual como também os seus utilizadores, desenvolvendo entre eles ações fraternas e solidárias, amigas e generosas, ordeiras e pacíficas, bondosas e concordantes.
Deve-se sobretudo garantir o equilíbrio das convivências, a segurança de seus trabalhos e a estabilidade de suas relações.
Nunca fugir da realidade cotidiana.
Eis o caminho certo para uma boa saúde digital.

17. Direito Digital

Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos.
A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual.

18. Educação Digital

Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia.
Nasce portanto a educação digital.

19. Liberdade na Internet
Direitos individuais ou
Direitos sociais e coletivos ?
A Rede não é um Domínio Público ?
E a Pirataria, até onde vai ?

A Rede Mundial de Computadores deve ser um lugar para todos, sem tempo para interesses particulares ou privilégios pessoais ou de grupos bem ou mal intencionados.
É um local de domínio público.
A partir dessa premissa, podemos tirar algumas conclusões importantes e de interesse da maioria da população nacional e internacional, que fica ligada em blogs, sites e emails, e antenada com seu universo de transferência e compartilhamento de arquivos e programas, de produção de conteúdo e de consumo prazeiroso por parte dos internautas.
Primeiro, devemos garantir a liberdade de uso, manipulação, exploração, interatividade, circulação e manifestação de quem faz da internet o sentido da sua vida e a razão de sua existência.
Segundo, os direitos autorais estão em domínio público, portanto não cabem atitudes egoístas e individualistas, exclusividade de interesses e defesa de privilégios seja de empresas ou de grupos particulares ou de qualquer pessoa, a não ser em questões de sobrevivência em que se alegue a necessidade econômica e se justifique o custo financeiro de tal empreendimento.
Em terceiro lugar, não se deve compactuar com ações de pirataria, ilegalidades na rede e ilegitimidades identificadas com comportamentos carregados de corrupção virtual que possam atingir a sociedade internáutica como um todo, causando-lhe prejuízos morais e sociais como expressões de pedofilia e pornografia, tráfico de drogas e alcoolismo, homossexualismo, racismo, relações irreverentes e desrespeitosas, apropriação indevida do ambiente virtual, monopólios de conteúdos e aberrações de ordem econômica e financeira, técnicas de linguagem sujas e porcas, violência e agressividade da parte de seus usuários e internautas.
Finalmente, abrir-se à democracia cibernética, o que significa assegurar direitos e cumprir deveres e obrigações.
Talvez a liberdade na rede esteja conjugada com os desejos de todos por saúde digital e bem-estar para todos os internautas, e a necessidade que temos de unir direito com respeito, liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, bem com paz, fraternidade com solidariedade, otimismo com pensamento positivo, alegria com felicidade.
Em função dessas alternativas reais e possibilidades virtuais, é possível salvar a internet da violência dos interesses monopolistas, exploradores e manipuladores desse ambiente de liberdade, em que a vida da comunidade de internautas é mais importante do que as prisões ideológicas e as cadeias psicológicas, e mais interessante também que a divisão das classes que compõem esse contexto universal, e que sua capacidade insensata e desequilibrada de corromper o jogo de intercâmbios de produtos e conteúdos de suma relevância para todos nós.
Manter a liberdade e sustentar a democracia, garantir o respeito e preservar a responsabilidade, eis o estado seguro que deve suportar a internet, hoje em dia.
Assim, seremos mais livres e felizes.

