segunda-feira, 27 de junho de 2011

Direito Natural

Direito Natural
A Justiça da Natureza

Preâmbulo

O Objetivo deste livro sobre o Direito e a Justiça e sua relação com a prática cotidiana individual, social e institucional, é, na verdade, iluminar os responsáveis pelas aplicações jurídicas
no sentido de fortalecer suas claras decisões judiciais e seu sábio discernimento acerca das medidas a serem tomadas em situações emergentes, graves ou não, que certamente põem em risco ou não o resultado de suas intervenções na vida das pessoas que vivem emn sociedade.
Oxalá possam as palavras que se seguem alcançar essa meta: promover o debate jurídico, possibilitar a dialética das conversações e propiciar ações concretas que possam de fato solucionar os problemas e conflitos levados perante a autoridade da Justiça.
Que o Direito ilumine a Justiça!
Que a Justiça fortaleça o Direito!
Tal é o nosso sonho real.

A Literatura Jurídica

1. A Boa Consciência, a Reta
Intenção e os Atos consequentes

A Realidade produz o pensamento e o pensamento produz a realidade.
Penso e realizo ao mesmo tempo.
Os bons pensamentos geram uma boa realidade.
Uma boa realidade gera bons pensamentos.
O bem e a bondade têm uma relação direta e necessária com a intenção da consciência humana. Todavia, a realidade também possui uma certa intencionalidade.
Na verdade, há uma interação, uma interrelação, uma interferência recíproca, um convívio dialético entre o pensamento e a realidade.
Deste modo, a realidade influencia o pensamento individual e social de uma definida sociedade humana, assim como o pensamento igualmente determina a constituição de uma determinada realidade humana, seja ela política, econômica, social ou cultural.
E aqui entra então a intencionalidade, subjetiva e objetiva, real e racional, consciente e inconsciente, interior e exterior.
Boas intenções são o resultado de uma boa consciência, que intervêm e interferem direta e indiretamente na produção da realidade concreta, cotidiana, diária da sociedade humana.
Más intenções, por sua vez, criam uma realidade má e ruim, louca e violenta, suja e porca, fruto também de uma consciência humana má e ruim que a produziu,
Logo, a consciência,
a intencionalidade e
a realidade cooperam para a geração do comportamento humano, cujos atos são consequência óbvia de um momento anterior bom ou mau.
Outrossim, a lei penal, civil ou constitucional são consequência igualmente da participação recíproca e interativa destas 3 realidades da vida humana: a consciência(pensamento), a intencionalidade(lei natural:boa ou má) e o momento real(atos, atitudes, comportamentos).
Ora, no ato da justiça (julgamento de um conflito ou aberração existente) concorrem igualmente estes 3 elementos, partes integrantes do processo judicial, onde se decide as causas e consequências dos atos praticados, e sua pena(castigo) ou não, dependendo das circunstâncias existentes, favoráveis ou não à situação julgada.
Cabe ao juiz (julgador da justiça) avaliar, examinar, analisar o caso especifico em questão, e tomar a decisão cabível, possivel e indispensável naquele momento do julgamento desenvolvido.
Portanto, urge considerar a necessidade de abraçar estes 3 momentos decisivos, acima descritos, realidade e pensamento e intencionalidade, a fim de se julgar, com direito e justiça, os problemas, conflitos e controvérsias então encontrados, oferecendo assim uma boa, luminosa e correta avaliação das questões em julgamento.
Urge julgar, e julgar bem.

2. A Subjetividade Objetiva

O Processo consciente de interiorização psicológica, tendo em vista proporcionar uma abertura maior e melhor do seu eu, uma renovação do seu mundo cultural, é uma libertação positiva e otimista de suas prisões ideológicas, preconceitos e superstições – eis a subjetividade objetiva.
Sair para dentro, abrir-se, renovar-se, libertar-se, a fim de iluminar e fortalecer a sua racionalidade criativa, a sua consciência axiológica e valorativa, e o seu mundo interior, tornando-o capaz de compreender a sua problemática subjetiva, através de reflexões constantes, encontrando assim as soluções necessárias e as respostas precisas para as suas questões existenciais, as suas perguntas mais inquietantes e seus problemas mais urgentes, favorecendo a saúde do eu e o bem-estar interior, sempre em comunhão com seu universo exterior.
A Subjetividade objetiva se caracteriza por propiciar soluções vitais para os problemas da consciência pensante e criativa, para isso colaborando efetivamente a educação do sujeito, sua cultura interior e exterior, seus valores e vivências, seus símbolos e idéias, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos próprios, capazes de oferecer luzes para uma interpretação correta dos problemas a serem resolvidos.
A Subjetividade – movimento interior de interpretação da realidade – é objetiva porque se identifica com uma busca universal de soluções, métodos globais, sistemas gerais, estruturas fundamentadas, superando assim os limites de uma interpretação ingênua dos problemas da realidade, ultrapassando barreiras e obstáculos naturais e culturais, transcendendo prisões preconceituosas, quando, então, deste modo, encontra a resposta imprescindível e a solução necessária para as interrogações existentes.
Exemplifiquemos.
1) O Juiz, a lei e o acontecimento
a) acontecimento (conflito entre as partes)
b) código penal ou civil brasileiro / constituição
c) juiz (autoridade da justiça encarregada de solucionar o conflito)

Ora, ao julgar a situação conflitante (acontecimento), o juiz ou o tribunal da justiça, ao aplicar a lei/legislação específica, no caso em questão, ele, o juiz, certamente não estará isento de sua consciência e seu mundo interior, no momento decisivo em que define a sentença final, ou sua solução para o problema considerado. Ou seja, seu mundo interior (consciência moral, preconceitos, superstições, valores, vivências, educação familiar, cultura geral adquirida em sua formaçãocomo cidadão da sociedade civil), tudo isso, certamente, influenciará positiva ou negativamente a sentença do juiz, ao considerar a relação existente e insistente entre a lei e o conflito em questão(acontecimento). Em outras palavras, a lei é uma coisa, e a interpretação(juiz) da lei é outra coisa. No julgamento do conflito real, , ao considerar a lei, na jurisprudência necessária, seus princípios judiciais e judiciários, o juiz, autoridade máxima da justiça, não estará isento de sua consciência e seu universo interior, de sua própria interpretação da lei relativa ao conflito em questão.
A Subjetividade objetiva se propõe a oferecer um julgamento mais claro, correto, justo e direito, do caso analisado, proporcionando então um juizo consciente e um julgamento eficaz para o problema então avaliado.
Na Subjetividade objetiva, a solução deve ser real e consciente, prática e relativa, universal e interpretativa, todavia, verdadeiramente correta, ao considerar então diversas variáveis, em função das quais toma a decisão final.
Deve-se SAIR PARA DENTRO, neste momento,
ou seja, em situações externas conflitantes, é necessário apelar para o juízo e bom-senso, consultar a própria consciência e respeitar e valorizar verdadeiramente as decisões do mundo interior.

3. O Princípio da Consciência,
a Lei Natural e os Fatos Sociais

A Lei Natural (fazer o bem e evitar o mal) realiza a ponte de ligação entre a consciência e os fatos sociais.
Assim, uma boa consciência produz bons atos. Igualmente, uma má consciência produz atos maus.
Logo, os fenômenos concretos do cotidiano das pessoas que vivem em sociedade podem ser bons ou maus, justos ou injustos, corretos ou incorretos.
Acontecimentos baseados na justiça são: juízo e bom-senso, respeito e responsabilidade, liberdade e felicidade, saúde e bem-estar, o bem de todos e cada um, fraternidade e solidariedade, progresso e desenvolvimento, paz e ordem, organização e equilíbrio, amor e vida, direito e verdade.
Realidades fundamentadas na injustiça: prisão e escravidão, exclusão e opressão, moléstias e enfermidades, mau-estar e doenças em geral, confusão mental e social, preconceitos e superstições, obscurecimento ideológico, violência e maldades.
O Meio-ambiente social, político, econômico e cultural determina principalmente o comportamento da sociedade, de indivíduos, pessoas e grupos humanos.
Se o meio-ambiente é mau e injusto,
então a sociedade será também má e injusta.
Por outro lado, se o meio-ambiente é bom e justo,
então a sociedade será boa e justa.
Outrossim, tal meio-ambiente bom ou mau é condicionado pela lei natural, a qual está inserida no interior da consciência dos seres humanos, homem e mulher, criaturas de Deus, o Senhor, o Criador, Autor da Vida, gerador desta mesma lei natural.
Como dissemos, a lei natural (fazer o bem e evitar o mal, praticar a justiça e não a injustiça, procurar a paz e jamais a violência), criada por Deus, o Senhor, está dentro da consciência humana, determinando deste modo o comportamento individual e grupal das pessoas humanas que vivem em sociedade.

4. O Direito Natural

1. Justiça global e diferencial
2. Justiça criativa, distributiva, interativa, participativa e comungante
3. Justiça interpretativa
4. Justiça relativa e absoluta
5. Justiça aberta, renovadora e libertadora
6. Justiça pessoal e social
7. Justiça comum: juizo e bom-senso
8. Justiça moral: respeito e responsabilidade
9. Justiça vital: a bioética e o direito natural
10. Justiça marginal e do Poder
11. Justiça legal e legítima
12. Justiça consciente e inconsciente
13. Justiça real e ideal
14. Justiça científica

5. Detalhes e Diferenças na
Formação do Processo Judicial

A Importância de detalhar e diferenciar o processo judicial facilita o trabalho da Justiça, esclarece a decisão do Juiz, que então claro nas suas idéias, compreendendo a situação conflitante que deu origem ao processo, pode analisar, decidir e sentenciar a favor do direito e da justiça, segundo seu ponto-de-vista baseado na lei.
Detalhes do conflito e diferenças no tratamento do réu perante a lei, ajudam o entendimento do Julgador, que, no seu juízo e bom-senso, toma as decisões importantes e as soluções necessárias, cujas consequências judiciais podem afetar ou não as partes conturbadas, turbulentas ou conflitantes.
Tomemos alguns exemplos:
1) Separação de casais/desquite/divórcio
a) Compreensão do conflito
b) Motivações da parte do marido e da esposa
c) Causas e efeitos de uma decisão judicial
d) Consequências e implicações sociais e econômicas para ambos
e) O que diz a lei e a jurisprudência ?
f) Qual o papel do Juiz neste caso ?
g) Quais as funções do promotor e do advogado ?
h) O que dizem os réus e a sua defesa ?
2) Homicídio/Suicídio
a) Origem, meio e fim de um crime
b) As circunstâncias que envolvem o ato praticado
c) A atuação da Legislação Penal
d) A lei e o entendimento do Juiz
e) Motivos e efeitos das decisões judiciais
f) A pena ou castigo da lei
g) Cumprimento da lei, da pena e suas consequências
h) Doente mental ?

Como vemos, detalhes e diferenças na formação do processo judicial permitem sua maior e melhor compreensão, e, por conseguinte, as justas e direitas decisões e soluções então apresentadas pelo Tribunal de Justiça, responsável competente pelos atos concernentes a uma boa decisão judicial.
A Justiça deve julgar com conhecimento de causa, e também ser verdadeiramente responsável pelos atos praticados e pelas decisões tomadas.
Afinal, são atos de justiça e da Justiça, e portanto, devem fazer um trabalho bom e direito.


6. O Princípio da Neutralidade
e a sua relação de independência
perante o Inconsciente Coletivo

No mundo do direito e da justiça, é possível um profissional da justiça(o juiz, por ex.) manter-se neutro diante da sociedade civil, perante o império da coletividade, que o pressiona politica e ideologicamente, na tentativa de influenciar o seu julgamento, contagiar os seus critérios legais e pessoais de justiça ? Existe a possibilidade da aberração moral e da corrupção política, da prisão ideológica e da escravidão legal e institucional ? Pode a autoridade judicial permanecer fiel à sua consciência, seus valores éticos, seu repertório cultural, sua educação familiar, sua formação vocacional e profissional, contrariando a pressão formal, ilegal e ilegítima de pessoas e grupos interessados em privilégios legais e brechas constitucionais ? Até que ponto é possível conciliar a supremacia da lei com as decisões judiciais, sem constranger o ponto-de-vista pessoal e consciente do julgador, que responde com sentenças aparentemente dignas de justiça ? Ou seja, a neutralidade judicial é não só possível como também verdadeiramente necessária em questões relevantes altamente respeitosas e responsáveis perante a lei ?
Acredito que sim.
Creio que o juiz(julgador), sob quaisquer condições, em quaisquer circunstâncias, nas mais diversas situações, a qualquer momento, precisa se manter neutro diante do círculo vicioso que o rodeia, afastando de si a circunferência contaminadora de idéias que o envolvem e abraçando simultaneamente o seu caráter pessoal, a sua consciência julgadora e a sua personalidade judicial, em função das quais, confrontando-se com a lei, deve decidir e sentenciar contra ou a favor de quem quer que seja.
Que o bom-senso se una ao julgamento da autoridade judicial!
Julgo, porém, imprescindível apresentar uma total independência perante a coletividade(inconsciente coletivo) por parte do juiz(julgador), quando em decisões e sentenças judiciais, se o mesmo quer julgar bem e assim sustentar uma justiça pura e um direito legal e legítimo.
Tal neutralidade é necessária.
Tal independência é indispensável.
Tal radicalidade é preciso.
Somente assim a justiça e o direito continuarão a ser o que real e verdadeiramente são: uma justiça direita e um direito justo.

7. O Julgamento, as decisões, os processos
e as sentenças judiciais do ponto-de-vista
insofismático, segundo os critérios radicais
da consciência fundamentalmente eustática

Eustática é a ciência que visa observar, compreender e atuar sobre os problemas da realidade cotidiana, buscando seus fundamentos básicos, e suas soluções,
relacionadas com a consciência humana e os fatos sociais a ela correspondidos.
Sua metodologia é insofismática, ou seja, seus métodos de conhecimento e sua lógica de pensamento devem ser fiéis â verdade, sem erros ou sofismas, sem aberrações ou contradições.
Por conseguinte, se a Insofismática procura conhecer a verdade, a Eustática, por sua vez, busca conhecer os fundamentos da verdade.
Assim deve agir a Justiça e atuar o Direito.
Seus mecanismos de entendimento dos conflitos e questões judiciais precisam ser analisados à luz da verdade, cujos fundamentos certamente condicionarão as respostas positivas e as soluções otimistas esperadas por todos com relação às autoridades superioras da Justiça e do Direito.
A Verdade, pois, é a convergência da consciência com a realidade, tendo como ponto intermediário a intencionalidade, a qual, por seu lado, tem como referência a lei natural:”fazer o bem e evitar o mal”.
Iluminados por essa visão lógica e natural, os profissionais da justiça(juristas e juízes) podem então construir uma nova mentalidade legal, judicial e constitucional, onde a verdade funcione como motor da lei, e seus fundamentos, destruindo preconceitos e superstições, obtenham as condições necessárias à abertura da mente, à renovação da jurisprudência processual e à libertação de decisões, respostas e soluções, e sentenças judiciais, diante dos casos ou fenômenos adversos e conflitantes que exigem a atuação da Justiça.
Urge criar uma nova mentalidade judicial.


8. O Direito relativo e a indeterminação da Justiça
diante da crise dos Modelos de Autoridade Competente

Durante esta semana, em 2 presentes episódios no STF – Supremo Tribunal Federal – assistiu-se por meio da imprensa, rádio e televisão, nacionais e internacionais, primeiro, o início do julgamento do tal Mensalão, onde 40 pessoas envolvidas seriam julgadas por sua participação no mesmo, por seus desvios de conduta ou aberrações de comportamento. Neste acontecimento real, atual e singular, na história política e judicial brasileira, observou-se o enfrentamento entre os advogados dos envolvidos no Mensalão e os ministros, juizes e desembargadores do STF.Tal ocorrência manifestou a todos a atual crise de valores e de autoridade que se vê hoje em dia em todos os locais e regiões do Brasil e do mundo inteiro.Simplesmente, então, advogados e juizes se enfrentaram, entraram em conflito, criticaram-se uns aos outros, em um combate dialético, anti-ético e irresponsável que colocou na berlinda da história brasileira os modelos atuais de autoridade competente. Críticas ou más intencões, ou outros interesses obscuros, brechas na lei e buracos na legislação, enfim, tudo isso favoreceu o pessimismo, o negativismo e o mau-estar generalizado ali criado por todos, com todos
e contra todos Em segundo lugar, após esse fato,viu-se igualmente a batalha de opiniões contrárias e pontos-de-vista contraditórios entre os ministros do STF Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Falta de respeito, irresponsabilidade, ausência de valores éticos e crise de autoridade, mostraram novamente para toda a sociedade brasileira e estrangeira, a falência, degradação e degeneração desses tais Modelos de Autoridade Competente, exercidos ali pelos ministros, juizes e desembargadores do STF, representantes de uma instituição tão importante.
Ora, na verdade, isso revela o quadro-negro em que se encontra as sociedades humanas em geral e suas instituições públicas e privadas atualmente.
Que revelação esses fenômenos sociais trazem para nós ?
Em primeiro lugar, a existência de uma crise de modelos.
Depois, a falência contemporânea desses modelos de autoridade competente.
Em terceiro, desrespeito pessoal e social.
Após, tremenda falta de responsabilidade dos envolvidos.
Ainda, ausência de juizo e bom-senso.
Em sexto, falta de moral e de valores éticos.
Em sétimo, outros interesses alheios aos limites e circunstâncias daquele momento.
E, por último, e mais importante, a insistência teórica e prática de adeptos e seguidores de 4 filosofias muito em voga neste momento atual das sociedades humanas brasileiras e internacionais: o ceticismo, que põe tudo em dúvida; o relativismo, onde tudo é relativo, e nada é absoluto; o indeterminismo, para o qual nada é definível ou indeterminável; e, por fim, o niilismo e sua cultura do nada e do vazio.
Estas 4 filosofias de vida influenciam, atraem e contagiam muitas pessoas, indivíduos e grupos de ação, pondo em risco suas vidas pessoais, disseminando a dúvida e a incerteza, propagando o nada e o vazio, divulgando as coisas inúteis, o relativo e o indeterminismo, que complicam e confundem os seres humanos em geral.
Esta a realidade humana atual.
Seus acontecimentos o comprovam.
Todavia, uma pergunta fica no ar:
“ E Deus, o Senhor, onde está ???
Deus, ó Deus, onde estás que não respondes ???

Rio de Janeiro, domingo, 30 de setembro de 2007



9. O Bom-senso comum como critério
de julgamento e garantia de segurança
e juizo reto perante as decisões tomadas
e as sentenças estabelecidas judicialmente

O uso do juizo e do bom-senso em nossas atividades humanas é o ponto-de-partida para uma vida emocionalmente equilibrada, uma mente ordenada, um corpo disciplinado e um espírito organizado. Em funçao dele, vivemos mais e melhor, temos qualidade de vida, agimos com respeito e nos comportamos com responsabilidade.
O Bom-senso é indispensável em nossas vidas.
Com ele, temos dignidade, paz e tranquilidade.
Sem ele, somos mal vistos, mal interpretados e mesmo rejeitados socialmente.
O Bom-senso define nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Igualmente na Justiça e na ordem do Direito, é nosso dever atuar com bom-senso.
O Bom-senso segue a lei natural.
Quem age com bom-senso é claro em suas palavras, forte em suas atitudes, calmo em suas virtudes, decidido em seus trabalhos e comportamentos.
A luz do bom-senso ilumina o meio-ambiente.
A Força do bom-senso vence o mal e convence os contrários.
A Verdade caminha com o bom-senso, assim como a Justiça e o Direito.
Sendo assim, em conflitos judiciais, na contrariedade da dialética das contradições,
nas decisões do Tribunal da Justiça, em suas sentenças, em sua argumentação jurídica,
em suas respostas às questões propostas, diante dos problemas mais difíceis, então, neste presente momento, o bom-senso deve acontecer, a fim de que a Justiça supere os limites das interrogações adversas e o Direito ultrapasse os obstáculos dos preconceitos e as barreiras das superstições e más interpretações impostas.
Agindo com juizo e bom-senso o juiz ou o desembargador ou a autoridade competente de justiça, certamente, iluminará o combate jurídico, as questões conflitantes e os problemas aparentemente insolucionáveis, oferecendo assim a todos as respostas corretas, as decisões justas e as sentenças cabíveis naquele exato momento.
O Bom-senso é a luz da Justiça e a força do Direito.

10. A Lei e a Interpretação da Lei

Nestes últimos dias, aqui, no Mato Grosso do Sul, Brasil, um Juiz-Desembargador
desta localidade declarou, decidiu e sentenciou publicamente que a Lei Maria da Penha é inconstitucional, ou seja, contraria ou não está de acordo com a Constituição Federal. Ele, o Juiz, alega que a Lei Maior – a Constituição Federal – prega a igualdade de direitos entre o homem e a mulher, contradizendo assim a tal Lei Maria da Penha que privilegia a mulher em relaçao ao homem em casos de violência contra a mulher praticada pelo homem. Segundo esta Autoridade Judicial, além de contrariar a Constituição Federal – que diz que o que vale para a mulher também deve valer para o homem – a referida Lei Maria da Penha peca por preconceito, afirmando que “a mulher é mais fraca do que o homem”, o que, na verdade da realidade cotidiana brasileira, é uma mentira, pois se constata no meio de nós que há mulheres mais fortes do que os homens. Uma mulher lutadora de judô, por exemplo, é mais forte do que muitos homens, jovens e velhos.
O Acontecimento real verificado no Brasil, como observamos acima, constata e reafirma a questão do binômio lei-interpretação da lei e suas consequências sociais, políticas, econômicas e culturais.
Comparando-se as leis – a Constituição Federal e a Lei Maria da Penha – concluiu-se, em função da primeira, a inconstitucionalidade da segunda.
Neste e em outros fenômenos judiciais, a Autoridade Judicial Competente também tem que interpretar a lei, e justificá-la através de normas jurídicas, princípios do direito, prerrogativas constitucionais, hierarquia legal, legitimidade judicial e o bom-senso racional, natural e humano que o Juiz-Desembargador deve possuir no momento do julgamento institucional.
Em outras palavras, a exegese, a hermenêutica e a interpretação da lei – sem desprezar a lei, é óbvio – são peças fundamentais que trabalham em favor da boa justiça e do direito correto.
Façamos a diferença necessária entre a lei e a interpretação da lei.


