terça-feira, 17 de novembro de 2009

Atividades Pedagógicas

Atividades Pedagógicas
O Processo Educacional

Pontos Iniciais

O Processo de formação pedagógica global e
diferencial, e seus limites, tendências e possibilidades,
sobretudo na realidade educacional brasileira – eis o
projeto analítico que desejamos desenvolver nesta obra fundamentalmente relacionada com a filosofia da educação.
Trata-se pois de uma análise pedagógica do ponto-de-vista filos-ofico.
Esperamos que os leitores aqui e agora saboreiem e reflitam, dentro de um debate lógico e dialético, o conteúdo de
uma educação integral, interativa e compartilhada, que respeita e valoriza as diferenças individuais dos alunos, ajudando-os a crescer pessoalmente e progredir socialmente, evoluindo na construção de uma consciência cada vez maior e melhor de suas responsabilidades perante a sociedade onde estão inseridos.
Mergulhemos portanto nestas questões pedagógicas.

1) A Pedagogia Eustática - Pedagogia Eustática é o movimento articulador do conhecimento, tendo em vista apresentar os seus fundamentos básicos, seus princípios originais, o sentido da sua constituição sistêmica. Professor e aluno, ambos, juntos e unidos, interagem, mutua e reciprocamente, construindo o sentido da vida, a razão de viver, o significado fundamental da existência, o princípio da vida, as raízes seguras e universais do pensamento, do conhecimento, da verdade possível. Aluno e professor, lógica e dialeticamente, fundamentalmente, geram o conhecimento verdadeiramente possível. 1) Metodologia - Através da leitura, redação, debates e pesquisas em grupo e individuais, a Pedagogia Eustática, como dissemos, busca, lógica e dialeticamente, fundamentar as idéias ( o conhecimento verdadeiramente possível ). Fundamentar as idéias ( conhecimento ) significa oferecer razões ao saber, sentido ã vida, original e racional garantia de vida, vivência e sobrevivência, segurança ao viver, apoio e sustento ao nosso caminhar cotidiano, dando um sentido fundamental às nossas atividades diárias, pessoais e sociais. Fundamentar a vida. 2) Objetivos - a) Fundamentar a vida das pessoas ( professores e alunos, e todos os envolvidos no Sistema Integrado de Ensino ) b) dar sentido ao trabalho individual e em grupo c) oferecer razões para viver d) garantir princípios à existência e) dar segurança de vida aos indivíduos e grupos sociais f) sustentar a vida cotidiana g) equilibrar o corpo, a mente e o espírito h) ordenar o caos i) organizar o conhecimento j) renovar o dia-a-dia k) abrir uma nova mentalidade cultural l) libertar e libertar-se de confusões mentais, obstáculos ideológicos e barreiras ao conhecimento m) criar condições de ordem e progresso para a vida das pessoas n) fundamentar, enfim, a existência humana. Como observamos, a Pedagogia Eustática é libertadora. Educar para a liberdade.

2. Filosofia da Educação - Fundamentos Filosóficos da Educação 1) Educação Libertadora - Libertar-se de quê ? Libertar-se de prisões... Prisões preconceituosas, supersticiosas, ideológicas, epistemológicas. Libertar-se de bloqueios mentais. Libertar-se de irracionalidades, mitos(crenças), prisões imaginárias. Libertar-se, renovar-se, abrir-se ao conhecimento. Educar para o conhecimento. Conhecer a verdade possível. Educar para a liberdade. Libertar-se das prisões irracionais. Educar para a responsabilidade.Responsabilizar-se pessoal e socialmente. Educar para o respeito. Respeito a Deus, a si e aos outros. AEducação libertadora visa: a)conhecer a verdade b) libertar-se de prisões c) Respeitar. Educar o corpo, a mente e o espírito. Objetivos principais da Educação libertadora: a) libertar-se de prisões corporais, mentais e espirituais b) conhecer a verdade possível c) Responsabilizar-se pessoal e socialmente d) Respeitar a Deus, a si e aos outros.Ensinar o conhecimento, ensinar a verdade, ensinar a liberdade, ensinar a responsabilidade, ensinar o respeito. Esta é a base fundamental da Educação libertadora. O resto é conseqüência. Libertar-se, renovar-se, abrir-se à liberdade feliz.

3. A Pedagogia das Diferenças

1. Projeto Escola Diferencial

A Grande Escola de turmas pequenas(10 alunos por cada turma)
A Avaliação Personalizada(testes, provas e exames diferentes para cada um dos estudantes da turma)
A Didática Plural:
a) Leitura silenciosa
b) Redação (monografias)
c) Trabalhos de Pesquisa individuais
d) Debates em grupo

A Formação da Consciência:
a) Criatividade
b) Trabalho de Pesquisa(Pesquisador)
c) Auto-estima
d) Respeito aos outros
e) Responsabilidade pessoal e social
f) Juizo e Bom-senso
g) Caráter (Personalidade)
h) Idéias, símbolos, valores e vivências próprias
i) Visão global e diferencial
Ponto-de-vista pessoal
Olhar individual sobre a realidade

1.5. A Participação Interativa
- Decisões deliberativas
- Grêmio ou Conselho estudantil
- Esportes em geral(futebol, voleibol, basquetebol, handebol)
- Arte e Cultura
- Filosofia
- Ciência e Tecnologia
- Moral e Religião

1.6. Política Administrativa

. Diretor, Coordenadores, Inspetores, Professores e Estudantes devem atuar juntos e unidos
. Eleições para cargos e funções públicas na escola
. Voto direto, comunitário e popular
. Participação da Comunidade local ao redor da escola / Associação de Moradores
. Decisões conjuntas e democráticas
. Excluir o unilateralismo

1.7. Logística Escolar:
- Paz, Ordem, Sistema, Estrutura, Metodologia, Planejamento e Organização


4. O Professor, o aluno e a
Logística Pedagógica das diferenças

Em sala-de-aula, aluno e professor mantêm continuamente uma relação interativa, participativa e comungante, onde, ao lado da realidade global da classe estudantil, aparece igualmente a possibilidade de se constatar as diferenças existentes e insistentes entre alunos e alunas dentro e fora da escola.
Identidade e diferença necessitam de planejamento e organização – Logística – por parte do Sistema de Ensino, envolvendo ao mesmo tempo nessa tarefa não só professores e alunos, como também diretor, coordenadores, inspetores e funcionários do colégio, além, é claro, da imprescindível participação da comunidade local de moradores que habitam ao seu redor.
Conhecer, compreender e trabalhar com as diferenças reais dos alunos e alunas, deve ser um labor diário do magistério local, regional e global, sobretudo daquele que atua diretamente em sala-de-aula.
Por que cuidar das diferenças ?
Porque precisamente cada aluno ou aluna possuem características próprias: formação familiar, educação ambiental, cultura geral, valores morais e religiosos especificos, símbolos imaginários e reais de sua comunidade local, idéias e ideais diferentes, vivências pessoais e sociais que divergem uns dos outros. Tudo isto, todo este repertório de cultura geral e diferencial, identifica a consciência real estudantil bem como todo o magistério envolvido, responsável e comprometido com um Sistema Conjuntural de Ensino-Aprendizagem verdadeiramente renovador, aberto e libertador.
Conhecendo, compreendendo, respeitando e valorizando as diferenças existentes e insistentes então, o magistério local poderá empreender um maior e melhor processo de ensino-aprendizagem, ensinando bem e avaliando melhor, oferecendo ainda as condições necessárias ao bom desempenho dos estudantes, ajudando-os em suas dificuldades e motivando-os em seus talentos, qualidades e competências. Deste modo, florescerão novas atividades, cultivar-se-ão novas vocações e despertarão novas profissões, respondendo assim às emergências e necessidades do mercado de trabalho no interior da sociedade humana. Enfim, um novo mundo de possibilidades abrir-se-ão para todos.
Em última análise, quando as diferenças são compreendidas em seus detalhes, professores e outros poderão trabalhar no sentido de propiciar as condições, situações e circunstâncias vitais e imprescindíveis para o despertamento vocacional e profissional, proporcionando também progresso, crescimento e desenvolvimento cultural e educacional para todos, causando então saúde mental, corporal e espiritual, verdadeiramente reais, e ainda o bem-estar individual e coletivo, resultado de uma Logística Pedagógica Planejada e Organizada, na qual as diferenças estudantis são observadas, compreendidas, aceitas e trabalhadas, tendo em vista o futuro-presente inovador, motivador e libertador dos estudantes.
Logo, com Logística, Planejamento e Organização, a Pedagogia das Diferenças será encontrada, descoberta e libertada de suas prisões educacionais, de interesses políticos e econômicos, de obstáculos administrativos e burocráticos, de intencionalidades más, ruins e alheias ao verdadeiro Processo de Ensino-Aprendizagem, possibilitando assim um universo novo na área de educação, aberto a novas tendências, superador de limites, destruidor de preconceitos e construtor de uma nova mentalidade, a partir de que o homem e a mulher acharão as respostas às suas dúvidas, problemas e questionamentos, interrogando-se, a fim de encontrar as soluções corretas para a sua problemática existencial.
Descobrindo tais diferenças e dando-lhes suporte para serem desenvolvidas, a escola será certamente um fértil lugar criador de novos talentos, vocações e profissões.
Que Deus nos ajude nesta nova Pedagogia das Diferenças.


