Planeta Econômico
Turbulência Financeira
Capital-Trabalho:
suas Relações, Condições e Situações reais e atuais
34 TESES contra a recessão econômica e a depressão financeira, o pessimismo dos mercados e o negativismo das negociações
Francisco da Glória
Rio de Janeiro
Brasil
2009
1) PEM
Projeto Econômico Mundial
Projeto de trabalho criativo, produtivo e evolutivo
Na economia mundial, estabilizar para crescer e crescer com estabilidade são o segredo do sucesso econômico, político, social e cultural da grande maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, estes chamados de emergentes.
Capital e trabalho constróem juntos o progresso das nações, a ordem econômica mundial, criando as condições necessárias para o desenvolvimento sustentável, criativo, produtivo e evolutivo, onde saúde e bem-estar pessoal e social são as palavras chaves da felicidade global, invadindo populações inteiras, auxiliadas sobretudo pelo crescimento, capacidade e potencialidade científica e tecnológica.
Ordem e progresso, crescimento e estabilidade, constância e desenvolvimento, evoluçao permanente do processo construtor do trabalho, viabilizam uma situação tal em que o dinheiro necessário é produzido, constituindo-se em matéria-prima para o desenvolvimento, gerando emprego e mercado de trabalho, os quais têm por objetivo satisfazer os desejos e necessidades humanas, naturais e culturais desta mesma humanidade inserida neste mundo em que vivemos.
Assim, promovendo a criatividade e a produtividade do trabalhador, incentivando sua qualificação vocacional e profissional, melhorando seu quadro de saúde e educação, abrindo e renovando sua mentalidade de cidadão global, libertando-o da escravidão, da fome e da miséria, aumentando sua participação política e diminuindo sua exclusão social, criando simultaneamente uma consciência natural, global, ambiental e ecológica, verdadeiramente respeitosa e responsável, onde ele experimente liberdade e felicidade, individual e coletiva, somente deste modo a humanidade caminhará consciente e progressivamente para o estado adulto de paz interior e exterior, quando, então, neste momento, o Senhor Deus da Vida será presente e futuramente, eternamente, bendito, louvado e glorificado, por todos e cada um, por seus benefícios e maravilhas sem fim.
Eis a paz e a felicidade eternas.
2) Setembro de 2008
A Crise é mais psicológica do que financeira
Fundamentos psico-socio-econômicos da Crise do Mercado Financeiro Mundial atual
De acordo com as palavras do Ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mântega, recentemente publicadas na mídia nacional e em seus meios de comunicação social, como rádio e televisão, jornais e revistas de todo o Brasil, o momento econômico internacional presente tem um caráter irracional em que se vive um estado relativo de irracionalidade financeira e confusão mental, de inconsciência crítica e dialética e complicações físicas, mentais e espirituais.
Originada basicamente da turbulência do setor imobiliário dos Estados Unidos, segundo alguns especialistas, com consequências globais e diferenciais, temporais e históricas, reais e atuais, locais e regionais, no conjunto das sociedades americanas, européias, africanas e asiáticas, a Crise Econômica Mundial parece-nos mais psicológica do que financeira, embora atinja os setores bancários, as opções de créditos, as relações de câmbio(dólar e euro oscilantes subindo e descendo aleatoriamente), a falta de alimentos em todo o mundo e principalmente o dia a dia das Bolsas de Valores nacionais e estrangeiras, com repercussões críticas na China, Índia, Japão e Coréia do Sul, nos países da União Européia, nas comunidades brasileiras e americanas, em países industrializados, emergentes, desenvolvidos e em desenvolvimento, o que, realmente, conduz a conclusão positiva de que tal problemática mundial, mais uma vez, como disse acima, reflete mais uma turbulência irracional, uma crise mental e psicológica, uma questão real, econômica e social que envolve mais a cabeça das pessoas do que a moeda/dinheiro propriamente dito.
Com efeito, se a cabeça está boa, então vai tudo bem ao nosso redor.
O Fenômeno da Crise aparentemente Financeira Mundial ainda que repercuta na situação de trabalho e emprego dos trabalhadores e empresários, mesmo que contagie o cotidiano das famílias em geral, o contexto diário das instituições sociais, políticas e econômicas, e até que influencie grandemente os relacionamentos humanos, naturais e culturais entre as pessoas que vivem em sociedade, suas condições de vida, trabalho, saúde e educação, seus momentos de lazer, recreativos e esportivos, suas situações de conflito ou não sociais e familiares e suas circunstâncias de desordem mental, de indisciplina irracional e desorganização dos conhecimentos, efeitos dessa turbulência psicológica que supera de fato tal crise financeira, somente terá uma solução ordeira e pacífica, calma e tranquila, positiva e otimista para toda a humanidade quando se buscar suas bases fundamentais que giram em torno das questões mentais e psicológicas do ser humano em geral e, ao mesmo tempo, suas interrogações no campo da moral e da ética comportamental, na área da espiritualidade humana e natural cujos reflexos se apresentam nas esferas políticas, sociais, econômicas e culturais de todos e cada um dos cidadãos, de grupos e indivíduos comprometidos responsavelmente ou não com a boa qualidade de vida das pessoas, com a construção da cultura do bem e da paz, do amor e da vida, e de uma mentalidade sem maldade e sem violência, que ignorem a divisão, a exclusão e a marginalização social e com a geração de uma civilização moderna, nova e progressista que sustente no presente e futuro das sociedades humanas mundiais sua opção pela fraternidade universal e solidariedade entre os povos, criando assim em seu meio-ambiente de vida laços de amizade e generosidade, de bondade e concórdia, alternativas essas que certamente propiciarão a todos e cada um de nós mais e melhor saúde pessoal e bem-estar coletivo.
Que Deus. o Senhor, o real e verdadeiro Fundamento, Origem e Princípio de todas essas coisas, Ele que nos ilumina na compreensão, entendimento e discernimento desses problemas do nosso dia e dia, e, simultaneamente, nos fortalece na tomada de decisões possíveis e necessárias relativas a eles, nos ajude a sair desse Crise aparentemente econômica e financeira e dessa turbulência essencialmente psicológica e espiritual.
Que Ele nos ajude e abençôe.
Afinal, o problema não é o dinheiro, e sim a cabeça das pessoas.
3) A Regulamentação dos Mercados
Boas regras para bem negociar
Desde Setembro de 2008, quando explodiu a Crise Financeira Mundial, as Economias de Mercado, a livre iniciativa privada, a necessidade de créditos em um ambiente aparentemente inadimplente, a emergência de novos empregos e novas oportunidades de trabalho, o surgimento de diferentes pequenas e médias empresas, a produção industrial e sua qualitativa produtividade profissional, as relações comerciais e sua anterior geração de suplementos agrícolas e pecuários, a alta constante dos juros e a turbulência das bolsas de valores, a instabilidade do câmbio(dólar, euro e real), os relacionamentos comerciais, industriais e empresariais e sua influência nos diversos setores da sociedade, atingindo sobretudo a consciência ética e política de nossas autoridades e a cultura ambiental e ecológica de certo modo, bem como as áreas científica e tecnológica e os campos biológicos, psicológicos, ideológicos e sociológicos de grupos e indivíduos imersos nesse estouro econômico nacional e internacuional, tudo isso, enfim, vem gritando o desejo urgente e indispensável pela regularização dos mercados, dando-lhe pois a partir de então racionalidade nas atividades econômicas, planejamento de operações interativas e compartilhadas, ordenamento das consciências responsáveis pelo necessário equilíbrio financeiro, disciplina física e mental para organizar processos regulatórios e movimentos de crescimento e desenvolvimento de nossas economias, logística orçamentária capaz de resolver as perguntas permanentes e solucionar os problemas constantes, de tal forma que se possa sempre estabilizar a moeda circulante, facilitando seu acesso e seu processo interdependente, controlar a inflação e a alta dos preços e assim dar condições de consumo e investimento ao mesmo tempo a todos os interessados no progresso do país, na evolução das sociedades humanas e no bem-estar pacífico e ordeiro de toda a humanidade.
Sim, o mercado precisa de regras.
Deste modo, se evitará confusão nas relações de trabalho, as negociações serão melhores, mais livres e mais abertas, mais respeitosas e mais responsáveis, abrir-se-ão outras alternativas de cooperação e solidariedade, as condições e situações políticas e econômicas, sociais e culturais, serão mais dinâmicas, otimistas e positivas, de alto astral e com a auto-estima elevada, de bem com a vida, todos certos do sucesso nos empreendimentos, da prosperidade presente e futura, da abertura de novas estradas econômicas, novos caminhos de crescimento, novas oportunidades de desenvolvimento, renovando-se então as mentes e os corações, e libertando-se assim das barreiras psicossociais e dos obstáculos ideológico-financeiros que outrora surgiam a nossa frente.
A Economia tem necessidade de regras.
Regras de conduta financeira.
Regras estabelecidas ou pelo Estado Interventor ou pelas livres iniciativas capitalistas que então se auto-regulamentariam, a partir de que se abririam as portas da boa negociação com ótimos frutos de sucesso e progresso para todos.
Sejamos otimistas.
4) O Movimento Processador do Trabalho Produtivo, do Aquecimento dos Mercados e
da Aceleração da Economia Global
A Política de incentivo aos créditos no mercado de intercâmbios sócio-econômico-culturais favorecerá o exercício da demanda de consumo da sociedade, aumentará por sua vez a produção da indústria e a geração da atividade comercial e empresarial, motivará o cultivo e a extração vegetal e mineral, animará a agricultura e a pecuária, entusiasmará a produtividade com o surgimento de novas oportunidades de emprego, outras alternativas de realização do trabalho profissional e diferentes opções de satisfação do lado vocacional de grupos e indivíduos, produtores, consumidores e investidores, proporcionando assim grande interatividade entre as comunidades emergentes que aspiram por melhores relações de vida, condições de trabalho satisfatórias e situações de saúde e educação promotoras de qualidade de vida com expectativas presentes e futuras de mais progresso material e espiritual para todos, evolução física e mental de seus cidadãos, desenvolvimento equilibrado e harmonioso dos relacionamentos no campo e na cidade, sejam eles produtivos, comerciais, industriais e empresariais, fazendo pois crescer as conversações, manobras e articulações políticas, as negociações, compromissos e responsabilidades econômicas e financeiras, os movimentos sociais, culturais e ambientais, de tal modo que os juros do mercado sejam racionais, bem ordenados, disciplinados e organizados, as bolsas de valores deixem de flutuar e balançar dentro de uma desordenada, complicada e confusa turbulência viciada de valores econômicos oscilantes, os salários sejam mais qualificados e valorizados, a inflação seja definitivamente controlada, a economia global e diferencial torne-se mais produtiva, aquecida e acelerada, o que propiciará a todas as sociedades humanas locais e regionais, reais e atuais, temporais e históricas, maior excelência qualitativa de vida, perfeito equilíbrio mental e emocional em sua existência real, um quadro ideológico e psicológico onde se viva de fato de bem com a vida, em paz uns com os outros, construindo a cultura da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos, criando então no meio de nós uma nova mentalidade cultural cujas virtudes, valores e vivências trarão bons frutos, efeitos e consequências de saúde individual e coletiva e bem-estar para toda a humanidade.
Tal fluxo de novas perspectivas e oportunidades e diferentes alternativas e possibilidades certamente construirão a nova civilização do amor por que o nosso aqui e agora, presente e futuro, anseiam tão insistentemente.
Eis a temperatura econômica que todos aguardamos.
Que Deus, o Senhor, nos ajude nesse próspero empreendimento, abençoando a partir de agora nossos esforços produtivos e nossos empenhos dinâmicos e operacionais, nossos trabalhos em movimento e nossos processos de desenvolvimento sustentável.
5) Mercadocracia
A Lei dos Mercados
Por uma nova Ordem Econômica Mundial
Em função do equilíbrio dos mercados, da emergência de uma disciplina orçamentária, da necessidade de uma nova ordem financeira, de uma irreversível e diferente organização econômica, e de um outro modo de visualizar as relações, condições e situações de produção, de consumo e de investimentos a curto, médio e longo prazos, abrindo, aquecendo e acelerando as diversas circunstâncias comerciais, industriais e empresariais, renovando as interações capital-trabalho, e libertando os grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, associações de moradores e sindicatos de trabalhadores, de seus preconceitos sociais, psicológicos e ideológicos, bem como superando os limites da natureza humana, ultrapassando as fronteiras da moral e transcendendo as superstições religiosas, deve se construir a Mercadocracia, que, com suas leis econômicas e as exigências e necessidades presentes e de momento, aqui e agora, insistentes no fluxo das economias de mercado, deve exercer o governo das atividades de incentivo ao crédito, motivador do consumo, animador da produção, gerador de trabalho e emprego, aquecedor do comércio e da indústria, acelerador da produtividade, criador de valores, favores e benefícios de mais-valia, entusiasmador da iniciativa livre e privada, promotor do liberalismo mercantil e da interferência do Estado regulamentador da economia, moeda racionalizadora da logística inteligente que deve planejar e organizar as operações financeiras, os empenhos trabalhistas e os esforços de uma economia consciente, respeitosa, comprometida e responsável, eis a nova ordem econômica mundial que todos desejamos.