Rio de Janeiro, 28 de Outubro de 2007


11) A Logística judicial,
o planejamento do direito
e a organização da justiça

Critérios de direito, decisões de justiça e sentenças judiciais, e suas causas e consequências, produzem melhores resultados quando obedecem aos seguintes parâmetros logísticos, planejados e organizados visando a boa prática da justiça e o bom exercício do direito:
1) Estabelecer uma hierarquia de valores
2) Respeitar as diferenças pessoais e sociais
3) Valorizar os detalhes judiciais e processuais
4) Superar limites
5) Ultrapassar barreiras
6) Transcender obstáculos
7) Dar valor às pequenas coisas
8) Incentivar as vocações
9) Qualificar as profissões
10) Abrir-se a novas possibilidades
11) Favorecer tendências
12) Criar permanentemente uma nova mentalidade judicial
13) Renovar-se interior e exteriormente
14) Libertar-se de preconceitos e superstições
15) Trabalhar com alegria
16) Fazer bem todas as coisas
17) Propiciar o respeito a si e aos outros
18) Proporcionar o exercício da responsabilidade
19) Possibilitar um ambiente agradável e favorável à construção da liberdade individual e felicidade coletiva
20) Usar sempre o juizo e o bom-senso
21) Condicionar um clima saudável e um bem-estar geral no interior do meio-ambiente de trabalho
22) Oferecer atividades esportivas, artísticas e religiosas
23) Realizar um constante trabalho de conscientização ética e profissional
24) Utilizar os diversos meios de comunicação social em favor da saúde e bem-estar de todos e cada um
25) Instrumentalizar os trabalhadores e profissionais da justiça com novas alternativas científicas e tecnológicas
26) Ajudar na criação de um ambiente fraterno e solidário, amoroso e generoso, pacífico e disciplinado, ordenado e organizado
27) Valorizar o humano, natural e cultural
28) Criar condições que favoreçam o amor de Deus, o Senhor, o Juiz Universal, o Direito Legal e a Justiça Legítima

12. Os Valores, Intenções e Interesses
legítimos e legais, lógicos e dialéticos,
eustáticos e insofismáticos

A Consciência humana, segundo a Fenomenologia de Edmund Husserl, trabalha em si, de si e para si, com fenômenos mentais ou acontecimentos racionais que se identificam com símbolos, idéias, imagens, valores, vivências, emoções, interesses, intenções, sons, textos, vídeos, que, na verdade, condicionam nosso dia-a-dia, o cotidiano da vida, a realidade prática de indivíduos e grupos sociais, a sociedade humana em geral.
Esses fenômenos da consciência em si, de si e para si, podem ser legais e/ou legítimos, lógicos ou dialéticos, eustáticos ou insofismáticos.
Os fenômenos legais são aqueles fundamentados na lei ou legislação vigente em determinado país.
Os fenômenos legítimos são aqueles baseados no bom juizo e no bom-senso.
Os fenômenos lógicos são aqueles que possuem uma estrutura de raciocínio coerente, fiel à razão, coesa na sua argumentação.
Os fenômenos dialéticos são aqueles que provocam a polêmica e a controvérsia, o diálogo dos contrários e a convergência de contradições.
Os fenômenos insofismáticos são aqueles que procuram mostrar o verdadeiro em suas bases fundamentais de retórica e argumentação, de discursos demonstrativos do conhecimento verdadeiramente possível.
Os fenômenos eustáticos são aqueles que buscam os princípios da realidade, as razões dos acontecimentos, as origens dos fatos, as bases dos fenômenos, os fundamentos verdadeiros da prática cotidiana.
Ora, em função destes fenômenos da consciência em si, de si e para si, a realidade humana cotidiana acontece, inclusive as operações jurídicas, os exercícios do direito e as atividades da justiça.
Com efeito, os Tribunais de Justiça e suas Autoridades Máximas exercidas pelos Juizes e Desembargadores, individual ou conjuntamente, igualmente exercem suas atividades de trabalho utilizando-se de tais fenômenos da consciência em si, de si e para si, tendo em vista concluir seus julgamentos, operar os processos de justiça, exercer o poder da lei, movimentar suas teses jurídicas, defender seus argumentos de direito e sentenciar e decidir questões judiciais contra ou a favor de quem quer que seja.
Na verdade, para serem justos, os fenômenos judiciais devem ser fiéis â consciência humana, nos seus interesses e nas suas intenções, optando por valores de bom-senso que se identifiquem com a boa prática do direito.

13. O Estado de Direito e a Sociedade Civil
Impostos a pagar e Serviços a receber
A Ordem Social e a Organização das Instituições

A Ordem da Justiça e a Constituição do Direito têm como missão natural garantir o status quo dos cidadãos que vivem e convivem em sociedade no interior deste mundo material e espiritual onde vivemos e existimos.
Seu status quo natural, social e cultural estabelece sua cidadania dentro da sociedade civil onde a ordem deve ser garantida pelo Estado, guardião da disciplina, da estabilidade e do equilíbrio institucional que deve reinar nesta mesma sociedade de direitos e deveres a serem observados tendo em vista propiciar a saúde social, coletiva e comunitária de seus cidadãos, e seu bem-estar físico, mental e espiritual junto aos homens e mulheres com os quais se une no pagamento de taxas e impostos e no retorno e recebimento de serviços , favores e benefícios em prol da coletividade.
Garantir a cidadania social, natural e coletiva e estabelecer a segurança ambiental, cultural e institucional – eis o papel do Estado, mantenedor da ordem, organizador da cidadania e disciplinador das instituições.
Fundamentar o estado de direito e a sociedade civil – eis a função do Estado cujo dever é tornar possível o progresso social, político e econômico, desenvolver organica e corporativamente as funções sociais, os talentos naturais e as profissões culturais, fazer evoluir o país e a nação oferecendo as condições indispensáveis para o crescimento sustentável onde o social, o coletivo e o ambiental têm importâncias significativas na constituição de sua soberania, autoridade, legitimidade e competitividade.
Este contrato social que estabelecem o Estado e a Sociedade é a base fundamental do estado de direito e da organização da sociedade civil cujo ordenamento deve favorecer os indivíduos, grupos e comunidades, articulando simultaneamente seu crescimento como pessoas humanas cumpridoras de seus deveres e obrigações e tendo seus direitos civis compreendidos e respeitados por todos e cada um.
Que tal ordem social e institucional, mais do que o Estado, seja garantida seguramente pelo estabelecimento da Justiça e pelo exercício do Direito.
Que Deus nos ajude.

14. Decisões e Sentenças Judiciais
Lealdade, Legalidade e Legitimidade

O Processo de Julgamento estabelecido pelos Tribunais de Justiça em geral deve levar em conta sempre a lealdade do juiz perante a sua própria consciência e seus interesses e valores intencionais, a legalidade oferecida pela Constituição Federal e a legislação atualmente em vigor e igualmente a legitimidade dos processos realizados, as sentenças decretadas e as decisões tomadas, o que acontece quando o bom-senso judicial, social e institucional predominam, a opinião pública de acordo dá sua aprovação popular e o conjunto da sociedade, seus indivíduos, grupos, comunidades e coletividades reconhecem de fato que a justiça se realizou, o direito se estabeleceu e a verdade veio à luz do conhecimento de todos.
Ser leal é próprio da natureza humana.
Ser legal é característica da aprovação da lei.
Ser legítimo é algo definido quando entram em ação o bom-senso das pessoas, o reconhecimento da sociedade e a aprovação justa, certa e correta das instituições sociais, políticas e econômicas, ou seja, a correção de toda a conjuntura social, popular e coletiva.
Deste modo, a Justiça se realiza, o Direito se concretiza e a Verdade se estabelece.
Logo, o ordenamento e a literatura jurídicas, sua disciplina constitucional e sua organização sistêmica, metódica e estrutural recomendam, em todos os processos, decisões e sentenças judiciais, um compromisso respeitoso e responsável com os instrumentos leais, legais e legítimos que devem envolver o julgamento da Justiça e suas condições de possibilidade.
Porque é justo ser leal,
é racional ser legal,
é virtual ser legítimo.
Assim é a natureza humana.
Graças a Deus.

15. Justiça Convergente
Direito Interativo
Verdade Compartilhada
O Fenômeno da Conciliação Negociadora

Quando a possibilidade existe, negocia-se o conflito, juntam-se os contrários, unem-se os adversários, reunem-se os inimigos, superam-se os limites da adversidade, ultrapassam´se as barreiras dos preconceitos e superstições, transcendem-se os obstáculos da confusão mental e da complicação irracional – eis pois a re-conciliação vencedora, destruindo a inviabilidade da injustiça e construindo a garantia de uma paz segura e de uma solução estável e duradoura.
Tal é a negociação conciliadora ou a conciliação negociadora.
Um negócio de justiça alternativa, opcional, convergente, interativa e compartilhada.
Tese + Antítese = Síntese.
Mudança de estado.
Transformação de atitudes.
Transubstanciação de comportamentos.
Abertura de detalhes.
Renovação de posições.
Libertação da rotina e da tradição.
Opera-se, julga-se, decreta-se, decide-se, sentencia-se de forma aberta, dialogal, comungante e participativa.
Não há vencidos, mas sim vencedores.
Negociar e conciliar – um desejo justo e uma ação direita, uma necessidade circunstancial e uma prática realista.
Diálogo e conversação verdadeiras.
Solução pacífica e resposta segura.
Garantia de estabilidade jurisprudencial.
Constância moral e paz social.
Segurança constitucional e institucional.
Ordem mental, disciplina racional e organização de pensamento.
Juizo reto e bom-senso consciente.
Consciência real.

16. Ação, Intenção e Interesse
como lugar de discernimento jurídico,
como campo de interpretação da legalidade
e possibilidade de um julgamento mais justo

Observa-se em um determinado fato histórico ou em um definido acontecimento temporal, local, regional ou global, nos quais se envolvem indivíduos, grupos e comunidades humanas, em seu caráter natural e cultural, que seus atos ou ações praticadas obedecem a certos interesses ou intenções da consciência humana. Assim, toda ação vivida ou ato praticado pressupõem a priori a existência e insistência de determinados interesses e intenções cuja constituição é definida pela mesma consciência humana, naturalmente criada e culturalmente desenvolvida, biologicamente gerada e socialmente evoluida.
Ora, é preciso desde então discernir no campo da atividade qual o lugar da ação e qual é o lugar das intenções ou interesses. Deste modo, avalia-se melhor a ação, interpreta-se melhor o acontecimento e julga-se melhor o fato consumado, gerado pois a partir de certos interesses e intenções da mente humana em geral.
Portanto, desta maneira, o julgamento torna-se eficaz e mais producente, os processos judiciais são observados mais atentamente, as sentenças e decisões do juiz ou autoridade da justiça são feitas com maior juizo e consciência, interpretando-se então de fato de modo legal e legítimo a essência do fato julgado ou do fenômeno real apresentado para julgamento, análise e reflexão.
Outrossim, vale ressaltar que no procedimento de julgamento do fato real consumado ajudam na interpretação e discernimento jurídicos igualmente o repertório cultural dos julgadores, sua educação familiar, seus valores morais e religiosos, seus princípios de direito, seus costumes, práticas e tradições de sua experiência de justiça, suas idéias e ideais conscientemente assumidos, a jurisprudência judicial e processual, e claro a legislação em vigor, sua legalidade e legitimidade perante a sociedade e diante das instituições sociais, políticas e econômicas.
Com efeito, a consciência humana, definida naturalmente e determinada social e culturalmente, sempre trabalha interagindo ação e intenção, prática e interesses em jogo, idéias e experiências. Ela, aliás, não só produz a experiência como também é produzida pela realidade das práticas cotidianas.

17. A Língua da Justiça
A Linguagem do Direito
Técnicas jurídicas de
interpretação da realidade

O Discurso da Justiça e seus meios, técnicas e instrumentos de comunicação e linguagem jurídicas devem ser atualizados de forma a possibilitar maior interação com seus ouvintes, intérpretes e leitores, dando origem a um maior e melhor compartilhamento do saber jurídico, o conhecimento das leis e dos princípios do direito, o que favorece assim ao bom convívio jurisprudencial, a boa sociabilidade que deve existir entre superiores e subordinadsos, mestres e estudantes, advogados e clientes, promotores e réus, juizes e defensores da justiça, com a participação e interesse da sociedade pelas causas jurídicas e suas consequências sociais, políticas, econômicas e culturais.
Aprendendo e apreendendo as técnicas de comunicação jurídicas, seus limites, tendências e possibilidades, todos saem ganhando, desde os iniciadores do processo judicial, passando pelos agentes ativos e passivos de tal procedimento até chegar ao trono competente das autoridades supremas da justiça, movimento este que permite maior articulação de seus responsáveis, o incremento de novidades e pesquisas nessa área, além da boa prática do direito, sem a qual a justiça não se realiza, o bom caminho não se persegue, as decisões e sentenças não se tornam lógicas, coerentes, sensatas e satisfatórias.
Por isso, necessário se faz animar, motivar e incentivar as pesquisas científicas na área do direito, o que certamente propiciará a todos os seus responsáveis maior qualificação profissional, melhor ambiente jurisprudencial, desenvolvimento de suas tècnicas de linguagem e comunicação, crescimento vocacional por parte de suas autoridades competentes, evolução dos processos, decisões e sentenças, e certamente grande progresso na saúde coletiva e bem-estar pessoal e social de seus membros, comungantes e participantes.
Deste modo, evoluirão permanentemente tanto a língua da Justiça como sua linguagem judicial e jurisprudencial.

18. A Pesquisa Científica deve favorecer
o conhecimento do Direito e a ética da Justiça

Abrir possibilidades, renovar as mentalidades e libertar-se de preconceitos e superstições; respeitar as diferenças, considerar os pequenos detalhes e valorizar as pequenas coisas; superar limites, ultrapassar barreiras e transcender obstáculos; fazer opções, buscar alternativas e realizar escolhas; ter juizo e usar o bom-senso; procurar a liberdade com responsabilidade; unir o direito e o respeito; utilizar uma nova linguagem de comunicação, sem desprezar a tradição; favorecer a boa ética; produzir novos conteúdos de conhecimento; encontrar as boas condições e relações de trabalho e cidadania; condicionar um ambiente agradável, amigável, saudável e favorável aos bons relacionamentos, às boas iniciativas e às boas oportunidades de negócio, debate e discussão; lutar por um bem-estar feliz onde todos e cada um sintam-se de bem com a vida; agilizar processos, diminuir a burocracia e tomar decisões corajosas e determinadas; decretar sentenças e decidir em favor do bem e da paz; abraçar a cultura do amor e da vida; em função da luz do conhecimento da verdade, praticar a justiça e exercer o direito; em nome de Deus, o Senhor, comprometer-se com a qualidade do conhecimento, com o transparente comportamento ético e com uma definida espiritualidade jurídica onde se ame, respeite e valorize os ideais naturais e humanistas, os valores eternos e estáveis, os símbolos reais, históricos e atuais – eis os resultados concretos e objetivos que a pesquisa científica na área do Direito deve proporcionar, em benefício de todos e cada um.

19. Justiça Científica
Do raciocínio de observação hipotética para a experiência dos fatos concretos

Trabalhar com dados concretos e informações confiáveis baseadas na realidade da experiência cotidiana, fugindo dos achismos, das opiniões alicerçadas em hipóteses, das interpretações fúteis, vazias e sem fundamento, deve ser sempre a metodologia adotada pela justiça brasileira e internacional tendo em vista solucionar conflitos e controvérsias problemáticas, resolver batalhas judiciais onde a dúvida e a incerteza imperam fortemente, responder eficazmente, com decisões justas e sentenças sensatas, às questões antitéticas e contraditórias do dia a dia da nossa vida.
Deste modo teremos uma justiça de qualidade, excelente e perfeita, até quando isso fôr possível.
De imediato, devemos reconhecer o papel científico que o Direito e a Justiça são chamados a desempenhar cotidianamente, favorecendo os fundamentos da realidade ocorrente, suas bases experimentais, apresentando estes dados ou informações concretas preferencialmente ainda que se possa apoiar em argumentos teóricos ou retóricas e ideologias de natureza não-científica.
É imprescindível sustentar a argumentação jurídica em bases fundamentais da experiência real cotidiana.
Somente assim a justiça será correta, a perícia judicial confiável, a investigação policial fundamentada, oferecendo então às autoridades superioras de justiça as condições necessárias a um bom, justo e direito julgamento cujo sentido seja descobrir as verdades dos fatos ocorridos, analisá-los com base na lei, na legislação em vigor, nos princípios e critérios do direito, na jurisprudência necessária então existente, a fim de que as soluções ora encontradas, as decisões e sentenças do juiz correspondam ao reto juizo de cada um e ao bom-senso pessoal, social e coletivo que todos devemos ter e aprovar por unanimidade.
Sejamos realistas e não hipotéticos.

20. Fundamentação
do Processo Judicial

Emitir a própria opinião sobre os diversos assuntos da realidade cotidiana tornou-se um costume bastante peculiar do cidadão brasileiro, que deste modo segue uma tradição cultural bem característica de nosso povo. Ora, dar o seu ponto de vista sobre os fatos e as coisas do dia a dia parece-nos algo muito simples, talvez incerto e até indefinido, alguma coisa que nos é comum, sem compromissos, bem liberal, democrático, quem sabe irresponsável, ignorando deveres e obrigações. Assim de fato é o nosso dia a dia.Uma mistura de opiniões, dos mais variados tipos e dos mais diferentes modelos, apresentando então realmente o lado jovial e esportivo de nossa gente, até engraçado, onde se interpreta os acontecimentos atuais de modo grotesco e pitoresco.
Todavia, o mesmo não deve ocorrer quando assumimos responsavelmente nossos trabalhos profissionais, então orientando-nos segundo interpretações bem fundamentadas e visões da realidade bem sustentadas por nossa consciência racional inteligente, o que resulta no bom ordenamento das instituições, na boa disciplina da sociedade e na boa organização de nossas estruturas sociais, políticas e econômicas.
Também na ordem da justiça deve-se buscar tal fundamentação.
Fundamentar as nossas sentenças e decisões.
Fundamentar os nossos processos judiciais.
Fundamentar os nossos princípios do direito.
Fundamentar a jurisprudência em vigor no presente.
Fundamentar nossos raciocínios jurídicos, nossa retórica legal e nossa oratória bastante lógica e ordeira,
Fundamentar o que é legal e legítimo,
Fundamentar nossas posturas de autoridade competente,
Fundamentar nossas razões, nossas certezas e nossas verdades.
Deste modo, levaremos sempre seriedade à justiça, respeito ao direito e responsabilidade aos detentores do poder.
Somente assim seremos aprovados pela opinião pública, reverenciados pelo conjunto da sociedade e verdadeiramente venerados pelo universo da humanidade.
Com efeito, urge fundamentar nossas opiniões.
Opinar com fundamentos.
Tal é o ponto de partida certamente para a paz social, eliminando então desordens e controvérsias, contrariedades e adversidades, totalmente irreais e irracionais, frutos do fluxo de opiniões complexas e desracionais diariamente abordadas, e abraçando por outro lado a concórdia e a unidade, a fraternidade e a solidariedade, que devem habitar todos os nossos momentos, situações e circunstâncias de vida.
Sim, essa é uma opção mais inteligente.
E por ser mais inteligente é mais humana e natural, mais justa e correta, mais direita e perfeita.
Agir com inteligência, fundamentando nossas opiniões, sentenças e decisões, tornando a justiça mais racional, fazendo o direito mais consciente de seus deveres e obrigações – eis o caminho certo para uma sociedade livre e uma humanidade feliz.
De modo inteligente, livre e feliz, fundamentemos portanto nossas interpretações do dia a dia.
Queremos uma justiça inteligente!

21. A Função Social
dos Direitos Autorais

A Produção de todo e qualquer conteúdo de conhecimento de qualidade deve ter uma função social e ser uma propriedade coletiva, estando pois seus direitos autorais alienados de caracteres individualizados, não pertencendo de fato a particulares mas sim tornado bem público, de interesse não só pessoal porém sobretudo de todo o conjunto da sociedade humana, de seus grupos e comunidades e enfim de toda a humanidade. Com efeito, toda e qualquer geração de novas e boas idéias e conhecimentos, bases científicas e suportes tecnológicos, discursos artísticos e filosóficos, manifestações de cultura e lazer, esportivas e recreativas, constituem bens públicos, sociais e coletivos, pertencem à comunidade humana em geral, são propriedades da humanidade alheias à individualidade. Logo, um novo conceito de direitos autorais se apresenta diante da sociedade. Em termos de livros, jornais e revistas, música e cinema, rádio e televisão, cd e dvd, igualmente toda e qualquer produção cultural dentro e fora da internet, rede mundial de computadores, portanto, é necessário ignorar e rejeitar completamente direitos pessoais ou individuais em favor e em benefício dos direitos sociais e coletivos de tais propriedades autorais, definindo-se desde então como próprias da humanidade todas e quaisquer reflexões e manifestações que se identifiquem como cultura humana independente pois de interesses e privilégios isolados ou fora da comunidade. Isso porque realmente nossos trabalhos de pesquisa, criativos e originais têm de fato uma função social, coletiva e comunitária cujos frutos e consequências devem contribuir eficazmente para a saúde e o bem-estar da coletividade. Que Deus, o Senhor, abençôe esse nosso ponto de vista.