5. Detalhes e Diferenças no
Processo de Formação Pedagógica

Alunos e estudantes, como toda pessoa humana, possuem seu mundo próprio, seu ponto-de-vista, sua visão da realidade, seus problemas e suas soluções, seus detalhes e suas diferenças, seus anseios, desejos e vontades, suas opções, escolhas, preferências e alternativas, sua própria liberdade.
Ora, no processo educacional, tal realidade estudantil deve ser levada em conta quando se procura uma boa qualificação didática e pedagógica, um bom desempenho e atuação dos profissionais de educação, uma boa administração escolar, uma boa evolução, progresso, crescimento e desenvolvimento do movimento relacional condicional, situacional e circunstancial do processo ensino-aprendizagem, dentro e fora da comunidade escolar.
No dia-a-dia do colégio ou da escola, essas diferenças pessoais e esses detalhes de avaliação devem ser considerados, tendo em vista trabalhar na qualificação, na vocação profissional e nos talentos, dons e carismas vocacionais de alunos e estudantes, em função dos quais se deve articular, ordenar e organizar o processo de formação pedagógica.
Busca-se assim a saúde pedagógica de alunos e estudantes e seu bem-estar pessoal e social.
Com respeito e responsabilidade, possam ser educados esses alunos e estudantes.
Que prevaleça então o juízo e o bom-senso.

6. Educar com limites,
mas sem violência
Filhos e netos, alunos e estudantes, precisam ser educados para a sua realidade cotidiana local, regional e global, cujo universo concreto apresenta limitações, definições e determinações.
Com limites, mas sem violência, a metodologia educacional deve construir um novo mundo de possibilidades onde os educandos e educados abraçem uma realidade voltada para a prática do bem e a vivência da paz, a geração do amor e a cultura da vida, o compromisso com a justiça e a fidelidade à verdade, o respeito ao direito e a responsabilidade pessoal, social e ambiental, o uso do juizo e do bom-senso, a abertura à liberdade e a busca da felicidade, a constante elevação da auto-estima, a boa saúde e um ótimo bem-estar, o pensamento positivo e o otimismo da vida, a criação de amigos e a vontade de sempre recomeçar de novo, criando-se deste modo as condições indispensáveis para o desenvolvimento sustentável, com progresso mental e evolução espiritual, crescimento saudável e de bem com a vida, apontando pois para um mundo globalizado, gerador de riquezas em benefício de todos e cada um. Graças a Deus.

7. O Exemplo de vida como
testemunho educacional
Todo e qualquer educador deve ensinar sobretudo com o exemplo de vida, apresentando aos seus educandos e educados um comportamento ético elevado, um conhecimento cultural apurado e um compromisso fundamental com as boas coisas da vida identificadas com a cultura do amor e da vida, do bem e da paz. E que sua fé em Deus seja uma animação, motivação e incentivação para todos os que o cercam.

8. Trabalhar o desenvolvimento
de dons, graças, carismas e talentos
Cuidar das vocações e zelar pelas profissões
Uma das funções básicas do professor ou educador ou orientador educacional é animar, motivar e incentivar
as vocações estudantis e as profissões liberais, proporcionando idéias, valores e vivências que ajudem alunos e estudantes a escolherem seu caminho, optarem por novas possibilidades, seguirem tendências articuladas com seus projetos de vida, seus sonhos realistas realizáveis e suas esperanças que possam um dia se tornarem concretas em sua realidade cotidiana.

9. Por Uma Nova Mentalidade Educacional
Os Profissionais de Educação – Professores, Coordenadores, Diretores, Inspetores e Gestores Educacionais deven buscar em sua realidade escolar cotidiana juntamente com todo o Sistema Educacional uma Nova Mentalidade Pedagógica cuja criação precisa ser propiciada pelo histórico escolar destes Profissionais de Educação, seu repertório cultural, sua educação familiar, sua vocação carismática, seu exercício profissional, suas atividades sociais e ambientais, suas operações naturais, individuais e coletivas, suas ações populares e comunitárias, e, enfim, seus compromissos responsáveis em prol de um presente saudável e um futuro promissor para toda a sociedade humana dentro da qual estão inseridos neste mundo em que vivemos.

10. A Logística pedagógica,
o planejamento educacional
e a organização da escola

Tendo em vista estabelecer uma Política Pedagógica bem planejada e bem organizada, a instituição escolar deve possuir as seguintes características:
1) Descentralizar as ações, trabalhos e operações
2) Ter uma visão pública, social e coletiva
3) Obter uma visão global e diferencial das coisas
4) Respeitar as diferenças
5) Valorizar os pequenos detalhes
6) Dar valor às pequenas coisas
7) Incentivar a cultura da vida
8) Criar uma Política do Bem, do Bem-estar das pessoas e do Bem-comum da sociedade
9) Gerar laços de amor, união, fraternidade, solidariedade e generosidade entre seus membros
10) Manter, cultivar e desenvolver um ambiente de paz e concórdia dentro e fora da escola
11) Iluminar as mentes e as consciências com boas idéias, valores do bem e vivências de paz
12) Ordenar o pensamento
13) Disciplinar a razão
14) Organizar o conhecimento verdadeiramente possível
15) Ter responsabilidade pessoal, social e ambiental
16) Respeitar a Deus, a si e aos outros
17) Atuar com juizo e bom-senso
18) Buscar a saúde individual e coletiva
19) Em tudo e com todos, privilegiar a liberdade
20) Procurar a felicidade, criando as condições indispensáveis para isso
21) Amar o direito, a justiça e a verdade
22) Animar, motivar e incentivar os exercícios físicos, mentais e espirituais, e as atividades artísticas, esportivas e religiosas
23) Planejar e organizar eventos, seminários e conferências, e todas e quaisquer atividades culturais que propiciem a construção de uma nova mentalidade educacional entre todos os envolvidos nas ações, razões e intenções pedagógicas
24) Ouvir a comunidade de estudantes, amigos e moradores local, compreendendo, aceitando e comprometendo-se com seus interesses e direitos, ao mesmo tempo conscientizando-os de seus deveres e obrigações
25) Abrir-se às novidades
26) Renovar as atitudes
27) Libertar-se de preconceitos e superstições
28) Favorecer tendências
29) Criar opções, escolhas, alternativas e possibilidades
30) Superar limites
31) Ultrapassar barreiras
32) Transcender obstáculos
33) Fugir da violência e da maldade
34) Proporcionar um clima agradável e amigável, e um ambiente saudável e favorável às boas amizades e aos bons relacionamentos, ao bom convívio social
e à boa cooperação individual, grupal, coletiva e comunitária
35) Interagir, integrar, globalizar e compartilhar idéias, valores e vivências grupais e individuais
36) Olhar além das aparências
37) Observar acima das experiências
38) A cada um segundo a sua necessidade
De cada um segundo a sua possibilidade
39) E, enfim, bendizer e glorificar a Deus, o Senhor, por seus inúmeros benefícios, favores e maravilhas entre nós