20. A Natureza do
Ambiente Virtual

A Realidade online e sua rede mundial de computadores, a internet, é um ambiente que fica entre o real e o imaginário.
Seu contexto digital e sua linguagem eletrônica, e seu mundo de hardware e software, operam através de mudanças constantes e novidades permanentes onde o movimento de transferências de arquivos e programas e o compartilhamento de novos e diferentes conteúdos de conhecimento, em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, sons e imagens, são a regra comum e básica dentro do universo de produção dos sistemas de computação, das estruturas da informática e seu ambiente de diversidades e interatividades, colaborações mútuas e cooperações recíprocas.
Assim é o mundo virtual.
Eis a essência das atividades computacionais e seus exercícios informáticos que contribuem eficazmente para o progresso da humanidade e a evolução das sociedades humanas em geral, o crescimento de suas comunidades locais, regionais e globais, e o desenvolvimento de seus grupos e indivíduos definidos temporalmente e determinados historicamente, aqui e agora, e no presente e no futuro do Globo Terrestre.
Tal intercâmbio de ações realizadas entre o homem e a máquina possibilita a saúde pessoal e coletiva dos internautas e o bem-estar da comunidade inteira ligada, antenada e conectada com a internet.
Eis a natureza do ambiente virtual.
Uma natureza aberta, de grandes tendências e inúmeras possibilidades, que se renova a todo instante e se recria a cada momento.
Seu processo de construção é infinito.
Sua dinâmica de movimento é eterna.
Nesse jogo interativo e nesse complexo colaborativo, surge o fluxo de conteúdos de conhecimento compartilhados uns com os outros, o que enriquece a Ciência da Informática e aperfeiçoa o universo da internet.
Em rede mundial, os computadores se conectam, distribuem entre si os seus fecundos arquivos e profundos programas, constituindo assim entre nós a cultura cibernética, que se consolida com os princípios da matemática, as leis da física, as orientações da psicologia humana, as construções atuais e históricas de seus conteúdos de conhecimento, o desejo de partilha e a realidade de interatividades abertas, que se completam, enriquecem e aperfeiçoam cada vez mais e melhor.
Tal a saúde que a internet nos propicia e o bem-estar que a informática nos proporciona.
Um mundo aberto, de novidades que se criam e recriam e de possibilidades que se constroem e reconstroem.
Uma realidade diferente.
E não doente.

21. Computação em Nuvem

O Desejo e a prática de trabalhar apenas em rede ou na internet nela desenvolvendo atividades virtuais ou armazenando conteúdos novos de conhecimento, ou interagindo com colegas e familiares e com eles compartilhando fotos e textos, músicas e vídeos, sons e imagens, eis a computação em nuvem, talvez o futuro da informática, a nova e diferente realidade digital onde os internautas exercitam as suas idéias e pensamentos carregados dos bons valores da sua consciência, das boas virtudes da sua experiência e das boas vivências de seus comportamentos sociais e culturais, políticos e econômicos.
Nela, crianças e adolescentes, jovens e adultos, experimentam as novas possibilidades do trabalho virtual, as boas tendências de se operar em rede, as grandes oportunidades dessa nova era eletrônica e digital, em que grupos e indivíduos compartilham seus conhecimentos e realizam em tempo real intercâmbios culturais, articulando entre si uma outra maneira de se estar conectado, uns enriquecendo os outros, aperfeiçoando nesse troca-troca virtual as suas práticas cibernéticas, tornando possível assim a liberdade cibercultural de construir a sua própria felicidade a partir da cooperação mútua e da colaboração recíproca.
“Estamos na nuvem”, ou seja, estamos em rede, conectados com o mundo inteiro, globalizados virtualmente, realizando interatividades reais e atuais.
Eis o instante em que viveremos só da internet.
Nós, então, essencialmente internautas.