22. A Transparência da Justiça

De grande importância para a sociedade, a luz do direito e o espelho da justiça devem configurar uma prática ética e transparente por parte dos agentes dos tribunais, promotores e defensores públicos, juizes e desembargadores, ministros e especialistas, juristas e profissionais dessa área. Para isso, torna-se necessário o estudo e a pesquisa permanentes, a formação séria e responsável constante, o equilíbrio mental e emocional, a disciplina racional e a ordem moral e espiritual, a abertura a novas informações, a renovação de culturas e mentalidades e a libertação de preconceitos e superstições. Esses passos inteligentes que os profissionais da justiça devem dar possibilitam a retidão das atitudes, o juizo e o bom-senso comportamental e a boa consciência intencional construtora de bons hábitos, valores elevados e virtudes leais, legais e legítimas. Em consequência, a experiência judicial e jurisprudencial propiciam julgamentos justos e corretos, decisões racionais e sentenças inteligentes, encaminhamento dos processos de modo ordenado, disciplinado e organizado. Tudo isso, certamente, caracteriza uma Justiça Transparente porque seus frutos, efeitos e consequências de seus atos determinam a aprovação social e popular, a estabilidade e o respeito institucional e constitucional, a amizade da opinião pública, a tranquilidade da consciência e a reverência às alternativas de constituição das liberdades democráticas.
Que o brilho, a luz e o espelho da transparência da Justiça e do Direito proporcionem uma sociedade mais digna, justa e fraterna no meio de nós.

23. Defender,
não importa como

Neste dia do advogado, 11 de Agosto de 2008, recordamos aquele(a) que defende, não importa como.
Advogado ou defensor, público ou particular, presente nas audiências dos juizes, insistente na hora do julgamento, intermitente diante dos tribunais de justiça, oportuno, intrépido e corajoso no momento de defender seus clientes, retórico e argumentador na lógica do direito, comprometido com o dever de sustentar a verdade perante as sentenças e as decisões judiciais, forte e firme lutador em favor da lei e da ordem da jurisprudência comum aos profissionais da justiça, grande amante da filosofia do direito com respeito, da ordem com justiça e da liberdade com responsabilidade, formado na vocação de defender a vida em primeiro lugar, jurado e juramentado na carreira que se iniciou na faculdade de direito, guerreiro nas circunstâncias contrárias e adversas, batalhador das causas aparentemente indefensáveis, combatente assíduo e fiel nas situações que exigem dele seriedade e atitude responsável, jurista quase sempre, estudioso das legislações constitucionais, penais e civis, gigante defensor dos processos em que usa sobretudo o bom-senso para sustentar suas idéias e garantir seus interesses, racionalista quando preciso deixando de lado as emoções, mentalizador dos diálogos que fundamentam suas boas intenções, criador de ambientes favoráveis e rotinas agradáveis dentro e fora do fórum de justiça, bom interpretador da lei tendo em vista viabilizar seus argumentos de defesa, seus princípios de direito e seus interesses em jogo, idealista quando necessário, enfim, um ótimo e leal legalizador e legitimador da lei, da ordem e do direito.
Tal é o ideal de um bom advogado.
Todavia, hoje em dia, no auge do fim de um processo histórico que permitiu essa condição, observa-se que o defensor ou advogado opera em função sobretudo dos interesses de seu cliente, e não em favor de uma ética do respeito às leis ora em vigor. Em nome pois de seu raciocínio intencional que visa a garantia de seus interesses ou dos desejos de sua clientela, mais do que a tentativa de observar fielmente a legislação, a defensoria pública ou privada trabalha também com olhares financeiros, visando lucrar com sua profissão, adquirir crédito junto aos seus parceiros e ganhar favores e benefícios com seus subordinados, além de sempre propiciar esperanças de vitória para seus fregueses.
Eis o direito atual cujo profissional, o advogado ou defensor, age de acordo com os interesses em questão, em prol das circunstâncias favoráveis, em benefício das causas passíveis de manipulação lógica, retórica e argumentativa, explorando então as falhas da lei e os buracos da legislação, usando mesmo de malandragem jurídica acima até de seu bom e aparente comportamento ético. Em outras palavras, defender, não importa como.
De fato, a felicidade de um advogado ou defensor, atualmente, parece ser fazer o bom uso da defesa, mais do que aparecer na mídia, ou lucrar juridicamente, ou beneficiar-se do conteúdo da lei. Sua atividade profissional exige dele neste momento, aqui e agora, mais do que a ética, embora essa seja importante, o compromisso sério, leal e responsável com seu cliente, mesmo porque o defensor ou advogado também é um ser humano, e precisa sobreviver, ganhar o seu salário e os seus honorários, lutar pelo pão de cada dia.
Realmente, a necessidade faz o advogado, ainda que a ética tenha um papel importantíssimo a esse respeito.
Advogar é preciso.
Defender é necessário.

24. Sistema e Estrutura Carcerária,
Presidiária e Penitenciária
no Brasil de hoje

Alguns especialistas em ciências da mente e do comportamento humano afirmam, entre outras coisas, que “o ser humano em geral, naturalmente constituido e culturalmente determinado, é concebido e nasce de bem com a vida, com uma mente potencialmente boa e virtuosa, ordeira e pacífica, precisamente por ser de fato uma criatura de Deus”. Outros, contrariamente a essa posição, salientam que a pessoa humana pode ser gerada de maneira má, e adquirir assim uma índole viciosa, hábitos negligentes com péssimas inclinações comportamentais, com tendências a viver constantemente em conflito consigo mesma e com os outros, existindo pois cotidianamente de modo problemático, plena de contrariedades e adversidades nesta vida. Pessoalmente, sou partidário do primeiro ponto de vista, e em função dele desenvolvo aqui e agora algumas diretrizes e orientações que certamente ajudarão na melhoria do quadro aparentemente assustador e controverso, em que o ambiente vivido pelos presos, prisioneiros e presidiários das cadeias públicas do Rio de Janeiro e do Brasil inteiro, apresentam um contexto real e atual, temporal e histórico, local, regional e global, bastante ruim e violento, mau e maldoso, problemático e conflitante, confuso e complicado, adverso e contraditório, que colocam permanentemente em risco de vida e de morte seus componentes internos e externos, presos, policiais, funcionários, administração dos presídios e a sociedade como um todo. De fato, observa-se a realidade prisional identificada atualmente com grandes rebeliões de presos, confusão entre os internos e os agentes de custódia, conflitos entre bandidos e policiais, excesso de população carcerária, exclusão de presidiários uns pelos outros e pelas autoridades gestoras desses ambientes carcerários, marginalização cada vez maior e pior das pessoas dependentes das condições necessárias para ali sobreviver, mentalidade de guerra, briga e confusão, cultura do mal e da violência, péssima direção penitenciária, triste e infeliz estado psicológico e ideológico dos que ali moram, vivem e trabalham, quadro negro de intrigas, controvérsias e adversidades, clima ruim de convívio, má vontade dos agentes penitenciários, situação doentia favorável ao surgimento de diversas doenças e enfermidades, má conservação física dos banheiros e péssimo estado de limpeza e higiene dos locais públicos de circulação prisional, alimentação de pouca qualidade, abertura relativa para atividades esportivas e recreativas, os direitos humanos ignorados e desrespeitados, irreverência para a família, amigos e parentes dos presidiários, desinteresse da sociedade pelo destino dos presos, preconceitos morais e superstições religiosas, enfim, uma realista triste e infeliz, como disse, necessitada de urgente e emergente intervenção das autoridades competentes e responsáveis diretos e indiretos tendo em vista resolver seus problemas mais angustiantes e solucionar suas questões e interrogações mais imediatas, a curto e médio prazo se possível. Como medidas orientadoras de bons pensamentos, sentimentos e comportamentos entre os presidiários, apresentamos as seguintes: a) animar, motivar, incentivar e estimular os presos para atividades e ocupações em tempo integral dentro e fora dos presídios quando essa possibilidade fôr viável, enfatizando as áreas de trabalho e emprego, salário remunerado, educação para o conhecimento e para a ética do respeito e da responsabilidade pessoal, social e ambiental, espiritualidade e religiosidade natural, orientação psicológica, cuidados médicos com a saúde e o bem-estar, melhorias relativas ao meio-ambiente vivido e respirado pelos agentes e pacientes dos locais de custódia e detenção, tais como higiene e boa manutenção e conservação dos locais públicos e privados dentro das regiões carcerárias, música ambiental, notícias e informações sobre o que acontece no país e no mundo, práticas de esportes, exercícios de lazer e recreação, desenvolvimento de talentos artísticos e carismas vocacionais e profissionais, produtividade operacional nos trabalhos realizados, atividades ocupacionais integrais de tempo e espaço, aulas de religião em que se mostre a importância de se ter fé em Deus, sentido da nossa vida e garantia e razão do nosso viver, e outras diretrizes orientadoras da boa qualidade de vida que se deve ter, sempre buscando-se o progresso material e espiritual, a evolução física e mental, o crescimento financeiro e econômico, a emergência social e a emancipação moral, política e religiosa. Tudo isso pois são algumas diretrizes e orientações filosóficas visando a melhoria e a boa qualidade do quadro prisional carioca e brasileiro atuais.

25. Direito Geral e Justiça Particular

Os Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo inteiro nasceram para resolver conflitos, solucionar controvérsias, decidir contra ou a favor de uma das partes que constituem os antagonismos, adversidades e contrariedades entre indivíduos e grupos, sociedades e comunidades locais, regionais e globais, dentro da experiência real cotidiana, no tempo e na história, real e atualmente.
Ora, nos processos judiciais instaurados e correntes em cada região, muitas vezes encontramos casos isolados que exigem decisões particulares, ou mesmo situações conjuntas que requerem sentenças universais.
Cabe pois ao juiz ou magistrado competente, ou ao colégio de ministros e desembargadores de justiça, tomar a opção certa ou a alternativa correta que satisfaçam ao mesmo tempo o senso-comum da sociedade, o bom-senso das autoridades envolvidas, a jurisprudência adequada, a opinião pública receptora das sentenças e decisões judiciais, o respeito interpessoal e a responsabilidade das instituições democráticas, bem como a autoridade da constituição federal e demais legislações estaduais e municipais em vigor até então, reverenciando portanto os artigos, parágrafos e portarias que as compõem, sustentam e desenvolvem.
Realmente, deve-se investigar e analisar caso por caso, situação por situação, acontecimento por acontecimento, a fim de que não se cometam erros e injustiças, e se afirme a ordem do direito institucional e constitucional, os seus códigos civis e penais, o direito de família, do trabalho e financeiro, detalhando-se sempre a questão central e suas possíveis respostas e soluções cabíveis naquele momento.
Define-se assim o Direito Geral e a Justiça Particular.

26. Nepotismo não
Nomadismo sim

A Prática do Nepotismo no Brasil, principalmente em instituições sociais e repartições públicas, no contexto interno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em seus quadros de funcionários, diretores, secretários e ministros, em sua hierarquia de forças, cargos e funções, em suas relações de poder, vida e trabalho, em suas mentalidades diversas e culturas diferentes, tem sido, de fato, uma experiência altamente questionada pela Imprensa Brasileira, pela sociedade organizada, pelos críticos do sistema político e administrativo nacionais, posta em dúvida muitas vezes, com repercussões de incerteza, cetismo, descrença, descrédito e desconfiança entre os mais interessados pelo problema, criticada duramente de vez em quando, enfim, uma realidade atual brasileira colocada na berlinda das interrogações críticas e dialéticas do povo brasileiro.
Ao contrário disso, por outro lado, cresce no meio de nós outra, aparentemente boa, nova em vários aspectos e diferente em sua abordagem e filosofia de vida, experiência real e atual cotidiana, humana, natural e cultural, o chamado Nomadismo.
Com efeito, a Vida é Processo, estamos sempre em movimento, transportando-nos a nós mesmos por diversos lugares, momentos e ambientes, em permanente mudança de idéias, valores e vivências, hábitos e atitudes, em contínua mobilidade diária, locomovendo-nos constantemente, movidos sim realmente pelos nossos desejos humanos e por nossas necessidades naturais, constituidos por nossa herança genética, por nossa biologia de vida, por nossa psicologia mental, emocional e temperamental, por nosso clima social e ambiente cultural, político e econômico bastante plurais e distribuidos em seus contextos internos e externos.
Tendo em vista essas 2 realidades brasileiras, suas experiências de sucesso e insucesso, suas práticas de prosperidade e de descrédito – o Nomadismo e o Nepotismo – cremos, de fato, ser possível optar pelo Movimento Nômade e ao mesmo tempo desprezar, rejeitar e excluir o Processo Nepótico. Para isso, urge propiciar ao serviço público, em seus âmbitos federais, estaduais e municipais, uma nova e diferente mentalidade organizacional, política e administrativa, que ordene suas práticas de gestão e de relações humanas, e discipline positivamente suas experiências de mudança, de renovação do quadro de seus funcionários, trabalhadores, especialistas e profissionais dessas áreas, de restauração de seus cargos e funções, de recuperação do tempo perdido com operações burguesas e burocráticas, de resgate da auto-estima e do alto astral, do otimismo existencial e do positivismo espiritual, de regeneração de antigas posturas administrativas, de tradicionais experiências que até hoje deram certo, de paradigmas de gerência institucional antes discutidos e postos em crise de valores e de interesses e atualmente vistos com carinho e simpatia, o que resulta no bom relacionamento entre as pessoas, na qualidade de vida de grupos e indivíduos, na excelência do exercício de suas vocações e profissões, na perfeição de relações de autoridade e confiança entre os componentes do Poder Público.
Deste modo, observa-se que o Nomadismo é uma opção possível, uma alternativa viável e uma oportunidade para novos negócios e diferentes transações políticas e econômicas, sociais e culturais, ambientais e administrativas, proporcionando pois a todos e cada um dos envolvidos nesse sistema global e diferencial, nesse processo de mudanças automáticas, nesse movimento constante de abertura, de renovação e de libertação, um verdadeiro estado de bondade e concórdia, de bem com a vida, de paz pessoal e social, de amor mútuo e recíproca interação de comportamentos bem intencionados, de compartilhamento de desejos e sentimentos saudáveis, amigáveis e agradáveis, de integração das boas consciências e das boas experiências éticas e espirituais.
Logo, o Nomadismo é a verdadeira solução de nossos problemas.
Uma grande resposta às nossas perguntas permanentes.
Quem sabe a cura de nossas moléstias.
Talvez o ótimo remédio para as nossas dores doentias.
Possivelmente, o alívio certo para os nossos sofrimentos psicológicos, sociais e espirituais.
Certamente, uma bênção de Deus para nós.
Sim, realmente, somos eternos nômades.

27. Transparência x Turbulência
O Espelho da Justiça e a Luz do Direito destruindo preconceitos, confusões e superstições

Nos Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo inteiro deve brilhar a luz da verdade e a clareza da transparência ética, iluminadoras das decisões e sentenças judiciais, orientadoras do comportamento jurisprudencial, construidoras de uma cultura do direito mais positiva e otimista e de uma mentalidade da justiça mais aberta, renovada e liberta de confusões mentais e de complicações irracionais, irreais e inconscientes, turbulentas e preconceituosas, defeituosas e supersticiosas.
Urge abrir-se a uma outra, nova e diferente consciência de valores, virtudes e vivências éticas e espirituais que sejam conformes à verdade descoberta pelo conhecimento verdadeiramente possível, à luz da Constituição Federal e demais legislações e códigos penais e civis, trabalhistas e financeiros, tornando de fato o ambiente do julgamento que se processa nas Casas da Justiça mais claro e lúcido, lógico e evidente, luminoso e transparente, autêntico e verdadeiro.
É preciso renovar nossas atitudes perante a boa ética comportamental baseada na ordem do bem e da paz e na filosofia da bondade e da concórdia.
É necessário libertar-se da escuridão das trevas que envolve uma racionalidade hipócrita, falsa e mentirosa, injusta e incorreta, que bloqueia o raciocínio dos juizes, perturba sua consciência julgadora, atrapalha suas ações aprovadas juridicamente, desvia seus argumentos lógicos, precisos e concisos, desvirtua sua moralidade assumida pessoal e socialmente.
A Transparência ética dos julgadores deve vencer a turbulência confusa de ambientes contrários e adversos a sua consciência reta, contrariadores de seu ponto de vista pessoal, antitéticos em relação a sua visão de mundo e de sociedade, negadores de seus princípios morais e espirituais, pessimistas em referência as suas posições retóricas e posturas argumentativas, como em uma tentativa absurda mas real de corromper suas idéias e ideais, fazendo da aberração o caminho oposto à verdadeira atitude de bom-senso que deve reinar na Justiça Transparente e no Direito Luminoso.
A Luz do Direito, a Transparência da Justiça e o ser verdadeiro que devem orientar os juizes e desembargadores, os ministros do Tribunal e os chefes da Jurisprudência, a Jurídica dos especialistas, mestres e doutores, é realmente o único caminho de verdade ética e espiritual capaz de derrubar a confusão dos julgamentos e a turbulência e deficiência das sentenças e decisões tomadas no interior dos Tribunais, de suas atividades interrogatórias e de seus exercícios de conciliação.
Cabe portanto às Autoridades da Justiça e aos Mestres do Direito conscientizar-se da necessidade de transparência e verdade em suas ações e operações cotidianas, reprovando assim a cultura da turbulência e a mentalidade da volatilidade que ainda impera em muitos processos de justiça quase sempre oscilantes em suas disposições intermediárias e finais.
Sejamos pois a luz do espelho em nossos trabalhos jurídicos, em nossos empenhos judiciais e em nossos esforços jurisprudenciais.
A Vida e a sociedade precisam disso.

28. Independência x InterDependência
O Corporativismo Cooperativo

Dependemos uns dos outros.
Não somos ilhas.
Nas Instituições Sociais, no exercício do Direito e nas atividades da Justiça, nos Tribunais e nas Jurisprudências diárias, no convívio de juízes e desembargadores, advogados e promotores, e funcionários e empregados, nos julgamentos e interrogatórios, nas operações conciliatórias ou nos relatórios jurídicos, nas audiências com autoridades ou nas conversas de gabinete, nas salas de consultas ou nos escritórios de serviço, nas aulas constitucionais e nas escolas da legislação, enfim, no dia a dia de processos, sentenças e decisões, mostra-se a interDependência de relacionamentos e a interpessoalidade de relações, a interatividade de grupos e indivíduos e o compartilhamento de idéias, intenções e interesses, visando a boa prática da justiça e a boa experiência do direito.
Somos interDependentes.
É impossível a independência.
Precisamos uns dos outros.
Vivemos de desejos e de necessidades.
Dependemos da assinatura de um juiz, do conselho de um advogado, do trabalho de um oficial de justiça, da coragem do promotor, da determinação da Constituição Federal, da definição de leis penais e civis, da clareza dos professores, da orientação dos desembargadores, da lucidez dos defensores da justiça, da inteligência dos conciliadores, da evidência das audiências e interrogatórios, da lógica da consciência jurídica, da dialética dos debates nos julgamentos dos Tribunais, da firmeza da sentença, da fortaleza da decisão, do bom andamento dos processos, da boa iniciativa da autoridade da justiça, da luz da legislação, da força da lei, do esforço dos secretários e do empenho dos assessores, enfim, dependemos uns dos outros na hora da mentalização dos projetos e no momento da realização dos trabalhos, nas circunstâncias de intuição, raciocínio e argumentação, e nas situações de experiências decisivamente importantes perante os jurados e a sociedade.
Somos sim interDependentes.
Desse intercâmbio processual e movimento de interatividades produz-se a lei e seu ambiente legal.
De tal interDependência de pessoas e agentes federais, estaduais e municipais faz-se o que é leal e legítimo.
Assim trabalha a justiça e se exerce o direito.
Não somos independentes.
Dependemos realmente uns dos outros.
Isso é o Corporativismo Cooperativo.

29. Julgar com equilíbrio

Resolver conflitos onde interesses diferentes estão em jogo, solucionar problemas em que ambas as partes defendem posições diversas ou contrárias, decidir contra ou a favor de alguém, sentenciar com créditos para uns e débitos para outros, enfim, julgar o julgamento e agir com justiça exige das autoridades do direito e dos responsáveis pela prática da justiça um certo equilíbrio mental e emocional, segurança interior, disciplina racional, ordem na inteligência julgadora, organização da fundamentação legal e jurídica, estabilidade judicial, boa base de jurisprudência comportamental, fontes legítimas onde possam se sustentar as posturas assumidas e os compromissos empreendidos, respeito à legislação e às instituições sociais, responsabilidade ética e fidelidade aos princípios do direito, dignidade moral e fortaleza espiritual, idéias iluminadas e atitudes fortes e firmes, enfim, todo um repertório educacional garantidor do bom julgamento, feito pois com ordem e equilíbrio, sem os quais o direito não se realiza e a justiça não se concretiza.
Agindo assim o juiz sempre julgará bem o julgamento.
Seu discernimento separará o bem do mal.
Sua lucidez, clareza e evidência darão lógica ao processo judicial.
Seus conhecimentos acadêmicos e sua experiência nos tribunais lhe serão garantias de um ótimo exercício do direito e uma boa prática da justiça.
Desse modo, o julgamento será feliz, bem ordenado e bem orientado, bem concluído e finalizado.
É o julgamento perfeito.