Tal ordem econômica mundial, governada pela Mercadocracia, deve estabelecer os seguintes princípios econômicos:
a) O Mercado e suas leis momentâneas e circunstanciais, suas exigências presentes e suas necessidades futuras, devem reger e presidir as atividades econômicas, as relações capital-trabalho e os empreendimentos de prosperidade financeira
b) Incentivo e inserção de valores e créditos no mercado, a partir dos bancos, das entidades públicas e privadas e das organizações financeiras
c) A cada um conforme a sua necessidade, de cada um de acordo com a sua possibilidade
d) Equilíbrio e racionalidade nos mercados: sem inflação nem deflação
e) Pouca demanda, preços mais baratos
Muita demanda, preços mais elevados
f) Regularização dos mercados
g) Disciplina da oferta e da procura
h) Organização dos custos e benefícios
i) Planejamento orçamentário visando lucros, créditos, favores e benefícios identificados com a qualidade de vida dos trabalhadores que produzem e dos empresários empregadores
j) Taxa de juros inteligente que aqueça os mercados e acelere a economia
k) Salários competitivos e condições de trabalho agradáveis e favoráveis
l) Melhorias racionais na realização profissional e na satisfação vocacional
m) Desenvolvimento da criatividade nos negócios
n) Articulação de novos carismas financeiros e diferentes talentos empresariais
o) Empenho na construção de mercados emergentes
p) Esforço na criação de condições de liberdade cujas iniciativas tragam prosperidade, progresso e crescimento para todos
q) Destruir a turbulência financeira, a economia volátil e as oscilações das bolsas de valores
r) Animar a infra-estrutura dos campos e das cidades(esgoto sanitário, água, luz, gás, transportes, novas tecnologias, ferramentas de trabalho e instrumentos de capitalização de recursos, saúde individual e bem-estar coletivo, educação para todos, incentivo à moradia habitacional, política de alimentos de qualidade, crescimento e estabilidade nas pensões e aposentadorias dos idosos, proteger as crianças e os adolescentes, animar a juventude, valorizar e respeitar as mulheres, motivar a criação de empregos e postos de trabalho, e etc)
s) Campanhas de conscientização política, de emergência social, moral, cultural e ambiental, de emancipação religiosa e espiritual
t) Cumprimento de deveres e obrigações, e respeito e valorização dos direitos de cidadania e humanidade
u) Construção da fraternidade universal e da solidariedade entre os povos
v) Elevação da auto-estima pessoal e social
w) Geração de otimismo, saúde e bem-estar entre as pessoas
x) Importar quando necessário e exportar sempre que possível
y) Processar o desenvolvimento sustentável
z) Movimentar-se sempre em direção ao sucesso e ao progresso
Eis pois a Mercadocracia.
6) Tempo dos Desejos e
História das Necessidades
O Trabalho que produz e
o Movimento que constrói
Os Desejos humanos(amar, viver, criar, construir, se locomover, se comunicar, interagir, compartilhar, pensar, conhecer, verdade, liberdade, felicidade, eternidade, silêncio, Deus) e as Necessidades naturais(comer e beber, se alimentar, dormir e descansar, trabalhar, se movimentar, moradia e habitação, tomar banho e lavar os dentes, se comunicar) são o motor da história, que produz o trabalho do progresso e gera o movimento do tempo e da eternidade.
Desejos e Necessidades do homem e da mulher realizam o processo evolutivo das sociedades humanas, naturalmente constituidas e culturalmente desenvolvidas, dão sentido à economia de mercado, às negociações e articulações políticas, aos movimentos sociais, culturais e ambientais, ao progresso da ciência e da tecnologia, às criações artísticas e às produções filosóficas, às manifestações temporais e históricas, reais e atuais, locais, regionais e globais, aos fenômenos morais e religiosos, éticos e espirituais, ideológicos e psicológicos, biológicos e sociológicos, teológicos e antropológicos.
Desejando e necessitando, portanto, produzimos o trabalho que movimenta a sociedade e a humanidade.
7) Créditos
A Energia da Economia
As Necessidades do homem e da mulher no interior da sociedade deste mundo em que vivemos fazem-nos desejar os produtos de que precisamos, as coisas que nos fazem falta e os seres que nos são indispensáveis.
Ocorrem então relações de troca, intercâmbios de matérias-primas que passamos uns para os outros, como se fossem nossa moeda de câmbio, nosso capital interativo, nosso dinheiro compartilhado, nossos créditos repartidos, nossos valores interdependentes reciprocamente distribuidos, mutuamente divididos, tendo em vista pois satisfazer as nossas necessidades e realizar os nossos desejos.
Assim funcionam a vida e a economia.
De posse dos créditos e dos valores que nos beneficiam e nos são favoráveis é possível consumirmos alimentos e não-alimentos, o que alimenta a produção da indústria e ativa o comércio, gerando novas oportunidades e alternativas de emprego e trabalho, produzindo lucros para as empresas, outras negociações financeiras e diferentes articulações econômicas, aquecendo a economia e acelerando as relações, condições e situações produtivas, comerciais, industriais e empresariais, criando progresso para os municípios, evolução para os estados e desenvolvimento para o país, crescimento e estabilidade, trabalho e repouso, movimento e descanso, constância e mobilidade, dinamismo e permanência, caminhada e durabilidade, tempo e eternidade, história e infinito.
Acontece desse modo a energia da economia.
Os créditos enérgicos logo movimentam a sociedade, que entra no calor econômico e no fogo financeiro, incendiando com seu trabalho crescente as brasas quentes do capital, gerador então de produção, consumo e investimento, aquecedores do processo de desenvolvimento que movimenta os homens e as mulheres engajados e comprometidos com o sucesso e o progresso de todos.
Com efeito, a energia dos créditos mobilizam toda a estrutura da sociedade, seus sistemas econômicos e suas atividades políticas, seus repertórios culturais e suas emergências sociais.
A Necessidade alimenta os créditos, e os créditos por sua vez satisfazem as nossas necessidades, realizando nossos desejos humanos e naturais.
Na economia política e social, o motor é a necessidade, e os créditos são a sua energia.
8) Liberdade
A Regra do Mercado
Em nome da liberdade, o fluxo do mercado, suas exigências e necessidades, apresentam as seguintes 40 regras econômicas e financeiras:
1) Possibilitar a livre-iniciativa
2) Facilitar a abertura do negócio
3) Permitir o fechamento do negócio
4) Favorecer a livre-negociação
5) Otimizar a livre-articulação
6) Crescimento
7) Progresso
8) Evolução
9) Desenvolvimento
10) Superação de limites
11) Ultrapassagem de barreiras
12) Transcendência de obstáculos
13) Prosperidade
14) Bons Empreendimentos
15) Lucros, Créditos, Mais-valia
16) Propriedade privada
17) Cooperação
18) Interatividade
19) Compartilhamento de interesses
20) Interdependênciua de intenções
21) Intercâmbio de cargos e funções
22) Disciplina Orçamentária
23) Ordenamento Financeiro
24) Organização Econômica
25) Ordem de Valores
26) Hierarquia de Serviços
27) Atenção ao Mercado: sua voz, seus desejos, exigências e necessidades
28) Produtividade
29) Liberdade para produzir, consumir e investir
30) Equilíbrio nas taxas de juros, nas bolsas de valores e no controle da relação inflação-deflação
31) Remuneração salarial competitiva
32) Boas condições, relações e situações de trabalho e emprego
33) Respeito e valorização dos trabalhadores
34) Abertura de outras, novas e diferentes atividades econômicas e operações financeiras
35) Renovação de mentalidades e de culturas tendo em vista a produção, o consumo e o investimento
36) Libertação de preconceitos mentais e superstições ideológicas e psicológicas
37) Racionalizar o fluxo de boas intencionalidades financeiras e o complexo de boas experiências econômicas
38) Inteligência nos exercícios trabalhistas, nos esforços de prosperidade e empreendimento e nos empenhos de construção de novas tendências do mercado, suas diferentes alternativas e possibilidades
39) Planejamento logístico que vise a produtividade do sistema financeiro e da estrutura econômica então desenvolvida
40) Trabalhar construindo, criando novas oportunidades, abrindo outras alternativas e articulando diferentes possibilidades
9) Construindo...
Crescimento, Prosperidade,
Empreendimento e Desenvolvimento
Condições de Segurança e
Garantias de Estabilidade
Estabilidade de vida e segurança existencial são duas experiências físicas, mentais e espirituais que só podem ser alcançadas quando realizamos em nós mesmos e diante dos outros um movimento permanente de construção de novas culturas e diferentes mentalidades, processando opções diversas e alternativas variadas que se identifiquem com um outro mundo de possibilidades que revelam e refletem meu estado de crescimento interior e exterior, meu instante cotidiano de prosperidade, meu momento diário, real e atual de empreendimento e meu estágio aqui e agora, presente e futuro de desenvolvimento vocacional e profissional, social e cultural, político e econômico, científico e tecnológico, artístico e filosófico, moral e religioso, temporal e histórico, local, regional e global.
Nesse estado permanente e crescente de vida e existência cotidiana, vou construindo minhas bases materiais e meus alicerces espirituais.
Construindo...
Eis o meu projeto de vida.
Eis os meus sonhos, desejos e esperanças.
Eis a minha realidade maior e melhor.
Tal é o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
Construir sem destruir.
Criar sem aniquilar
Produzir sem estragar.
Gerar sem matar.
Favorecer o bem e a paz.
Praticar a bondade e a concórdia.
Experimentar o amor e a vida.
Exercitar a ordem com justiça, o direito com respeito, a liberdade com responsabilidade, a felicidade com otimismo, saúde e bem-estar.
Condicionar a fraternidade e a solidariedade.
Ser amigo e generoso.
Ter alto-astral e elevar a auto-estima.
Pensar sempre positivamente.
Sorrir sempre que possível.
Trabalhar com alegria e fazer bem todas as coisas.
Ser otimista.
Ser alegre, feliz e contente.
Construindo assim a vida de cada dia.
Crescendo diariamente.
Prosperando cotidianamente.
Empreendendo com realismo.
Desenvolvendo todos os dias e todas as noites suas capacidades e potencialidades, dons, carismas e talentos.
Obter o conhecimento e distribui-lo para os outros, compartilhando-o com seus amigos, parentes e familiares, repartindo com eles suas idéias e seus ideais, interagindo com eles, tendo em vista o seu bem-estar pessoal, o bem-comum da sociedade e o bem-viver de toda a humanidade.
Desse modo, vamos construindo...
Construindo a vida de Deus no meio de nós.
Sim, realmente, nós somos construtores, e não destruidores.
Construindo, somos livres e felizes.
Somos abençoados por Deus.
Então, o Senhor nos ajuda.
10) Felicidade
Projeto Econômico de Vida
Satisfação Vocacional e Realização Profissional
Criatividade
Dons, Carismas e Talentos
Ao abrir um negócio que lhe gere renda e capital, créditos e valores, favores e benefícios, para isso se utilizando de sua força de trabalho, das condições materiais do estabelecimento, da infra-estrutura existente para empreender e fazer prosperar seus interesses, da cooperação de seus colegas, funcionários e trabalhadores de seu meio de produção, da demanda insistente incentivadora de sua produtividade, das atividades produtivas que determinam seu jogo de intenções, dos exercícios de consumo presentes e futuros que acontecerão, e das operações de investimento que energizam as suas relações capital-trabalho, iluminam a sua mentalidade econômica e fortalecem a sua cultura financeira, o negociante ou o comerciante, o industrial ou o empresário, enfim, o produtor e articulador de negócios tem como meta ou objetivo final de sua negociação chegar à felicidade de vida, o que o faz usar como ferramenta de trabalho e instrumento de capital o seu estado positivo e otimista de liberdade, o seu ideal de construção de uma empresa crescente, próspera, empreendedora e desenvolvedora de mecanismos de saúde e bem-estar para os seus colaboradores e, mais adiante, para toda a sociedade da qual faz parte, ele e seu negócio, ajudando-a a progredir material e espiritualmente, e a evoluir física e mentalmente.
Tal é a sua felicidade.
Felicidade que ocorre a partir de sua liberdade.
Liberdade de produção, de consumo e de investimento.
Liberdade de negociação.
Negocia então a maneira pela qual, por meio de sua liberdade, atingirá a felicidade.
Para isso igualmente põe em prática a sua criatividade.
Recorre aos dons que Deus lhe deu, como também seus carismas e talentos.
Desse modo satisfaz seu lado vocacional e realiza sua área profissional.
Assim, seus desejos acontecem, seus planos se tornam fenômenos reais, seus sonhos se fazem história e suas esperanças conseguem se transformar em realidade.
A Felicidade pois é agora realidade.
Sua liberdade realizou seu sonho.
E os negócios fundados então lhe são fontes de capitalização, de credibilidade junto ao mercado, de legalidade perante o bom-senso da sociedade e de lealdade diante de seus amigos, parceiros e companheiros.
Eis portanto o caminho da felicidade econômica, porta aberta para a autêntica e verdadeira felicidade material, espiritual e existencial.
11) A Intervenção do
Estado na Economia
Regularizar os mercados, equilibrar as finanças, ordenar o câmbio, disciplinar a taxa de juros, organizar a bolsa de valores, eliminar as dúvidas e incertezas econômicas, consertar os erros financeiros, incentivar o crédito, animar a livre-iniciativa, motivar os interesses das negociações, entusiasmar-se com a boa produtividade das empresas, do comércio e da indústia, fazer crescer a produção e o consumo de maneira racional e consciente, respeitosa e responsável, desenvolver os investimentos possíveis e necessários, satisfazer os desejos da sociedade e realizar suas necessidades com ordem e equilíbrio, garantir os interesses sociais, políticos, econômicos e culturais, controlar a inflação, ouvir a voz do mercado e suas exigências de momento, aqui e agora, planejar o orçamento econômico e financeiro do país, dos estados e dos municípios, reativar as boas relações na economia, revitalizar as boas condições, relações e situações de vida e trabalho, saúde e educação, revalorizar os salários e seu poder aquisitivo de compra e troca-troca, redimensionar o custo de vida favorecendo a abertura da sociedade às boas iniciativas dos empresários, renovando seu compromisso com os esforços dos trabalhadores por melhorias produtivas e responsabilizando-se por melhores condições de vida que tornem progressivas e evolutivas as boas articulações de negócios, construindo assim um ambiente social menos violento e de bem com a vida, um ambiente político gerador de confiança na emergência dos mercados, um ambiente econômico bem satisfatório, razoável, ordenado e bem organizado, um ambiente cultural pleno de tendências positivas e otimistas e cheio de possibilidades criadoras, construtoras certamente de uma coletividade mais humana, mais ordeira, mais justa, mais pacífica, mais fraterna e mais solidária, mais amiga e mais generosa, comprometida de fato com a cultura do bem e da bondade e com a mentalidade da paz e da concórdia.