22. Redes Sociais ou Sites de Relacionamento, Compartilhamento e Entretenimento

Em moda atualmente na internet, as redes sociais permitem a interação de pessoas umas com as outras, quando então compartilham os seus conhecimentos e os seus conteúdos construídos ou transferidos de outros ambientes virtuais, tornando assim a rede ativa e dinâmica, aberta a inúmeras possibilidades, renovada constantemente pelo intercâmbio de culturas diferentes nem sempre contraditórias e liberta da prisão manipuladora onde alguns ainda tentam explorar as consciências de muitos internautas, censurando a sua liberdade de trabalho virtual, condenando-os à escravidão ideológica proposta por diversos sites e blogs ansiosos por controlar o acesso a arquivos e programas disputados pela maioria, dominando pois o trânsito na rede, engarrafando o tráfego dos seus usuários que buscam somente realizar as suas atividades internáuticas, os seus exercícios cibernéticos e as suas operações virtuais, sempre com a intenção positiva de se ajudar uns aos outros.
Essas redes de relacionamento resolvem muitos problemas entre os internautas, solucionam muitas questões, amenizam dificuldades entre eles, acalmam os mais aflitos e violentos e tranqüilizam os aparentemente agitados e instáveis, transtornados e desequilibrados, necessitados de uma mão forte que os levante ou de um braço poderoso que os anime na luta de cada dia, os motive para o trabalho e os incentive na conquista de espaços e direitos dentro e fora da internet.
O Papel desses sites sociais e blogs de compartilhamento de conteúdo é tornar possível a cooperação mútua e a colaboração recíproca.
Desse modo, as pessoas se ajudam umas às outras.
23. As tecnologias de Informação e Comunicação
Introdução
O mundo atual é marcado por uma série de mudanças que estão afetando o modo de ver, viver, ser e pensar do homem. Esse movimento, denominado de globalização pelo que apresenta de mais explorado e comentado, vem-se acirrando e se acelerando nas últimas décadas.
Esse processo de aceleração que tem provocado essas mudanças tem ocorrido em paralelo ao avanço tecnológico, mais intrinsecamente associado à evolução das tecnologias da informação e da comunicação (TICs). A sociedade atual vive momentos de grandes transformações, cujo tempo não tem o mesmo significado, as distâncias já não representam limitações tão significativas para a comunicação e intercâmbio entre as pessoas, culturas e sociedades.
Este estudo refere-se às tecnologias de informação e tem como objetivo fazer um relato do efeito das tecnologias quando utilizadas no âmbito das instituições escolares. Buscaram-se através do link do site do Ministério da Educação (MEC), mais referências sobre o que o MEC nos oferece em torno de inovações tecnológicas e educação continuada via distância.
A tecnologia da Informação na educação.
A melhor forma de crescimento pessoal e ascensão social na cultura contemporânea é, sem dúvida, a educação. Através da educação de qualidade é possível a migração de uma classe para outra e a busca por melhores condições de vida na atual sociedade capitalista.
A educação como elemento de expressão social e cultural deveria acompanhar seu tempo, mas muitas instituições de ensino ainda se apresentam muito atrasadas em relação à utilização da tecnologia. Só na última década é que a educação vem incorporando as TICs nos projetos pedagógicos, mas muito pouco na prática.
Fala-se muito em tecnologia, ela está sempre presente na escola, na família, nas empresas e em outros setores da sociedade. Sabe-se que o governo e demais instituições da sociedade tem investido em computadores e tecnologias de ponta. Crianças e jovens passam horas antenados na Internet, abarcados no universo virtual, participando desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação. Entretanto pouco se debate sobre a utilização pedagógica desses recursos no desenvolvimento de competências e habilidades tão necessárias a formação do sujeito.
No momento em que toda a sociedade vem se reestruturando para atender as demandas atuais, se percebe que as instituições de ensino estão perdendo a chance da utilização da Internet em prol da transformação social e pouco estimulando os alunos ativos e capazes de produzir conteúdos pesquisados nos diferentes links que a Internet oferece.
Não se trata de copiar e colar, mas refletir sobre aqueles conteúdos que são oferecidos e a partir disso construir seu próprio texto contendo as informações necessárias dando-lhes mais autonomia e identidade.