11. Preconceitos mentais e
Superstições religiosas
Obstáculos ao Conhecimento
Barreiras Educacionais

A Boa Educação exige abertura ao diálogo, que destrói os preconceitos; renovação interior, que supera a ignorância; e libertação ideológica, que vence as superstições.
Educar bem significa desenvolver o conhecimento, favorecer a ética e possibilitar a evolução espiritual dos esrudantes.
Seguindo tal Trilogia Pedagógica - ética, conhecimento e espiritualidade – observa-se no processo educacional um perfeito crescimento físico e mental por parte dos estudantes, uma maior conscientização de seu papel social, político e econômico dentro da sociedade, um melhor progresso na obtenção do conteúdo disciplinar e seu aproveitamento didático, desenvolvendo assim atividades artísticas, esportivas e recreativas capazes de fazê-los evoluir vocacional e profissionalmente, qualificando-os na produção de pensamentos e conhecimentos, aumentando sua auto-estima, elevando seu astral, reabrindo seus talentos e carismas específicos, renovando sua vida interior e exterior e revolucionando suas práticas sociais e suas vivências existenciais, ajudando então no desenvolvimento real, natural e racional do ambiente social em que estão inseridos.
Superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos bloqueadores da evolução pedagógica e do desenvolvimento educacional devem ser os objetivos finais da boa prática de ensino-aprendizagem para a qual contribuem eficazmente o exercício interativo dos alunos e alunas, sua cooperação mútua, sua colaboração compartilhada, a integração de atividades estudantis, seu exercício animador, motivador e incentivador do bom relacionamento entre os membros mobilizadores das operações escolares, tais como estudantes, professores, inspetores, coordenadores, diretor, funcionários da escola e a comunidade local de moradores e trabalhadores ao redor da mesma escola.
Esta é a Educação Libertadora que todos nós desejamos realizadora da Escola do Futuro cujas características podem ser observadas na articulação desta mesma Pedagogia da Liberdade.

12. Globalização
A Explosão do Conhecimento

Observamos atualmente no mundo inteiro uma verdadeira Revolução do Conhecimento, que explodiu causando maior bem-estar às pessoas e melhor qualidade de saúde, trabalho e educação a todas as sociedades humanas locais, regionais e globais, proporcionando igualmente uma mais elevada consciência política, compromisso social, cultural e ambiental, aumento qualificativo do nível econômico e financeiro das populações mundiais tanto na Europa e América como também na Ásia, África e Oceania.
Os Povos e Nações do Globo Terrestre parecem crescer na sua conscientização maior e melhor dos problemas e dificuldades de suas regiões e na busca de respostas e soluções para estas contrariedades e controvérsias históricas, temporais, reais e atuais.
Sua conscientização maior e melhor favorece sua renovação interior e sua libertação exterior, viabilizando para suas comunidades, grupos e indivíduos de suas coletividades grande evolução material e espiritual, enorme desenvolvimento político, social e econômico, elevado progresso biológico, psicológico e sociológico, crescendo na prática do bem e na vivência da paz, na construção da vida e na criação do amor.
Homens e mulheres abrem-se a novas possibilidades, seguem tendências alternativas em seus caminhos e optam por estradas renovadoras de suas escolhas e libertadoras de sua liberdade feliz.
Globalizada, a humanidade se aproxima mais de Deus, o Senhor, seu Criador, Autor da Vida.
Globalizante, ela junta-se e se une aos seus semelhantes, aos pobres e menos favorecidos, trabalhando na sua emergência social, na sua emancipação política e na sua sustentabilidade econômica, comprometendo-se responsavel e respeitosamente com as novas atividades naturais, culturais e ambientais, destruindo as tentativas de guerra, maldade e violência, e praticando a fraternidade, a solidariedade e a generosidade.
Globalizadora, ela abraça a todos e cada um com otimismo e positivismo, com auto-estima e alto-astral, animando os pobres, motivando os sofredores e incentivando os trabalhadores na busca de melhores condições e relações de vida, saúde, trabalho e educação para todos.
Esta a Sociedade do Conhecimento.
Esta a Humanidade de Deus.

13. Ponto de Vista
O Universo da Interpretação
1) Razão e desRazão
No processo articulador do discurso hermenêutico ou interpretativo pode-se encontrar tanto informações reais, conscientes e racionais como também informações irreais e irracionais, ambas apresentando os 2 lados da mensagem e seu conteúdo linguístico então estudados e pesquisados.
2) Lógica e Dialética
Por outro lado, o material que serve de estudo, análise e pesquisa hermenêutica ou interpretativa pode igualmente mostrar-se de forma lógica – quando há unidade e coerência no sentido da mensagem das palavras – ou de meneira dialética – quando o contexto linguístico surge com aparências contraditórias dentro si, havendo erros de conexão das palavras, falhas ortográficas, sintáticas e gramaticais, defeitos morfológicos, idéias contrárias e objetivos inalcançáveis.
3) Subjetivo e Objetivo
A Mensagem trabalhada pode se achar evoluida de modo subjetivo ou objetivo.
Sua subjetividade significa o reflexo do lado pessoal ou individual de quem produz seu conteúdo, sua criatividade, personalidade, individualidade, identidade, localidade, temporalidade, historicidade, cotidianeidade, espacialidade, contexrualidade, caráter, e seus pensamentos, sentimentos e comportamentos ali revelados.
Sua objetividade traduz-se em nele descobrir elementos universais, objetivos, necessários, absolutos, globais, metódicos, estruturais, sistemáticos e metodológicos.
4) Identidade e Diferença
A Pesquisa hermenêutica ou interpretativa ao analisar o conteúdo linguístico estudado identifica 2 modelos de abordagem literária: de um lado, a orgânica ou corporativa cujo desenvolvimento é linear, lógico, uno e unitário; por outro lado, a abordagem plural, distributiva, integral com uma evolução discursiva alternada, paralela, generalizada e globalizada. A primeira reconhece uma identidade no texto; a segunda apresenta um conteúdo diverso, diferente, ainda que não contrário ou contraditório.
5) Síntese e Análise
Verifica-se também que o autor de uma obra focaliza-o ora de maneira sintética ora de modo analítico.
No contexto sintético, a obra é visualizada em sua totalidade, de forma global e integral, universalmente distribuida.
No contexto analítico, a obra possui um visual diferencial, articulado em seus detalhes e diferenças, onde as partes se diversificam e se distribuem somando um todo completo, ordenado e organizado.
6) Global e Diferencial
Outrossim, a forma global e diferencial de se expressar enriquece a obra do autor, identificando suas características próprias e abrindo seu conteúdo com novas tendências e possibilidades que tornarão seu contexto literário mais perceptível, mais observável, mais abstraivel
e mais propagável.
7) A Hermenêutica e suas possibilidades
A Ciência Hermenêutica é aquela responsável pela interpretação do conteúdo linguístico e suas expressões textuais, sonoras e visuais, decifrando então seus caracteres originais, descobrindo seus dados e contexto históricos, analisando seu conteúdo discursivo e informativo, sintetizando seus elementos principais, abrindo suas possibilidades, superando seus limites, renovando suas tendências, desvelando sua originalidade, libertando-se de preconceitos e superstições, ultrapassando os obstáculos da palavra e da linguagem, transcendendo as barreiras bloqueadoras da nudez linguística.
O Trabalho hermenêutico se faz dentro de um contexto linguístico para o qual contribuem eficazmente o repertório cultural do intérprete ou interpretador, sua educação familiar, seus valores morais e religiosos, seus conhecimentos científicos adquiridos, sua experiência vivida, sua prática cotidiana, sua realidade do dia-a-dia, seus contatos e relacionamentos diários, sua condições e relações de trabalho, a lógica do discurso e a dialética do debate, a crítica dos especialistas e sua opinião própria.
Hermeneuticamente, é possível construir uma síntese global e uma análise diferencial do conteúdo estudado, realizando-se de fato um trabalho de pesquisa fundo e profundo, de caráter eustático e desenvolvimento insofismático, sem os quais a pesquisa hermenêutica interpretativa torna-se praticamente inútil.