30. Julgando o Julgamento...

A Autoridade da Justiça, o Juiz ou Desembargador, ou o Ministro do exercício do Direito, devem ocupar sua função judicial julgando com liberdade os conflitos em questão, levando em conta os fundamentos da lei, os princípios do Direito, a Jurisprudência e a tradição jurídicas, o seu repertório cultural, a educação familiar recebida, os valores e as virtudes éticas que assumem com um compromisso responsável durante a vida, as suas vivências sociais e políticas e as suas experiências morais e espirituais, a voz do cotidiano e a realidade dos fatos, os ensinamentos dos acontecimentos do dia a dia e os reflexos dos fenômenos da vida diária em suas vidas de cada momento, de cada situação vivida e de cada circunstância experimentada.
Desse modo, o julgamento será bem conduzido e o processo judicial bem realizado.
E, enfim, ao definir a sentença final ou tomar a decisão cabível naquele exato momento da audiência particular, ou do interrogatório suposto, ou da reconciliação examinada, ou da bancada da corte suprema ou da instituição jurídica superior então em processo real e atual, eles, os Profissionais da Justiça e os responsáveis diretos pela atividade do Direito, o farão sob esses critérios acima expostos, com os quais deverão dar uma resposta positiva à sociedade, satisfazer as exigências do bom-senso consciente e racional, e eliminar de uma vez por todas as dúvidas e incertezas ainda pendentes no caso avaliado, analisado, examinado, julgado, sentenciado e decidido com juízo reto e coerência lógica, instrumentos necessários ao bom ordenamento da Justiça cuja disciplina deve ser transparente, verdadeira e irrevogável e cuja organização precisa ser leal, legal e legitimamente aprovada pelo conjunto dessa mesma sociedade receptora de suas decisões finais e sentenças finalizadoras de tal processo judicial.
Eis o julgamento indispensável embora se compreenda os limites da natureza humana e se respeite seus determinismos históricos e suas definições temporais.
Julgando assim exerceremos um bom julgamento.

31. A Relatividade da Justiça
A Cabeça do Juiz acima da lei

Em recente caso judicial ocorrido na Justiça brasileira, como o que envolveu o ex-Presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, quando anos atrás lutava por se candidatar a Deputado Federal nas eleições seguintes, e teve o seu pedido ora negado pelo TRE ora favorecido pelo TSE, o primeiro afirmando que o histórico de Eurico não condizia com uma vida moral equilibrada, e o segundo, interpretando diferentemente a questão, optou por dizer que até que se comprove o contrário o réu é inocente.
Tal situação jurídica foi noticiada por toda a imprensa e a mídia nacionais como jornais e revistas, rádio e televisão, assim como a internet, todos levando a sério a seguinte interrogação: “A Justiça é relativa ou absoluta ?”
Em todo o país, o debate se formou, as discussões foram sérias, graves e críticas, e até dialéticas, todavia sobressaiu em todos esses diálogos diversos e controvérsias exaltadas, o fato real de que a cabeça do juiz está acima da lei, é mesmo superior aos princípios do direito e inclusive à tradicional jurisprudência oral, o que significa que em outras palavras que na hora da decisão de um conflito entre partes distintas ou no momento de decretar a sentença vital e decisiva para a problemática em questão, prevalece sempre acima de tudo e de todos a consciência do juiz em relação ao caso questionado, ou a situação conflitante, ou seja, na hora H o ponto de vista da autoridade da justiça se eleva sobre todos os outros paradigmas do direito, valendo mais a sua visão da realidade posta na berlinda ou a sua interpretação dos seres e das coisas que envolvem tal controvérsia ou ainda o seu olhar jurídico, humano, natural, profissional, competente, capaz de apresentar do modo mais correto e lúcido possível a resposta certa que todos esperam, e a solução justa e razoável que a sociedade e a opinião pública, bem como o bom-senso de cada um e o juízo de todos, solicitam dos Tribunais de Justiça, sejam eles federais, estaduais ou municipais.
De fato, na mente de um ministro da justiça, profissional do direito, não pode deixar de existir os seus valores éticos e religiosos, a sua educação familiar recebida, a sua formação universitária e de nível superior que viveu, o seu repertório cultural que adquiriu durante toda a vida até aqui, o seu equilíbrio mental e emocional, o seu controle passional e o seu domínio de si mesmo, além é claro como já disse acima o estudo das leis e da legislação brasileira, os princípios do direito que regem seu comportamento perante a justiça e a jurisprudência oral, real e atual que percorre os corredores e auditórios dos Tribunais, as salas de aula das faculdades de direito e os escritórios de advogados, promotores, juízes, defensores públicos, conciliadores, técnicos e funcionários do Judiciário, e assim por diante.
Enfatizamos aqui e agora esse acontecimento jurídico real, acima exposto: a relatividade da justiça, que jamais foi absoluta, em toda a história do direito da humanidade, pois na hora da decisão acima de tudo e de todos prioriza-se a cabeça do juiz, a sua consciência moral, os seus valores, virtudes e vivências obtidas durante a vida, e como se observou no exemplo de Eurico Miranda que diferentes juízes podem discordar um do outro, terem seus próprios pontos de vista, olharem diversamente a mesma realidade, embora as leis sejam as mesmas, os casos em questão sejam idênticos ou as situações conflitantes sejam parecidas.
Conclui-se portanto que a justiça é relativa.
Não foi, não é nem será jamais absoluta.
Porque a natureza humana, que faz a vida de um juiz ou julgador, o tornou relativo, singular, personalizado, com caracteres próprios, com desejos, anseios e necessidades que o diferem de outros juízes ou julgadores, como de fato são diferentes, particulares e detalhadas cada pessoa humana que vem a este mundo, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Os detalhes e as diferenças caracterizam pois a natureza humana, e os juízes ou julgadores fazem parte dela, e não podem nunca se separarem dela.
Justamente porque é a sua natureza.
Criada por Deus, o Senhor.

32. Rapidez e eficiência da Justiça

As condições necessárias para se criar um ambiente jurídico propício à celeridade, agilidade e rapidez dos trabalhos e atividades ligados à Justiça e ao Direito bem como o alcance de suas metas e a excelência de seus resultados configurando pois um quadro de eficiência e qualidade dos serviços prestrados por seus profissionais e autoridades se identificam com a clareza de consciência e a lucidez de raciocínio que eles precisar ter, unidas ao empenho de seus exercícios físicos e mentais e ao esforço em realizar bem o andamento dos processos, discernindo então o que é bom, certo e correto do que é mau, incerto e incorreto, o que é legal e legítimo do que é ilegal e ilegítimo, o que é leal do que é desleal, assumindo outrossim uma transparência ética que não deixe dúvidas nem cause incertezas, uma autenticidade comportamental fiel aos verdadeiros, justos e direitos interesses dos Tribunais, uma atitude saudável e amigável que manifeste alegria no que fazem, habilidade vocacional no tratamento dos assuntos e operações dessa área e competência profissional nas decisões tomadas e nas sentenças decretadas, sempre usando o bom-senso indicador do caminho possível, viável e cabível naquela hora e o juízo reto capaz de seguir com equilíbrio, controle mental e domínio de si mesmo a tarefa difícil e responsável de encaminhar a dinâmica jurisprudencial e propiciar o movimento indispensável de abertura das mentalidades em jogo, de renovação das culturas em torno desse campo e a libertação de preconceitos e superstições e representações mentais que sejam fechaduras do conhecimento constitucional e bloqueios da sabedoria das leis penais e civis, trabalhistas e de família, financeiras e ecológicas, digitais e institucionais.
A Velocidade dos trabalhos e a aceleração das atividades pertencentes à Justiça brasileira e internacional somente terão qualidade nos serviços oferecidos e excelência nos cargos e funções exercidas, se a competência de seus agentes estiver em primeiro lugar, aliada às suas habilidades e talentos postos em prática, à criatividade na dinâmica de realizar boas experiências, a uma boa ética comportamental onde a transparência de suas ações e a vivência verdadeira de suas autênticas atitudes e pensamentos sejam conformes a uma devida e respeitosa espiritualidade natural, em que Deus, o Senhor, sobressaia, além de proporcionar com insistência de vez em quando cursos de capacitação técnica e orientação psicológica tendo em vista a construção de boas idéias e ótimos conhecimentos e saúde individual e bem-estar coletivo, situações reais que quando geradas transformam para melhor as relações humanas e sociais e os relacionamentos trabalhistas e familiares.
Consequentemente, a partir desses pré-requisitos acima expostos podemos produzir uma justiça de qualidade, e ágil, rápida e eficiente identificada com a satisfação de seus serviços e a realização de seus objetivos finais.
Assim, constroem-se a perfeita justiça e o direito equilibrado.
Que o equilíbrio com que os ministros da justiça, juízes e desembargadores devem desempenhar os seus trabalhos seja um reflexo da Balança da Verdade, em função da qual se geram as condições indispensáveis para que ela seja sempre venerada, respeitada e valorizada por toda a sociedade civil a quem ela deve permanentemente o bom-senso de suas atitudes e a responsabilidade de seus atos.
Desse modo, a justiça será sempre boa, razoável, equilibrada e eficiente.

33. Direito Digital

Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos.
A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual.

34. Justiça Aberta

Nas reflexões do pensamento jurídico, nas audiências com os juízes e em seus interrogatórios, nas análises conciliatórias e nas decisões em prol do bem e da paz, nas sentenças que favorecem o direito e negligenciam a mentira e a corrupção, nos processos que andam e seu conteúdo em permanente discussão, nas leis estabelecidas com rigor e no conjunto de regras jurisprudenciais assumidas com sensatez e equilíbrio e bom-senso, nas normas que os Conselhos de Justiça corroboram e nas diretrizes que os Tribunais sempre seguem em termos de ética jurídica e moral legal e legítima, na lealdade dos responsáveis e autoridades judiciárias, no vai e vem de julgamentos importantes e direcionamentos interessantes, na intervenção do poder judicial e na sua interferência para bem e melhor encaminhar a estrutura do direito e o sistema da justiça, nas interpretações dos magistrados em relação aos conflitos que avaliam e examinam, na visão de vida e trabalho que os chefes da lei oferecem aos seus exercícios julgadores e às suas operações sentenciadoras e decisórias, na penalidade que se afirma e no cumprimento da pena levada à prática por uma racionalidade jurídica bem forte e iluminada, dominada e controlada, enfim, em toda essa cultura jurídica hoje disponível nas instituições dos poderes constituídos e sobretudo na Constituição Federal e demais legislações em vigor, deve-se enfatizar a Justiça Aberta, em processo de construção permanente, não fechada em si mesma, sempre interativa e compartilhando os seus conteúdos jurídicos de conhecimento, criadora de novas e diferentes possibilidades e alternativas de se exercer o direito e experimentar a justiça, produtora de opções legais onde predominem a verdade, a transparência e a autenticidade, respeitosa na condução processual e responsável na ordem que propõe, comprometida com os direitos humanos e com os deveres e obrigações dos cidadãos e cidadãs, séria mas alegre, reverente porém contente, insistente todavia feliz, otimista nas suas atitudes transparentes, fiel aos seus princípios de origem, educada no seu positivismo saudável, equilibrada e inteligente, sensata e agradável, de tal modo que a consciência da sociedade e o bom-senso jurídico olhem para ela e digam e vivam e experimentem: “Realmente, uma estrutura ordenada e um sistema disciplinado, cuja organização tem como conseqüência imediata a aprovação das pessoas e a absolvição social”.
Eis a Justiça Aberta: que sempre caminha com os homens e as mulheres direitos e de respeito, livres e responsáveis, ordeiros e justos, bons e pacíficos, verdadeiros e autênticos.
É a Justiça correta onde reinam o equilíbrio e o bom-senso de pessoas escolhidas, eleitas pelo conhecimento e pelo discernimento para fazerem a devida diferença entre as coisas más e os elementos bons.
A Justiça do bem.

35. Direito sim,
Justiça não

Se me perguntassem: “você acredita na justiça ?”
Eu responderia que “não”.
Prefiro o direito que a justiça.
O Direito é a boa consciência das pessoas, o respeito a Deus, aos outros e a si mesmo, a responsabilidade por seus atos, ser amigo e gostar de namorar e paquerar uma mulher, ser bom e fazer o bem, buscar o conhecimento da verdade, ser feliz fazendo os outros felizes, ser livre dando condições de liberdade para os outros, amar a Deus, ser generoso, fraterno e solidário em seus relacionamentos, procurar a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, ter equilíbrio na hora certa, usar o bom-senso em suas atitudes, controlar a sua mente e as suas emoções, dominar-se a si próprio, agir com racionalidade e cordialidade, assumir compromissos responsáveis, compreender o ponto de vista dos outros ainda que não o aceite, saber que tudo e todos têm o seu tempo e o seu lugar, seguir as leis da natureza, ordenar a mente, disciplinar a razão e organizar os seus conhecimentos, construir sempre e destruir jamais, favorecer as boas tendências, abrir-se a novas e diferentes possibilidades, renovar-se interior e exteriormente, libertar-se de preconceitos morais e superstições religiosas, desenvolver a sua criatividade, reconhecer os limites seus e dos outros, lutar por seus desejos, satisfazer as suas necessidades, realizar sempre que possível o seu lado vocacional e profissional, ter fé em Deus, confiar no Senhor, fazer da oração o sentido da sua vida, trabalhar com alegria e fazer bem todas as coisas, viver uma vida direita sem mentiras e falsidades, ser transparente, autêntico e verdadeiro, valorizar o que é bom, gostar de viver e ser feliz – eis a cultura do direito pessoal que vem contrariando hoje as omissões e as negligências da justiça dos tribunais.
Tenho predileção pois pela bondade das pessoas, pelo bom equilíbrio das consciências e pelo bom-senso de nossas autoridades.
Acho que justiça tem um certo comprometimento com a violência, a filosofia da morte e o jeito mau da agressividade humana.
Gosto da bondade e não da justiça.
Isso é o direito.
Justiça no momento presente é medo de se comprometer, ser omisso quando preciso, preguiçoso quando reivindicado, desleixado quando necessário.
Refiro-me à Justiça como instituição que deveria resolver bem os nossos conflitos, defender bem os nossos direitos e preservar bem os nossos deveres e obrigações.
Mas falta coragem aos nossos juízes.
Está ausente a verdade das autoridades responsáveis por ela.
Presentemente, no Brasil e no exterior, a Justiça vacila, se torna medrosa e irresponsável, talvez porque os seres humanos não nasceram para praticar a justiça, o que na verdade é um papel que somente Deus é capaz de exercer e desempenhar com fidelidade consciente e segurança garantida.
Quem sabe não é vocação humana experimentar a justiça.
Tal função pertence apenas a Deus.
É um cargo exclusivo do Senhor.
Não fomos criados para isso.

36. A Justiça e o direito
de ser direito

O Poder da argumentação das idéias e a sua fundamentação jurídica esconde muitas vezes o conflito existente entre o que é legal e o que se torna legítimo, entre a racionalidade da retórica e a experiência do bom-senso, entre os limites da lei e as fronteiras do equilíbrio, entre as definições da constituição federal e as determinações do bom juízo da consciência.
Às vezes não compreendo as decisões da justiça comum perante os conflitos gerados pela sociedade, optando ela quase sempre por alternativas que revelam a relatividade das coisas e o ceticismo do conhecimento, sem falar na falta de transparência ética e na ausência de uma espiritualidade natural firme e forte que possa dar contra dos vazios da existência e das carências das anomalias humanas.
A Justiça busca resolver distúrbios e solucionar conflitos baseando-se na legislação em vigor, mas conheço casos específicos como por exemplo “o crime do menino João Roberto Amorim na Tijuca”, “os bebês anencéfalos”, “o assassinato de Daniela Perez”, “o julgamento de Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco da Gama”, “o filho de Cássia Eller” e outros onde prevaleceu não a lei todavia a interpretação da lei, para a qual contribuem efetivamente os valores e as virtudes do juiz, o seu repertório cultural, a sua educação familiar, as suas crenças religiosas e as suas ideologias políticas, o seu poder de magistrado e as pressões da opinião pública, os interesses particulares e as intenções obscuras que nem sempre são descobertas.
Ignora-se na verdade o grande princípio do direito: o direito de ser direito.
Diante das relatividades da justiça e das arbitrariedades de suas autoridades competentes, procuro abrigar-me no bem que faço e na paz que eu vivo, no respeito que ofereço às pessoas e na responsabilidade de meus atos, no bom-senso da minha consciência e no equilíbrio da minha existência, na liberdade que me faz tender para a felicidade pessoal e social.
Mais importante que a justiça das instituições, creio eu, é o direito de ser direito, que inúmeras vezes os tribunais não querem reconhecer.
Prefiro a bondade e a amizade dos meus relacionamentos com as pessoas do que a violência da justiça e as confusões de seus julgamentos e as complicações de suas sentenças e decisões.
A Justiça tem o seu valor, é óbvio.
Todavia, não gosto da ausência do direito em suas prerrogativas.
Ela usa o direito, mas não age direito.
Seus princípios são corretos, entretanto sua prática falta com a verdade da boa consciência, a transparência da boa ética e a autenticidade da boa natureza humana.
O Direito está ausente.
Prega-se a justiça, porém se excluem a clareza da razão, a lucidez da inteligência, a moralidade dos comportamentos e a pureza dos bons relacionamentos.
Os julgamentos certas vezes parecem confusos, o discernimento não existe, os conhecimentos falham, as atitudes são desequilibradas e o perfeito juízo não está presente.
Então, os tribunais se tornam violentos e os juízes agressivos.
Tenho predileção pelo direito de ser bom, de fazer o bem, de viver em paz com as pessoas, ao invés de criticá-las e só discordar delas.
Gosto das pessoas direitas e não dos indivíduos justos.
Justiça talvez tenha um compromisso com a violência.
Prefiro o direito de ser bom, de fazer o bem e de viver em paz com as pessoas.
Falta isso na justiça.
Falta-lhe a bondade do direito e a concórdia da verdade.
Falta-lhe justamente o direito de ser direito.
Dizem que Deus é justo.
Eu acho que não.
O Senhor é direito, isso sim.

37. Comprometidos com a lucidez

A Missão de julgar, resolver problemas e solucionar conflitos é uma tarefa que nem todos sabem cumprir com eficiência e qualidade de propósitos, cabendo a poucos desempenharem bem essa função, para a qual contribuem o bom conhecimento da matéria a ser ou não aprovada, o necessário discernimento espiritual quando o juiz realiza a devida diferença entre as coisas, a ótima transparência ética com a qual se comportará com autenticidade diante de tudo e de todos, os bons valores da sua consciência, as grandes virtudes morais, a boa educação familiar, o seu repertório cultural cheio de bom conteúdo, as suas crenças religiosas e as suas ideologias políticas, o seu senso de espiritualidade e a sua fé em Deus, é claro, além do seu exercício de bondade e concórdia no relacionamento com as pessoas, o seu controle mental e emocional, o relativo domínio sobre si mesmo, o seu equilíbrio de vida e o seu bom-senso pessoal, social e existencial.
Assim se constrói a luz da justiça.
Desse modo deve-se formar o bom juiz.
No exercício de seus compromissos e responsabilidades diárias, ele produz a sua boa racionalidade pensante, discernente e cognoscente.
Trabalhando com respeito e a partir do direito que abraçou em sua vida cotidiana, ele desenvolve as suas habilidades com competência comprometendo-se então com a qualidade de suas decisões, a excelência de suas sentenças e a perfeição de suas operações jurídicas.
Na luz da sua boa consciência, a certeza do quase perfeito julgamento, a garantia do discernimento equilibrado e a segurança das soluções que apresenta e das respostas que procura resolver.
Em função desses paradigmas acima referidos, as suas soluções são bem vistas pela comunidade acadêmica, aprovadas pelo bom-senso da sociedade, respeitadas pela opinião pública e reverenciadas por todas as autoridades da justiça.
Dessa maneira nasce o juiz equilibrado.
Que se equilibra na balança da justiça, para através de sua luz referencial iluminar a todos com os bons julgamentos que realiza.
Sua lucidez, eis o sucesso de seu juízo e o segredo da sua competência bem qualificada.
Lúcido, pode julgar bem.

38. A Virtualização dos Processos

Certamente, a informatização da Justiça tem trazido inúmeros benefícios para toda a sociedade brasileira. Seus efeitos mais imediatos, com a virtualização dos processos, foi a de dar maior transparência ao Direito, mais universalidade aos conteúdos judiciários e jurisprudenciais, mais rapidez e eficiência nos julgamentos, melhor qualidade de vida e trabalho aos juízes e seus colegas de Tribunal, excelência tecnológica com grandes possibilidades e alternativas de exercício dos instrumentos da disciplina judicial, ordem na distribuição das sentenças, organização das legislações em vigor em nossos dias, superação de dificuldades ideológicas e de limitações psicológicas, abertura maior das consciências dos que julgam os conflitos presentes, renovação das tendências de crescimento do trabalho dos desembargadores, e libertação de preconceitos da literatura jurídica e do imenso contingente de superstições que atravessam a interpretação dos Profissionais da Justiça na hora de solucionar questões divergentes e apresentar uma resolução positiva e real para os casos em que as partes assumem dimensões de contrariedades e toda sorte de adversidades interpessoais. Nesse sentido, o contexto virtual da internet e sua rede online de viabilidades múltiplas e polivalentes de execução das operações jurídicas, possibilitou enriquecimento das atividades dos Tribunais, animou os Agentes de Justiça, credibilizou a opinião pública assistente dos comportamentos jurisdicionais, e fez a sociedade como um todo tranqüilizar-se sabendo da capacidade idônea das Autoridades do Processo da Justiça, suas potencialidades para julgar bem as interrogações de aqui e agora, e sua boa ética refletidora da autenticidade de seus membros e da verdade de seus postulados conclusivos. Renasceu pois assim a sociedade em geral, que ganhou mais confiança na Justiça, pode agora acompanhar o andamento e a caminhada de seus processos judiciais, isso de forma totalmente transparente visto que todos podem exercer igualmente a crítica e a dialética relativas ao bom ou não encaminhamento desses proventos judiciais. Sendo assim, hoje a Justiça tem mais crédito de todos os grupos e indivíduos, instituições e empresas que participam desta caminhada transparente do Processo Judicial. Sem dúvida, o trabalho online trouxe mais qualidade às ações processuais, resultados otimistas para quem determina as suas finalidades e incentivo grandioso às metas da Justiça de globalizar as suas atitudes e atividades, comungar com as comunidades que nela acreditam e se fazer participativa das decisões que definem o presente e o futuro da humanidade. Realmente, uma nova e diferente Justiça está entre nós. Quem dela sempre esperou transparência, verdade e autenticidade, eis aí o resultado: agora, a nossa consciência pode acalmar-se com mais profundidade porque, no final das contas, com a globalização do processo virtual de decisões e sentenças judiciárias, nós também podemos exercer com os juízes o nosso julgamento, já que diante de nós via internet podemos acompanhar e quem sabe interferir no destino dos nossos processos, pois podemos carregar tal caminhada processual com nossas críticas e sugestões, pontos de vista e interpretações subjetivas das formas e dos conteúdos das matérias judiciárias. Na verdade, com a Virtualização, a Justiça se tornou mais global e social, ainda que dependente dos arbítrios dos juízes e das prerrogativas da lei. Temos pois entre nós uma Justiça universal com a participação interativa da sociedade. Sim, uma Justiça mais interativa. Eis a conclusão a que chegamos.