A tecnologia na escola não faz sentido se não tiver uma visão pedagógica. Não é boa nem ruim por si só, depende do contexto onde está inserida.
Deve-se avaliar com cuidado e acompanhar de perto a adoção das TICs no ambiente escolar, possibilitando o crescimento e desenvolvimento do potencial humano e científico dos alunos. A sua inserção nas instituições de ensino é desafio, na medida em que sua utilização se prevalece de conhecimentos e saberes a serem adquiridos. Como exemplo, podemos mostrar a Lei da Gravidade nas aulas de Física, fazendo com que os alunos visualizem e percebam melhor a teoria. Ela ainda pode ir muito além, fazendo algo realmente inovador. Isto ocorre, quando a educação incorpora a aceleração do tempo, do espaço, à colaboração e troca que a Internet dispõe. O aluno pode colocar em uma plataforma virtual todos os processos pelos quais ele passou para desenvolver um trabalho, todas as versões de texto até o resultado final, junto com os links dos sites que pesquisou. Até os colegas podem comentar e dar suas sugestões.
Há indicadores no site do MEC das tecnologias disponíveis para uso das escolas, dos professores e alunos ou a quem for de interesse, informando o grande número de computadores, de alunos com acesso à internet, mas são dados quantitativos, pouco se sabe se a tecnologia está integrada à sala de aula e qual o impacto na aprendizagem dos alunos.
E o professor? Como fica?
Observa-se que a sociedade está se estruturando, porém as escolas precisam avançar em suas estratégias. A forma de organização e de seu funcionamento foi pensada para o século XIX e parte do século XX. Há uma cultura escolar rígida e inflexível que leva o aluno para uma postura passível. E qual o papel do professor diante disso?
Tendo em vista a pós-modernidade, o progresso tecnológico da sociedade do conhecimento e da informação é exigida uma atualização contínua dos profissionais da educação frente as novas exigências que são cobradas pela sociedade na formação docente. O perfil do professor atual exige determinados padrões de comportamento, que nem sempre estão ao alcance de todos, interferindo na relação com o conhecimento.
O saber é mutável e a construção da identidade do professor é um processo de formação permanente. O professor que não se atualizar e valorizar um ensino mais inteligente está fadado ao fracasso. Como foram abordados nos fóruns, os docentes precisam se interessar por novas leituras, viajar mais pela web, assistir conferências sobre as novas TICs, participar de debates, buscar o novo e utilizá-lo como sustentação para suas aulas serem mais dinâmicas e atrativas.
Libâneo (2004) nos fala que a formação permanente é extremamente necessária à docência. Estamos lidando com a transmissão de conhecimentos e com a formação humana, os currículos estão sendo reformulados, novas tecnologias vêm sendo inseridas no ensino e os problemas sociais e econômicos estão mais acentuados. O perfil do aluno, completa o autor, está em constante mudança o que vem refletindo em sala de aula, pois estão cada vez mais influenciados pelos meios de comunicação e informação, adquirindo novos valores e com outra visão de mundo e ainda inseridos numa sociedade cada vez mais violenta, urbanizada e globalizada.
Perrenoud (2001) nos aponta que o ofício do professor é validado na percepção dos indivíduos que acreditam na sua verdadeira missão, a de conceber programas de condutas didáticas com meios de ensinar e de avaliar as tecnologias educativas de maneira eficaz.
Quer dizer que o professor torna-se um profissional reconhecido pelos seus méritos intelectuais e práticos, eliminando o paradigma racionalista, e a autonomia passa a ser um aspecto presente no cotidiano escolar.
Concluindo, temos, por conseguinte, uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da tecnologia na sala de aula, a função do docente. Vimos que o aluno precisa da segurança do professor. Que a tecnologia, se compartilhada pelo professor, favorece o sujeito na construção de um trabalho de relevância social, podendo ser lido e compartilhado com todos os interessados. Com isso estamos estimulando a ética, a cidadania e a responsabilidade social, e mostramos que o estudante pode interferir no contexto social e político.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet, mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital e podem favorecer o processo educacional.
Referências
LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão na escola.Goiânia: Alternativa, 2004.
PERRENOUD, P. et al. Formando professores profissionais: Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Atmed, 2001.