14. Respeito a Deus, a si e aos outros
Responsabilidade social, coletiva e ambiental
Os segredos da boa educação

A Boa educação nos diz que o respeito e a responsabilidade são as bases fundamentais de uma sociedade livre e feliz.
Respeito a Deus, a si e aos outros.
Responsabilidade social, coletiva, comunitária e ambiental.
Individual e coletivamente, devemos cultivar a boa educação abraçando o direito e o respeito, a verdade e a liberdade, a justiça e a fraternidade, a felicidade e a solidariedade, a caridade e a generosidade, de modo responsável, comprometendo-se então com o bem-comum da sociedade, sua saúde coletiva e seu bem-estar pessoal, social e ambiental.
Com respeito, a ordem se faz, a disciplina se constrói e a organização se torna insistentemente presente no interior da sociedade, favorecendo sua liberdade e felicidade, seu juizo e bom-senso, transformando seu interior e suas aparências externas, destruindo a violência, a guerra e a maldade que a envolvem, e construindo os fundamentos básicos do bem e da paz, do amor e da vida, da fraternidade e da solidariedade, de uma atitude generosa que caracteriza um meio-ambiente no qual se respira Deus, o Senhor.
Com responsabilidade, observa-se a seriedade comportamental, o compromisso social, a comsciência política, a sustentabilidade econômica, a abertura espiritual, a renovação cultural e a libertação moral e ética, orientadoras
de uma comunidade que assume seu engajamento com toda a coletividade da qual participa, sua emergência estabelecida socialmente e sua emancipação politicamente experimentada.
Assim, visualiza-se o papel da boa educação construtora eficaz de uma sociedade livre e feliz.

15. Paulo Freire e a
Pedagogia da Liberdade

O Modelo educacional de PauloFreire, grande educador brasileiro, apresenta as seguintes características pedagógicas que enfatizam a consciência política que as comunidades locais deven possuir, sua emergência social, seu crescimento econômico e sua rica pluralidade cultural.
A Consciência política que o povo deve ter precisa ser fundamentada pela prática de sua cidadania, a participação popular nos projetos e decisões do país, o seu compromisso social, ambiental e coletivo, a liberdade responsável, o respeito a si e aos outros, a saúde individual e o bem-estar da sociedade, a interatividade e o compartilhamento de iniciativas, oportunidades e possibilidades.
A Emergência social deve juntar-se e se unir com a luta dos trabalhadores por melhores condições de vida, saúde, educação e trabalho, cooperando com todos os indivíduos, grupos, sociedades, comunidades e coletividades pertencentes a determinada região local, provincial e global, tendo em vista alcançar maior progresso físico, mental e espiritual, e contribuir eficazmente para a evolução conscientizadora, renovadora e libertadora de suas prisões ideológicas e psicológicas, de sua exclusão social e marginalização real, de sua dependência econômica, social e política, encontrando assim sua verdadeira, real e atual liberdade e felicidade.
O seu crescimento econômico precisa ser centrado em políticas públicas desenvolvidas principalmente pelo Estado, guardião da ordem social, e igualmente das lideranças e representantes dos grupos e comunidades de amigos, moradores e trabalhadores daquela região específica onde ocorrem os problemas, dificuldades e contrariedades, conflitos e contradições históricas, sociais, emergenciais, reais e atuais.
vividas e experimentadas pelo povo da localidade.
A sua rica pluralidade cultural e suas atividades artísticas, esportivas e recreativas, com seus exercícios fisicos, mentais e espirituais, sua busca do conhecimento, sua consciência pensante, crítica e reflexiva, devem de fato mudar a realidade social cotidiana, modificando e transformando o ambiente social, político e econômico, libertando as comunidades locais de sua escravidão temporal e histórica, da falta de emprego e trabalho, da ausência de oportunidades e carência de condições renovadoras e libertadoras de sua opressão político-ideológica, de sua dependência, manipulação e exploração econômicas, de sua submissão ao monopólio estatal, autoritário e ditatorial, abrindo-se deste modo uma tal situação real cotidiana em que se possa construir uma nova mentalidade cultural, um novo ambiente social e ambiental, protegendo pois seus ideais de liberdade, fraternidade, felicidade e solidariedade, e fugindo da violenta e maldosa cultura da morte, geradora de injustiça e opressão popular, social e comunitária.
Através de uma reflexão crítica e dialética, as comunidades locais, sociais e populares podem modificar sua situação social, suas circunstâncias políticas, suas relações e condições econômicas, suas limitações culturais e ideológicas, lutando e batalhando pois em favor de uma sociedade presente e futura mais consciente de suas responsabilidades, mais comprometida com os interesses , planejamentos e decisões da nação, mais participativa e interativa, que respeite e seja respeitada nos seus direitos, deveres e obrigalçoes, validando e valorizando a sua auto-estima pessoal e social, sua consciência ambiental e o bem-estar de todos e cada um.
Parece que Deus, o Senhor, abençoou Paulo Freire pelos seus trabalhos e pesquisas em prol do bem-estar de suas comunidades locais e coletividades regionais.

16. Pensar e Conhecer – A Imaginação Criadora
Um Complexo de possibilidades
Quando a Imaginação se une ao pensamento e ao conhecimento verdadeiramente possível, um complexo de possibilidades se cria, se articula e se desenvolve produzindo novos conteúdos de conhecimento, novas metodologias de pensar e refletir, novas maneiras de criar e imaginar o que possa ser a realidade.
A Experiência real cotidiana é um fluxo fértil de conhecimentos que o pensamento reflexivo em união com sua capacidade criadora e criativa imagina elaborar, propiciando saúde mental e bem-estar racional e real, melhores condições de vida, trabalho, saúde e educação, o que resulta de fato em uma sociedade bem desenvolvida do ponto de vista ético, material e espiritual.
Com efeito, viabilizam-se deste modo a política do bem-comum social e coletivo, a economia do sucesso e da prosperidade, a sociedade da saúde pessoal e bem-estar popular e comunitário, a cultura do bem e da paz, do amor e da vida, a ética do respeito e da responsabilidade, o desejo real da liberdade e da felicidade, a prática da boa consciência, do juizo e bom-senso, o desenvolvimento da fraternidade e da solidariedade, a evolução da matéria e do espírito, o progresso fisico, mental e espiritual.
Tal complexo de possibilidades pois é consequência do esforço, empenho e trabalho interativo, integrado e compartilhado exercidos ao mesmo tempo pela boa imaginação, o bom pensamento e o bom conhecimento.
A partir de então, bons resultados se alcançam, novas oportunidades se abrem, outras alternativas se revelam.
A Humanidade pode assim crescer, progredir, evoluir e se desenvolver bem e para melhor, oferecendo a todos e a cada um dos humanos boa qualidade de vida, ótimo estado de saúde individual e coletiva, excelente desempenho social, político e econômico, e perfeito condicionamento biológico, psicológico e sociológico.
Eis o objetivo final do verdadeiro processo pedagógico de educação global e diferencial.