39. O Tribunal da Consciência

Do mesmo modo que as abelhas se reúnem para produzir o mel que nos alimenta e cura muitos de nossos males, ou como as formigas que se juntam e se organizam para realizar as suas atividades diárias, ou como os papagaios que se expressam na tentativa de se comunicar com as pessoas, ou como os macacos que pulam de galho em galho para se encontrar com suas fêmeas, assim também a consciência humana é o tempo do espírito em busca de tranquilidade e o lugar da alma que anseia pela calma interior, o repouso espiritual e o descanso da mente e de suas emoções. Conscientes do que somos e temos, sabemos e podemos, queremos e sentimos, pensamos e vivemos vamos pondo ordem nas nossas ações individuais e coletivas, disciplinando a inteligência com as regras da vida e as normas da existência que em nós se instalam, e organizando o nosso interior com princípios morais e religiosos e valores éticos e espirituais que nos orientam para uma vida feliz em sociedade. Porque na consciência humana e natural o Tribunal da Existência, o Julgamento de Deus, a Lei da Natureza, a Ordem do Espírito e o Direito da Alma. Somos consciência. Esse um postulado ético bem forte, bem sério e de compromisso responsável, sem o qual não vivemos bem a nossa vida de cada dia e de toda noite, não obedecemos aos nossos chefes e superiores, não equilibramos o bem que devemos fazer com o mal que precisamos evitar, não temos a sensatez de quem precisa estar em paz consigo mesmo, de bem com a vida e em repouso com a alma. Assim é o Tribunal da nossa consciência. A Justiça da vida. O Direito da existência. Precisamos desse Juiz da Mente para colocarmos ordem na nossa realidade cotidiana, da mesma maneira que as abelhas estão unidas para a produção do açúcar e do mel. Necessitamos desse Advogado da Verdade, como as formigas precisam se organizar para estabilizar as suas atividades do dia e da noite. Temos desejo por esse Médico da Alma que nos acalma diante dos problemas e nos tranquiliza perante as dificuldades e que nos traz sossego quando os conflitos do dia a dia invadem a nossa família e o nosso trabalho. Queremos esse Papagaio da Cabeça que nos diz abertamente o que devemos ser, pensar e fazer, viver e existir. Somos anseio por verdade, apóstolos da justiça e discípulos do direito quando a nossa consciência nos dita as regras do jogo da vida, assim como os macacos e as macacas têm necessidade de se encontrar para colocar em prática as regras da existência que os cerca. Assim somos nós. Somos consciência vital. A Vida acontece na nossa consciência. E aí então ocorre o Tribunal do Pensamento para ordenar o caos em que muitas vezes nos envolvemos, ajeitar as coisas quando quase tudo é confusão e desordem, endireitar o que é certo e nos afastar dos erros sem lógica e das faltas sem pecado que não raras vezes fazem a nossa cabeça e conduzem as nossas atitudes impensadas e os nossos comportamentos alheios a qualquer disciplina. Eis a nossa consciência. O Tribunal da Vida. O Julgamento de Deus.

40. Justiça sem Juizes

Você já reparou um Formigueiro e o modo pelo qual as Formigas trabalham e se movimentam, se organizam e andam disciplinadas, realizando suas tarefas diárias quase que perfeitamente ?
Pois é.
No dia a dia dos Tribunais, temos observado que muitas vezes a sociedade e a opinião pública reagem a decisões judiciais e sentenças promovidas pelos Profissionais do Direito, dizendo que houve falhas no Judiciário ou erros no critério dos Julgamentos, definições aberrantes sem aparente bom-senso ou que fogem de uma boa razoabilidade ou da sensatez de uma consciência fundamentada por valores inteligentes e princípios bastante racionais.
Como as Formigas, os Juizes podem errar.
Todavia, como o Formigueiro, a Justiça nunca falha.
Porque os Juizes são pessoas humanas, sujeitas a uma natureza imperfeita, fraca, debilitada, limitada, que comete desajustes morais e emocionais, que se envolve em distúrbios físicos e mentais, ou sofre as consequências de transtornos irracionais, sem a devida correção ética e espiritual.
A Justiça, ao contrário, é perfeita, não erra, não falha, é absoluta e necessária, sólida e firme, robusta e constante, estável e duradoura, que independe dos homens, porém totalmente dependente da consciência humana, do bom-senso das coisas e do equilíbrio de pessoas que têm como regra o bem que devem fazer e a paz que precisam viver.
A Justiça está sempre presente.
Os Juizes às vezes se ausentam na ordem do Direito, na busca da Verdade e na procura da Justiça.
A Justiça é Divina.
Os Juizes são Humanos.
A Justiça sempre obedece ao bom-senso das pessoas.
Os Juizes quase sempre priorizam interesses acima dos valores da razão e dos princípios da consciência.
Quase sempre, não.
Mas acontece muito.
A Justiça vive de boas intenções e ótimas experiências.
Os Juizes nem sempre seguem a sua natureza, driblam a consciência e jogam fora a racionalidade e os seus sentimentos, sua cultura familiar e seu repertório de idéias e conhecimentos muitas vezes carentes de bom conteúdo jurisprudencial.
Quando há Justiça, o povo aplaude, a sociedade abaixa a cabeça e a opinião pública diz “sim” concordando plenamente.
Quando os Juizes deixam a Justiça de lado, ou ignoram a legislação ou desrespeitam o bom-senso, se isolam da jurisprudência e dos princípios do Direito, esquecem a boa consciência, a ética e a espiritualidade, então a sociedade vacila, cai no abismo da alma, mergulha no fundo do poço do cotidiano, e passa a viver sem regras de conduta, na confusão de normas sem raizes e de ações sem fundamento algum.
A Justiça é sempre boa e do bem.
Os Juizes algumas vezes são do mal e fazem mal as coisas.
A Justiça é simples.
Os Juizes grande parte das circunstâncias são complicados.
O bom Juiz segue o bom-senso.
Diante dos conflitos, sua boa consciência prevalece, além da lei em que se apoia para julgar, e outros critérios de julgamento.
Entretanto, o que o bom Juiz não pode ignorar é que a Justiça é eterna, absoluta, necessária, irrefutável, irreversível, irrevogável, estável, permanente, constante.
Perante a relatividade dos Juizes mais vacilantes, impera a Justiça e seus efeitos universais, suas regras sensatas e suas normas absolutas.
Justiça e sensatez caminham juntas.
Precisam uma da outra.
Justiça sem Juizes ?
Talvez sim.
A Possibilidade existe.
Mas Justiça sem bom-senso: nem pensar.
Como o Formigueiro, as Formigas perdem a sua individualidade em nome do bem-estar coletivo.
Igualmente os Juizes.
Em nome da Justiça, devem ser sociais e coletivos, e abrir mão de seus interesses privados.
Devem ser públicos, como a Justiça é pública.
Devem ser do povo, como a Justiça é do povo.
Devem ser populares, como a Justiça é popular.
Por isso todo mundo gosta da Justiça.

41. Intervenções Judiciais
Interferências Jurídicas

A Teoria Jurídica à luz da jurisprudência constitucional deve iluminar e fortalecer as decisões do Tribunal e as Sentenças dos Juizes, oferecer-lhes a possibilidade ou as condições necessárias para a solução de conflitos, a resposta adequada para a resolução de controvérsias sociais e políticas, ou que envolva qualquer ambiência da sociedade desde as crianças, jovens e adultos até questões de ordem financeira e cultural, sempre portanto resolvendo da melhor maneira possível os choques entre cidadãos ou empresas e instituições que à primeira vista não obtêm uma conciliação alternativa para os casos comuns que se apresentam às instituições e demais autoridades da Justiça. De fato, o Direito deve ser a luz e a força da Justiça. Esta capaz de intervir com lucidez e sobriedade, consciência e equilíbrio, bom-senso e sensatez a fim de esclarecer as perguntas envolvidas, definir comportamentos saudáveis e determinar a regra fundamental solucionadora dos conflitos existentes, dos duelos manifestados e das intrigas colocadas à frente da sociedade e da opinião pública. Desde então, juizes e desembargadores têm a missão de advogar em favor do bem e do direito, da paz e da tranquilidade, da concórdia e da convergência, diminuindo as instabilidades em jogo, destruindo as dúvidas e incertezas pertinentes e oferecendo a luz conciliadora ou solucionadora das partes em debate, ignorando a violência e a agressividade possíveis nessa hora de contradições aparentes e essenciais. A partir de agora, o Direito ilumina e a Justiça intervém para que a saúde individual e coletiva seja restabelecida, a paz social seja reintegrada e o equilíbrio das partes resolva mais um episódio de discórdias relativas ou de divergências absolutas. Então, o juiz se torna a chave da resposta positiva e o segredo da solução sensata, intervindo para definir a boa conduta nessa hora e determinando a sensatez das inteligências nesse instante de discordâncias reais e de divergências concretas. Sua posição lúcida e consciente, equilibrada e clara, deve ser acompanhada pela legislação em vigor, as regras éticas e espirituais que possibilitam sua conduta, a formação familiar recebida, o repertório cultural adquirido até aqui, os princípios e valores do Direito, o comportamento jurisprudencial das instituições a que pertence, o bom-senso das coisas e a mentalidade de bem e de paz que deve governar sua racionalidade. Nesse momento de decisão, a sentença deve seguir a sensatez, conciliar-se com a opinião pública e ter a aprovação da sociedade. A Soberania da Justiça caminha com a hegemonia da sociedade. Os dois têm que se entender e apresentar o melhor remédio para a cura desses males sociais, diversos e adversos, diferentes e contrários. Se a Justiça erra, a sociedade deve cobrar. Se a sociedade falha, então a Justiça deve apresentar o melhor caminho.

Finalização

Usar o bom-senso, agir com juizo, respeitar a si e aos outros e ter responsabilidade pessoal e social - eis o que devemos fazer de ora em diante, tendo em vista obter bons resultados em nossas vivências justas e direitas, ignorando o mal ao nosse redor e assumindo um verdadeiro compromisso com as boas virtudes e os bons costumes, alicerce da boa convivência social.
Tomara que essas vivências pessoais e convivências sociais frutifiquem em saúde e bem-estar para todos.
Que sejamos mais livres e felizes,
com mais respeito e responsabilidade.
Que Deus nos ajude.
Que o Senhor nos abençôe.

domingo, 19 de junho de 2011

Educação Aberta

Parangolé
A Pedagogia da Interatividade

De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – é um paradigma exemplar que serve como instrumento gerador de diversas possibilidades, alternativas e oportunidades para todas as matérias e disciplinas da educação, possuindo pois uma pedagogia, didática, avaliação e programação próprias

Um Diferente e Alternativo Modelo de Ensino-Aprendizagem


Educação Aberta
O Processo Permanente de Construção Interativa do Saber Compartilhado
A Pedagogia das Possibilidades de Geração de Novos Conhecimentos Libertadores

Professor e Aluno interagem, cooperam entre si, em mútua colaboração, compartilhando seus próprios conteúdos culturais

Como o Mestre, o Estudante é também co-Autor e co-Construtor da Aprendizagem

Este Modelo Pedagógico é Aberto, Construtor, Processual, Renovador, Permanente, Libertador

Nele, todos crescem, progridem e evoluem

A Criatividade é a Ferramenta da Produção do Conhecimento

Em si, o saber é incompleto, precisando ser completado, suplementado, replementado, enriquecido e aperfeiçoado constantemente por ambos, docente e discente, em um processo sem fim de construção de seu conteúdo e essência

Aqui e agora, sobressai a pessoa do estudante, como agente pedagógico criador de novas possibilidades

Unindo a vida com a pedagogia, então se complementa o ensino e seu movimento contínuo de aprendizagem, acrescentando-lhe outros repertórios de interação e comunicação tais como o texto de redação e a leitura, a galeria de fotos e a música, o audiovisual e o filme de cinema, os vídeos em forma de documentários e as imagens de um projeto de boa educação, a dança e o teatro, o rádio e a televisão, o computador e a internet, os jogos eletrônicos e o esporte e o lazer, as mensagens instantâneas e as teleconferências

Baseia-se em uma filosofia de vida processual construtivista

Seu trabalho educacional é articular diferentes saberes que liberem novos conhecimentos

Eterno é o seu projeto pedagógico tendo em vista que a vida e a construção do homem e da mulher são eternas

Com anseios infinitos, deseja sempre criar e co-criar novas idéias, construir e co-construir diferentes conhecimentos, a partir do intercâmbio professor-aluno

Como processo em construção permanente, caminha sempre, destruindo jamais

Tem uma visão da realidade aberta onde interpreta os acontecimentos procurando sempre superá-los, transcender os seus limites e ultrapassar as suas fronteiras temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais

Como tendência presente e futura, não se basta a si mesma, todavia vive a possibilidade, busca alternativas e gera oportunidades, sempre construindo o conhecimento

Faz da sua abertura ao saber uma opção pedagógica capaz de se renovar com constância e de se libertar crescentemente à medida em que outras possibilidades se experimentem, novos conteúdos se acrescentem e diferentes repertórios lhe sejam adicionados

Planeja como meta chegar à felicidade e bem-estar da sociedade e como resultados imediatos atingir a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência ou agressividade

Com dinâmicas de grupo e debates em sala de aula, pesquisas individuais e coletivas, monografias e leituras silenciosas aspira assim produzir seus conteúdos de saber e repertórios de conhecimento de qualidade e excelência

Sua produtividade é obtida com o ponto de vista de cada um, com a participação de todos inclusive da comunidade de amigos e moradores em volta da escola

No movimento, a sua marca
Na interatividade, o seu propósito
No compartilhamento, a sua riqueza
Na criatividade, a sua possibilidade
Nos novos conteúdos, a sua diferença
Na co-autoria, a sua beleza
Na co-construção, a sua grandeza
No intercâmbio, a sua abertura
Na renovação, a sua libertação

Respeitar as diferenças, valorizar os pequenos detalhes e observar as pequenas coisas é uma das condições indispensáveis impostas pelos administradores da educação aberta

Nos exercícios físicos e mentais, e nas operações materiais e espirituais, deve sempre prevalecer a ordem e o equilíbrio da mente, a disciplina ética e espiritual e a organização das emoções vividas e dos sentimentos praticados, bem como o controle consciente e racional e o domínio de si mesmo

Na prática cotidiana, todos devem ajudar-se uns aos outros, satisfazendo os desejos de uns e realizando as necessidades de outros

Que o otimismo de vida e o pensamento positivo, assim como o alto astral e a auto-estima elevada sejam as prioridades no relacionamento entre as pessoas, sejam elas os profissionais de educação como diretores, coordenadores, inspetores, orientadores, planejadores, programadores, professores e professoras, ou os estudantes e funcionários dessa casas de ensino e ambientes de aprendizagem

No amor recíproco e na interdependência de relações, nos encontros interpessoais e nos diálogos intercambiais, na cooperação interativa e na colaboração compartilhada, reinem sempre o bem que se deve fazer e a paz que se deve viver, a bondade que constrói e a concórdia que acalma e tranqüiliza

No império dos valores da boa consciência, das virtudes da boa ética comportamental e das vivências morais e experiências espirituais que todos devemos ter privilegiem-se a fé em Deus e a oração ao Senhor, fundamentos de uma boa vida e garantias seguras de uma ótima existência

Que o sorriso produtor de esperança e a alegria curadora de todos os males sejam partes integrantes do cotidiano das escolas e das atividades que nelas se operam com freqüência diariamente

Praticando a justiça no compromisso responsável de pessoas direitas, todos mantenham o respeito mútuo, ajam com juízo e usem o bom-senso, gerando liberdade em seus deveres e obrigações cumpridas e produzindo felicidade no abraço aos direitos que todos devem compreender e venerar

Na busca do conhecimento verdadeiramente possível, professores e estudantes encontrem a sua saúde mental e o bem-estar pessoal e social

Ao pensar idéias e valores, discernir símbolos e imagens e conhecer outros conteúdos do saber, os interesses públicos e as intencionalidades coletivas sejam preferidos em suas práticas pedagógicas

Nesse campo de atividades e relacionamentos educativos, deve-se enfatizar as ações fraternas e as atitudes solidárias, as boas amizades e a generosidade dos comportamentos

Um exemplo da aplicação dessa Pedagogia da Interatividade é considerarmos o fato da “Independência do Brasil” às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, e rechear a sua abordagem e colorir o seu conteúdo com apresentações de trabalhos e pesquisas sobre o tema, através de vídeos e audiovisuais, concursos de redação, painéis de fotos e imagens, conferências e debates com assuntos diversificados, criação de músicas de cunho popular, filmes de cinema com títulos interessantes e atraentes, jogos educativos, produção de blogs e sites da internet, palestras na rádio globo, programa na TV Bandeirantes, representações teatrais enfatizando as principais figuras como o Imperador Dom Pedro I, o Patriarca José de Alencar, Dom João VI, a família real portuguesa, os indígenas brasileiros, e assim por diante.
Esses fluxo de conhecimentos proporcionados e seu complexo de informações e comunicações serviriam de ilustrações para esse acontecimento tão importante para o Brasil, de tal modo que com essa luz mental se entenderia melhor o seu episódio, se observaria os vários ângulos de sua compreensão, se aumentaria o saber em torno dele, se dilatariam as várias interpretações sobre essa realidade, se obteria um outro, novo e diferente olhar sobre a história do Brasil.
Com esse panorama global e diferencial sobre o fenômeno real e histórico em referência, teríamos então um maior conhecimento acerca dele.
Tal é o Parangolé, a Pedagogia da Interatividade.

Na origem do Parangolé está a preocupação de fazer os estudantes interagirem com o professor a fim de se possibilitar a produção do conhecimento cujo processo é permanente, criativo, evolutivo, aberto, renovador e libertador, alcançando outros, bons, novos e diferentes conteúdos capazes de propiciar saúde pessoal e bem-estar coletivo para todos e cada um dos que assumem o compromisso responsável de gerar liberdade de criação, a partir da qual se constrói a cultura do bem físico, mental e espiritual e suas conseqüência na vida cotidiana para a qual contribuem as variadas funções e diversos recursos de elucidação e esclarecimento de seu repertório rico de saberes então compartilhados.
Nesse movimento de aprendizagem, o ensino se torna mais eficaz e produtivo, mais claro e lúcido, mais rico e desenvolvido, mais qualificado e excelente.
Eis sua constante abertura a novas possibilidades e diferentes alternativas de conhecimento.

Nessa proposta de ensino aberto, a aprendizagem se renova a cada instante e se libertam os talentos de cada um, e o carismas se complementam criando novas e diferentes possibilidades de co-construção do conhecimento, fazendo então a verdadeira diferença que caracteriza essa pedagogia intercambial, que faz da interação de professores e estudantes o caminho certo para o compartilhamento de seus conteúdos produzidos tendo em vista o crescimento de todos, o enriquecimento das matérias e disciplinas e o aperfeiçoamento do saber agora bem pensado, bem discernido e bem gerado como outro repertório cultural de conhecimentos adquiridos.
Nessa abertura cheia de alternativas e possibilidades, reina a diferença, a co-autoria entre mestres e alunos transformando a cultura e sua essência renovadora e libertadora em fonte de saúde pedagógica e bem-estar educacional para todos e cada um dos envolvidos nesse processo de educação aberta, propiciadora das diferenças criadoras que com seus detalhes construtivos faz a educação avançar, progredir bem e evoluir com qualidade de vida e excelente trabalho de interatividades que se complementam, esclarecendo assim a temática em referência, elucidando seus objetivos finais e evidenciando as suas raizes responsáveis pela luz do conhecimento obtido.
No Parangolé, imperam as diferenças.

Dos discentes, alunos, discípulos e estudantes esperam-se a sua co-autoria de idéias e a sua co-construção de conhecimentos, o que se dá através dos debates dentro e fora da sala de aula, das pesquisas individuais e coletivas, das monografias solicitadas pelos mestres, das apresentações discursivas e participativas, dos trabalhos de grupo, dos audiovisuais visualizados, das representações teatrais em torno do tema, das danças sobre o assunto em referência, das músicas geradas em prol da mensagem que se tenta oferecer, das criações artísticas e literárias, das atividades esportivas, recreativas e de lazer, e assim por diante.
Esse jogo interpessoal de conteúdos que se produzem e se complementam, o intercâmbio de culturas diversas e mentalidades diferentes, o fluxo de interatividades que colaboram entre si, o complexo de matérias e disciplinas compartilhadas e a cooperação mútua aliada com a reciprocidade de intenções e interesses semelhantes ou não, faz da pedagogia do parangolé uma novidade que precisa ser cultivada, explorada, enriquecida, desenvolvida e aperfeiçoada por todos os que comungam e participam de sua geração e propagação, transformando-o positivamente em ferramenta de renovação pedagógica e instrumento de libertação dos exercícios educacionais que então se empreendem.