Tal é o papel do Estado quando interfere na economia do país.
Construir pois o bem social, o bem político, o bem econômico e o bem cultural da sociedade que administra.
Gerar paz e harmonia na sociedade.
Produzir o progresso e o desenvolviumento de grupos e indivíduos, das sociedades e das comunidades, das associações de moradores e dos sindicatos dos trabalhadores, das classes emergentes, mais pobres e menos favorecidas, promovendo-as em seus direitos humanos e em seus interesses de crescimento sustentável, fazendo-as evoluir material e espiritualmente, física e mentalmente.
Eis portanto a função do Estado diante do fluxo da economia e perante os complexos financeiros dos órgãos e instituições sociais.
Essa a sua vocação dentro da política-econômica de uma determinada Nação.
Esse seu compromisso a frente do País.
Tal o sentido de ser Estado, que nasceu de um contrato social assinado pelos membros da sociedade, cujo Poder Político e Público tem a missão real e atual, temporal e histórica de garantir a ordem da sociedade, estabelecer sua segurança interna e externa e definir seus meios de existência e sobrevivência, seus princípios de vida e seus objetivos finais perante os limites da sua natureza e diante do infinito do universo.
Que Deus, o Senhor, abençôe o Estado local, nacional e internacional no seu compromisso responsável de garantir a ordem da sociedade e a segurança da humanidade.
12) Círculos de Estabilidade
e
Instabilidade Econômica
O Fluxo financeiro e o complexo econômico insistente na Economia de Mercado percorre 2 períodos de aquecimento ou desaquecimento das relações interativas, interdependentes e compartilhadas de negociações comerciais, industriais e empresariais cujas articulações sociais, políticas, econômicas e culturais correspondem respectivamente ao momento de aceleração ou desaceleração das emergências capitalistas de lucros positivos e créditos otimistas, gerando ora a estabilidade da produção, do consumo e dos investimentos, ora sua instabilidade momentânea, situacional e circunstancial, de acordo pois com o bom fortalecimento ou grande enfraquecimento das condições relativas ao binômio capital-trabalho.
Uma economia estável, constante e equilibrada é fator de possibilidade de crescimento das atividades produtivas e suas consequentes operações de consumo permanente e investimentos progressivos.
Por outro lado, uma economia instável tem em seu caminho de negócios e transações financeiras uma identidade caracterizada por turbulências no mercado, confusões econômicas e complicações trabalhistas e capitalistas, desconfiança nos investimentos e dúvidas e incertezas nas operações financeiras, ausência de créditos oferecidos pelos bancos e entidades públicas e privadas, irracionalidade nos exercícios de compra e venda, inconsciência na compreensão da ordem necessária aos empenhos de pagamentos e recebimentos, créditos e débitos, produzindo desse modo recessão econômica e depressão financeira, conflitos nos intercâmbios indispensáveis e controvérsias nas interdependências necessárias. Ocorre então basicamente o fenômeno da inadimplência, surgimento de dívidas e irregularidades ocasionais tais como a indisciplina das taxas de juros, a desordem no câmbio, a volatilidade das bolsas de valores, o descontrole da inflação, a inconstância do comércio e da indústria, o desemprego evolutivo, o desregramento das funções e articulações em torno da circulação da moeda, e enfim o descumprimento das leis do mercado com suas exigências de operação não sendo respeitadas e valorizadas.
Logo, a estabilidade ou a instabilidade da economia determina o grau de crescimento e o nível de desenvolvimento de um país, ora alto ora baixo.
13) Investimentos de Risco
Arriscar tendo em vista o crescimento
A Vida é um risco, e viver é arriscar-se.
Arriscar-se tendo em vista o crescimento sobretudo na área econômica e financeira.
Arriscar o capital, a fim de aumentar os investimentos na produção, incentivar o consumo, gerar lucros e créditos, diminuir as turbulências existentes no mercado, explorar os recursos de capitalização, aquecer a economia e acelerar o fluxo de relações, condições e situações financeiras, fazendo crescer a margem de lucro, desenvolvendo a produtividade nas empresas, no comércio e na indústria, tornando progressivas as chances de ganhar valores agregados que possam evoluir na construção de oportunidades de trabalho e emprego, de fé e confiança nos investimentos a curto, médio e longo prazo, incendiando assim as relações econômicas, acalorando o intercâmbio de capital e finanças, possibilitando pois a boa interatividade de patrões e empregados, empresários e funcionários, empregadores e trabalhadores, o que na verdade cria as condições indispensáveis para a sustentabilidade dos meios de produção, do complexo da economia emergente, fator esse propiciador de bem-estar e saúde pessoal, social e coletiva para todas as sociedades humanas desenvolvidas ou em vias de desenvolvimento no presente e no futuro, aqui e agora.
Como se observa, o capital de risco, quando investido, gera novas e boas alternativas de sucesso e progresso para os agentes econômicos, os investidores de plantão, os articuladores financeiros e os negociadores de novas propostas e projetos de abrasamento da conjuntura econômica, de sua estrutura compartilhadora de grandes iniciativas de trabalho e ótimas alternativas de negócios, de seu sistema iluminador das possibilidades produtivas e fortalecedor das tendências de lucro mais valorativo e de crédito mais aberto, liberto e renovado, consequência pois dessa liberdade de investimentos de risco.
Sim, realmente, é preciso arriscar para poder crescer, progredir e evoluir, ainda que as alteernativas contrárias sejam possíveis.
Urge viabilizar o risco econômico, instrumento que pode abrir novos negócios lucrativos, renovar a mentalidade produtora de novos créditos no mercado, incentivar boas e novas culturas financeiras e libertar de fato dos preconceitos aprisionadores da consciência econômica todos os ativadores de negócios, criadores de novas possibilidades e alternativas de esforço produtivo e de empenho consumista, os quais se utilizam das ferramentas investidoras de novas realidades financeiras para originar um clima mais amigável, agradável, saudável e favorável dentro da interdependência interpessoal e intercambial dessas sociedades humanas, naturais e culturais bem aquecidas por essa riqueza econômica que é a Mercadocracia cuja máquina aceleradora do desenvolvimento é a responsável mais direta da satisfação das pessoas que desejam prosperar na vida, animadoras do progresso do país e do sucesso da sociedade, motivadoras do crescimento e do bem-estar social e incentivadoras da boa vida que necessitamos adquirir para melhorar nosso ambiente espiritual, físico e mental, cultural e existencial, fazendo-nos de verdade viver de bem com a vida e em paz uns com os outros.
Que Deus, o Senhor, abençôe nosso capital de risco e os riscos de investimentos que processamos durante a vida visando a nossa liberdade real e atual, e nossa felicidade temporal e histórica, eterna e infinita.
14) A Urgência das
Economias Emergentes
Hoje, Novembro de 2008, no presente momento da história da humanidade, os BRIC(Brasil, Rússia, Índia e China), países emergentes, representam a Alavanca da Economia Mundial, aqueles Motores Financeiros, Geradores da Energia Econômica, Propulsores do fluxo do desenvolvimento sustentável, animadores do crescimento das nações nacionais e internacionais, de seu progresso social, político e cultural, de sua evolução mental, física e espiritual, de sua prosperidade científica e tecnológica, de seus empreendimentos artísticos, culturais e filosóficos, motivadores das relações humanas cotidianas, incentivadores da boa saúde e da boa educação, da boa vida que precisamos ter e do bom trabalho que necessitamos desempenhar, entusiasmadores das boas coisas da vida, das crianças que gostam de brincar e dançar, da juventude cheia de sonhos, desejos e esperanças, dos idosos e mais velhos, aposentados e pensioniustas do INSS, das jovens mulheres, meninas e garotas que fazem do amor e do sexo a razão e o sentido de suas vidas, dos homens trabalhadores e pais de família que lutam e trabalham pelo pão nosso de cada dia, esforçando-se por crescer e evoluir com suas famílias, parentes e amigos, progredir e se desenvolver em sua criatividade pessoal e interpessoal, intercambial e interdependente, amiga e generosa, fraterna e solidária, satisfazendo-se assim vocacionalmente e realizando-se então profissionalmente.
Com efeito, os BRIC, alavancadores do progresso dos povos e do sucesso das nações, motores da sustentabilidade e da produtividade das grandes e pequesas empresas de negócios, geradores de energia econômica e financeira no dia a dia dos relacionamentos dos municípios, estados e países desenvolvidos e em desenvolvimento, emergentes e subdesenvolvidos, empreendedores da prosperidade nas áreas ambiental, social e cultural, política e econômica, em todos os setores da vida e da economia, em todas as regiões locais, regionais e globais do Planeta Terra, em todas as circunstâncias presentes e futuras, aqui e agora, reais e atuais, temporais e históricas, eles, os BRIC, são na verdade a esperança da humanidade, o grande potencial de sonhos e realizações de todas as sociedades terrestres, uma das boas e ótimas alternativas de impulso ao desenvolvimento global e diferencial, uma das gigantescas opções de investimento que têm em mãos a ONU, a UNESCO, a OMC, o FMI, a Rodada de Doha, a UNIÃO EUROPÉIA, os ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, os países africanos e asiáticos, as nações das Américas Central, do Sul e do Norte, e da Oceania, aquecendo desse modo a economia global e acelerando ao mesmo tempo sua prosperidade e seus empreendimentos universais.
É urgente pois favorecer as Economias Emergentes, como os BRIC, porque transformaram-se eles atualmente nos grandes aceleradores do desenvovimento mundial.
Ouçamos pois a voz dos BRIC.
Devemos dar vez a eles.
15) Fé e Confiança na
Prosperidade de seus
Empreendimentos
Acreditar sempre.
Acreditar nos seus investimentos e nos seus empreendimentos, na prosperidade de seus trabalhos, esforços e empenhos por melhorar de vida, nos favores e benefícios a serem alcançados com suas ações financeiras, na margem de lucro e de crédito viáveis e possíveis a curto, médio e longo prazo, nos bons frutos, consequências, efeitos e resultados de suas operações comerciais, industriais e empresariais, na dinâmica positiva e otimista de suas linhas de produção e de produtividade, na satisfação das pessoas com seus negócios e articulações financeiras, no alto astral dos mercados e sua capacidade de apresentar boas emergências de capital e trabalho, valorização dos produtos e objetos de consumo, ótima potencialidade de negociação e interatividade, interdependência de relações e intercâmbio de valores, virtudes e vivências, sempre com a auto-estima elevada, em busca crescente e permanente da felicidade integral do ser humano, construindo pois sua liberdade pessoal com responsabilidade social, cultural e ambiental, e respeito aos outros, a Deus e a si mesmo, eis a perspectiva de vida econômica sustentável que encontramos quando temos fé nos mercados e confiança em nossos investimentos e empreendimentos de prosperidade certamente duradoura.
Tal aspécto psicológico de nossa consciência próspera, empreendedora e investidora caracteriza nosso modo econômico de ser e estar presente insistentemente em todos e quaisquer movimentos financeiros, desde que nos interessem e sejam positivos e lucrativos diante de nossas intenções e experiências de negócios e realizações.
Logo, ter fé no calor dos mercados, confiar no aquecimento das relações e negociações econômicas e acreditar no processo acelerador das atividades produtivas e consumistas, eis de fato o lado melhor de nossa vocação empreendedora cujos investimentos alcançarão possivelmente o quadro de prosperidade que todos desejamos no presente e no futuro de nossas vidas e existências em torno de nossa economia.
16) A Cultura da Inadimplência
A Moléstia dos Mercados
O Estado Doentio da Economia
Situação inadimplente são as circunstâncias reais da vida cotidiana em que o produtor, o consumidor e o investidor, ou outra pessoa qualquer, vive um estado de desequilíbrio orçamentário, instabilidade financeira e insuficiência econômica, onde acumula dívidas uma atrás da outra, deixa de realizar seus pagamentos em dia, acomoda-se em prejuizos os mais diversos, falta com seus compromissos e responsabilidades diárias, ausenta-se na hora de assumir seus próprios débitos, sobvive no meio do descrédito e da falta de dignidade e idoneidade em seus relacionamentos do dia a dia, priva-se até do necessário tamanha é a sua miséria econômica, depende de outros para sanear e consertar seu caos financeiro, sofre com sua indecência desordenada diante de seus credores e devedores, pratica a indisciplina da turbulência dos mercados, concretiza em si mesmo a desorganização caótica, confusa e complicada de créditos e débitos, pagamentos e recebimentos, lucros e dívidas, vê-se carente e irresponsável até perante, junto, ao lado e ao redor de seus sonegadores e especuladores que desejam na verdade afundá-lo ainda mais no abismo da pobreza e na região da miséria...
Eis pois o estado doentio de inadimplência vivido e assumido diariamente por muitos indivíduos e grupos financeiros, o que revela a patologia econômica e a enfermidade financeira, a moléstia mercadológica e a doença das relações, condições e situações de produção, de consumo, de investimento e de empreendimento, falta de prosperidade e ausência de produtividade, que realmente contagiam diferentes agentes e empresas de negócios, e com eles seus subordinados e aqueles dependentes de seu capital e do seu trabalho.