24. Conteudista
O Produtor de Conteúdo

Sabendo de antemão que a obtenção do conhecimento é um processo aberto em permanente construção, o profissional Conteudista de Informática, que produz conteúdos diversos em forma de conhecimento, gerando novas e diferentes idéias que vão constituir determinado assunto ou um tema definido por sua criatividade original aliada à tradição histórica do saber consolidado até hoje em variadas mídias sob o modo de textos e monografias, fotos e imagens, efeitos sonoros como a música e a gravação de voz e igualmente a produção de vídeos e filmes de cinema, um conjunto de repertórios que vêm a enriquecer a obra do artista, ou o conteúdo do Conteudista, dilatando assim o seu perfeito entendimento, aperfeiçoando o indispensável discernimento de seus fenômenos culturais e tornando possível a total ou parcial compreensão de seus dados e informações positivas que possam abrir bem o abarcamento desses conteúdos gerados pela abstração do saber construído e a apreensão de seus símbolos, palavras e imagens, aumentando pois o grau de busca do conhecimento efetuado e o nível de procura de sua essência rica, profunda e aberta.
De fato, o Conteudista deve ter essa consciência de que o seu trabalho criador e inovador é feito a partir da dinâmica processual do conhecimento, que nunca está acabado, é sempre incompleto e imperfeito, necessitando portanto de ser analisado, investigado e aprofundado a fim de dar continuidade a essa operação do saber em permanente construção, um processo sem fim, precisando ser constantemente dilatado, enriquecido e aperfeiçoado, ainda que esse movimento não tenha fim, pois é sempre aberto, renovador de idéias, consolidador de substâncias culturais e libertador das prisões das palavras e da escravidão psicológica e ideológica que envolve a construção desse saber aberto.
O Conteudista logo precisa ser sempre bem criativo, bem informado e atualizado, construtor da novidade do saber e de suas diferenças que se manifestam ao longo do processo gerador dos conteúdos de conhecimento.
É um trabalho árduo e difícil, que exige ao mesmo tempo uma ética profissional, uma espiritualidade natural, uma disciplina de trabalho, o uso da sua criatividade, a atualização das informações advindas da realidade cotidiana sob a forma de jornais e revistas, artigos científicos, cadernos de opinião, reportagens e notícias do rádio e da televisão, a utilização do computador e da internet como ferramentas de trabalho e instrumentos de aperfeiçoamento de suas metas e resultados mais imediatos.
Assim é o Conteudista.
Um Contador de histórias.
Um Orientador de perspectivas.
Um Criador de Idéias.
Um Produtor de Conteúdo sempre aberto, criativo e inovador, consolidador de histórias e dilatador do processo de conhecimento, enriquecedor de idéias novas e diferentes e aperfeiçoador do saber construído até aqui e agora.
Ele, um Gerador de Idéias e Criador de Conhecimentos.
Um Profissional hoje bastante necessário.