O Parangolelismo pedagógico e sua teia interativa com sua rede de intercâmbios culturais e mentalidades compartilhadas é responsável pela boa qualidade de sua produção educacional, determinadora dos seus ótimos conteúdos de conhecimento e das idéias fecundas e profundas que faz surgir, causando entre os que dele participam e com ele comungam saúde física e mental, e bem-estar material e espiritual, a partir de que é possível a construção de uma sociedade mais livre e feliz, mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, de bem com a vida, que faz do seu amor pleno pela educação das pessoas o sentido de sua vida e a razão de seu existir.

domingo, 12 de junho de 2011

Virtualidade

A Realidade Virtual
Realidade Virtual
Cultura Digital
Mentalidade Eletrônica

1. Modernismo e pós-Modernidade
Desafios para a Educação atual

Os séculos XIX-XX de nossa era foram marcados por idéias e ideais, símbolos e imagens, valores e ideologias que se caracterizaram por apresentar à sociedade moderna um mundo baseado na estabilidade, nas verdades objetivas, em identidades estáticas e absolutas, em regras inalteráveis e permanentes, em leis eternas, em certezas consagradas pela moral clássica onde os conhecimentos eram constantes, definidos por sua fundamentação estável, a qual não podia ser alterada ou modificada pelo tempo ou pela história, contudo devia cristalizar-se em modelos imutáveis e em paradigmas atemporais, sem compromissos com a mudança da vida temporal e histórica, com todo o direito de ignorar as intemperanças e as instabilidades da experiência real cotidiana, o que, ao contrário do período modernista, identifica a pós-modernidade em que sobressaem teorias circunstanciais, as situações individuais e relativas, o ceticismo dos conhecimentos e o niilismo de uma vida vazia cujo conteúdo é o nada existencial e a inconstância espiritual, o apelo ao imediato, ao que é fútil e descartável, princípios que certamente se originaram com a filosofia capitalista e seus conceitos de mercado e mercadoria, transformando pois então a sociedade e seus grupos, indivíduos e comunidades em objetos de exploração econômica, ou coisa de uso financeiro, elementos de troca, tornando o cotidiano dessas pessoas tremendamente coisificado, elevando assim a vacuidade da vida, o vazio do ser e a ausência da realidade do nada físico, mental e espiritual como realidades comuns ao convívio diário dessas sociedades do século XXI, fazendo com que o discurso da ciência e da tecnologia, do momento digital e virtual ora atravessado, a história dos homens e das mulheres, a filosofia de vida de todos e cada um, assim como a arte e a religião, a moral e seus costumes e tradições se voltassem portanto para um universo cultural, social e político, econômico e financeiro, em que predominavam os valores da alteridade, da mutabilidade, da turbulência mental, do descontrole emocional, do desequilíbrio da mente e da falta de domínio sobre si mesmo, fruto, efeito e conseqüência de uma realidade cotidiana confusa e complicada, incerta e indiferente, insensível e inconstante, situacional e circunstancial, imediata e instantânea, individualista e cética, relativista e niilista, indefinida e indeterminada, tal logo as propriedades teóricas e concretas da natureza pós-modernista.
Para a educação em geral, o professor em sala de aula, a docência presencial e on-line, os agentes pedagógicos responsáveis pela gestão escolar, os profissionais do ensino como um todo, tal conjunto de ideologias modernistas e pós-modernistas representam a necessidade real e atual que todos devem ter de fazer uma verdadeira transição de culturas e mentalidades e uma autêntica emancipação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, as quais devem incluir indispensavelmente nesse processo de mudança a classe estudantil, conscientizando-a pois desse novo mundo que está aqui e agora diante dela, a fim de libertá-la da prisão ideológica do passado e da escravidão psicológica de uma tradição então ultrapassada, e assim mergulhar em uma diferente e renovada estrutura de valores, virtudes e vivências, produtos dessa realidade pós-moderna.
Tal conscientização dos alunos e alunas e de todos os envolvidos nesse momento educacional possibilitará com certeza a libertação das injustiças pedagógicas que se cometem mundo afora, dos preconceitos e superstições que bloqueiam a viabilidade do conhecimento a ser adquirido, da hipocrisia de uma realidade que não se sustenta mais e que precisa ser modificada e renovada imediatamente.
Tal é a mudança para melhor proposta pela transição e emancipação da modernidade para a conjuntura pós-moderna.
É um desafio que deve ser abraçado por todos nós.

2. A Informática,
uma possibilidade real
Desejos naturais que sonham
e necessidades culturais que se realizam

A História da humanidade é testemunha de que o Saber Digital e a Realidade Virtual, bem como a Cultura relativa à Informática e a Mentalidade Eletrônica, são sonhos antigos de homens e mulheres que se debruçaram sobre as descobertas científicas e as revelações tecnológicas, desde as origens da Matemática e da Astronomia produzidas por povos da Antiguidade Asiática e Africana tais como os Fenícios, os Hebreus, os Caldeus, os Babilônios, os Egípcios e os Mesopotâmios, que, mais tarde, no decorrer do tempo e em diversos lugares, se distribuíram pela Cultura Ocidental, a partir da Idade Média, atravessando a Modernidade, como o Iluminismo e a Renascença, baseados em uma nova filosofia humanista e mercantilista, até chegar ao momento contemporâneo desvelando algoritmos e circuitos integrados, a Nanotecnologia e a Inteligência Artificial, a Robótica e a Neurociência, a Bioética e a Eustática, a Informática e a Insofismática, configurando assim a Era Eletrônica de nossos dias atuais, o Tempo dos Espaços Virtuais e a Interface Digital, tornando então real o sonho informático, a geração da internet e a criação de computadores a serviço do bem da humanidade.
Desejos antigos pois hoje se concretizam entre nós.
A Pesquisa Científica e as descobertas tecnológicas, historicamente desenvolvidas, proporcionam aqui e agora em nossos instantes modernos uma outra, nova e diferente visão da realidade, cuja interpretação positiva e otimista aponta para o progresso material e espiritual das nações do mundo inteiro, para a evolução das consciências e experiências humanas, naturais e culturais em volta da política, da economia e da sociedade, constituindo ao nosso lado um ambiente de paz e de concórdia, de bem e de bondade, crescentemente mais comprometido com a felicidade humana real e atual, com o bem-estar de grupos, indivíduos e comunidades que se propagam por todo o Planeta agora Digital, estimulando bons pensamentos e boas atitudes entre os seres humanos, despertando seus bons sentimentos e suas práticas cotidianas bem ordenadas, disciplinadas e organizadas envolvendo energicamente o esporte, a arte e o lazer, a moral e a filosofia, a ciência e a religião.
Desse modo, a Informática e sua cultura digital e sua mentalidade virtual, e suas formas e conteúdos eletrônicos, penetraram nas sociedades humanas de hoje, animando projetos e eventos cada vez mais e melhor inovadores, motivando diferentes oportunidades de negócios, novas alternativas de trabalho e outras condições de obtenção de capital, produzindo a satisfação de desejos e a realização de necessidades por parte das populações humanas locais, regionais e globais, incentivando assim os bons exercícios físicos e mentais, e entusiasmando sobremaneira os sonhos da juventude, a esperança de crianças e adolescentes, o esforço e empenho das famílias e dos trabalhadores, e certamente a boa experiência e sabedoria dos idosos e mais velhos, a chamada terceira idade, com seu time quase completo de aposentados e pensionistas do INSS.
Nesse exato momento, observamos já os frutos da internet, os efeitos da Ciência Informática e as conseqüências do grande e gigantesco trabalho dos computadores.
Que Deus, o Senhor, conduza os passos e compassos da humanidade nesse instante, para que os Conhecimentos Informáticos, digitais, virtuais e eletrônicos ao serem postos em prática façam nascer uma boa e nova Civilização do Amor fundamentada no bem que a inteligência humana agora nos traz e nos faz e na paz que ela propicia a quem certamente colocou como base de sua vida e sustento de sua existência a fé neste Deus Maravilhoso, Senhor da Vida, que nos enriquece sempre com seus favores e benefícios como estamos vendo ora na história contemporânea da humanidade.
Que portanto a natureza glorifique o Senhor e o universo bata palmas, muitas palmas, para o nosso Deus nesses nossos e novos momentos atuais.

3. Cultura Digital
A Era do Compartilhamento

Na interface de janelas do Sistema Operacional Windows, nos programas de software e nos aparelhos de hardware, que permitem o diálogo do internauta com o computador, por ele interagindo com as pessoas de perto ou distantes, com ele produzindo outros, novos e diferentes conteúdos de conhecimento, nele copiando e colando textos, sons e imagens, fotos e músicas, filmes e vídeos, editando-os, formatando-os e configurando-os ao mesmo tempo em que os compartilha com seus amigos, parentes e familiares, namoradas e conhecidos, através de sites e emails, blogs e mensagens instantâneas, utilizando-se para isso de mídias como disquetes, CDs e DVDs, pendrives, cartões de memória e HDs externos, de forma online ou offline, enfim, inserido nesse universo de interatividade de pessoas e compartilhamento de trabalhos que é a internet e a informática, o usuário do desktop ou do nootbook ou laptop vive atualmente um sonho real, onde a cultura digital registra a sua marca conferindo aos que interferem em suas atividades virtuais e eletrônicas um rico repertório de novas possibilidades de ações, de comportamentos que cooperam entre si, de atitudes que colaboram mutuamente visando o mesmo ideal de crescimento e desenvolvimento tecnológico e científico, de progresso material e espiritual e de evolução mental e física, buscando desse modo construir entre nós um mundo mais livre e feliz para todos, mais justo e fraterno em suas emergências sociais e culturais e em suas emancipações políticas e econômicas, oferecendo às comunidades humanas locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricas, e a todo o conjunto das sociedades do mundo inteiro, as quais constituem a humanidade, a chance única e a oportunidade urgente de criar para si e para os outros melhores e maiores condições de vida e trabalho, saúde e educação, em função das quais se possa viver e existir dentro de uma natureza digna e de um universo de qualidade, o que nos possibilita bem-estar no corpo, na mente e no espírito, de acordo com as necessidades de todos e cada um e conforme os desejos naturais de quem precisa e quer ser alguém na vida.
Tais são as conseqüências de uma cultura digital bem desenvolvida, bem articulada no seu conteúdo de conhecimento e bem administrada nas suas possibilidades de compartilhamento, gerando entre nós interatividade de grupos e indivíduos, e intercâmbios culturais, propiciadores de progresso para as nações e evolução positiva e otimista para todos os países do globo terrestre.
Sim, o Planeta Digital caracteriza verdadeiramente essa gigantesca, profunda, aberta, renovadora e libertadora era de conteúdos compartilhados, de interfaces interativas, de colaboração virtual e de cooperação eletrônica em que os favorecidos somos nós, enriquecidos com o crédito dos computadores, com os lucros da informática e com os favores e benefícios da internet, a rede mundial de computadores.
Então, descobrimos que também somos digitais.
Nossa mentalidade é eletrônica.
Nossa cultura é virtual.
Somos seres cibernéticos.

4. Relações Humanas ou
Relações Virtuais:
Divisão ou Interação ?

É possível haver compatibilidade entre a vida humana em si e a cultura digital ou virtual ou eletrônica ?
Eles se contradizem entre si ?
Serão 2 realidades contrárias ou apenas diversas, admitindo-se ou não a interatividade entre elas ?
Mundos distintos, estranhos, esquisitos ?
Não são compatíveis ?
É possível sua união, interação e compartilhamento de conteúdos diferentes, todavia nem contrários nem contraditórios ?
Podem se casar ?
Creio que sim.
Apesar de opiniões as mais variadas em que alguns afirmam ora a indisponibilidade e a incompatibilidade de relações entre elas, ora a possibilidade de se unirem, interagirem, cooperarem entre si, colaborarem-se mutuamente, serem solidárias uma com a outra, compartilhando entre si ao mesmo tempo suas vidas e conteúdos, suas vivências e experiências simplesmente diferentes mas não contrárias, admito a segunda hipótese onde as relações humanas cheias de vida e energia podem de fato trabalhar juntas e unidas com a realidade virtual, construindo então desse modo novos conteúdos de conhecimento de qualidade, a partir se obterá uma outra e diferente visão da sociedade, um maneira diversa de interpretar os seres e as coisas, um olhar personalisado ou não da vida que vivemos diariamente e suas variadas áreas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Sua união – e não a divisão – e sua interação – e não a exclusão – é possível desde que se respeite e compreenda o universo de cada uma – a realidade viva e humana e a realidade virtual ou digital – e a partir de então se avalie, examine e viabilize sua cooperação mútua e sua colaboração recíproca cujos efeitos, frutos e conseqüências, se a conclusão for positiva e otimista, serão a geração de maiores e melhores condições de vida e trabalho, saúde e bem-estar, educação de qualidade e produção de conteúdos de conhecimento excelentes, o que propiciará ao presente e futuro de nossas sociedades nas quais nos inserimos e incluímos cotidianamente uma experiência de vida quase perfeita em que todos e cada um crescerão física e mentalmente, progredirão material e espiritualmente e evoluirão sobremaneira na ciência dos bons pensamentos e sentimentos, na ética de atitudes elevadas, valores conscientes, virtudes qualificadas e vivências libertadoras, desenvolvendo pois comportamentos tais identificados com a construção do bem e da paz em nosso meio e de uma cultura de fraternidade e solidariedade entre as comunidades locais, regionais e globais, historicamente definidas e temporalmente determinadas, e outrossim de uma mentalidade não negativa nem pessimista da realidade porém que encontra bom astral da coletividade e na auto-estima de seus grupos e indivíduos a chance única e a oportunidade inovadora de com seu otimismo não exagerado e seu pensamento positivo bastante equilibrado tornar possível um mundo mais livre e mais feliz, de bem com a vida e em paz consigo mesmo.
Tais são os resultados de uma boa relação e ótima interação entre a vida humana e a realidade virtual.
Hoje.

5. Planeta Digital

O Intercâmbio de culturas e mentalidades, conhecimentos e experiências, consciências e comportamentos, valores e vivências, virtudes e intenções, e a interatividade de povos e nações no mundo inteiro, desenvolvendo a fraternidade universal e a solidariedade entre as diferentes sociedades modernas, com o compartilhamento de variados conteúdos de ordem física e mental, material e espiritual, eis uma realidade atual no mundo contemporâneo proporcionada pelo advento da cultura digital, o império da internet e sua rede mundial de computadores, e o saber informático em geral configurando pois a Terra como Planeta Digital.
A partir dessa realidade virtual, as pessoas se tornam mais amigas e solidárias, fraternas e generosas, ordeiras e pacíficas, livres e felizes.
A Interface que envolve internautas e computadores dá origem a um outro mundo baseado em valores digitais, de qualidade tal que a consciência humana assume um novo universo dentro de si mesma, uma diferente natureza bastante racional, ou até uma diversa globalidade interior que abarca um grande campo de filmes e músicas, sons e imagens, vídeos e textos, fotos e galerias tridimensionais, como que produzindo em si, de si e para si uma “outra” consciência de si própria.
Temos então lado a lado a consciência humana com sua racionalidade transcendental, a realidade virtual com seu outro mundo quase imaginário e a experiência cotidiana com seus fenômenos temporais e históricos, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais.
Eis o Planeta Digital.
Diferentes mundos que se conectam, interagem entre si, compartilhando idéias, símbolos e valores.
Consequentemente, a vida se dinamiza, a sociedade se movimenta com mais vigor, as comunidades humanas crescem, progridem e evoluem.
A Cultura Virtual assim, em função do computador e da internet, desenvolve uma outra visão dos fatos, produz uma nova consciência da história e gera uma diferente realidade no meio de outras realidades diversas.
Sim, somos seres digitais.

6. Cibercultura: transformando
a educação e repensando a sala de aula

Fugindo de uma tradição secular na educação brasileira, em que a cultura de massa, baseada na televisão, apresentava uma comunicação monológica, de transmissão de conhecimentos, separando pois o emissor do receptor da mensagem, a Cibercultura, ou Cultura Digital ou Virtual, tem apresentado nesses últimos anos em território nacional um modelo de educação diverso onde sobressaem o discurso dialógico, a interação entre professor e aluno, o compartilhamento da mensagem entre o docente e o discente, unindo portanto o emissor e o receptor do conhecimento, criando assim em sala de aula um novo mundo de possibilidades, identificado com a coparticipação de mestre e discípulo, que juntos produzem diferentes conteúdos de conhecimento, colaborando então um com o outro, cooperando entre si na geração de uma outra didática e programação das matérias e disciplinas planejadas pela escola, o que resulta na verdade em mútua construção de um rico paradigma pedagógico cujo fundamento é o computador e a internet, refletindo logo a cultura da interatividade que possibilita a natureza da informática na sua produção de conhecimentos de conteúdo de qualidade a partir de textos, fotos, sons e imagens.
Temos por conseguinte uma nova educação – o discurso da cultura digital – que vem repensando seriamente o papel da sala de aula, a função do docente ali e o cargo que o estudante a partir de agora passa a ocupar no colégio onde estuda.
Tal é a metamorfose operada hoje aqui e agora pela Cibercultura no meio de nós.

7. Nativos e Imigrantes Digitais
Um novo olhar pedagógico

Nascidos dentro do mundo da informática, nela mergulhando para dela abstrair suas ferramentas tecnológicas, por ela inserindo-se no universo da ciência e da tecnologia e seus diferentes modelos de instrumentais atuais tais como a Nanotecnologia, a Robótica, os Circuitos Integrados, a Inteligência Artificial, a Genética, a Bioética, a Neurociência, a Insofismática, o Discurso Eustático, e outros mais, os Nativos Digitais diferem-se dos Imigrantes Digitais, que, um pouco mais tarde, como “estrangeiros” virtuais, penetram nesse contexto de computadores e internet, assumindo a partir de então uma diversa ambiência científica, um outro clima de conhecimentos e idéias, símbolos e valores, sons e imagens, virtudes e vivências, experiências técnicas e tecnicistas, configurando em si um rico visual pedagógico, com o qual professores e estudantes interagem compartilhando suas matérias e disciplinas, suas experiências e competências, oferecendo pois à Educação em geral um modelo de ensino e aprendizagem em que todos os envolvidos nesse processo digital de comunicação convergem em um ponto: a necessidade de mudança e renovação de culturas e mentalidades que respeitem e valorizem os novos recursos tecnológicos e as diferentes funções científicas que a era digital ou virtual está neste momento apresentando a todos nós.
Temos de fato assim um diferente modo de observar a educação atual a partir é óbvio das surpreendentes conquistas da informática e de sua cultura digital ou virtual.

8. Inclusão Digital
O Mergulho na Sociedade da Informação

A Era Digital, a Cibercultura e a Sociedade da Informação desejam abarcar em seu universo virtual todos e cada um dos cidadãos e cidadãs deste mundo globalizado, incluindo-os em seus conteúdos de conhecimento de qualidade, tornando-os partícipes desse ambiente de bancos de dados, sites, blogs, e-mails, redes sociais como o Orkut, Myspace e o Facebock, fazendo-os igualmente interagir com o contexto de computadores e internet e suas interfaces, compartilhando entre si – os internautas – suas idéias e ideais, conhecimentos e matérias de pensamento, seus sentimentos e comportamentos off-line e on-line, o que os transforma em produtores de conteúdo, co-criadores de mídias, participantes e colaboradores de uma “situação cibernética”, um “ciberespaço virtual”, uma “cidadania cibercultural”, a partir de que formalizam e configuram uma nova visão da cultura e da educação, uma diferente observação das ferramentas pedagógicas de ensino e aprendizagem.
Para acabar com a exclusão digital, deve-se não só oferecer os instrumentos tecnológicos de acesso à informática e à internet mas também realizar uma devida formação técnica desses incluídos virtuais, a fim de que se tornem de verdade cidadãos virtuais, agentes cibernéticos, produtores digitais, criadores de conteúdo eletrônico, inseridos pois na rede mundial de computadores, a internet, de onde geram a sua cidadania digital.
Tal o efeito imediato dessa inclusão digital.

9. Geração Copia,
Cola e Recorta

A Geração atual – de crianças e adolescentes na internet, de jovens informatizados, de adultos desenvolvedores de programas e produtores de conteúdo, e de idosos e mais velhos especialistas em computador – é tipicamente digital, que em seu novo e diferente mundo virtual torna a vida uma experiência eletrônica profunda e fecunda, a partir da qual busca o progresso de suas comunidades humanas e sociais, articula a evolução de seus corpos e mentes, espíritos e corações, e realiza de fato o crescimento cultural do conjunto das sociedades, desenvolvendo ao mesmo tempo seus aspectos políticos e econômicos, o bem-estar de suas famílias, a saúde dos trabalhadores e o bem-comum de toda a humanidade.
É a Geração Copia, Cola e Recorta.
E o que ela faz ?
Ela simplesmente trabalha digitalmente, em seu universo virtual, usando ferramentas eletrônicas que dão sentido à vida moderna e razão de ser e existir a milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.
É o Planeta Digital.
Um ambiente de grupos e indivíduos conectados, que interagem entre si, compartilhando textos e fotos, sons e imagens.
Assim produzem a vida contemporânea.
Com isso, outras alternativas se criam no mercado de trabalho, novas oportunidades se fazem no mundo dos negócios e diferentes possibilidades se constroem dentro da realidade da experiência cotidiana.
Em função dessa realidade, os conhecimentos se dilatam, as idéias se criam e se produzem, as consciências e seus valores se tornam bons e os comportamentos humanos e as atividades individuais e coletivas crescem gerando qualidade de vida para as pessoas, saúde vital para as sociedades e bem-estar geral para toda a humanidade.
Essa é a Geração geradora de uma vida nova, aberta para a liberdade e liberta para a felicidade.
Uma Geração cujo Deus é Outro.
Outro Digital.
Outro Virtual.
Outro Eletrônico.
Pois Ele é a Fonte de tudo isso.