É necessário quando possível a intervenção do Estado e de Grandes Empresários nessa economia de dependência financeira e inadimplência econômica, a fim de se evitar o quebra-quebra dos mercados, a violência das relações, a pancadaria da falta de capital e o desespero da ausência de trabalho.
Adicionar créditos aos negócios é a primeira grande medida de solução para esses casos, diminuindo a gravidade de uma cultura e mentalidade de inadimplência e suas consequências dentro e fora da realidade da experiência cotidiana.
17) Fundos de Investimento,
Empréstimos Compulsórios e
Créditos de Financiamento
A Oferta e a injeção de créditos e financiamentos no fluxo dos mercados e no complexo das relações econômicas é condição necessária para o aquecimento da produção e do consumo, e o aceleramento das boas opções de investimento e empreendimento, fazendo assim prosperar a economia, crescer os lucros, evoluir os volumes e os níveis de emprego e trabalho, progredir os setores produtivos e desenvolver as oportunidades e as alternativas de consumo de qualidade, gerando saúde pessoal e coletiva e bem-estar para toda a sociedade.
Com efeito, o aumento dos valores de crédito anima os investidores, motivo os empresários e pequenas e grandes empresas, incentiva a produção e o consumo, eleva a produtividade comercial e industrial, valoriza as cadernetas de poupança e demais fundos de capital, entusiasma os negócios de créditos, empréstimos e financiamentos, aquece os setores imobiliário, de automóveis e de eletro-domésticos, fortalece o troca-troca de eletro-eletrônicos, o intercâmbio de ferramentas de internet, informática e computadores, a interdependência das relações interpessoais, interagindo mercados diferentes, negócios diversos e empreendimentos variados, compartilhando intenções de iniciativa criadora e interesses convergentes nas áreas de mútua cooperação e recíproca colaboração de empenhos de lucro e esforços de crédito, como consequência de um progresso acelerador do desenvolvimento de municípios e estados, países e nações, contribuindo efetivamente para a boa qualidade de vida das populações humanas integradas nesse processo econômico de evolução humana e natural, social e política, econômica e cultural.
Sendo assim, quanto mais créditos no mercado, mais aquecimento da economia, mais aceleração da produção e do consumo, mais prosperidade e lucro para todos, mais investimentos qualificados e mais empreendimentos de excelência, sem ignorar é claro o indispensável equilíbrio nos capitais de risco, a necessária racionalidade nas obtenções de financiamento, a urgente aplicação inteligente dos fundos de investimento, a emergente ordenação, disciplina e organização dos empréstimos oferecidos e suas fundamentais bases compulsórias garantidoras da segurança do crédito tomado, aplicado e consolidado nos investimentos produzidos.
A Quantidade dos créditos e financiamentos aprovados pelos bancos e demais órgãos financeiros será compensada pela qualidade dos investimentos nos ambientes de produção e consumo adquiridos e assumidos socialmente.
Urge creditar e financiar bem, para que os favores e benefícios sócio-econômicos consequentes sejam bem aproveitados por todos e cada um dos membros da sociedade humana.
18) A Dinâmica das Relações Econômicas
A InterAtividade das pessoas,
o InterCâmbio dos capitais e
a InterDependência dos trabalhos
O Processo Produtivo e a Movimentação Financeira dos Mercados
Indivíduos e grupos, comunidades inteiras e sociedades diversas, e o conjunto de toda a humanidade, em suas áreas social, política, econômica e cultural, com o interesse de realizar os seus desejos e satisfazer as suas necessidades, juntos e unidos, interagindo uns com os outros, compartilhando de idéias e ideais semelhantes ou diferentes, movimentam o capital e o trabalho, dinamizam as relações econômicas e os investimentos financeiros, mobilizam os créditos e financiamentos realizando novos negócios e novas negociações, processam o intercâmbio de pessoas, a interdependência de esforços produtivos e de empenhos trabalhistas, criando então cooperação mútua e recíproca colaboração comercial, industrial e empresarial, visando assim o bom interesse da coletividade, sua saúde pessoal e bem-estar social, sua qualidade de vida mais próspera e mais empreendedora, com iniciativas de crescimento e desenvolvimento bem mais elaboradas, evoluindo cada vez mais e melhor em direção a sua própria produtividade e sustentabilidade – eis pois o fluxo fértil de produções e relações econômicas e seu complexo de interatividades, cooperando e colaborando ativamente para o crescente processo evolutivo de desenvolvimento das sociedades humanas progressivas, interessadas em seu bem-estar individual e no bem-comum de todas as comunidades em sua volta e ao seu lado.
De fato, o dinheiro, a moeda, o capital, as relações de troca, os objetos de câmbio, os instrumentos de colaboração e as ferramentas de cooperação, o intercâmbio de interesses e intenções, a interdependência de pessoas, a interatividade de grupos e indivíduos e seus trabalhos produtivos e suas atividades de consumo, e suas operações de investimento e empreendimento, e seus anseios de prosperidade, produtividade e sustentabilidade, tudo isso, enfim, geram um dinâmico processo de desenvolvimento, um movimento crescente, progressivo e evolutivo de produção e consumo cujos frutos, efeitos, resultados e consequências são a boa qualidade de vida da sociedade a que pertencem, sua saúde interpessoal, social e coletiva, e seu bem-estar generalizado, tornando presentes, existentes e insistentes em seu meio-ambiente de vida e trabalho, saúde e educação, as boas coisas da vida, o que lhe confere uma mentalidade positiva e otimista, de alto-astral e com auto-estima elevada, e uma cultura de vida mais saudável, agradável, favorável e amigável, generosa, fraterna e solidária.
Tal movimentação financeira e seu processo econômico de produção, de consumo e de investimento, cada vez mais crescentes e melhor desenvolvidos, produzem o bem-estar da sociedade e, mais adiante, a saúde coletiva de toda a humanidade.
19. Mais psicológica do que financeira
A Crise Econômica Mundial de 2008 parece ser uma piada de mau gosto que inventaram por aí, ou um certo tipo de novela criado para alguém lucrar com isso, ou um definido modelo de filme de cinema orquestrado tendo em vista esconder outros problemas nacionais e internacionais mais importantes nesse momento.
Em outras palavras, a questão não é o dinheiro, mas sim a cabeça das pessoas.
O problema é mais psicológico do que financeiro.
Explico por quê.
A Natureza humana tem uma capacidade enorme de imaginar as coisas, de especular exageradamente sobre dificuldades existenciais e interrogações morais e espirituais, de fantasiar a realidade com seu excesso de preocupações, irracionalizando a experiência cotidiana, caindo então na dolorosa inconsciência da irrealidade dos acontecimentos e fatos do dia a dia.
Ocorre esse fato dentro da política e da economia, nos intercâmbios sociais, culturais e ambientais, na interatividade de pessoas, no compartilhamento de idéias e conhecimentos que interessam à sociedade, na convergência de opiniões ou na divergência dos debates e discussões onde sobressaem a falta de lógica dos raciocínios, a ausência de crítica nas argumentações e a carência da dialética nas teorias criadas, nos sistemas gerados e nas estruturas construídas.
O excesso de preocupação de produtores e consumidores, investidores e empreendedores, que especulam demais sobre o andamento do capital e imaginam em demasia, exageradamente, com conclusões absurdas, decisões bastante arbitrárias, sentenças tomadas cheias de indefinições, ceticismos caóticos, indeterminismos relativistas, incoerências nos argumentos apresentados contra ou a favor, aos quais se unem o pessimismo dos mercados e o negativismo dos especuladores de plantão, o fechamento de bancos e a falência de empresas, o caos das imobiliárias e a concordata das montadoras, a aparente falta de crédito e a notícia da oscilação das bolsas de valores, o desnível das taxas de juros e o descontrole da inflação, o desemprego em massa e o baixo-astral de empregadores e trabalhadores, a queda da auto-estima da sociedade e a ausência de otimismo e confiança nas negociações e articulações econômicas e financeiras, o câmbio vacilante e a volátil circulação da moeda, o alto custo da produção e o baixo grau de consumo, os investimentos precários e os empreendimentos inúteis, tudo isso, certamente, caracteriza o estado psicológico da sociedade bastante indeterminado e desestruturado, instável e inconsistente, inseguro e inquieto, turbulento e confuso, inconstante e desequilibrado, desestimulado e desestabilizado.
Tal o quadro-negro da sociedade atual perante essa “crise” que na verdade não existe, pois é mera patologia social, política e econômica, pura especulação dos doutores da economia, simples imaginação da cabeça das pessoas preocupadas com excesso e exageradamente em relação aos seus bens de capital, ao processo de produção e consumo, à dinâmica dos investimentos especulativos e ao movimento dos empreendimentos imaginários.
Parece que as pessoas se esqueceram de viver.
Parece que as crianças não brincam mais, as pessoas não querem mais sorrir e ser felizes, os meninos e as garotas não desejam mais namorar e paquerar, os idosos e mais velhos já dormiram mais cedo e morreram antes do tempo, os homens e as mulheres não se amam nem se gostam mais, a vida não existe, e Deus não acontece mais...
E se esquecem que o otimismo é quem conduz a vida, o sorriso é que cura as doenças da sociedade e a alegria é o melhor remédio para nossas enfermidades sociais, políticas e econômicas.
E Deus, o Senhor, onde está ?
Será que Ele não vê o que está ocorrendo na história ?
Será que Ele sumiu de vez da vida da gente ?
Será que Ele desapareceu para sempre ?
Acredito que não.
Deus existe.
E parece insistir conosco de que essa tal “crise” na verdade não existe.
Isso passa.
É apenas imaginação das pessoas, não é a realidade.
É somente especulação exagerada dos especialistas da economia.
É simplesmente excesso de irrealismo e irracionalismo.
A Realidade é outra.
Olha, o povo não tá nem aí para essa tal “crise”.
Nem eu.
Nem Deus.
As pessoas se preocupam demais, e se esquecem de viver.
A vida vale mais que a “crise”.
E nessa preocupação elas sonham.
E nos sonhos esquecem que a realidade existe.
Portanto, vamos cair na real.
20. O AgroNegócio
Nas terras que servem à agricultura, ao extrativismo, à pecuária e à mineração ao mesmo tempo se desenvolve o AgroNegócio, que, respeitando o meio-ambiente, e valorizando a tecnologia de máquinas, sistemas e aparelhos que trabalham no campo, e ainda planejando e organizando a estrutura energética de fontes limpas e renováveis, como a energia solar e eólica, a biomassa e os biocombustíveis vindos da beterraba e da cana de açúcar, do milho e da mamona, possibilita renda e trabalho para muitas famílias de brasileiros e estrangeiros no mundo inteiro, criando então a partir de sua biodiversidade, ecoenergia e ciência e tecnologia rurais um outro, novo e diferente mundo de alternativas, capacidades e potencialidades sobretudo agrícolas, com as quais o progresso chega aos campos e às cidades, a evolução atinge os fazendeiros, grileiros e posseiros, o crescimento invade as terras, fecundando-as e fertilizando-as, o desenvolvimento das áreas rurais torna-se grande base de produção de alimentos e energia, surgimento de alto consumo e viabilidade de investimentos e empreendimentos prósperos cujos frutos, efeitos e consequências certamente atingirão a população rural e urbana, sociedades inteiras e enfim o conjunto de toda a humanidade.
O AgroNegócio é uma ótima opção de negócios que se criam, se fazem, se consolidam, se estabelecem e têm continuidade para gerar boas condições de saúde e trabalho, bem-estar e educação para todos que dependem, como nós, da produtividade dos campos e da sustentabilidade das terras produtivas, fonte de vida para todos.
21. Cooperativismo
É o sistema de colaboração mútua, de interatividade de valores e interesses e de compartilhamento de trabalho e capital tendo em vista gerar renda e condições de vida mais saudáveis e agradáveis para aquele grupo – ou cooperativa – que se une, junta e reúne para melhor satisfazer seus desejos e bem realizar suas necessidades.
No trabalho cooperativista, todos têm interesses comuns, atividades que se completam, trabalhos que produzem capital, exercícios mentais e operacionais que garantem e sustentam a boa saúde e o bem-estar de tal coletividade.
Cooperando uns com os outros, mostram e demonstram que de fato somos dependentes entre nós, temos desejos mútuos e necessidades recíprocas.
Em grupo, social e coletivamente, desenvolvem suas atividades econômicas a partir da relação capital-trabalho de onde fazem desabrochar os bons relacionamentos que devem existir entre todos, as boas condições e relações interativas e compartilhadas, a boa cooperativa de situações agradáveis e saudáveis e de circunstâncias amigáveis e favoráveis.
Na colaboração cooperativista, todos ganham, ninguém perde.
Ajudam-se uns aos outros.
São interdependentes.
Seu intercâmbio de culturas e mentalidades favorece o crescimento e o desenvolvimento de todos e cada um.
O Cooperativismo é um sistema saudável.