25. Guerra Cibernética

Países como a China, o Japão, a Índia, as Coréias do Norte e do Sul, a Rússia, a Inglaterra, a França, a Alemanha e os Estados Unidos da América, vem desenvolvendo interna e externamente a chamada Batalha pela Internet, uma verdadeira tempestade cerebral, o Combate das Idéias, a Luta dos Conteúdos, a Guerra Cibernética onde cada qual procura fazer a cabeça um do outro, provocando medo e pânico no adversário, aflição e desespero no inimigo, como tentando através da rede exercer um certo domínio sobre o outro, controlando as suas ações militares, os seus discursos ideológicos e a sua consciência psicológica, talvez uma nova estratégia de poder que busca aprisionar psicologicamente quem lhe é contrário, escravizando por meio de idéias e conteúdos cujos interesses e intencionalidades vão além das boas maneiras e do ótimo comportamento razoável e equilibrado que se poderia esperar de uma nação civilizada.
Parece que na Batalha Psicológica, na Guerra dos Conteúdos e no Conflito das Idéias, esquece-se a boa vontade de ajudar e passa-se ao Combate dos interesses em jogo e das intencionalidades que muitas vezes ultrapassam a boa racionalidade das coisas para mergulhar em um campo de violência simbólica e imaginária, que certamente foge do juízo racional e do bom-senso da consciência.
Em nome do Poder, da Política de interesses e da Gestão de intencionalidades mal resolvidas, se exerce o controle da mente dos adversários e se domina a inteligência dos inimigos, cada qual tentando sair vitorioso na Guerra pela internet, em que a luta agora não é mais pelas armas e sim pelas idéias que têm força e pelos conteúdos cheios de energia capazes de aprisionar um país inteiro e escravizar uma grande nação justamente pelo poder das idéias e dos conteúdos em forma de símbolos e imagens geradoras de fechamento de possibilidades e de bloqueio de alternativas que os façam escapar dessa teia de dominação e dessa rede de controle direto e imediato das diretrizes políticas e econômicas, sociais e culturais de um determinado país ou nação envolvida nessa Guerra de Idéias que se chocam e de Conteúdos que se escravizam uns aos outros.
Vence pois quem faz a cabeça um do outro.
Ganha quem tem força de retórica e poder de argumentação no uso das idéias controladoras das consciências adversas e dominadoras das racionalidades contrárias.
É um Guerra Psicológica.
As armas agora são as idéias que dominam e os conteúdos que controlam as atividades do país inimigo ou da nação adversária.
Pela internet, sujeita-se o vizinho, escraviza-se o estrangeiro e aprisiona-se o povo que lhe é adversário, inimigo de seus interesses e contrário às suas intencionalidades.
Nesse duelo de poderes e conflito de forças estranhas, vence quem possui mais inteligência.
Sim, é a Guerra da Inteligência.
Nela, manipula-se a consciência das pessoas, explora-se a fraqueza do adversário e monopoliza-se os erros e defeitos do inimigo.
Perde quem vacila.
Ganha quem é inteligente.
Vence quem tem idéias fortes e conteúdos enérgicos.
Tal Batalha Cibernética vem envolvendo muitos povos e grandes populações, que se vêem sujeitas aos caprichos dos governantes e aos interesses dos poderes que dominam.
Que Deus nos ajude a não cair na armadilha dessa rede de prisões virtuais e de escravidões digitais e de explorações eletrônicas.
Salve-se quem puder.
Diante do poder dessas forças virtuais, pode-se perder a vida, ignorar a existência, cair na irracionalidade e na irrealidade de interesses que fogem do bom-senso racional e se perdem em fantasias imaginárias que enlouquecem e matam de verdade a humanidade inocente.
Que Deus tenha pena de nós nessa hora.
Perante a cultura da morte e a violência de mentalidades maldosas e agressivas, só nos resta rezar e pedir a Deus que nos livre de vez dessa situação de prisão interior e de escravidão das consciências sem maldade nenhuma.
Que Deus nos ajude nesse momento grave da história da humanidade.