10. Nômades Cibernéticos

O Fenômeno das Lan Houses – centrais públicas de conexão com a internet – surpreendeu o mercado de informática, alterou para melhor ou pior de certa maneira o ambiente de negócios, transformou as relações entre as pessoas a partir do computador e criou um novo personagem dentro da sociedade contemporânea identificado com o internauta em movimento, que se utiliza desses espaços coletivos para se conectar com a rede mundial de computadores, ignorando sua anterior privacidade de se ligar e antenar dentro de casa, invadindo pois assim esses lugares públicos eletrônicos, virtuais e digitais a fim de trabalhar e produzir e compartilhar diferentes conteúdos de conhecimento em forma de fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e conferências online, emails e mensagens instantâneas, blogs e sites, configurando então entre nós o chamado nômade cibernético.
Sem computador pessoal, ele usa esses centros de informática e internet, presentes em cybercafés, hotéis, restaurantes, shoppings, praias à beira-mar, supermercados, aeroportos, rodoviárias e ferroviárias, para se exercitar em jogos eletrônicos(games) e interagir com seus colegas de turma, ou os vizinhos do mesmo edifício, ou companheiros de rua e emprego, alunos do mesmo colégio, estudantes e universitários em geral, professores e profissionais portanto que ali empenham-se em construir as suas atividades diárias sejam comerciais ou industriais ou empresariais.
De fato, o nômade cibernético possui valores diversos de quem acessa a rede em seu lar, como por exemplo a velocidade da informação, a facilidade dos trabalhos, o lazer e o entretenimento rápidos e fáceis, a dinâmica cotidiana de sempre conseguir tudo às pressas, ser produtivo e criativo em relação aos outros, comunicar-se mais abertamente, a interatividade, o intercâmbio de ações, desejos e necessidades, a cooperação relativa mais em função de seu próprio ego, a sociabilidade efêmera, útil, interesseira e descartável, a indefinição de projetos e o indeterminismo de relacionamentos, as amizades passageiras e transitórias, a linguagem parcial, relativa e provisória, a filosofia do utilitarismo em massa, a carência afetiva e a alienação familiar, a ausência de regras sociais e normas morais, a turbulência mental e emocional e assim por diante.
Tal personagem real e atual, o nômade cibernético, caracteriza-se por ser principalmente dinâmico, rápido e interesseiro, aparentemente socialista e comunitariamente individualista, que se isola sempre que possível, visto que entre seus parceiros de internet abre-se a um estranho coleguismo sem valores essenciais e permanentes, reproduz coletivamente seu esconderijo solitário e seu individualismo socializador, e seu lado intencional é carregado de atitudes antiéticas em nome de uma modernidade hipócrita que faz das aparências comportamentais seu jogo de interesses mau-resolvidos, driblando então a ordem estabelecida nesses ambientes informáticos, faltando com a disciplina na hora de se relacionar com fatores que lhe são alheios e alienantes vivendo pois uma parcial desorganização interior, a qual se manifesta nas roupas e sandálias que veste, no tipo de alimentação que seleciona, no modelo de diálogo que estabelece, nas idéias que expressa em público, nos interesses obscuros que revelam maldade de intenções, nas suas atividades esquisitas e nos seus comportamentos estranhos que compartilha com seus amigos, conhecidos e familiares.
Sim, realmente, o nômade cibernético está nas ruas, praças e avenidas da Cidade propagando uma filosofia cujos valores são fúteis e efêmeros, remédios paliativos, parciais e transitórios, provisórios e relativos, indefinidos e indeterminados, niilistas e ceticistas, individualistas e solitários.
Ele sempre aparece em público no meio das pessoas, todavia em si, de si e para si vive a solidão das aparências solidárias e o individualismo falsamente socialista e coletivista.
E nós, também somos hoje nômades cibernéticos ???

11. Valores de Conexão

O Mundo dos computadores, a natureza da internet e o universo da informática têm construído no momento presente da história da humanidade um grande repertório de idéias, símbolos e valores que produzem atualmente aqui e agora um novo modelo de relações entre as pessoas conectadas, os chamados internautas, que por causa desses paradigmas de comunicação virtual, de ambiente digital e cultura eletrônica apresentam a todos uma diferente mentalidade de vida e trabalho, a partir de que geram suas atividades cotidianas, mantêm seus relacionamentos de cada dia e definem situações existenciais e circunstâncias psicológicas e sociais, políticas e econômicas, culturais e ambientais, capazes de interferir na consciência de grupos e indivíduos, modificar seus interesses e intenções e determinar suas experiências de cada momento.
Valores como interatividade, produção e compartilhamento de conteúdos de conhecimento de qualidade(textos e fotos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e sites de redes sociais, blogs e emails), transferência de pastas e arquivos, programas de computador, cópias e reproduções de materiais informáticos, mundo virtual, ambiente de internet, afetam sobremaneira o comportamento de muitas pessoas, intervêm em seus pensamentos e sentimentos, configurando pois um contexto de vida e relações cotidianas cujo formato são: a gíria sob a forma técnica digital, alienação social e familiar, horas e horas de conexão, isolamento e solidão, desvio de comportamento, aberrações psicológicas e ideológicas, alterações na personalidade e no caráter das pessoas, cultura do que é fútil e rápido, fácil e veloz, interesseiro e acelerado, descartável e inconstante, provisório e instável, transitório e indefinido, imparcial e indeterminado, relativo e aparente, cético e duvidoso, ideais identificados com o nada e o vazio, assim como, do ponto de vista positivo e otimista, maior qualidade de vida para as comunidades, evolução física e mental para as sociedades, progresso material e espiritual para a humanidade, crescimento interior e exterior, outras maneiras de se vestir e se alimentar, novas formas de vida e existência, diferentes olhares sobre a realidade, visões diversas e pontos de vista variados sobre os problemas do dia a dia, maior poder criativo nos trabalhos desenvolvidos, elevação da auto-estima individual e coletiva, globalização de idéias e conhecimentos então adquiridos, visualização maior e melhor dos interesses e possibilidades, alternativas e oportunidades que causem mais saúde e bem-estar para as populações locais, regionais e globais, articulação de uma ética comportamental baseada no bem que se faz e na paz que se vive, na vida que se ama e no amor que se pratica, no respeito mútuo e na responsabilidade social e ambiental, no equilíbrio mental e emocional, no controle da mente e no domínio de si mesmo.
Essas qualidades e dificuldades, acima descritas, conseqüências de uma cultura digital já bastante evoluída e de uma mentalidade virtual já bem desenvolvida, mostram a importância desse novo universo de informática para os homens e as mulheres de hoje.
Que esses valores de conexão digital nos abram a cabeça para as novas realidades e exigências do mundo atual, renovem os nossos anseios e esperanças por uma sociedade melhor e nos libertem para sempre de nossas prisões culturais, cheias de preconceitos e superstições, bloqueios mentais e atitudes irreais e irracionais.
Que a consciência desses valores virtuais nos ajude a viver uma vida melhor no convívio diário com nossos semelhantes.

12. Ambiente Virtual

O Mundo online e seu contexto digital, com seu tempo entre o racional e o imaginário e seus espaços de experiências diferentes, identificadas com um universo além dos limites aparentes da inteligência criadora, cheias de possibilidades formais e imateriais, plenas de alternativas de conhecimento e novos conteúdos pensantes e discernentes, carregadas de oportunidades de criação e produção de diversas realidades fecundas e profundas, que não se contrariam todavia interagem entre si, cooperam umas com as outras, compartilhando do mesmo ambiente de conexão a partir de colaborações mútuas entre elas e de relacionamentos recíprocos onde uma ajuda a outra a crescer em suas ações internáuticas, a progredir em suas atitudes cibernéticas e a evoluir em seus comportamentos superficialmente diversos do real, e a desenvolver assim uma certa corporeidade eletrônica e um organismo de virtudes virtuais cuja alimentação é oferecida pela racionalidade humana e suas criativas especulações inteligentes.
Esse é o ambiente virtual.
Um produto da razão humana, natural e cultural, que lhe escapa, indo além de seus limites mentais, configurando então pois um novo e diferente campo de atividades supra-conscientes e meta-racionais, transformadoras de suas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
É um outro mundo de ambientes reais diferentes do universo cotidiano, entre o real e o racional, o racional e o imaginário, porém uma área de pensamentos verdadeiros, de sentimentos autênticos e de comportamentos transparentes.
Tal o ambiente online.
Eis as virtudes virtuais da vida digital.

13. Hardware e Software
Interação Digital
Intercâmbio Científico
Convergência Tecnológica

Os aparelhos e instrumentos de hardware e suas ferramentas virtuais como são chamados os softwares, os programas do computador, nasceram já interdependentes, interagindo digitalmente, frutos da pesquisa científica que decorreu há séculos até os dias de hoje para a qual colaboraram diversos cientistas, doutores e mestres, professores e especialistas de informática do mundo inteiro cujo resultado atualmente conhecido por todos, acima de tudo, é a convergência tecnológica conseguida com as variadas funções, desempenhos, alternativas e possibilidades oferecidas por essas 2 estruturas de conseqüências eletrônicas, onde a primeira, o hardware, propicia as bases físicas e materiais para que o segundo, o software, “pense”, programe e sistematize todas as operações computacionais no tempo e espaço cibernéticos possíveis e presentes então encontrados.
Tal interatividade dessas estruturas de efeitos digitais e seu compartilhamento de matérias e conteúdos diferentes, a sua cooperação mútua e a colaboração recíproca que realizam, fazem acontecer a internet, a rede mundial de computadores, os mundos online e offline, tornando viável a geração de outros, novos e diferentes conhecimentos, que certamente têm ajudado a muitos, internautas ou não, a se abrirem para a realidade, renovando sua visão de mundo e sociedade, e libertando-se de prisões passadas e tradicionais e de escravidões de preconceitos e superstições ideológicas e psicológicas, obstáculos mentais, físicos e espirituais que vêm bloqueando a humanidade há muito tempo de obter uma vida e trabalho, saúde e educação, mais dignos e com a qualidade de vida que a experiência informática praticamente tem proporcionado a muitas pessoas.
Consequentemente, em razão dessas novidades digitais e seus universos virtuais, a vida humana e seu meio rural e urbano têm se desenvolvido, tomando consciência de suas possibilidades inteligentes e de suas alternativas racionais que provocam comprovadamente o progresso material e espiritual das sociedades humanas em seus diversos locais, regionais e globais, no tempo de hoje e na história contemporânea, para que concorreram os sacrifícios de muitos estudiosos, os conhecimentos de muitos docentes e discentes, os empenhos diários e noturnos de grandes profissionais da área e os esforços de diversos intelectuais, ativistas e trabalhadores da era digital.
Que Deus, pois, o Senhor da Razão humana, e Gerador de sua inteligência ativa e suas possibilidades reais, nos ajude a entender bem a novidade desse momento atual em que vivemos presentemente, dando-nos conforme a sua Vontade Suprema e Superior as bases fundamentais para uma vivência e existência que encontrem na liberdade de pensamento e ação o sentido de sua verdadeira felicidade neste mundo temporal, e que seus efeitos renovadores e libertadores possam alcançar a realidade eterna condicionando então saúde, paz e bem-estar para todos os habitantes da eternidade.
Que, Ele, o Fundamento da Internet e da Informática, nos ajude sempre e abençoe justamente nessa hora presente e futura de toda a humanidade.

14. O Trânsito na Rede e seu grande
fluxo de dados e intenso complexo de informações, forte tráfego de conteúdos e gigantesca transferência de arquivos e programas

A Interatividade e o compartilhamento a partir da produção e consumo de conhecimentos é uma das marcas registradas da internet e sua rede mundial de computadores.
Esse vai e vem de informações, dados em forma de conteúdos importantes e interessantes(fotos e textos, sons e imagens, filmes e músicas, vídeos e teleconferências) tem crescido imensamente em toda a rede, muitas vezes gerando congestionamento no tráfego virtual devido ao alto volume de acessos, transferências de arquivos e programas e cooperação mútua e colaboração recíproca, fazendo o intercâmbio entre os internautas chegar ao auge da preocupação por parte dos gestores e responsáveis pela sua infraestrutura sistêmica, surpreendendo a muitos com o provável blecaute da internet e apagão da rede previstos pelos especialistas para 2010, caso se insistam a evolução das taxas de alta velocidade de conexão no mundo inteiro, o aceleramento do trânsito internáutico e os bloqueios e travamentos proporcionados não só pela congestão do excesso de informações bem como pelo surgimento cada vez maior de vírus e pragas virtuais espalhadas e propagadas por todo o universo online.
Aliviar o trânsito na internet e liberar o seu tráfego de dados cada vez mais apertado, eis um dos empenhos dos profissionais de informática e seu mundo de colaboradores, como que tentando salvar o bem-estar da realidade virtual oferecendo-lhe pois alternativas de saudáveis trabalhos online e offline e diferentes opções de produção e consumo de conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência por toda a rede.
Se os dados e informações disponíveis atualmente na internet circularem bem diariamente por toda a rede, então teremos um presente próspero e um futuro promissor, quem sabe, para todos os usuários de computadores, os conhecedores de informática e os trabalhadores de internet.
Todos queremos saúde na rede.

15. Parangolé
A Arte da Interatividade

De acordo com o artista Hélio Oiticica, o Parangolé – uma forma de arte ou uma manifestação cultural que extrapola a própria obra de arte – deve sempre unir a arte com a vida, tornando a obra que cria maior e melhor do que si mesma, onde para isso o autor deve interagir com o receptor , transformando-o em co-criador, produtor de conteúdo, e não apenas este assumir uma atitude passiva diante de quem gera a mensagem. Em outras palavras, emissor e receptor da mensagem da obra de arte interagem entre si, compartilham das mesmas idéias e conhecimentos, cabendo ao ouvinte ou objeto da informação completar, e não só contemplar, a obra, acrescentando-lhe outras, novas e diferentes representações ou alternativas e possibilidades de enriquecimento e aperfeiçoamento do trabalho em referência. Assim, o autor cria a arte e o receptor completa-a, aperfeiçoa-a, enriquece-a, acrescentando-lhe ou somando a ela diversas matérias como variados conteúdos de conhecimento.
Por exemplo, se Aleijadinho, artista mineiro, ao criar a imagem de Moisés de modo escultural, visse no observador dessa escultura que ele poderia enriquecê-la ou aperfeiçoá-la transformando-a em uma música, ou um texto de redação, ou em uma galeria de fotos, ou ainda em um vídeo ou filme de cinema, ele na verdade estaria refletindo o Parangolé.
Assim se traduz o Parangolé.
Nele, a obra em si está incompleta, precisando do receptor de sua mensagem para completá-la, inserindo-lhe novas mídias ou outras maneiras de enriquecer e aperfeiçoar a mensagem do artista, isso de modo musical, teatral, cinematográfico, audiovisual, monografia do estudante ou fotográfico.
Isso em síntese é o Parangolé, que une a arte com a vida, faz interagir o emissor e o receptor de sua mensagem, contribuindo este com diferentes qualidades de conteúdo conforme se viu acima.
No campo da educação à distância ou do ensino presencial e virtual, online e offline, a mensagem do Parangolé é a de que professores e alunos interajam na construção dos conhecimentos propostos e oferecidos, os quais deixam de ser apenas transmissores ou monologais para se fazerem agora comunicadores, dialógicos, interativos e compartilhados, passando o estudante a ajudar o mestre acrescentando-lhe novas mensagens e conhecimentos, tornando o ensino mais completo, que soma forças, mais rico, mais perfeito, e de excelente qualidade.
Observa-se ainda que o ensino online ou virtual vê-se então enriquecido com a possibilidade de participação dos alunos e alunas co-criando e co-construindo com os docentes o conteúdo necessário para que os conhecimentos fiquem completos.
No Parangolé como no ensino virtual e online, a participação é importante, é interessante a interatividade e o compartilhamento, e sobretudo neles sobressaem a co-autoria dos estudantes que ora aperfeiçoam os conhecimentos dados pelo professor.
Para isso, usam-se ferramentas de fotos e vídeos, música e cinema, textos e audiovisuais.
O Parangolé na verdade é um processo em construção.

16. Saúde Digital

Diversas vezes é possível encontrar usuários de computador, trabalhadores da informática e internautas ligados à rede mundial tremendamente alienados da vida real cotidiana, isolados de suas famílias e de seus costumeiros relacionamentos diários e noturnos, solitários nas relações virtuais, desequilibrados mental e emocionalmente, descontrolados em seus desejos, anseios e paixões, carentes afetivamente falando, ausentes da realidade que os cerca, com desvios de caráter e aberrações na personalidade, sem completo ou parcial domínio de si mesmos, deprimidos e desanimados, tristes e angustiados, aflitos e desesperados, negativos e pessimistas, violentos e agressivos, tipificando assim um distúrbio patológico ou uma doença mental, uma moléstia de cunho ideológico e psicológico, uma enfermidade de conseqüências biológicas graves que afetam principalmente o cérebro e o coração, proporcionando-lhes pois uma vida conturbada e preocupante para si e os seus, o que na verdade demonstra a necessidade que há em garantir-lhes um saudável e agradável ambiente de relações virtuais, fazendo emergir entre eles um verdadeiro clima de bem-estar que enfatize o bom convívio com as pessoas ao seu lado e ao seu redor, ignorando portanto atitudes irreais e irracionais e comportamentos inconscientes, desrespeitosos e irresponsáveis, sempre optando por favorecer o bom equilíbrio interpessoal, a boa interdependência de valores, virtudes e vivências, o bom intercâmbio social e cultural, a razoável interatividade e o inteligente compartilhamento de conteúdos de conhecimento.
Agindo assim protege-se tanto o ambiente virtual como também os seus utilizadores, desenvolvendo entre eles ações fraternas e solidárias, amigas e generosas, ordeiras e pacíficas, bondosas e concordantes.
Deve-se sobretudo garantir o equilíbrio das convivências, a segurança de seus trabalhos e a estabilidade de suas relações.
Nunca fugir da realidade cotidiana.
Eis o caminho certo para uma boa saúde digital.

17. Direito Digital

Combater a pirataria e a transferência ilegal de arquivos e programas na internet, proteger os direitos autorais dos produtores de conteúdo, acabar com a aberração e os desvios do comércio eletrônico, defender a legalidade e a legitimidade virtuais, exterminar a propagação de sites de pedofilia e pornografia infantil, garantir a transparência de blogs e a autenticidade das páginas dos internautas, eliminar emails maliciosos, preservar a idoneidade e o equilíbrio no compartilhamento de matérias digitais, apagar o tráfico de mulheres para o exterior, contradizer o desrespeito e a irresponsabilidade entre os seus usuários, contrariar a violência e a agressividade e sua cultura de maldade e sua mentalidade de morte nas interfaces dos computadores, lutar contra o roubo e o latrocínio em função de senhas de bancos e de cartões de crédito adulteradas na rede, advogar os cadastros, nomes e códigos dos seus utilizadores, legislar em favor da verdade das relações e da boa disposição das interações interpessoais, sustentar a ótima disponibilidade dos relacionamentos interativos, batalhar pelo compartilhamento legal e a interatividade legítima, empreender uma guerra constante contra os “marginais da internet” e sua conexão nacional e internacional de trafico de drogas e entorpecentes, investir na extinção de vícios tais como o alcoolismo e o tabagismo, promover a inclusão digital e seus benefícios virtuais, propagar o bem e a paz em toda a rede, enfim, tornar justos os intercâmbios cibernéticos, julgando com bom-senso os conflitos existentes e dando-lhes soluções sensatas, racionais, conscientes e responsáveis, eis o papel do Direito e a função da Justiça digitais cujo trabalho árduo e difícil deve possibilitar a boa convivência e os saudáveis relacionamentos no cibermundo eletrônico e seus efeitos computadoriais e informáticos.
A Justiça deve causar o bom diálogo na rede, o qual precisa ser protegido por uma legislação técnica e específica em nome da bem e da paz da sociedade virtual.

18. Educação Digital

Tendo em vista os sinais dos tempos modernos e seus apelos de desenvolvimento, de globalização e cultura ambiental, de progresso tecnológico e possibilidades e alternativas informáticas, de crescimento dos desejos de emancipação política, econômica, social e cultural, e suas emergências de saúde, paz e bem-estar para a humanidade, de evolução das mentalidades e das consciências e suas experiências vitais, surge então uma nova era de interatividade virtual, de intercâmbio cultural e de compartilhamento dos conhecimentos ora produzidos dentro da rede mundial de computadores, a internet, que exige e supõe uma maior e melhor conscientização do que vem acontecendo na atualidade, e que encontra pois na educação e na prática pedagógica a chave do sucesso e o segredo de felicidade capazes de empreender entre nós o ensino da informática, condição básica e essencial para a boa manipulação dos computadores e seu universo online e offline, de seus conteúdos digitais e seu ambiente virtual, o que certamente trará para as sociedades humanas de hoje bem-estar generalizado, saúde física e mental, qualidade de vida material e espiritual, excelência de convívio entre as pessoas, aumento da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, construção de outras, boas, novas e diferentes amizades a partir da boa generosidade entre grupos e indivíduos por todas as partes do Planeta Terra, aqui e agora, presente e futuramente, em cada uma das regiões do Globo e suas localidades particulares, historicamente definidas e temporalmente determinadas, constituindo a partir de então uma realidade diversa cujo fundamento propicia-nos liberdade de movimento e felicidade criadora do sentido do bem e da bondade e da existência da paz e da concórdia.
Nasce portanto a educação digital.

19. Liberdade na Internet
Direitos individuais ou
Direitos sociais e coletivos ?
A Rede não é um Domínio Público ?
E a Pirataria, até onde vai ?