22. A Aceleração da Economia
Quando o otimismo tiver tomado conta dos mercados, o sorriso aparecer no rosto das pessoas, a racionalidade financeira sustentar as boas regras do jogo econômico, um razoável volume de créditos invadir as empresas, o comércio e a indústria, o trabalho e o emprego estiverem em ascensão, os salários e as condições de trabalho forem valorizados, empresários e trabalhadores, e patrões e empregados se respeitarem mutuamente, interesses interativos e atividades cooperativas forem compartilhadas reciprocamente, o intercâmbio de culturas e mentalidades ditarem as boas relações entre grupos e indivíduos, a fraternidade universal e a solidariedade entre os povos favorecerem a saúde e o bem-estar pessoal e coletivo das sociedades do mundo inteiro, as taxas de juros forem bem administradas, as bolsas de valores estiverem aquecidas, o câmbio e a troca de moedas forem determinantes na circulação do capital, o dólar e o euro forem bem monitorados em suas disposições de importação e exportação de produtos e mercadorias, os desejos humanos forem satisfeitos e as necessidades naturais forem realizadas relativamente, anseios e direitos estiverem sendo venerados ao mesmo tempo em que deveres e obrigações ganhem cumprimento de compromissos e responsabilidades, o direito e o respeito imperem na sociedade, o equilíbrio e o bom-senso definam o bom comportamento social, político e econômico, um ambiente de amizade e generosidade faça todos e cada um livres e felizes essencialmente, o alto-astral e o pensamento positivo tornem elevada a auto-estima das comunidades, o cotidiano seja bem vivido e bem experimentado pelos cidadãos dos campos e das cidades, boas idéias e bons sentimentos otimizem os bons relacionamentos entre homens e mulheres, a ética comportamental e a espiritualidade natural tenham voz e vez no meio do conjunto das sociedades humanas do mundo todo, o bem e a paz façam a cabeça das pessoas, e o amor e a vida se beijem e se abracem permanentemente, a ordem caminhe com a justiça, a liberdade seja mais responsável, e a felicidade seja de fato o sentido da vida das consciências viventes e das experiências existentes, então de fato estaremos diante de um processo crescente e estável de aceleração da economia.
Assim, o progresso e o desenvolvimento serão fonte de novos investimentos e empreendimentos, base de diferentes articulações e negociações, fundamento de um consumo mais qualificado e de uma produção mais perfeita e excelente.
Então, nos chamaremos produtividade com sustentabilidade.
É o novo nome da felicidade.
23. Disciplina e Equilíbrio Orçamentários
Controle de Gastos, Obtenção de Créditos e Solidez de Investimentos
Ordenar a sua vida econômica e organizar o seu cotidiano financeiro tornando o seu orçamento doméstico mais disciplinado mentalmente e mais equilibrado existencialmente, eis a chave do sucesso e o segredo da felicidade de um indivíduo ou grupo de amigos que com seu otimismo diário controla os seus gastos, débitos, despesas e pagamentos com um certo juizo racional, bom-senso consciente e equilíbrio comportamental, ao mesmo tempo em que através de sua credibilidade nos mercados, sua lealdade ética, sua legalidade jurídica e sua legitimidade social consegue usufruir de mais valores e créditos cujos capitais mais tarde serão investidos com fé nas possibilidades financeiras, confiança nos empreendimentos articulados e segurança na prosperidade a ser alcançada com seu fluxo permanente de negociações junto a outros produtores, consumidores e investidores.
Tal regulação orçamentária propicia maior qualidade de vida para as pessoas, bem-estar social, político e econômico para todos os envolvidos nessa realidade e saúde pessoal e coletiva, a curto, médio e longo prazos, para todas as sociedades humanas e comunidades de moradores e trabalhadores que constituem o todo e as partes de uma mesma humanidade.
De fato, é preciso estabelecer entre nós regras de conduta financeira onde se possa controlar, monitorar e administrar bem os nossos interesses econômicos, obtendo créditos de confiança e investindo em melhorias na nossa vida de cada dia.
Com esse entusiasmo de vida, o necessário otimismo empreendedor e pensamento positivo, alto-astral e auto-estima elevada, sem os quais não vêm a felicidade e a prosperidade, podemos crescer no tempo e na história, real e atualmente, aqui e agora, presente e futuramente, desenvolvendo então nossas capacidades e potencialidades, progredindo material e espiritualmente, e evoluindo física e mentalmente, conduzindo assim a nossa vivência cotidiana e a nossa existência de cada dia rumo a um estado de vida fraterna e solidária em que todos e cada um dos membros da sociedade deste mundo em que vivemos da qual fazemos parte se sintam e se comportem concretamente de maneira livre e feliz, gozando pois da boas coisas da vida diariamente, de bem com a vida e em paz uns com outros.
Essa felicidade de vida certamente deve passar antes pelo urgente, emergente e necessário equilíbrio orçamentário, fonte do bem e da paz de cada momento e de cada situação vivida no dia a dia em que nos encontramos.
Sejamos pois disciplinados.
24. As Regras das Taxas de Juros
A Alta ou a queda das taxas de juros dos mercados devem estar sujeitas a determinadas regras cujo comportamento deve ser definido precisamente pelo que acontece nesses mercados de consumo, de produção, de negócios, de investimentos e empreendimentos.
Com efeito, juros elevados aumentam os débitos dos consumidores, esfriam o fluxo dos mercados, congelam a produção, desanimam os investidores e enfraquecem as possibilidades de consumo.
Todavia, quando as taxas diminuem os mercados ficam aquecidos, os negócios pegam fogo, o otimismo toma conta de todos, a esperança cresce na articulação de um presente e futuro mais prósperos e evolutivos, há progresso nas negociações, desenvolvem-se o intercâmbio de capitais, valores, culturas e mentalidades, criam-se mais oportunidades de trabalho e emprego, surgem novas e diferentes alternativas de produtividade e sustentabilidade, nascem outros homens com iniciativas mais ordenadas, mais fácil se torna disciplinar e organizar as regras que conduzem o fluxo e o complexo dos mercados emergentes.
Logo, produzir boas regras será determinante no aquecimento ou desaceleração desses mercados de produtores e negociadores, consumidores e investidores, empreendedores e construtores do otimismo da economia.
25. Regularizar e pôr
ordem na economia
A Ordem econômica e o equilíbrio financeiro de uma sociedade deve ser a grande preocupação de todos os que ali vivem e convivem cotidianamente.
Regularizar a economia deve ser uma das maiores ocupações do Estado e de todas as organizações e instituições que direta ou indiretamente influenciam as negociações, investimentos e empreendimentos de interesse de todas as comunidades humanas e sociais cujo capital é o motor do seu desenvolvimento, sem o qual não é possível crescer, progredir e evoluir física, mental e espiritualmente, tendo em vista que usufruir de bom capital financeiro possibilita realizar os nossos desejos mais reais e profundos e satisfazer as nossas necessidades básicas, instrumentos do progresso e ferramentas da evolução de um país.
Desse modo, os responsáveis pelo crescimento econômico, pela estabilidade financeira e pela consolidação dos princípios fundamentais da economia de uma nação, precisam estar sempre atentos e de olhos bem abertos para a indispensável regulamentação dos mercados, a fim de que a turbulência das economias e finanças não bloqueiem nem atrapalhem o curso progressivo de desenvolvimento de um povo cuja sociedade deve sempre articular as regras dos mercados, os princípios da economia e as leis do capital, que necessitam convergir para o bem-estar da sociedade e sua saúde financeira como tal.
Ordenar a circulação da moeda, disciplinar o fluxo de créditos e organizar as taxas de juros, equilibrando o câmbio e a oscilação das bolsas de valores, estruturando as linhas de investimento, produção e consumo, e sistematizando os negócios e as articulações econômicas, propicia a todos os agentes da economia manter a sustentabilidade da ordem financeira, a estabilidade dos princípios econômicos utilizados e a consolidação de um modelo econômico de desenvolvimento que na realidade só traz lucros, créditos, favores e benefícios para todos.
Tais são as regras do mercado atual.
26. Otimismo não é alienação
Ser otimista não significa estar fora da realidade, mas sim uma atitude boa e sensata de quem acredita que assim pode modificar para melhor a experiência real cotidiana, alterando para o bem das pessoas que vivem e convivem em sociedade a sua economia aparentemente sustentável, a sua política de ações emergentes e emancipadoras, a sua cultura de progresso e desenvolvimento, visando pois a saúde e o bem-estar individual e coletivo de toda a humanidade localizada, regionalizada e globalizada no tempo e na história real e atual em que vive.
Da mesma maneira, do ponto de vista econômico e financeiro estar otimista não tem o sentido de ser alienado ou ficar fora da realidade em que se vive e existe, todavia mostra e demonstra a estratégia positiva e correta de quem quer aquecer a economia de mercado, favorecer os bons negócios, otimizar os ótimos investimentos e empreendimentos, qualificar o sistema de produção, acalorar as atividades de consumo e animar os créditos assumidos, motivar os lucros e a boa produtividade, incentivar os intercâmbios comerciais, industriais e empresarias, e ainda entusiasmar os tristes e desanimados nessa área onde o dinheiro é o mais importante, o motor central da economia e a energia vital das finanças e operações financeiras, aumentando a esperança por melhores condições de vida para a sociedade, uma existência de maior qualidade material e espiritual, uma vida de alternativas mais excelentes em termos de crescimento mental e físico, o que torna o convívio social mais ordeiro e pacífico, mais amigo e generoso, mais fraterno e solidário, mais justo e direito.
Desse modo, o otimismo financeiro deve ser o instrumento acelerador e aquecedor da nossa economia de mercado.
Otimistas, sonhamos mais e realizamos melhor.
Otimistas, somos mais realistas.
Otimistas, somos mais investidores e empreendedores.
Otimistas, sabemos bem negociar, qualificando nossas estratégias de crescimento, aperfeiçoando as nossas ferramentas de desenvolvimento, além de progredir profissionalmente e evoluir em nossa vocação própria e específica.
Otimistas, ao contrário, somos mais realistas e menos alienados do momento cotidiano em que vivemos, aqui e agora, no presente e futuro da humanidade da qual fazemos parte.
27. Uma Economia estável,
crescente e sustentável
Quando as atividades econômicas e as operações financeiras de um país vão bem, elas tendem a crescer sempre e se estabilizar continuamente, refletindo o nível de sustentabilidade que uma definida nação pode alcançar, aqui e agora, no seu presente e futuro, onde o seu equilíbrio natural, ecológico e ambiental sobressai diante de todos, o seu grau de desenvolvimento científico e tecnológico se eleva perante os parâmetros sociais, as fontes e raizes energéticas sobem em termos de produtividade à luz das estatísticas institucionais, a sua ética comportamental se acha bem estruturada no meio da sociedade, a sua espiritualidade natural ilumina e fortalece a todos, o seu repertório cultural de boas idéias e conhecimentos se encontra bem evoluido, o que revela para todas as comunidades humanas e sociais, políticas e econômicas, internas e externas, a qualidade de vida de um povo e sua perfeita ordem administrativa e excelente gestão governamental, aliada ao bom funcionamento de suas instituições e organizações jurídicas e sociais.
Tal é o reflexo de uma economia sempre crescente, estável em suas bases e sustentável em suas aspirações aqui e além.
Uma economia real e otimista sempre.
28. O Equilíbrio nos Negócios
Em nossas relações econômicas e em todas as nossas atividades financeiras, nas negociações comerciais, industriais e empresariais, e nas articulações cambiais ou de taxas de juros, nos pagamentos a serem debitados de nossas contas bancárias ou nos recebimentos que serão creditados em nossas cadernetas de poupança, no troca-troca de ações nas bolsas de valores ou na compra e venda de dólares e euros, enfim, em todas as nossas transações adimplentes e produtivas, de efeitos de consumo ou investimento, em quaisquer empreendimentos, planos orçamentários e planejamentos logísticos e estratégicos, sempre busquemos o equilíbrio, o meio-termo entre o exagero e a falta, a medida certa entre o negativo e o positivo, a linha certa, reta e correta entre o otimismo de nossas finanças e o desânimo de nossa indisciplina sem regras de nossas economias desordenadas e desorganizadas, com constância e estabilidade, consolidando pois o controle que devemos ter sobre nossas atitudes e iniciativas mercantilistas e ao mesmo tempo mantendo o domínio sobre nós mesmos, de tal modo que a nossa vida financeira sempre cresça, progrida e evolua, desenvolvendo nossas capacidades de negociação e nossas potencialidades em relação aos favores, créditos e benefícios que devemos possuir e usufruir, frutos, efeitos e conseqüências de um diálogo virtuoso, de um comportamento ético aprovável e de uma espiritualidade natural bem consistente, principal responsável pelo sucesso de nosso jogo econômico, fonte da nossa boa qualidade de vida nessa área e razão de nossa excelente e quase perfeita maneira de dirigir e administrar os negócios.
Sem equilíbrio, perdemos o rumo de nossas investidas nesse campo de créditos e débitos.
Com equilíbrio, a mente está pronta para bem negociar e empreender investimentos geradores de lucros a curtos, médios e longos prazos.
Uma vida financeira equilibrada é a origem de uma paz duradoura cujo fundamento é Deus.
Que a balança de nossas operações econômicas e de nossos exercícios financeiros esteja sempre bem ajustada, fundada em bases psicológicas e espirituais bem firmes e bem fortes, sem as quais a economia entra em decadência, surge a crise de confiança nas relações de mercado e perde-se a fé em si mesmo, condição para o bom comportamento orçamentário, centrado em regras rigorosas e baseada em leis concisas.
Equilibrados, estamos bem e somos mais fortes.
29. Investir é arriscar-se
As Bases do Risco
Antes de se aventurar nas relações de mercado e iniciar novos investimentos a curtos, médios e longos prazos em pacotes econômicos como cadernetas de poupança, títulos bancários e do governo, rendas fixas, bolsas de valores, valores de câmbio, capitais de juros públicos e privados, financiamentos de imóveis e automóveis, créditos financeiros com pagamento de parcelas com débito em conta, empréstimos de pequenos e grandes produtos comerciais, industriais e empresariais, papéis de capitalização, e outros, é preciso que se tenha uma base financeira equilibrada, consolidada e estável, a partir da qual se possa construir investimentos de risco, sem perder a confiança nos seus princípios orçamentários e a segurança necessária para condicionar a perspectiva presente e futura de novos créditos e diferentes receitas de qualidade reconhecida e de excelência comprovada por economistas e especialistas nessa área.