17. Professor: Gerador de conteúdo
ou Reprodutor de conhecimentos ?

Em função do professor em sala de aula, produz-se o conhecimento, organiza-se a escola e desenvolve-se o saber.
Ele, o Mestre, o Pedagogo, o Educador, o Profissional de Educação. Sua presença é sinal de progresso para o estudante, ordem para o diretor, amizade para os funcionários. Sua ausência é o caos no colégio, a desordem na sociedade, a berlinda da humanidade. Com ele, constrói-se a sociedade científica, a comunidade do conhecimento, a saúde e o bem-estar de indivíduos e grupos, o bem e a paz do ser humano, o movimento estudantil, o crescimento infantil, a evolução social e cultural, política e econômica, material e espiritual. Sem ele, como disse, é a desordem no currículo pedagógico e o desequilíbrio dos planos educacionais, a indisciplina dos alunos e a desorganização das matérias e das disciplinas de formação. Na verdade, ele, o professor, é mais um gerador de conteúdo do que um reprodutor de conhecimentos. Seu testemunho profissional gera confiança nos alunos e estudantes, produz a chamada sociedade do conhecimento, origina o processo de globalização mundial, principia a calma da natureza e a tranquilidade do universo. Que seria de nós sem o professor ? Sem o orientador vocacional ? Sem o direcionador das vocações e profissões ? Sem o descobridor de talentos ? O animador da turma ? O motivador do recreio ? O incentivador de trabalhos de grupo, das leituras silenciosas e das pesquisas individuais ? Aquele que gerencia as redações, lidera a educação física, monitora os cálculos matemáticos, ensina a língua portuguesa, o inglês e o francês, regulamenta os testes e as provas, e determina a nossa passagem de ano ? Entretanto, ele não é a cópia da xerox, o copiador dos colegas de trabalho, o reprodutor de conhecimentos. Ele realmente é o criador de possibilidades, o gerador de tendências, o renovador de atitudes e o libertador de preconceitos e superstições. Ele de fato é o gerador de conteúdo. Porque ele cria condições de saber e conhecer, produz novas idéias e novos ideais, constrói a boa educação e define basicamente o caminho e os objetivos finais do processo pedagógico. Ele, sim, é o professor. O que seria do médico sem ele ? Sem ele o que seria do advogado e do engenheiro ? Porque ele na verdade é que nos proporciona o presidente da república, o governador do estado e o prefeito da cidade. Ele nos propicia as idéias, as boas idéias e os bons conhecimentos, a boa ética e a boa espiritualidade. O Bom professor nos conduz a Deus, o Senhor.

18. Dia do Professor
15 de Outubro

Em sala de aula, dentro da escola ou fora do colégio, na faculdade de estudantes ou com os alunos da Universidade, lecionando ou pesquisando, estudando ou trabalhando, o Mestre do ensino, o Pedagogo da aprendizagem, o Educador de matérias e disciplinas, o Gerador de conteúdo, o Produtor de conhecimentos, o Criador de idéias, o Promotor de debates e o Incentivador de pesquisas, o Animador dos grupos docentes e o Motivador das comunidades discentes, Ele, formado pela Sabedoria da Vida, informado das questões da realidade cotidiana, Solucionador dos problemas pedagógicos e educacionais, Crítico das interrogações diárias da vida das pessoas, Dialético quando necessário, Canal de respostas para as dúvidas e incertezas relativas ao processo ensino-aprendizagem, Cético de vez em quando, Relativista hoje em dia, Indeterminista sempre que pode, Solitário muitas vezes, Solidário e Fraterno quase sempre, Niilista quando o nada existencial e o vazio espiritual perturbam a sua vida, enfim, o Docente Mestre e Doutor quando possível é o Centro do movimento da vida, que orienta a todos e cada um com seus sábios pensamentos, com seus sentimentos cordiais e seus comportamentos disciplinadores, ordenando de fato a mente das pessoas, organizando a consciência e a racionalidade humanas, determinando as atitudes de grupos e indivíduos que estão sob sua responsabilidade.
Assim é o Professor.
Chave do sucesso da sociedade.
Segredo da prosperidade da humanidade.
Construtor de novas tendências e possibilidades, Ele é a porta do futuro, de um presente cheio de novidades e de um amanhã pleno de oportunidades.
Com o Professor, todos crescem, progridem e evoluem.
Sem o Professor, não há desenvolvimento social, político, econômico e cultural.
Com Ele, a pesquisa científica e as grandezas tecnológicas.
Sem Ele, desaparecem as riquezas materiais e evaporam as belezas espirituais.
Ele, o bom Professor, o Docente dos discentes, é a função matemática em torno da qual todos se sentem bem, em paz com a vida, positivos e otimistas.
Ele, a base fundamental da sociedade do conhecimento.

19. Bullyng
Violência nas Escolas

Fenômenos escolares entre os estudantes tais como um xingar o outro, criar apelidos para humilhar seus colegas, bater nos mais novos, explorar os companheiros, manipular a consciência alheia, um fazer a cabeça dos demais, um querer ser mais malandro que a maioria, um ou dois desejarem estar acima dos parceiros, um ou mais elevar-se, orgulhar-se, envaidecer-se e assim rebaixar, rejeitar e excluir alguns, um ou outro monopolizar a turma ou a reunião, buscar ser mais, maior e melhor que os outros, usar de autoritarismo no relacionamento com seus amigos, mandar ou dar ordens porém não querer também obedecer, procurar ser o chefe sem possuir condições de chefia, anseiar por ser o líder sem ter liderança, favorecer alguns em prejuízo da maioria, beneficiar-se das fraquezas e limitações dos outros, enriquecer pisando nos demais, subir destruindo os colegas, estragar os outros quando todo mundo está numa boa, querer ser feliz sozinho, desejar ser livre e não dar condições de liberdade para os outros, mentir quase sempre, ser egoísta na maioria das vezes, usar de soberba quando deveria ser humilde, complicar ao invés de simplificar, confundir em vez de iluminar, enfraquecer quando teria que fortalecer, entristecer os outros, desanimar seus companheiros, desmotivar a turma, não incentivar quem precisa de ajuda, não gostar de ajudar, não gostar de gostar, ignorar o bem que deve fazer, não viver em paz nem deixar a paz acontecer, odiar quando precisava amar, detestar e arrasar os outros, deprimir, oprimir e reprimir na maioria das vezes, ser violento permanentemente, querer sempre brigar, contrariar os demais, contradizer de propósito sem necessidade, determinar condições de maldade e violência entre seus colegas do colégio, criar insatisfação e mau-estar na escola, gerar um clima doentio, inconsciente e irracional a sua volta, produzir ambientes de medo e covardia, construir a destruição dos outros e de si mesmo, isolar-se ao humilhar os outros, desestimular o entusiasmo que existe ao seu redor, em torno de si condicionar momentos desagradáveis e desfavoráveis, criar situações de risco de vida que atraem a morte, definir circunstâncias de divisão e desunião, exclusão e marginalização entre seus amigos, inimigos e adversários, enfim, produzir junto a si um ambiente adverso e controverso provocando a ira, a raiva e a cólera dos demais.
Tudo isso caracteriza o Bullyng, a violência nas escolas.
Como combater o Bullyng ?
Através de uma boa educação onde se procure enfatizar as boas idéias e conhecimentos, a boa ética comportamental e a boa espiritualidade natural.
A Boa consciência, as boas intenções e os bons interesses.
Os bons valores e as boas vivências.
Observe: cuidar do lado bom da vida.
Ser bom e fazer o bem.
Acreditar em Deus e confiar no Senhor.
Deus, a Bondade em pessoa.
Como é bom ser bom!
Fazer bem todas as coisas e trabalhar sempre com alegria.
Respeitar para ser respeitado.
Ser responsável por seus atos.
Usar de juizo e bom-senso em suas atitudes.
Porque somos felizes quando fazemos os outros felizes.
Somos livres quando deixamos os outros serem livres também.
Devemos ser uma luz para os outros.
Animá-los, motivá-los e incentivá-los sempre.
Viver a vida com energia e entusiasmo.
Enfim, ser um tesão para as mulheres.
Deste modo, o Bullyng não existiria nunca mais.
Graças a Deus e Glória a Vós, Senhor.