A Rede Mundial de Computadores deve ser um lugar para todos, sem tempo para interesses particulares ou privilégios pessoais ou de grupos bem ou mal intencionados.
É um local de domínio público.
A partir dessa premissa, podemos tirar algumas conclusões importantes e de interesse da maioria da população nacional e internacional, que fica ligada em blogs, sites e emails, e antenada com seu universo de transferência e compartilhamento de arquivos e programas, de produção de conteúdo e de consumo prazeiroso por parte dos internautas.
Primeiro, devemos garantir a liberdade de uso, manipulação, exploração, interatividade, circulação e manifestação de quem faz da internet o sentido da sua vida e a razão de sua existência.
Segundo, os direitos autorais estão em domínio público, portanto não cabem atitudes egoístas e individualistas, exclusividade de interesses e defesa de privilégios seja de empresas ou de grupos particulares ou de qualquer pessoa, a não ser em questões de sobrevivência em que se alegue a necessidade econômica e se justifique o custo financeiro de tal empreendimento.
Em terceiro lugar, não se deve compactuar com ações de pirataria, ilegalidades na rede e ilegitimidades identificadas com comportamentos carregados de corrupção virtual que possam atingir a sociedade internáutica como um todo, causando-lhe prejuízos morais e sociais como expressões de pedofilia e pornografia, tráfico de drogas e alcoolismo, homossexualismo, racismo, relações irreverentes e desrespeitosas, apropriação indevida do ambiente virtual, monopólios de conteúdos e aberrações de ordem econômica e financeira, técnicas de linguagem sujas e porcas, violência e agressividade da parte de seus usuários e internautas.
Finalmente, abrir-se à democracia cibernética, o que significa assegurar direitos e cumprir deveres e obrigações.
Talvez a liberdade na rede esteja conjugada com os desejos de todos por saúde digital e bem-estar para todos os internautas, e a necessidade que temos de unir direito com respeito, liberdade com responsabilidade, ordem com justiça, bem com paz, fraternidade com solidariedade, otimismo com pensamento positivo, alegria com felicidade.
Em função dessas alternativas reais e possibilidades virtuais, é possível salvar a internet da violência dos interesses monopolistas, exploradores e manipuladores desse ambiente de liberdade, em que a vida da comunidade de internautas é mais importante do que as prisões ideológicas e as cadeias psicológicas, e mais interessante também que a divisão das classes que compõem esse contexto universal, e que sua capacidade insensata e desequilibrada de corromper o jogo de intercâmbios de produtos e conteúdos de suma relevância para todos nós.
Manter a liberdade e sustentar a democracia, garantir o respeito e preservar a responsabilidade, eis o estado seguro que deve suportar a internet, hoje em dia.
Assim, seremos mais livres e felizes.

20. A Natureza do
Ambiente Virtual

A Realidade online e sua rede mundial de computadores, a internet, é um ambiente que fica entre o real e o imaginário.
Seu contexto digital e sua linguagem eletrônica, e seu mundo de hardware e software, operam através de mudanças constantes e novidades permanentes onde o movimento de transferências de arquivos e programas e o compartilhamento de novos e diferentes conteúdos de conhecimento, em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, sons e imagens, são a regra comum e básica dentro do universo de produção dos sistemas de computação, das estruturas da informática e seu ambiente de diversidades e interatividades, colaborações mútuas e cooperações recíprocas.
Assim é o mundo virtual.
Eis a essência das atividades computacionais e seus exercícios informáticos que contribuem eficazmente para o progresso da humanidade e a evolução das sociedades humanas em geral, o crescimento de suas comunidades locais, regionais e globais, e o desenvolvimento de seus grupos e indivíduos definidos temporalmente e determinados historicamente, aqui e agora, e no presente e no futuro do Globo Terrestre.
Tal intercâmbio de ações realizadas entre o homem e a máquina possibilita a saúde pessoal e coletiva dos internautas e o bem-estar da comunidade inteira ligada, antenada e conectada com a internet.
Eis a natureza do ambiente virtual.
Uma natureza aberta, de grandes tendências e inúmeras possibilidades, que se renova a todo instante e se recria a cada momento.
Seu processo de construção é infinito.
Sua dinâmica de movimento é eterna.
Nesse jogo interativo e nesse complexo colaborativo, surge o fluxo de conteúdos de conhecimento compartilhados uns com os outros, o que enriquece a Ciência da Informática e aperfeiçoa o universo da internet.
Em rede mundial, os computadores se conectam, distribuem entre si os seus fecundos arquivos e profundos programas, constituindo assim entre nós a cultura cibernética, que se consolida com os princípios da matemática, as leis da física, as orientações da psicologia humana, as construções atuais e históricas de seus conteúdos de conhecimento, o desejo de partilha e a realidade de interatividades abertas, que se completam, enriquecem e aperfeiçoam cada vez mais e melhor.
Tal a saúde que a internet nos propicia e o bem-estar que a informática nos proporciona.
Um mundo aberto, de novidades que se criam e recriam e de possibilidades que se constroem e reconstroem.
Uma realidade diferente.
E não doente.

21. O Discurso Virtual
A Virtualização do Processo Cotidiano

A Internet e seu ambiente cibernético – como espaço comum de interseção de conteúdos e programas de qualidade, acessível a todos que via rede interagem entre si e compartilham uns com os outros seus conhecimentos e experiências offline e online – vêm abstraindo em seu campo eletrônico de atuação e de atividades digitais, todas as áreas de compromisso e responsabilidade humana, natural e cultural, abrangendo setores da saúde e educação, economia e política, direito e medicina, justiça e cidadania, arte e filosofia, ciência e tecnologia, moral e religião, psicologia e sociologia, ética e espiritualidade, história e temporalidade, finitude e tendências de ordem eterna e absoluta, constante e permanente, estável e consistente, duradoura e consolidada, dentro e fora da realidade da consciência humana e seus efeitos nas sociedades onde nos inserimos e nos incluimos cotidianamente. Deste modo, o processo virtual atinge todos os campos do conhecimento, da ética e da espiritualidade, trazendo benefícios grandiosos ao conjunto da humanidade, que apreende seus valores de conexão veloz mais rápida que o tempo, de bons serviços online, de ótimos trabalhos virtuais, da qualidade e da excelência dos produtos oferecidos e sua rica produtividade capaz de humanizar culturas, convergir mentalidades e fazer concordar idéias e conhecimentos, práticas e ideologias outrora discordantes e divergentes. Nesse sentido, o sinal da internet traz favores incontestáveis para todas as sociedades humanas que dela se aproveitam para melhorar seus contextos históricos e seus ambientes temporais, realizar progresso financeiro em suas atividades econômicas, desenvolver capacidades, potencialidades e oportunidades de emprego e trabalho para todos e cada um dos profissionais da área, levar crescimento sustentável aos indivíduos e grupos que dela participam e com ela comungam diariamente, e tornar evolutiva sua caminhada real e atual, temporal e histórica, capaz de oferecer aos cidadãos e cidadãs do mundo inteiro boas perspectivas de um universo maior e melhor em termos de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes para toda a humanidade. Caminhamos para uma realidade humana mais fraterna e solidária, amiga e generosa, ordeira e pacífica, justa e direita, respeitosa e responsável, saudável e agradável, digna e virtuosa, o que propiciará a todos os habitantes do Planeta Virtual um mundo de gigantescas possibilidades, ótimas alternativas de trabalho, e boas opções de lazer, esporte, arte e turismo, fazendo assim progredir o grau de concordância entre os povos e o nível de convergência entre as nações de todo o Globo Terrestre. Tal os beneplácitos de um outro, novo e diferente Planeta Virtual, que virtualiza todos os processos cotidianos, a fim de que se tornem um grande bem para as sociedades e um gigantesco tesouro, mais valioso do que o ouro e a prata, para todas as comunidades humanas que integram esse universo natural de imensas possibilidades eletrônicas, digitais e virtuais. Eis pois o que o Discurso Virtual pode fazer de bom e de bem para todas as criaturas humanas cujo Deus e Senhor fundamenta toda esse complexidade de progressos sociais e de todos esse fluxo de evoluções científicas e tecnológicas em todas as áreas do discurso humano como tal. Estamos na era virtual. E tudo e todos seguem essa tendência: a virtualização da realidade cotidiana. Isso significa qualidade nos trabalhos, riqueza nos empreendimentos e excelência de metas e resultados a serem alcançados em todos os níveis hierárquicos e institucionais das sociedades humanas em todo o Globo. Seremos sim gente de qualidade. A Qualidade das operações e dos serviços será a nossa marca futura. E o presente já nos acorda para isso. A Qualidade de Vida se inseriu definitivamente em nosso cotidiano e em nossa cultura de existência. Agora, já somos pessoas de qualidade. Pobres e ricos, pequenos e grandes, fracos e poderosos, aqui e agora, participam da Sociedade Virtual e suas consequências de paz para as consciências e de bem para as experiências empreendidas. Somos Virtuais. Naturalmente eletrônicos. Culturalmente digitais.

22. Apagão na Rede

O Excesso de dados e informações que circulam via rede congestionando o tráfego virtual e bloqueando o livre acesso de sites e conteúdos de redes sociais e programas de relacionamento, canais de intercomunicação e vias bloqueadoras do trânsito online, faz com que especialistas e educadores admitam a possibilidade de ora ou outra a internet cair, sofrer um apagão generalizado, interromper seus exercícios eletrônicos e trabalhos digitais, carregar exageradamente serviços e atividades que enfim sobrecarregando seus espaços receptores de matérias de grande número de internautas, causem pois o obscurecimento dessa teia de conhecimentos cibernéticos, estourando assim a Bolha de sinais ciberculturais, definindo então seu esgotamento internético, seu cansaço internáutico e sua fadiga essencialmente virtual. É o instante de trevas na rede onde emails e blogs e demais serviços online explodem dentro de si mesmos determinando a insuficiência da existência desse ambiente de virtualidades eletrônicas e de ações quase que totalmente interativas, compartilhadoras de seus empenhos pragmáticos, o que torna esse intercâmbio de programas e conteúdos fechado às suas alternativas de cooperação mútua e colaboração recíproca entre os responsáveis por sua produtividade online. Deste modo, os sinais da internet se fecham às tendências de mobilização, transferência de serviços e troca-troca de materiais em forma de conhecimentos interativos, de atitudes compartilhadas e de comportamentos intercambiados por seus agentes virtualmente conectados. Sendo assim, só resta esperar pelo restabelecimento da conexão eletrônica, e recomeçar mais uma vez nossos esforços por um sistema virtual mais integrado em si próprio, mais organizado por seus incentivadore, mais ordenado em sua estrutura de sinais intercomunicadores e mais disciplinado em suas essências virtualmente assimiladoras. Ressurge assim a esperança de mais um período e de mais uma jornada de trabalhos incessantes em áreas virtualmente disponíveis à integração dos programas, conteúdos e serviços online. Então, renasce mais uma vez a internet. E nós, outra vez conectados.

23. Planeta Online

Hoje, o mundo inteiro parece conectado.
Quase todos estão em rede, interagindo uns com os outros e compartilhando entre si seus conteúdos e programas, sites e blogs, e redes sociais, em forma de textos e fotos, sons e imagens, música e vídeos, tudo do modo mais rápido e eficiente possível, gerando em seu entorno um fluxo de tendências e possibilidades as mais originais e um complexo de qualidade de vida, riqueza de conteúdo e excelência de virtudes as mais criativas. De fato, nessa teia virtual de conexões eletrônicas é possível a criatividade, a liberdade de expressão, a responsabilidade pelo bom conteúdo, o respeito entre os internautas, o bom convívio cibernético, a cultura digital e a mentalidade informática, a serviço de um universo cada vez mais globalizado, onde a solidariedade é ampla, a cooperação mútua é levada a sério, a transformação das coisas e dos seres é veloz, a metamorfose da realidade cotidiana enfatiza a dialética das ruas, a fase crítica das famílias e o grande empenho nos trabalhos, o gigantesco esforço em atividades de lazer, artísticas e esportivas, o imenso repertório de choques ideológicos e interpartidários, os conflitos sociais, os espetáculos culturais e as crises financeiras locais, regionais e globais. Diante de toda essa problemática mundial, surge a Internet e sua rede mundial de computadores para apresentar soluções, respostas a tantas perguntas inquietantes e angustiantes, como que padecendo com o ser humano em geral as agonias de um tempo descartável e de um cotidiano feito de aparências transitórias, de princípios sem fundamento algum, de valores insustentáveis, sem raizes na consciência humana e sem normas que possam afirmar o binômio liberdade-responsabilidade. Com efeito, estamos em um Planeta Online. Vivemos em um Oceano Virtual de dimensões profundas e de realidades fecundas, de ambientes plurais e de contextos universais, salientando sobremaneira o espaço comum conquistado pela tecnologia da informação e pela ciência computacional. Porque a rede é um jogo. Um jogo de interatividades e compartilhamentos. De conhecimentos que se trocam, de intercâmbios culturais os mais diversos, onde a transparência ética e espiritual convive com o outro mau da vida: a pornografia, a pedofilia, o tráfico de drogas e entorpecentes, a violência de grupos e a agressividade de indivíduos. Mas esse é o Planeta Virtual em que estamos inseridos universalmente. Aqui e agora, nos tornamos cidadãos virtuais nessa sociedade internética de pluralidades eletrônicas e de potencialidades digitais. Somos virtuais. Envolvidos em uma outra realidade, um novo mundo, um diferente universo: um campo de vida e trabalho, onde se constroem formas variáveis de viver, estilos diversos de existir, maneiras novas de se relacionar e comportar, jeitos diferentes de olhar as pessoas e suas regiões cotidianas atravessadas pelas possibilidades da cultura digital e sua mentalidade eletrônica. Nesse nosso Planeta Cibernético, tudo flui velozmente, as pessoas vão e vêm rapidamente, entram e saem em questão de segundos. Gerou-se assim uma área de relacionamentos em que os sentimentos e as atitudes são construidos de maneira a transmitir fraternidade mútua e solidariedade recíproca. Produziu-se um Planeta Legal e Bacana. Aqui, todos se ajudam. Todos dão as mãos. Todos se beijam e se abraçam. Pode-se namorar também. A Internet igualmente é romântica. Há espaço para tudo. Há tempo para todos. Só precisamos de mais respeito entre as pessoas e de mais responsabilidade em seus trabalhos, empenhos e esforços. O Resto é consequência virtual das coisas. Quase que natural. Quase que real. É um outro modelo de realidade. A Realidade dos Internautas.


24. Cultura Internauta e Mentalidade Internética

O Jeito de ser Virtualista, seu modo de agir e se comportar em sociedade, sua maneira de viver e se relacionar com grupos e pessoas, revelam um indivíduo ligado em assuntos voltados para as redes sociais e sites de relacionamento onde as pessoas interagem, trocam idéias e compartilham conteúdos de conhecimento e sentimento em forma de textos e fotos, músicas e vídeos, o que reflete fundamentalmente o que caracteriza o internauta no mundo conectado de hoje, em que a rede é o lugar-comum de encontros diversos e de compromissos assumidos com responsabilidade, espaço em que o bem e o mal se realizam, se criam amizades sinceras e amores profundos, ainda que muitas vezes o cidadão virtual pareça estar alienado de seu cotidiano, longe da família, isolado de seu ambiente de vida e trabalho, fora da rua e dos contextos diários e noturnos onde se produz a existência humana e seu universo fecundo de boas tendências e de possibilidades variadas. Nesse jogo de interatividades que é a internet é gerada uma cultura própria e uma mentalidade alternada entre a violência de muitos e a bondade de alguns. Nesse choque de pontos de vista diferentes e até contrários nasce a Virtualidade Moderna, onde a Teia Internética produz vida cibernética, ambientes eletrônicos e uma clima digital capaz de fazer pessoas felizes e comunidades antenadas com o bem-estar de suas sociedades e a saúde pessoal e social de suas coletividades. Deste modo, a experiência virtual criou um outro, novo e diferente campo de atividades em que o bem são os blogs da paz e a virtude são os sites sem violência, embora a pornografia, o homossexualismo, o tráfico de drogas e a pedofilia sejam registros em rede que contrastam com a boa vontade dos internautas em construir um Planeta Virtual voltado para as boas coisas da vida, inclusive uma Sociedade de Internautas onde o próprio Deus, Autor da Vida, tenha voz e vez nessa realidade de virtualidades ambientais. Eis a Vida Virtual.

25. Rede Mundial:
Um Universo de Interesses
Um Campo de Novidades
Um Mundo de Descobertas
Um Território de Possibilidades

A Internet, essa Teia de Virtualidades Eletrônicas cujo espaço comum a todos que com ela se conectam é aberto e cheio de possibilidades, é um mundo novo e diferente, de ambiente fecundo e profundo, de contexto virtual em que se descobrem sempre coisas novas, novos sites de relacionamento e redes sociais bem integradas com seus internautas, tais como o Twitter, o Linkedin, o Orkut, o MySpace e o Facebook, e outros, os quais representam um campo de boas tendências e de excelentes oportunidades e alternativas de trabalho e atividades voltadas para a construção do conhecimento e de experiências que certamente trazem felicidade para o homem e a mulher de hoje, o que significa que esse saber e essas práticas de relações interativas podem ser compartilhadas livremente, causando bem-estar na rede e saúde interpessoal para todos os envolvidos com esse universo de inúmeras possibilidades. Desse modo, é gerado virtualmente um grande manancial de conteúdos e programas, fundamentos de qualidade de vida e excelência de virtudes éticas e espirituais para cada um dos que se ajudam a produzir vida online de ótima qualidade contribuindo de fato para uma sociedade humana mais ordeira e pacífica, livre e feliz, de bem com a vida e em paz com sua consciência. Constroem-se assim via rede os princípios da felicidade cotidiana a partir dos fundamentos virtuais dessa Teia rica em assuntos variados, temas diversos e adversos, todos colaborando para que a Internet seja de fato o que todos esperam que ela seja: o espaço comum da liberdade, da interatividade e do compartilhamento de matérias e conteúdos, de pontos de vista diferentes e de visões de mundo novas e velhas, todos cooperando para o crescimento virtuoso dos seguidores desse mundo virtual. Nela, a rede mundial, produz-se a vida e seu fluxo de favores e benefícios e seu complexo de interações positivas e otimistas. Todavia, nela se exige equilíbrio e responsabilidade, respeito ao seu lugar da liberdade, porta aberta para uma geração de pessoas felizes virtual e socialmente. Nela, o presente saudável e o futuro agradável para todos.

26. Redes Sociais
Riqueza de Conteúdo
A Força dos sites de relacionamento e o poder das redes sociais como Facebook, Twitter, Linkedin, Orkut, Myspace, e outros, demonstra como a interatividade humana e seu compartilhamento de pontos de vista, idéias e ideais, valores e princípios, sons e imagens, fotos e textos, músicas e notícias, atitudes e atividades, culturas e mentalidades, ideologias e psicologias, tornam a vida mais produtiva, mais digna e de qualidade, excelente nas suas relações políticas e culturais, grande na produção de experiências que geram outras, novas e diferentes consciências sobre a existência e seus contextos de rua, família e trabalho, saúde e educação, e seus ambientes cotidianos em sintonia com uma natureza e seus limites e fronteiras e um universo carregado de boas tendências, várias alternativas e diversas possibilidades. Tal “milagre” das redes sociais produzem uma diferente consciência sobre a sociedade, o tempo e a história, o que na verdade abre a porta para a construção da liberdade, instrumento de realização de obras e ações voltadas para a felicidade das pessoas conectadas ou não com a internet. Essa Teia Cibernética de inúmeras facetas, cheia de viabilidades eletrônicas e oportunidades virtuais, é caminho para uma humanidade mais feliz e livre, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, saudável e agradável. Assim, através do conhecimento compartilhado e sua interação com variadas pessoas e grupos e comunidades, online e offline, criam-se as condições para uma rede mundial de computadores séria, respeitosa e responsável, onde todos têm a chance de produzir conteúdos de qualidade e programas e atividades de bem com a vida e em paz com a consciência dos internautas comprometidos com seus interesses de condicionar uma rede virtual gigante em termos de produção de bons conteúdos culturais, geração de relacionamentos com dignidade e de boas intencionalidades, criação de interações sensatas e positivas, otimistas e equilibradas, tornando assim possível um mundo de grandezas digitais que parece superar as definições da inteligência humana e ultrapassar os determinismos das experiências cotidianas e transacender seus tempos e espaços violentos ou de paz, transtornados ou saudáveis, seguros ou instáveis, tranquilos ou inconstantes. Deste modo, faz-se uma internet de qualidade ainda que o mal e suas ideologias e partidos possam reinar nessa Teia Virtual de interatividades. Compartilhar hoje é a alma do negócio, a chave da felicidade e o segredo do sucesso. Sejamos pois interativos. Compartilhemos bem nossos pensamentos, sentimentos e conhecimentos, idéias e experiências, ideologias e atividades, culturas e mentalidades. Estamos na verdade determinando o bem do Planeta e a paz para a humanidade. Todos crescem com essas possibilidades. A Evolução física e mental, psicológica e emocional, ética e espiritual, passa a ser a lei da vida real e virtual, o que faz sentido aos nossos empreendimentos e relações, garantia de uma sociedade feliz e de bem com tudo e com todos. Eis a sociedade moderna.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Gerenciamento da Mente

A Gerência da Consciência
A Arte do autoDomínio

Por graça divina que lhe foi dada naturalmente, devem o homem e a mulher comandar as suas vidas, administrar as suas consciências e gerir bem as suas existências temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, globais e universais, no interior da sociedade a que pertencem, no convívio diário com seus semelhantes, diante de grupos e indivíduos com os quais se relacionam cotidianamente, perante Deus e suas criaturas.
Ou seja, em outras palavras, ter domínio sobre si mesmos, controlar suas mentes e emoções, ter equilíbrio necessário para bem viver e conviver em sociedade, agir com juízo sempre e usar o seu bom-senso para bem se comportar social, política e economicamente, mantendo em si permanentemente o comando de suas paixões e seus corações, seus desejos e necessidades, pensamentos e sentimentos, ações e atitudes comportamentais que manifestem publicamente o seu estado de equilíbrio, domínio e controle de si próprios.
Vivendo assim serão ele e ela, homem e mulher, felizes sobre a Terra e mais tarde na Eternidade.
Tal experiência deve sempre ser bem alimentada, consolidada por seus valores e virtudes éticas, e por suas vivências espirituais, físicas e mentais.
Desse modo, os humanos serão felizes.