Logo, por ser a economia um negócio de risco, deve-se preparar com bases sólidas e fundamentos estáveis esse tipo de investimento cujo ambiente é propício a grandes realizações e ótimas satisfações desde que se mantenha sempre o tal equilíbrio psicológico e o bom-senso ideológico de quem vai empreender essa estratégia de obtenção de certamente bons ou altos capitais e valores financeiros.
Desse modo, se observa quão importante é o controle mental e emocional desses investidores, e como lhes interessa o domínio de si mesmos, a fim de não vacilar nem entrar em crise de sustentabilidade nas negociações propostas.
Sim, a vida financeira de quem quer que seja necessita de equilíbrio psico-social, em função de que se possa produzir boa saúde pessoal e bem-estar coletivo para toda a sociedade humana em que se insere no momento presente aqui e agora.
Arriscar-se sim, porém com equilíbrio e bom-senso.
30. Inadimplência
Ao assumir compromissos e não cumpri-los, identificando carência e não pagamento de dívidas, abrindo débitos no mercado financeiro, deixando uma margem de descrédito e desconfiança no ambiente em que vive, efeitos proporcionados por uma atitude imatura da parte do inadimplente, que não soube se preparar para os riscos do investimento realizado, ignorando o equilíbrio necessário nessa hora e o bom-senso indispensável nesses momentos de crise econômica, onde se exige uma certa disciplina orçamentária, ordem mental e emocional, organização moral e espiritual, sem o que torna-se difícil e até quase impossível se dar bem nos consumos abraçados, nas produções sugeridas e nos empreendimentos efetivados, caracterizando portanto negócios mal-feitos articulados de maneira não muito bem pensada, com planejamentos instáveis e projetos de negociação sem fundamento algum.
Esse estado de coisas em que a pessoa está aquém de suas possibilidades e potencialidades, sem alternativas de solução para os déficits encontrados, transformando-se em vítima de uma vivência desregrada, sem princípios éticos sensatos cujos valores de vida se fizeram inconstantes, de comportamento viciante e sem estrutura básica de existência, propriamente é chamado de inadimplência financeira.
Para sair dessa crise de propriedades econômicas, urge repensar a vida de cada dia, recomeçar tudo de novo, mantendo firme e forte a sua sustentabilidade psico-social, comprometendo-se com valores éticos e espirituais estáveis e bem consolidados, assumindo riscos sim, todavia com os pés no chão, com realismo de quem sabe o que quer e até onde pode chegar.
Creio que uma base psicológica e uma estrutura moral e espiritual são os requisitos necessários para fugir dessa anomalia existencial, desse desvio de conduta e dessa abarração do caráter e de uma personalidade sem fundamentos mentais, intencionais e experienciais.
É preciso paciência para recomeçar e coragem para novamente arriscar-se no mercado.
Voltar a ser adimplente – eis o segredo do sucesso e a chave da felicidade no mundo dos negócios.
31. 15 anos de Real
Uma Moeda estável
A Atual moeda brasileira, surgida com o Plano Real do Presidente do Brasil então na época, há 15 anos atrás, em 1994, Fernando Henrique Cardoso, e consolidada com o governo presente do PT cujo líder e Presidente brasileiro é o senhor Luís Inácio Lula da Silva, conseguiu a sua estabilidade temporal, local e regional, controlando de vez o alto índice inflacionário, que naquela hora passada causava insegurança na sociedade, falta de garantias orçamentárias para o povo nacional, instabilidade na nação como um todo, e que colocava na berlinda do cotidiano urbano e rural as instituições sociais e sobretudo a firmeza da constituição federal nascida em l988.
De fato, o Plano Real de Fernando Henrique enfrentou as intempéries de uma economia turbulenta e confusa ora em vigor, superou as barreiras políticas e financeiras de seu momento histórico, ultrapassou os obstáculos encaminhados pelas tensões internas da comunidade brasileira e pelas pressões do capital estrangeiro, tendo este oferecido grande resistência a sua implantação no meio de nós, devido é claro aos riscos de uma mudança radical e à novidade de fazer a diferença em relação às imposições do FMI e da OMC, bastante fortes naquelas circunstâncias difíceis vividas pelo mundo inteiro.
Todavia, o Real, uma moeda que começava a se estabilizar e consolidar entre nós, adquiriu força de um dinheiro grande, crescendo pouco a pouco nos meios sociais, políticos, econômicos e culturais, e tornando-se um capital seguro e rico, quase perfeito e excelente, tendo em vista que hoje, após 15 anos de sobrevivência, aparece no mercado interior e exterior como uma alternativa positiva ao dólar e ao euro, transformando-se para nós e para outros países, sobremaneira latino-ameicanos, uma referência comercial, industrial e empresarial, a qual ilumina o intercâmbio de capitais nacionais e internacionais, energiza as atividades das bolsas de valores principalmente em São Paulo – a Bovespa – ordena as taxas de juros por meio do Banco Central e do PROCON e da Selic, domina a inflação e suas ameaças de irregularidades no mercado, administra bem as importações e exportações do Estado do Brasil, regulariza a produção e o consumo conseqüente, ordena os investimentos a curtos, médios e longos prazos, incentiva e organiza os empreendimentos necessários, disciplina os negócios de baixo e alto risco, renova o otimismo dos adimplentes brasileiros e abre as portas de uma vez por todas às boas negociações físicas e jurídicas, libertando assim a sociedade brasileira dos medos de uma crise em nossas finanças, do pânico da inadimplência surpreendente e dos distúrbios de uma mente cuja psicologia investidora esbarra na controvérsia das relações econômicas, em suas contrariedades internas e suas adversidades externas, fruto de uma consciência negociante ineficaz, inquieta e desordenada, vacilante e titubiante, ainda predominante em muitos grupos de investidores e negociadores, radicados aqui ou fora dos espaços brasileiros.
Embora o caos social e institucional, o desnível econômico das populações e a carência das organizações políticas estejam ainda presentes e insistentes, como naqueles instantes de iniciativa do Plano Real, parece que a presente moeda brasileira, o Real, consegue hoje vencer essas crises – mais psicológicas do que financeiras – fazendo-a um capital cujos fundamentos são bem estruturados e sistematizados.
Parabéns ao Real, o dinheiro do Brasil.
Sua posição momentânea entre os BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - no cenário mundial, leva-nos a concluir que futuramente sairemos da postura emergente atual para o estado desenvolvido de vida, o que sem dúvida será uma das conquistas do Real, uma moeda alternativa de inúmeras possibilidades, novas e diferentes.
Sim, o Real sobrevive.
32. Inserção de créditos no mercado
Introduzir dinheiro no fluxo de mercado e seu complexo de relações interativas e negócios compartilhados, de fato, ajuda a regularizar a economia e a regulamentar as atividades financeiras.
Realmente, com mais capital circulando nos exercícios de produção e nos intercâmbios de consumo ativo, e fazendo mobilizar os investimentos de risco e os empreendimentos planejados, a máquina econômica começa a funcionar quase que perfeitamente, ordenando as negociações constantes e instáveis, disciplinando o relacionamento entre a extravagância otimista e a carência realista, e organizando a dinâmica de operações financeiras que fazem a moeda interagir com os ativadores desse ambiente de negócios onde o poder de articular argumentos e construir boas retóricas é a chave do sucesso das empresas e o segredo da felicidade dos empresários.
A força das palavras que convencem e a energia das idéias que conquistam transformam todos os produtores, consumidores e investidores em entusiastas negociadores, interferindo assim nos processos de lucro e perda, no jogo de créditos e débitos, na ordem de pagamentos e recebimentos, o que possibilita o aquecimento da política econômica advogada ora pelo Estado e sua hierarquia institucional ora pelas empresas de negócios, que também intervêm decisivamente no destino do capital que gira no mercado, movimentando a sociedade e suas instituições na conquista de mais espaços de felicidade, na luta por seus direitos e necessidades, na busca por seus desejos, sonhos e esperanças.
Com o mercado pegando fogo devido à intercalação de créditos em suas dependências, a economia se ordena e se torna móvel, as mudanças para melhor acontecem, renovam-se os sonhos dos mais otimistas e se confirmam os planos dos mais realistas, a moeda então se liberta do monopólio das autoridades competentes e mergulha em seu campo fértil de boas circulações de mercadorias, de grandes juros que acaloram os empreendimentos e da confiança de produtores e consumidores que agora acreditam no seu crescimento financeiro, no progresso dos seus negócios e na evolução de sua logística de trabalho e capital, desenvolvendo assim as suas excelentes aptidões para o jogo do mercado, onde vence quem tem boas idéias, ótimas intenções e grandes experiências de negociação.
Incendiado o mercado, só nos resta crescer com competência e habilidade.
É quando o crescimento se consolida e se estabiliza em suas ações de conquista de oportunidades, favorecimento de boas tendências e compromisso com gigantescas possibilidades.
Então, a economia entra em ordem, acalmam-se os agentes econômicos e tranquilizam-se os negócios gerados.
Todos crescem nessa hora.
Até sem querer.
33. O Choque entre o otimismo
exagerado e o realismo equilibrado
Em economia, é fundamental ser otimista nos negócios como também é básico ser realista nas transações comerciais, industriais e empresariais.
Com o otimismo financeiro, a tendência é a produção crescer, o consumo progredir e os investimentos evoluirem.
Com o realismo econômico, mantém-se o equilíbrio das negociações e o bom-senso dos empreendimentos produzidos.
O Equilíbrio da realidade deve sempre caminhar com posturas otimistas, e não viverem separadas.
O Bom-senso é necessário para sustentar as boas finanças e fazê-las crescer.
Igualmente, o positivismo otimista deve ser a alavanca do desenvolvimento, definindo as regras do crescimento e determinando o fluxo do mercado e seu complexo de inúmeras e fecundas possibilidades.
Otimistas e realistas, crescemos com segurança e profundidade, garantimos a nossa sustentabilidade, planejamos bem os nossos orçamentos domésticos e trabalhistas, e concretizamos com satisfação os nossos desejos de lucro e favorecimento nos negócios empreendidos.
Diria até que ambos, otimismo e realismo, estão em união biunívoca, um ajudando o outro na busca de melhores condições financeiras para todos nós.
Sonhemos sim, mas com os pés no chão.
Realizemos, porém sempre com a esperança de dias melhores.
A Natureza humana precisa dessas 2 possibilidades.
É o jeito humano e natural de crescer com estabilidade, consolidando então os seus princípios econômicos e eternizando assim a felicidade de se dar bem na vida e viver em paz consigo mesmo.
É necessário o otimismo real.
34. Idéias que criam e renovam ou
experiências tradicionalistas e conservadoras
O Universo econômico de nossas atividades cotidianas tem necessidade de boas, novas e diferentes teorias financeiras que ofereçam um outro nível de mais qualidade em nossos intercâmbios de capital e trabalho, ao mesmo tempo em que precisa do conservadorismo de sistemas consagrados que deram certo historicamente e que ainda sobrevivem no troca-troca real e atual das interatividades onde o crédito e o débito são os motores das operações de crescimento ou não dos cidadãos empreendedores, da sociedade consumista, dos agentes produtores e das agências investidoras.
O Bom conhecimento da economia permite realizar ótimos trabalhos nessa área, o que nos propicia as condições indispensáveis para o desenvolvimento, sem ignorar é claro a necessária ética comportamental e uma exigente espiritualidade natural.
Outrossim, princípios consolidados temporalmente proporcionam segurança nos negócios gerados e confiança na articulação de razoáveis negociações.
A Racionalidade de boas idéias criativas e originais deve caminhar com os princípios financeiros consagrados historicamente no mercado produtivo, consumista e investidor.
A Clareza das idéias precisa da ética de princípios que deram certo na história econômica mundial.
Ética e conhecimento são as bases fundamentais da boa educação financeira.
Com a cabeça no lugar e com atitudes fundamentadas é possível produzir ótimos intercâmbios de ordem econômica.
Nossas finanças precisam de idéias criativas mas também consagradas.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Palavras de Vida
Palavras de Vida
A Realidade Cotidiana
Uma luz no seu Caminho
1. Recomeçar
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
O importante é recomeçar.
Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez.
Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável.
Não se desespere, tenha esperança.
Não se entristeça, seja alegre.
Não se angustie, acorde para a vida.
A vida é boa e Deus é bom.
A vida é bondade e Deus é o bem.
Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez.
Seja paciente, contente e insistente.
Levante-se de novo e vá em frente.
Olhe para frente e para cima.
Deus o abençoará.
Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida.
A vida é boa.
A vida é bela.
A vida é ótima.
Páre, pense e tente outra vez.
Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida.
Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher.
O importante é recomeçar.
Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez.
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
Confie no Senhor.
Acredite em Deus.
Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor.
Seja um vitorioso.
Tenha paciência.
E recomece sempre de novo.
Deus o abençoará.
O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno.
Lute. A luta continua.
Viva. A vida permanece.
2. O Grande problema
é não ter problemas
Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.
3. Se a cabeça está boa,
então tudo vai bem
A Boa saúde e o bem-estar de uma pessoa começa na cabeça, no seu juizo e bom-senso, no seu bom comportamento revelador de uma consciência positiva e de uma intenção otimista.
Em função de sua boa consciência o indivíduo constrói a sua vida, fugindo da loucura de seus sonhos imaginários, escapando de sua possível irrealidade e irracionalidade, destruindo seus preconceitos e superstições, criando as condições indispensáveis para a vivência de uma vida direita e de respeito, com liberdade responsável, com consciência social e coletiva, buscando então a felicidade de si e dos outros, e amando, respeitando e valorizando a Deus, o Senhor, em sua realidade prática cotidiana.