20. Não basta ser Professor,
tem que participar

O Mestre de sala de aula, o Educador de alunos e estudantes, o Gerador de conteúdo de conhecimento de qualidade, o Criador de boas idéias e bons conhecimentos, o Produtor do troca-troca de matérias e disciplinas no mercado educacional, o Programador de cursos de especialização, discursos de improviso, palestras de surpresa e debates críticos e dialéticos, o Pesquisador permanente e incansável, o Profissional da Educação, o Pedagogo desenvolvedor de processos educacionais, o Trabalhador participante das assembléias de classe e das reivindicações da categoria, o Mobilizador das turmas do colégio, o Planejador dos planos de aula e de curso, o Impulsionador dos Conselhos de Classe, o Promovedor das greves docentes e discentes, o Orientador educacional, vocacional e profissional, o Explicador do conhecimento verdadeiramente possível, o Político que luta por sua escola, por melhores salários e melhores condições de vida e trabalho, o Agente didático organizador e ordenador de testes e provas, debates e pesquisas, leituras e redações, o Disciplinador do Vestibular, do ENÉM, do IDEB e do PDE atual, o Moralizador da bagunça e da confusão na Faculdade, o Universitário preparador de Mestrados e Doutorados, o Escritor de obras técnicas ou de livros literários, enfim, Aquele que com seus dons, carismas e talentos, com sua educação familiar e repertório cultural acumulado até aqui e agora, com seus valores e intenções, com seus interesses em jogo, com sua consciência de deveres, direitos e obrigações, com sua experiência de trabalho e dedicação vocacional e profissional, está sempre no meio de nós, animando as crianças, motivando os jovens e incentivando os mais velhos, entusiasmando-se com a beleza da vida, sua grandeza natural e sua riqueza universal, Ele, sim, o Professor dos esforços sem medidas e dos empenhos sem limites, deve participar dos desejos, interesses e necessidades de seu meio-ambiente de vida e trabalho, compreendendo e respeitando os anseios de todos e cada um todavia ao mesmo tempo comprometendo-se responsavelmente com o movimento de mudança que acontece hoje aqui e agora na sociedade, ajudando-a então a transformar-se para melhor, lutando para que ela seja crescentemente mais saudável, agradável e amigável, progrida na construção da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, evolua na generosidade de sua saúde pessoal e bem-estar coletivo, se desenvolva cada vez mais e melhor material e espiritualmente, mental e fisicamente, ética e políticamente, social, cultural e ambientalmente, econômica e financeiramente, científica e tecnologicamente, artística e filosoficamente, moral e religiosamente, no tempo e na história, real e atualmente, em seus grupos e comunidades locais, regionais e globais, ajudando pois na boa qualidade de vida de suas associações de moradores e trabalhadores e igualmente na perfeita execução de trabalhos e na excelência de seus resultados, frutos e consequências, por parte de seus sindicatos, advogados do trabalho e defensores nossos, nós os Professores, Profissionais da Educação.
Que Deus, o Senhor, o Grande Pedagogo da Vida e Sábio Educador da Existência, abençôe e ajude sempre os Professores, seus herdeiros natos.

21. A Pedagogia da Liberdade

Somos livres quando estamos felizes.
Liberdade é sinônimo de felicidade.
E o que é felicidade ?
Felicidade é viver uma vida com respeito.
É respeitar para ser respeitado.
É ser responsável por seus atos.
É ter juizo e bom-senso.
É criar boas idéias.
É propagar os bons conhecimentos.
É difundir o bem e a paz, o amor e a vida.
É publicar a verdade.
É construir amigos
É gerar fraternidade e solidariedade, amizade e generosidade ao seu redor.
É amar, respeitar e valorizar a Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, o Fundamento de todos os fundamentos.
É namorar e paquerar as mulheres, amando-as e desejando-as com paixão e loucura.
É abraçar o direito e a justiça.
É buscar a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros.
É beijar as crianças, os garotos e os meninos.
É entusiasmar-se com a juventude.
É ouvir e aprender com os mais velhos, os aposentados e pensionistas do INSS.
É cuidar e zelar pela família que se tem.
É trabalhar com alegria e fazer bem todas as coisas.
É sair de si mesmo e ir ao encontro dos outros, para ajudá-los em suas necessidades, animá-los em suas tristezas, motivá-los em suas doenças e incentivá-los em seus problemas e dificuldades.
É cultivar o silêncio.
É ter paciência no sofrimento.
É seguir sempre a natureza.
É andar, caminhar, movimentar-se sempre.
É procurar o progresso material e espiritual de si e dos outros.
É evoluir física e mentalmente.
É crescer econômica e financeiramente.
É emergir social, cultural e ambientalmente.
É emancipar-se ética e politicamente.
É desenvolver-se permanentemente construindo a vida, a natureza e o universo.
É saber superar seus limites quando possível.
É ultrapassar suas próprias barreiras ideológicas e psicológicas.
É transcender sempre que necessário o tempo presente e mergulhar na eternidade de Deus.
É fugir da maldade e ignorar a violência.
É destruir a divisão gerando união; a exclusão produzindo inclusão humana, natural, social e cultural; a marginalização que suja, corrompe e emporcalha as pessoas construindo o amor fraterno e solidário, amigo e generoso.
É construir a cultura do bem e da bondade e um ambiente de paz e de concórdia em nosso meio social, político, econômico e cultural.
Vivendo assim estaremos no bom caminho.
Seremos bem educados.

22. A Formação Progressiva
Continuada nas Escolas
Significado, importância e objetivos

Nem aprovar nem reprovar automaticamente as crianças e adolescentes de 6 a 13 anos do Ensino Fundamental da Educação Básica nas Escolas do Rio e do Brasil, mas sim favorecer a permanência do estudante no Colégio Municipal, desenvolver sua aprendizagem não só acumulativa de conteúdos de conhecimento de qualidade como também compartilhá-los em grupo na sala de aula ou fora desta em sua comunidade, com seus amigos, parentes e familiares, interagindo com eles, e ainda progredir humana, natural e culturalmente, satisfazendo seu lado vocacional e realizando sua área profissional, possibilitando o uso permanente de sua criatividade, capacitando-se tecnicamente para o mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que desabrocha seus dons, talentos e carismas tendo em vista seu crescimento econômico e financeiro, sua emergência social, cultural e ambiental, sua emancipação ética, política e espiritual, o que resulta realmente em eliminação de traumas e frustrações antes insistentes nas primeiras séries do Fundamental após a reprovação excludente, repressiva e depressiva, que por sua vez afugentava os alunos das escolas, fazendo-os desanimar, entristecer e desistir de estudar, substituindo então o estudo, a obtenção do conhecimento e a preparação para a vida que a Casa do Ensino lhes proporcionava por outras desocupações ócias e vadias, e quando não iam arranjar um emprego ou trabalho, mesmo ainda jovens, se envolviam com futilidades facilitadas pelo jogo de bola, a famosa pelada, ou se entregavam ao tráfico de drogas, fumando maconha ou cheirando cola, ou praticavam pequenos furtos e roubos, assaltando as pessoas na ruas, visto que mergulhavam na marginalidade e na exclusão social, em uma vida muitas vezes de pobreza, miséria e mendicância.
Tais dificuldades e deficiências sociais e psicológicas, morais e religiosas, e seu mundo de contrariedades e adversidades, de divisão, maldade e violência, presentes, insistentes e existentes nas crianças e adolescentes em seus primórdios de Escola Fundamental, desejam ser superadas e ultrapassadas definitivamente pela Formação Progressiva Continuada, Sistema Pedagógico de ensino-aprendizagem cuja grade curricular com seu conteúdo interdisciplinar e interativo e sua metodologia didática baseada em pesquisas e debates, leituras e redações, principalmente, e seus anseios educacionais e projetos pedagógicos, objetivam o desenvolvimento humano, político e social dos alunos e alunas, sua evolução física e mental, seu progresso material e espiritual, a partir justamente de sua inserção, permanência e continuação na escola onde pode articular processos de conhecimento, seus conteúdos, matérias e disciplinas, integrá-los com a sociedade, compartilhá-los social e coletivamente em benefício de todos e cada um, o que desperta assim a vontade amiga e generosa das pessoas ao seu lado e ao seu redor de abraçar atividades de fraternidade e solidariedade, construindo – e não destruindo – valores éticos, virtudes religiosas e vivências sóciopolíticas e econômicas e culturais que propiciem mais saúde pessoal e bem-estar coletivo a todos os integrantes da sociedade humana como tal.
Essa a importância da Formação Progressiva Continuada nas Escolas Fundamentais.
Esse o seu significado e seus objetivos.
Não tem nada a ver com aprovação automática.