26. Serão os Deuses Internautas ?

O Mundo dos Astros que estão sobre nós e a nossa volta certamente viverão em um universo cibernético cuja natureza internáutica deve respirar um ambiente virtual produzido por sistemas eletrônicos e entidades digitais ?
O Futuro das Estrelas Supremas e dos Cometas Superiores será movido pelo intercâmbio de conteúdos em forma de pastas e arquivos que interagem entre si, compartilhando mutuamente as suas idéias, valores e experiências ?
Como será o amanhã ?
Viveremos mergulhados em transferências de documentos, sons, fotos e vídeos que cooperam entre si e colaboram para a saúde natural e universal da Via Láctea e o bem-estar de suas criaturas lunares e solares ?
Seremos os deuses do futuro ?
Seremos os senhores do amanhã ?
Faremos da internet uma rede de comunicação de sucesso ou uma teia de interações recíprocas produtoras desse mundo virtual livre regido pelas regras sem medidas da liberdade ?
Quem seremos nós, afinal ?
Computadores ambulantes conduzidos pela Robótica dos circuitos integrados que nascem de sua inteligência artificial gerada por elementos, sistemas e estruturas nanotecnológicas ?
Creio que sim.
Seremos máquinas pensantes ou cérebros eletrônicos ou inteligências virtuais ou racionalidades digitais.
Seremos motores mentais e processos racionais que inventam o mundo virtual governado pelos deuses do universo sideral e pelos senhores da natureza cósmica dos astros em permanente evolução consciente, livre e responsável.
Seremos robôs cerebrais construindo com respeito, otimismo e equilíbrio a ordem do universo e a justiça dos seres humanos transformados em metamorfoses cibernéticas e em movimentos internáuticos.
Oh, deuses do além, reinai sobre nós, e governai com sabedoria as nossas coisas humanas e naturais que hoje evoluíram para a consciência do cosmos, a vivência das virtudes éticas e espirituais e as experiências das divindades eternas, supremas e superiores que se escondem no alto das alturas dos Céus Infinitos.
Sim, seremos a vida da internet.
Seremos redes de computadores em movimento constante.
Seremos uma grande teia de interatividades móveis, críticas e dialéticas, transformadora de criaturas fracas em deuses firmes e fortes, salvadores da natureza e redentores do universo.
Então, Deus será o Senhor dos deuses criados por sua inteligência suprema e razão superior.
E nós felizes para sempre.
Felizes por sermos eternos internautas.


27. A Essência da Internet

Como um território comum onde todos se encontram ou a interseção de redes a partir da qual todos interagem e se comunicam, produzindo conteúdos diversos de conhecimento e entretenimento e compartilhando-os uns com os outros, de maneira livre e democrática até certo ponto, eis a internet, que como uma teia virtual conecta em si os computadores do mundo inteiro a ela interligados por meio de um sinal de acesso a esse mundo de cooperações mútuas e de colaborações recíprocas, relativamente autônomo e interdependente cujos intercâmbios culturais e sociais a convertem em um sistema integrado de idéias, sentimentos e realidades pertencentes a todos e cada um dos que se mantêm antenados com as suas operações eletronicamente tornadas disponíveis para nós, os internautas.
Nela, como disse, produz-se conteúdo, que, ao mesmo tempo, é reproduzido, repartido, distribuído e compartilhado com outros conectados ao mesmo canal de acessos múltiplos e variados, polivalentes e plurais, permitindo o crescimento intelectual da maioria conectada, o progresso mental, físico e espiritual de quase todos os envolvidos, a evolução na matéria e no espírito de cada membro dessa comunidade digital, e o desenvolvimento social e cultural, político e econômico desses interessados em novidades que provocam mudanças e em movimentos que fazem a diferença na relação comum de pessoas, grupos e indivíduos que se deixam levar pelas ondas cibernéticas desse universo cibercultural.
Talvez seja essa a essência da internet e seu mundo de novas tendências que se multiplicam e diferentes possibilidades que se enriquecem, levando perfeição e excelência a todas as populações conectas 24 horas por dia.
Esse o sentido de uma rede que só cresce em interatividade.
Essa a razão dessa teia de atitudes e relacionamentos compartilhados.
Esse o lugar-comum de quem faz do conhecimento e do entretenimento em forma de textos e fotos, áudios e vídeos, um meio de comunicação de povos cuja dignidade é comparada com a qualidade das gentes que acessam esse ambiente de conectividades convergentes, concordantes, boas e pacíficas, ainda que os criminosos e os piratas cibernéticos existam, mesmo com a mistura de pornografia e pedofilia junto aos conteúdos bem produzidos, de qualidade incomparável, de excelência que ninguém ousa questionar e de perfeição que qualquer um não deseja discutir.
Assim é a internet.
Uma terra comum a todos.
Nela, a liberdade é relativa todavia a felicidade é absoluta.
Talvez o maior e melhor presente que Deus ofereceu à humanidade nesses últimos tempos.
Um presente de ouro.
Hoje, o nosso grande tesouro.
Tesouro humano e divino.

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