Consciente, racional e inteligente, o ser humano em geral desenvolve em seu dia-a-dia atividades, operações e exercícios mentais, corporais e espirituais que visam o bem que faz e a paz que procura viver, a prática do amor e o amor à vida, experimentando assim uma realidade comprometida com a fraternidade e a solidariedade, a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, tudo isto, enfim, reflexo de uma cabeça boa e do bem cuja bondade manifesta o desejo e a necessodade de construir uma sociedade pacífica, ordeira, disciplinada e organizada onde todos e cada um vivam e pratiquem a cultura da vida, positiva e otimista, sempre alegre, feliz e contente.
Se a cabeça é saudável, o seu ambiente é agradável e amigável.
Se possui boas idéias e bons ideais, todos a sua volta crescem, progridem e evoluem.
Se tem respeito pessoal e responsabilidade social e ambiental, então é uma luz no caminho de muitos que estão ao seu redor.
Sua luz interior é uma força exterior, animando a alguns, motivando a muitos e incentivando a todos.
Iluminando e fortalecendo seus companheiros de caminhada, produz as boas coisas da vida, o bem e a paz em primeiro lugar.
De bem com a vida, glorifica a Deus, o Senhor, por seus favores, benefícios e maravilhas operadas no meio de nós.
Logo, se a cabeça vai bem, então tudo vai bem.
A Família vai bem.
O Trabalho vai bem.
A Escola vai bem.
A Igreja vai bem.
O Hospital vai bem.
Ser bom e fazer o bem – eis o reflexo de Deus no meio de nós.
4. Experiência
A Escola da Vida
Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Comfúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...”
Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza..
Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida.
Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos.
5. Raios de Sol
Enquanto houver luz sempre haverá vida.
Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares.
Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente.
Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente.
Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós.
Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol.
Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar.
Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos.
Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros.
Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual.
Rejeitemos a violência.
Não abracemos a maldade nem a agressividade.
Sejamos do dia, e não da noite.
Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade.
Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados.
Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz.
E seremos felizes.
6. Seja Otimista
Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.
7. O Equilibrista
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.
8. A Filosofia das Águas
Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.
9. A Escola das Tartarugas
Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.
10. Viva a diferença!
Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!
11. A Cultura do Descartável
Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.
12. A Bagunceira
A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos
A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar
O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade
O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça
A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural
O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador
A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.
Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.
Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.
No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.
No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.
Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.
A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.
Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.
A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.
Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.
Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.
Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.
Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.
Precisamos de um Primeiro Motor.
Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.
Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.
Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.
Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.
13. Um Bom Caminho
para 2010
Ame a vida
Pratique o amor
Ande na luz do conhecimento da verdade
Seja bom e faça o bem
Viva em paz uns com os outros
Pratique a justiça
Seja uma pessoa direita
Respeite para ser respeitado
Seja responsável por seus atos
Tenha juízo e use o bom-senso
Controle a sua mente
Domine-se a si mesmo
Mantenha o seu equilíbrio mental e emocional
Guarde-se, segure o seu temperamento e garanta a sua paz interior
Busque a liberdade
Procure a felicidade
Deseje sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
Busque o equilíbrio alimentar
Beba bastante água
Evite gorduras e açúcares
Seja você mesmo o médico de si mesmo
Crie amigos
Seja generoso, fraterno e solidário
Abra-se a novas possibilidades
Favoreça as boas tendências
Renove-se interior e exteriormente
Liberte-se de seus preconceitos e superstições
Seja realista
Mantenha a calma diante dos problemas
e a tranqüilidade na hora das decisões
Cultive o silêncio
Tenha paciência
Siga a natureza
Movimente-se sempre
Respeite as diferenças
Observe os pequenos detalhes
Valorize as pequenas coisas
Busque sempre a novidade permanente
Saia da rotina
Progrida material e espiritualmente
Evolua física e mentalmente
Cresça econômica e financeiramente
Procure emergir social, cultural e ambientalmente
Busque a sua emancipação ética e política
Use sempre a sua criatividade
Ative seus dons, talentos e carismas
Queira sempre sua satisfação vocacional e sua realização profissional
Produza boas idéias e bons conhecimentos
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas
Fundamente a sua opinião
Desenvolva o seu ponto de vista pessoal
Ordene a sua mente
Discipline a sua razão
Organize os seus conhecimentos
Seja transparente em suas atitudes
Supere os seus limites sempre que possível
Ultrapasse as suas barreiras psicológicas e ideológicas
Transcenda os seus obstáculos mentais, corporais e espirituais
Namore e paquere sempre que puder
Ame sua mãe, seu pai e sua família
Procure sempre construir e jamais destruir
Seja otimista
Pense sempre positivamente
Aumente o seu astral
Eleve a sua auto-estima
Aprecie as coisas boas que a vida tem
Ajude os pobres e menos favorecidos
Brinque e sorria sempre como as crianças
Entusiasme-se com os jovens
Ame as mulheres
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos
Seja consciente de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades
Lute por seus direitos
Defenda seus desejos e necessidades
Trabalhe com alegria
Faça bem todas as coisas
Oriente-se pelas boas virtudes que você pratica
Siga os bons valores da sua consciência
Faça das suas vivências a experiência mais fundamental da realidade
Alegre os tristes
Anime os desanimados
Motive os deprimidos
Incentive os angustiados
Propague a bondade e a concórdia
Seja novo e busque a novidade
Sorrir é o nosso melhor remédio
A Alegria cura os nossos males
Seja feliz fazendo os outros felizes
Seja livre dando condições de liberdade para os outros
Tenha fé em Deus
Faça da oração o sentido da sua vida
Ame a eternidade
Acredite em Deus e confie no Senhor
A Realidade Cotidiana
Uma luz no seu Caminho
1. Recomeçar
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
O importante é recomeçar.
Se você caiu na tristeza, na angústia, no desespero, na depressão, no medo, na doença, na dúvida, no desemprego, no pecado, no erro, na falta... tente outra vez.
Com paciência, tudo é possível, tudo é realizável, tudo é alcançável.
Não se desespere, tenha esperança.
Não se entristeça, seja alegre.
Não se angustie, acorde para a vida.
A vida é boa e Deus é bom.
A vida é bondade e Deus é o bem.
Não desanime, não desista, não tenha medo... tente outra vez.
Seja paciente, contente e insistente.
Levante-se de novo e vá em frente.
Olhe para frente e para cima.
Deus o abençoará.
Tenha fé, acredite, creia em Deus, creia em você, creia nos outros, creia na vida.
A vida é boa.
A vida é bela.
A vida é ótima.
Páre, pense e tente outra vez.
Espere. Dê um tempo ao tempo. O tempo é um mestre. O mestre da vida.
Tenha paciência, a mãe das virtudes, a sabedoria de Deus, a vitória do homem e da mulher.
O importante é recomeçar.
Recomeçar sempre. Recomeçar a cada dia. Recomeçar em cada queda. Recomeçar sempre de novo. Recomeçar outra vez.
Se você caiu, então páre um pouco, tenha paciência e recomece tudo de novo.
Confie no Senhor.
Acredite em Deus.
Creia na vida, na vitória da vida, na vitória do bem, na vitória da paz, na vitória da luz, na vitória do amor.
Seja um vitorioso.
Tenha paciência.
E recomece sempre de novo.
Deus o abençoará.
O Senhor lhe dará o Prêmio Eterno.
Lute. A luta continua.
Viva. A vida permanece.
2. O Grande problema
é não ter problemas
Movimente-se, não fique parado.
Ocupe-se, não fique preocupado.
Pergunte, questione, interrogue.
Faça de toda resposta uma nova pergunta.
Faça de toda solução um novo problema.
Porque o grande problema é não ter problemas.
Crie os problemas. Invente-os. Questione a vida.
Os problemas são necessários, vitais para o ser humano.
Os problemas movimentam a vida, motivam as pessoas, animam a existência, incentivam o bom-humor, elevam a auto-estima, possibilitam o alto-astral.
Os problemas nos fazem otimistas e positivos.
Os problemas geram trabalho, esforço para conseguir as coisas, empenho para realizar nossas atividades.
Os problemas exercitam nossa mente, nosso corpo e nosso espírito.
Os problemas aumentam a nossa fé em Deus.
Por isso, faça de cada coisa e cada serum novo problema.
Problematizando a vida, você será realmente livre e feliz, terá verdadeiramente saúde e bem-estar, agirá com juizo e bom-senso, perceberá como é importanteser responsável pelos seus atos, como é legal e bonito respeitar os outros, buscar o direito em suas atitudes, procurar a verdade em seus relacionamentos e igualmente praticar a justiça quando necessário.
Graças a Deus a vida é um problema.
E viver é tentar encontrar a resposta correta para esse problema.
Sim, abrace os problemas, não fuja deles, conviva com eles, mas não esqueça jamais de tentar dar-lhes uma resposta.
3. Se a cabeça está boa,
então tudo vai bem
A Boa saúde e o bem-estar de uma pessoa começa na cabeça, no seu juizo e bom-senso, no seu bom comportamento revelador de uma consciência positiva e de uma intenção otimista.
Em função de sua boa consciência o indivíduo constrói a sua vida, fugindo da loucura de seus sonhos imaginários, escapando de sua possível irrealidade e irracionalidade, destruindo seus preconceitos e superstições, criando as condições indispensáveis para a vivência de uma vida direita e de respeito, com liberdade responsável, com consciência social e coletiva, buscando então a felicidade de si e dos outros, e amando, respeitando e valorizando a Deus, o Senhor, em sua realidade prática cotidiana.
Consciente, racional e inteligente, o ser humano em geral desenvolve em seu dia-a-dia atividades, operações e exercícios mentais, corporais e espirituais que visam o bem que faz e a paz que procura viver, a prática do amor e o amor à vida, experimentando assim uma realidade comprometida com a fraternidade e a solidariedade, a sua saúde pessoal e o bem-estar coletivo, tudo isto, enfim, reflexo de uma cabeça boa e do bem cuja bondade manifesta o desejo e a necessodade de construir uma sociedade pacífica, ordeira, disciplinada e organizada onde todos e cada um vivam e pratiquem a cultura da vida, positiva e otimista, sempre alegre, feliz e contente.
Se a cabeça é saudável, o seu ambiente é agradável e amigável.
Se possui boas idéias e bons ideais, todos a sua volta crescem, progridem e evoluem.
Se tem respeito pessoal e responsabilidade social e ambiental, então é uma luz no caminho de muitos que estão ao seu redor.
Sua luz interior é uma força exterior, animando a alguns, motivando a muitos e incentivando a todos.
Iluminando e fortalecendo seus companheiros de caminhada, produz as boas coisas da vida, o bem e a paz em primeiro lugar.
De bem com a vida, glorifica a Deus, o Senhor, por seus favores, benefícios e maravilhas operadas no meio de nós.
Logo, se a cabeça vai bem, então tudo vai bem.
A Família vai bem.
O Trabalho vai bem.
A Escola vai bem.
A Igreja vai bem.
O Hospital vai bem.
Ser bom e fazer o bem – eis o reflexo de Deus no meio de nós.
4. Experiência
A Escola da Vida
Na antiga sabedoria chinesa, muitos séculos a.C., Comfúcio, fundador do Confucionismo, dizia em seus ensinamentos: “ A experiência é a escola da vida. Devemos aprender com os mais velhos. Devemos amar, respeitar e valorizar os mais velhos...”
Hoje, no cotidiano da nossa vida, quando eu me encontro e me deparo com os idosos, aposentados e pensionistas do INSS, velhinhos e velhinhas do dia-a-dia, me lembro da sabedoria de Confúcio e da sabedoria de minha mãe, Pensionista do INSS, dona Glória da Conceição Rodrigues Gomes, Mulher do Couto, Camponesa, Portuguesa com certeza..
Com efeito, dialogar com os mais velhos, durante 15 minutos, vale mais do que 3 horas dentro de uma faculdade, fazendo qualquer curso de graduação, ou pós-graduação, mestrado ou doutorado. É uma experiência humana, divina e maravilhosa.Você aprende tudo e de tudo, de tudo um pouco. O Idoso é uma verdadeira universidade em pessoa. Um bom conselheiro espiritual. Um mestre nas virtudes. Um solucionador de problemas. Um questionador da realidade. Um profeta de Deus. Grande administrador do dia-a-dia. Um bom professor do cotidiano das ruas. Ele está no botequim, no supermercado, na farmácia, no jornaleiro, na padaria, na rua, no ônibus, no metrô, na família, no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar lugar, em qualquer tempo ou momento da nossa vida.
Na saúde ou na educação, na família ou no trabalho, nas tristezas e angústias, nos problemas e dificuldades, nas controvérsias e contrariedades, no dia-a-dia da nossa vida, e sobretudo no final da vida, na hora da doença ou da morte, lembremo-nos dos mais velhos, senhores e senhoras de idade: eles e elas, presença de Deus na nossa vida. Por isso, justamente por isso, respeitemos os mais velhos, não os desprezemos nem façamos mal a eles ou elas, porque amanhã os mais velhos seremos nós. E nós gostamos de ser ouvidos, amados, respeitados e valorizados. Deus, o Senhor, abençoe os mais velhos.
5. Raios de Sol
Enquanto houver luz sempre haverá vida.
Existe vida no meio de nós porque o Sol continua a brilhar todos os dias, em todos os tempos e em todos os lugares.