23. Educação de Qualidade

A Boa Pedagogia nos ensina que o processo educacional onde se incluem professores e estudantes, diretores de escola e seus funcionários, inspetores de alunos e seus coordenadores, pais dos educandos e a sua comunidade em torno do colégio, as Secretarias de Educação e seus responsáveis imediatos, deve ser realizado tendo em vista a boa produção dos conhecimentos propagados, a boa ética comportamental de todos os agentes pedagógicos e seus subordinados e a boa espiritualidade natural em que o movimento de ensino-aprendizagem seja fundamentado por uma certa fé em Deus, fonte do respeito e do direito que devem existir entre os cidadãos de uma determinada sociedade do conhecimento, raiz de suas atividades pensantes, discernentes e cognoscíveis, princípio da boa consciência e de seus valores morais e virtudes éticas bem orientadas, origem das boas vivências e experiências ricas em conteúdo cultural, plenas de dignidade e responsabilidade social e ambiental, cheias de possibilidades, alternativas e oportunidades em que se sobressaem a liberdade em construir as boas coisas que a vida tem e a felicidade de saborear uma prática cotidiana onde o equilíbrio mental e emocional de seus grupos e indivíduos seja a chave do sucesso e o segredo de sua boa vida cujo bem que é feito e a paz que é vivida são o objetivo final de um projeto educacional identificado com idéias e ideais de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade, saúde pessoal e bem-estar coletivo, controle da mente e domínio de si mesmo, dignidade no trabalho e valorização da família, juízo nas ações e bom-senso nas decisões e soluções que devem ser dadas, enfim, constituir e consolidar um tal exercício pedagógico e uma tal dinâmica educacional em que todos saiam ganhando com os créditos da boa aprendizagem, com os favores do bom ensino empreendido e com os benefícios de uma boa escola cujo ambiente de geração de conhecimentos culturais, éticos e espirituais como disse acima sejam a garantia segura de uma boa orientação vocacional, técnica e profissional para os alunos e alunas pertencentes a uma definida comunidade de ensino.
Desse modo se construirá a sociedade do conhecimento, baseada em princípios bem sólidos cujos frutos, efeitos e conseqüências são uma humanidade mais livre e mais feliz, mais ordeira e mais pacífica, de bem com a vida, menos violenta e mais fraterna e solidária, onde se criem amigos e não adversários, o amor seja o fundamento do convívio social, a política seja verdadeira e transparente, a economia seja saudável e agradável sustentada pelo otimismo dos mercados e pelo positivismo dos negócios articulados, a cultura tenha mais conteúdo enriquecida com as boas idéias e conhecimentos produzidos.
Tal a finalidade de uma escola de qualidade onde a dignidade do ensino e a responsabilidade da aprendizagem sejam sustentados pelo mútuo respeito entre seus membros que têm na alegria do trabalho bem feito a realização de suas vidas e a felicidade de suas existências de cada dia.
A Qualidade do ensino certamente gerará presente e futuramente uma vida mais feliz sobre a Terra.
Que Deus nos ajude a preparar desde agora esse ambiente propício de felicidade para todos nós.

24. As Ferramentas da
Boa Aprendizagem

O Professor – como agente pedagógico e profissional da educação – é o responsável pela transmissão das matérias, disciplinas e conteúdos de conhecimento aos seus alunos e alunas, ao mesmo tempo em que é o gerador de outras, boas, novas e diferentes idéias, a partir de que conscientiza os estudantes da realidade que os cerca, orienta-os na interpretação dos fatos do dia a dia e ajuda-os a apreender o que de bom e de bem há nesses fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais da experiência real e atual cotidiana em que encontram aqui e agora, e ainda permite que eles abstraiam o racional e o consciente dessas práticas diárias onde o sensível e o experimental são a base fundamental de suas teorias e ideologias então obtidas.
Tal experiência de ensino, para a qual concorrem as leituras e as monografias, os debates e as pesquisas, os cálculos matemáticos e as redações manuscritas, os recursos e funções científicas e tecnológicas tais como o computador e a internet, a informática e as apresentações de texto e audiovisual, tudo isso enfim colabora para a boa educação dos estudantes, para a formação continuada dos professores, para o aperfeiçoamento do Sistema Pedagógico de Ensino-Aprendizagem, para a boa qualidade dos ambientes escolares, para a boa convivência das comunidades docentes e discentes, ocasionando então um ótimo relacionamento entre as pessoas envolvidas em tal processo educacional.
Consequentemente, teremos uma sociedade mais ordenada, disciplinada e organizada, a qual tem na escola ou na universidade a origem de sua boa qualidade de vida, o princípio de sua dignidade na família e no trabalho, a fonte do mútuo respeito e da recíproca responsabilidade entre seus cidadãos e cidadãs, componentes então de um mundo gerado pelos bons conhecimentos adquiridos, pela boa ética comportamental vivida e experimentada e pela ótima espiritualidade natural que todos devemos possuir, tornando a nossa fé em Deus parte integrante de nossas vidas de cada dia.
Tais as ferramentas do bom ensino.

25. Educação Digital

Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia.
Nasce portanto a educação digital.

26. EaD
Ensino a Distância

Uma oportunidade para todos
Uma alternativa para muitos
Uma necessidade para alguns

A Problemática Educacional real e atual brasileira e a emergência do EaD no tempo e na história das práticas pedagógicas em vigor neste país como solução urgente para as dificuldades de aprendizagem por parte da maioria de nossos estudantes

A crescente crise das aulas presenciais no contexto do ensino universitário no Brasil faz soar bem alto os problemas reais e atuais da Educação Brasileira contemporânea, para os quais contribuem efetivamente as mudanças velozes e repentinas de nossas sociedades, as contrariedades econômicas e financeiras de muitos grupos e indivíduos, a exclusão social e a marginalização política de grande parte dos estudantes ativos, o ativismo descontrolado e a cultura do descartável de grandes massas de populações, submetidas ao desequilíbrio moral e espiritual de seus líderes, partidos e elites, o que reflete profundamente nas orientações pedagógicas que todos os Profissionais da Educação anseiam por direcionar aos seus colegas de trabalho, funcionários de instituições públicas e privadas e é claro os alunos e alunas dos cursos superiores do Brasil.
Esses antagonismos culturais da sociedade brasileira e a necessidade de um novo e diferente olhar pedagógico sobre as questões educacionais e suas interrogações mais agudas entre outros sintomas de dificuldade nessa área fez surgir, como uma indispensável alternativa para o Brasil, o EaD, que não deve é óbvio substituir a presença do estudante em sala de aula todavia complementar os seus conhecimentos até então adquiridos, enriquecer as suas idéias e seus conteúdos carregados de repertório cultural e aperfeiçoar os modelos pedagógicos que no momento presente tratam desse assunto a nós peculiar.
Muitas vantagens encontramos no EaD tais como a autonomia do aluno, a liberdade de opções, a elevação de sua auto-estima, o seu esforço de superação tendo em vista metas e resultados a serem alcançados, a sua livre iniciativa em dirigir o seu próprio curso de capacitação profissional ou de graduação universitária, a alternativa de tempo e lugar para estudar, sem esquecer o compromisso social que deve ter com as regras do ensino e as normas da universidade às quais precisa obedecer se é que aspira por chegar ao fim da caminhada.
Sinceramente, não vejo débitos ou prejuízos para quem escolhe o EaD.
Parece até que a Didática fica mais inteligente, a programação das aulas mais racional, o exame das matérias e disciplinas disponíveis mais equilibrado.
Creio que o EaD é e será daqui por diante um imenso crédito para o Brasil.
Créditos como uma Pedagogia mais realista e atualizada para a Educação Brasileira, a conscientização do povo brasileiro para a importância do ensino online e via internet, a libertação de preconceitos culturais em relação às urgentes necessidades de renovação de nossos modelos educacionais, o discernimento das diferentes práticas pedagógicas, o progresso do país nesse setor ainda tão carente de verbas e recursos financeiros, a qualificação das aulas ministradas pelos professores, a dignificação do magistério e demais profissionais ligados a esse campo, a melhoria das condições e relações trabalhistas entre patrões e empregados, o maior desempenho dos estudantes na sociedade, o bom relacionamento social e familiar da parte dos envolvidos, e o ótimo comportamento ético e espiritual que se pode esperar de todos.
Certamente, o EaD vai dar certo no Brasil, como vem acontecendo em outras nações no mundo inteiro.
Somente a sabedoria do tempo mostrará para nós a verdadeira identidade do EaD no Brasil.
Enquanto isso, vamos lutando para que a Educação Brasileira nessa área tenha já os razoáveis e positivos resultados esperados.
Sem batalha, não se vence a guerra.

27. A Escola das Tartarugas

Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.


28. As tecnologias de Informação e Comunicação

Introdução
O mundo atual é marcado por uma série de mudanças que estão afetando o modo de ver, viver, ser e pensar do homem. Esse movimento, denominado de globalização pelo que apresenta de mais explorado e comentado, vem-se acirrando e se acelerando nas últimas décadas.
Esse processo de aceleração que tem provocado essas mudanças tem ocorrido em paralelo ao avanço tecnológico, mais intrinsecamente associado à evolução das tecnologias da informação e da comunicação (TICs). A sociedade atual vive momentos de grandes transformações, cujo tempo não tem o mesmo significado, as distâncias já não representam limitações tão significativas para a comunicação e intercâmbio entre as pessoas, culturas e sociedades.
Este estudo refere-se às tecnologias de informação e tem como objetivo fazer um relato do efeito das tecnologias quando utilizadas no âmbito das instituições escolares. Buscaram-se através do link do site do Ministério da Educação (MEC), mais referências sobre o que o MEC nos oferece em torno de inovações tecnológicas e educação continuada via distância.
A tecnologia da Informação na educação.
A melhor forma de crescimento pessoal e ascensão social na cultura contemporânea é, sem dúvida, a educação. Através da educação de qualidade é possível a migração de uma classe para outra e a busca por melhores condições de vida na atual sociedade capitalista.
A educação como elemento de expressão social e cultural deveria acompanhar seu tempo, mas muitas instituições de ensino ainda se apresentam muito atrasadas em relação à utilização da tecnologia. Só na última década é que a educação vem incorporando as TICs nos projetos pedagógicos, mas muito pouco na prática.
Fala-se muito em tecnologia, ela está sempre presente na escola, na família, nas empresas e em outros setores da sociedade. Sabe-se que o governo e demais instituições da sociedade tem investido em computadores e tecnologias de ponta. Crianças e jovens passam horas antenados na Internet, abarcados no universo virtual, participando desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação. Entretanto pouco se debate sobre a utilização pedagógica desses recursos no desenvolvimento de competências e habilidades tão necessárias a formação do sujeito.
No momento em que toda a sociedade vem se reestruturando para atender as demandas atuais, se percebe que as instituições de ensino estão perdendo a chance da utilização da Internet em prol da transformação social e pouco estimulando os alunos ativos e capazes de produzir conteúdos pesquisados nos diferentes links que a Internet oferece.
Não se trata de copiar e colar, mas refletir sobre aqueles conteúdos que são oferecidos e a partir disso construir seu próprio texto contendo as informações necessárias dando-lhes mais autonomia e identidade.
A tecnologia na escola não faz sentido se não tiver uma visão pedagógica. Não é boa nem ruim por si só, depende do contexto onde está inserida.
Deve-se avaliar com cuidado e acompanhar de perto a adoção das TICs no ambiente escolar, possibilitando o crescimento e desenvolvimento do potencial humano e científico dos alunos. A sua inserção nas instituições de ensino é desafio, na medida em que sua utilização se prevalece de conhecimentos e saberes a serem adquiridos. Como exemplo, podemos mostrar a Lei da Gravidade nas aulas de Física, fazendo com que os alunos visualizem e percebam melhor a teoria. Ela ainda pode ir muito além, fazendo algo realmente inovador. Isto ocorre, quando a educação incorpora a aceleração do tempo, do espaço, à colaboração e troca que a Internet dispõe. O aluno pode colocar em uma plataforma virtual todos os processos pelos quais ele passou para desenvolver um trabalho, todas as versões de texto até o resultado final, junto com os links dos sites que pesquisou. Até os colegas podem comentar e dar suas sugestões.
Há indicadores no site do MEC das tecnologias disponíveis para uso das escolas, dos professores e alunos ou a quem for de interesse, informando o grande número de computadores, de alunos com acesso à internet, mas são dados quantitativos, pouco se sabe se a tecnologia está integrada à sala de aula e qual o impacto na aprendizagem dos alunos.
E o professor? Como fica?
Observa-se que a sociedade está se estruturando, porém as escolas precisam avançar em suas estratégias. A forma de organização e de seu funcionamento foi pensada para o século XIX e parte do século XX. Há uma cultura escolar rígida e inflexível que leva o aluno para uma postura passível. E qual o papel do professor diante disso?
Tendo em vista a pós-modernidade, o progresso tecnológico da sociedade do conhecimento e da informação é exigida uma atualização contínua dos profissionais da educação frente as novas exigências que são cobradas pela sociedade na formação docente. O perfil do professor atual exige determinados padrões de comportamento, que nem sempre estão ao alcance de todos, interferindo na relação com o conhecimento.
O saber é mutável e a construção da identidade do professor é um processo de formação permanente. O professor que não se atualizar e valorizar um ensino mais inteligente está fadado ao fracasso. Como foram abordados nos fóruns, os docentes precisam se interessar por novas leituras, viajar mais pela web, assistir conferências sobre as novas TICs, participar de debates, buscar o novo e utilizá-lo como sustentação para suas aulas serem mais dinâmicas e atrativas.
Libâneo (2004) nos fala que a formação permanente é extremamente necessária à docência. Estamos lidando com a transmissão de conhecimentos e com a formação humana, os currículos estão sendo reformulados, novas tecnologias vêm sendo inseridas no ensino e os problemas sociais e econômicos estão mais acentuados. O perfil do aluno, completa o autor, está em constante mudança o que vem refletindo em sala de aula, pois estão cada vez mais influenciados pelos meios de comunicação e informação, adquirindo novos valores e com outra visão de mundo e ainda inseridos numa sociedade cada vez mais violenta, urbanizada e globalizada.
Perrenoud (2001) nos aponta que o ofício do professor é validado na percepção dos indivíduos que acreditam na sua verdadeira missão, a de conceber programas de condutas didáticas com meios de ensinar e de avaliar as tecnologias educativas de maneira eficaz.
Quer dizer que o professor torna-se um profissional reconhecido pelos seus méritos intelectuais e práticos, eliminando o paradigma racionalista, e a autonomia passa a ser um aspecto presente no cotidiano escolar.
Concluindo, temos, por conseguinte, uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da tecnologia na sala de aula, a função do docente. Vimos que o aluno precisa da segurança do professor. Que a tecnologia, se compartilhada pelo professor, favorece o sujeito na construção de um trabalho de relevância social, podendo ser lido e compartilhado com todos os interessados. Com isso estamos estimulando a ética, a cidadania e a responsabilidade social, e mostramos que o estudante pode interferir no contexto social e político.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet, mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital e podem favorecer o processo educacional.
Referências
LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão na escola.Goiânia: Alternativa, 2004.
PERRENOUD, P. et al. Formando professores profissionais: Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Atmed, 2001.


Pontos Finais

Abrir-se ao novo.
Renovar-se interior e exteriormente.
Libertar-se de preconceitos e superstições.
E assim criar as condições indispensáveis para um bom ensino e uma boa aprendizagem, englobando tudo e todos neste processo educacional, rumo à construção de uma Pedagogia verdadeiramente nova, aberta e libertadora, onde os envolvidos no sistema de ensino-aprendizagem obtenham os frutos e benefícios de uma educação comprometida responsavelmente com o humano, sua auto-estima permanente e sua constante inclusão social, natural e cultural.
Que a boa educação vença o lado desumano da vida, supere suas contrariedades e adversidades, ultrapasse suas prisões ideológicas e transcenda os limites que impedem a aquisição do verdadeiro conhecimento, da vivência da boa ética e favorecendo igualmente a evolução do lado espiritual da existência humana, sem o qual é impossível ser realmente livre e feliz.
Que Deus nos ajude e abençôe.

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