Somos como raios de luz do Sol, iluminando o nosso ambiente de família e trabalho com as coisas boas da vida, como por exemplo o beijo na namorada sempre que a encontramos, o abraço nos amigos quando nos deparamos com eles, o carinho e a atenção com a esposa e os filhos em casa, o conselho animador para um colega de trabalho, o gesto de bondade com a doente no hospital, a generosidade com os pobres da rua, a solidariedade com quem tem necessidade da nossa ajuda de vez em quando, a atitude fraterna diante de quem está triste ou desanimado, aflito ou desesperado, dar a mão a quem precisa, colaborar com o bem-estar da sociedade em que nos inserimos atualmente, cooperar com grupos de ajuda em eventos e campanhas em prol do bem-comum da humanidade, o respeito devido a quem quer que seja, as ações justas e pacíficas para o bem de todos e cada um de nosso convívio cotidiano, a oração junto a Deus a fim de favorecer parentes, amigos e familiares, as boas idéias e conhecimentos que compartilhamos uns com os outros, as ótimas experiências que nos faz interagir e beneficiar pessoas de nossa intimidade ou não, a melhoria de nossas condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, a transparência ética e espiritual em nossos comportamentos e relacionamentos, o bem que fazemos e a paz que vivemos socialmente, as nossas atividades políticas que fazem bem à comunidade, a nossa consciência ambiental e as nossas práticas culturais que ajudam o mundo a ser mais livre e feliz, justo e fraterno, ordeiro e pacífico, amigo e generoso, solidário e contente, alegre e otimista, equilibrado e racional, cordial e contente.
Enquanto houver essa luz que ilumina e fortalece a todos a vida sempre sorrirá, será feliz e otimista, alegre e contente.
Esses raios de Sol devem encontrar em nós uma alternativa de seguimento e fidelidade capaz de tornar possível a permanência dessa luz entre nós.
Sim, nós precisamos ser esses raios de Sol.
Assumir essa condição luminosa, esse reflexo do Sol, essa luz brilhante que direciona para o bem e a paz o caminho dos homens e das mulheres deste Planeta Global, o que certamente contagiará a todos, proporcionando-lhes mais felicidade pessoal e coletiva, tornando-nos pessoas também de luz, raios de Sol, raios da bondade do Criador e luzes de bem para todos os que precisam de uma força para vencer e de uma energia para caminhar.
Enquanto houver luz a vida permanecerá, crescerá e evoluirá fazendo a felicidade de todos.
Por isso, sejamos luz e não trevas para os outros.
Sejamos os raios desse Sol humano e divino, natural e espiritual.
Rejeitemos a violência.
Não abracemos a maldade nem a agressividade.
Sejamos do dia, e não da noite.
Enquanto houver Sol, e os raios desse Sol, poderemos ser felizes aqui e além, no céu e na terra, no tempo e na eternidade.
Só nos basta o compromisso de ser luz para os outros, ser raios de Sol levantando os caídos e deprimidos, erguendo os medrosos e aflitos, animando os tristes e angustiados, encorajando os doentes e desesperados.
Feito esse compromisso com o Sol, o Autor da Vida, poderemos gozar da verdadeira felicidade eterna unidos à sociedade do bem e à humanidade da paz.
E seremos felizes.
6. Seja Otimista
Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade.
Seja bom com as pessoas.
Crie novos amigos.
Sorria sempre.
Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho.
Seja feliz fazendo os outros felizes.
Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade.
Construa sempre, ao invés de destruir.
Seja criativo em suas obras.
Produza boas idéias.
Gere bons conhecimentos.
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas.
Seja interativo.
Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista.
Colabore com o bem-estar da humanidade.
Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta.
Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência.
Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também.
Namore e paquere as mulheres.
Brinque como as crianças.
Entusiasme-se como os jovens.
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos.
Respeite para ser respeitado.
Seja responsável por seus atos.
Tenha sempre equilíbrio e bom-senso.
Seja livre dando condições de liberdade para os outros.
Tenha juízo sempre.
Seja uma pessoa de fé.
Faça da oração o sentido da sua vida.
Acredite em Deus e confie no Senhor.
7. O Equilibrista
Em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no início da década de 80, conheci um cidadão brasileiro famoso por ser conselheiro espiritual de muitas pessoas daquela região mineira. Chamavam-no de o Equilibrista, por suas atitudes sóbrias, seu bom-senso na resolução de conflitos e distúrbios sociais e interpessoais, seu comportamento sensato na direção de grupos e indivíduos, seu controle mental e emocional diante dos problemas da realidade cotidiana, seu domínio do ego perante os relacionamentos com que mantinha com os seus amigos e parentes, colegas de trabalho e familiares dentro de casa.
Seu nome era Paulo Feijó de Oliveira Albuquerque, que com seus quase 50 anos de vida e longa experiência em solução de controvérsias e resposta positiva e otimista a muitas perguntas inquietantes, questionadoras das boas ações humanas, das virtudes mais importantes vigentes na sociedade, dos valores das consciências tidas como seguras, confiáveis e de crédito reconhecido por todos, e das vivências de quem aparentemente agia como se fosse a pessoa mais importante do mundo, de prática exemplar em seu ambiente de existência e de experiência tão virtuosa que não deixava erros em sua conduta exteriormente excelente, quase perfeita em relação a todos com os quais convivia diariamente.
Paulo Feijó, conhecido como o Equilibrista, vivia entre o certo e o errado, o bem e o mal, o óbvio e a diferença, o bom e o ruim, o gostoso e o amargo, o belo e o feio, o falso e o verdadeiro, assumindo pois em seu dia a dia um comportamento que se dizia equilibrado, visto que a todos tinha uma palavra amiga, um conselho espiritual razoável, uma orientação psicológica inteligente, a sensatez de um direcionamento mental bem racional, o bom-senso de uma consciência que decidia sempre em favor do bem e da paz, levava todos a ser bons e amigos das pessoas, propagando assim a bondade da relações e a concórdia das amizades sinceras e honestas, a saúde física, mental e espiritual baseada na alegria de viver, no otimismo de quem sabe o que quer, do sorriso nos lábios de quem sempre feliz e contente com a vida espalhava ao seu lado e ao seu redor a generosidade que tudo salva, a fraternidade que tudo liberta e a solidariedade que tudo ajuda, o que eliminava em ambientes contrários a violência das atitudes e a maldade de ações adversas entre si, contribuindo na verdade para um mundo mais feliz, uma sociedade mais ordeira e pacífica e uma humanidade decididamente mais fraterna e solidária entre si.
Paulo Feijó assim com seu equilíbrio de vida e bom-senso de existência consertava o desregramento cotidiano de famílias inteiras e de comunidades numerosas, ajudando-as de fato a viverem de bem com a vida e em paz consigo mesmas, através de operações reais onde se sublinhava o bem que devemos fazer às pessoas, a bondade nos relacionamentos, e a amizade e a concórdia de quem faz dos amigos que cria o segredo do tempo e da história e a chave da felicidade, a partir de ações em que se destacavam a busca da liberdade social e individual, o respeito mútuo e a responsabilidade no convívio entre grupos e comunidades.
Assim era Paulo Feijó, o bom mineiro.
O Equilibrista.
Que administrava bem a sua imaginação diante da loucura dos vizinhos, que se perdiam na violência cotidiana, discutindo com amigos e familiares, brigando constantemente com adversários, confusos em suas cabeças, de comportamentos complicados e doentios, revelando as anomalias de uma patologia psicológica bastante grave.
No entanto, Paulo Feijó sempre mantinha o equilíbrio necessário ao seu bom comportamento cotidiano, usando o seu bom juízo e bom-senso para resolver conflitos, consertar os maus relacionamentos em torno de si, solucionar as contradições diárias e noturnas que invadiam o seu ambiente de boas maneiras e grandes atitudes, e responder assim de modo inteligente às perguntas da vida moderna, aos questionamentos de sua época e às interrogações de seu momento presente.
Eis Paulo Feijó, o Equilibrista, com o seu bom-senso razoável solucionador dos problemas mais graves e angustiantes do dia a dia tais como brigas de namorados, conflitos familiares, choques de casais, desordens mentais e emocionais, indisciplina moral e espiritual, desemprego e falta de trabalho, distúrbios sexuais, desorganização das idéias e do pensamento, conhecimentos inadequados e ausência de discernimento para se fazer a devida diferença entre as coisas.
Com seu exemplo de vida, o Equilibrista me ensinou hoje a viver bem a vida, construindo a paz ao meu lado e propagando a cultura da bondade em meu dia a dia como forma de combater a maldade das pessoas e a violência da sociedade.
Também eu aqui e agora busco sempre o equilíbrio em meus momentos de família e trabalho e em meus instantes de rua e de supermercado, no diálogo com conhecidos e na boa amizade com indivíduos que encontro pelo caminho.
Obrigado, Senhor, por Paulo Feijó, o Equilibrista.
8. A Filosofia das Águas
Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.
9. A Escola das Tartarugas
Muito real e atual hoje, a Escola das Tartarugas tem uma Pedagogia de ensino-aprendizagem baseada no cultivo do silêncio interior, na vivência da paciência diante do sofrimento e na experiência original de fazer do movimento físico, mental e espiritual o fundamento de um comportamento saudável e de bem com a vida, o que traduz, todos esses 3 segmentos da vida moderna, a necessidade do mundo contemporâneo em resolver os seus problemas cotidianos imediatos, perante pois o barulho das sociedades aqui e agora, os limites das doenças e as fronteiras das enfermidades que nos perseguem no momento presente e a tendência de vida sedentária que atormenta hoje muitas pessoas sobretudo os idosos e mais velhos, condicionando de certa maneira algumas moléstias características da ausência de mobilidade tais como o AVC(Acidente Vascular Cerebral), a hipertensão arterial, a má circulação sanguínea, transtornos no coração e demais órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano.
De fato, com o silêncio, ordenamos a nossa mente, disciplinamos a nossa vida racional e emocional e organizamos as nossas idéias e conhecimentos, conquistamos também a paz espiritual indispensável nos instantes atuais, e ficamos bem internamente e em torno de nós, no ambiente vivido diariamente.
Com a paciência, sobremaneira na hora da dor e dos contrários da vida, controlamos os nossos desejos, anseios e paixões, dominamos as nossas aflições, pânicos e desesperos, administramos melhor o nosso corpo e a nossa alma, e regularizamos bem as nossas atividades dentro de casa e nas circunstâncias de trabalho, ou ainda nas situações de conflito na família ou nas adversidades na rua e no supermercado.
Ser paciente nos ajuda a regulamentar o equilíbrio e o bom-senso com que devemos gerenciar todas as coisas.
Com o movimento constante no dia a dia, realizamos maravilhosamente os nossos desejos e satisfazemos bem as nossas necessidades, trabalhamos com mais alegria e fazemos bem todas as coisas, nos animamos para os nossos exercícios cotidianos seja trabalhando, estudando, arrumando o apartamento, fazendo compras no shopping do bairro, almoçando no restaurante da esquina, ou indo à praia e ao cinema com a nossa namorada, ou mesmo passeando com os amigos em alguma viagem ao interior do Brasil.
Assim vivem as tartarugas.
Em seu vai e vem diário e noturno das areias da praia para as águas do oceano, e vice-versa, elas experimentam o silêncio de quem observa atentamente a realidade a sua volta, a paciência de quem caminhando devagar sabe bem o que está fazendo e o movimento permanente de quem gosta de viver e fazer da vida uma dinâmica nômade onde as mudanças são necessárias para sair da rotina e a mobilidade é indispensável para se fugir da paralisia de quem já desistiu da vida e transforma a sua cultura de morte no sentido de sua experiência de todos os dias.
Por isso, as tartarugas vivem muitos anos.
Sua existência tem qualidade de vida.
Sua experiência tem a sabedoria do tempo.
Seu caminhar tem a perfeição da eternidade.
Tal a Pedagogia das Tartarugas.
Indispensável nos dias de hoje.
Necessária diante da confusão e do barulho dos campos e das cidades.
Vital para quem deseja ser livre com os seus e feliz cotidianamente.
Sejamos pois como as tartarugas.
Que assim se protegem contra os perigos do mundo e se defendem das ameaças da sociedade moderna.
As tartarugas na verdade têm o senso de Deus.
Parecem divinas na sua caminhada de todos os dias.
Caminham em silêncio e pacientemente.
Que bacana o mundo das tartarugas!
Com elas, temos muito que aprender.
Aprender a viver.
10. Viva a diferença!
Se o seu dia a dia vai mal, então semeie o bem e seja bom com as pessoas.
Seja diferente!
Se no seu local de trabalho ou no seu ambiente de família, todos lhe são adversos ou contrariam você, ou discordam da sua maneira de viver e se comportar, então crie as condições necessárias para que a paz e a concórdia reinem ao seu lado e em torno de você.
Seja diferente!
Diante da tristeza e da angústia, seja alegre e contente.
Seja diferente!
Perante a maldade e a violência cotidianas, ilumine e fortaleça os outros.
Seja diferente!
Se o clima está pesado com a doença e a enfermidade em sua volta, então sorria para as pessoas, anime os desanimados, motive os deprimidos, incentive os aflitos e perturbados, console os desesperados e se aproxime de quem está aparentemente infeliz.
Seja diferente!
Se na sua frente só há destruição e tragédia, briga e confusão, então gere amor e amizade, construa o direito e a justiça, pratique o respeito e a responsabilidade, produza o equilíbrio, o juízo e o bom-senso.
Seja diferente!
Na falta de fé, acredite em Deus.
Na dúvida e incerteza, confie no Senhor.
Na insegurança e instabilidade, seja firme fazendo o bem e seja forte construindo a paz.
Seja diferente!
Se o mal-estar invade a sua alma e a sua casa, tenha calma e espalhe a tranqüilidade, gere um ambiente seguro e confiante em si e em seu círculo de amigos.
Seja diferente!
Construa ao invés de destruir.
Em meio à divisão entre grupos e indivíduos, seja amigo e generoso, fraterno e solidário.
Se o orgulho e o egoísmo prevalecem, prefira a o amor e a humildade.
Se os complicados confundem, use a simplicidade para iluminar e a inteligência para fazer a diferença entre as coisas.
Seja diferente!
Seja luz onde existe a escuridão.
Seja alegria onde invadir a tristeza.
Seja entusiasmo onde houver a fraqueza.
Seja corajoso onde insistir a covardia.
Seja amor e vida onde imperam o ódio e a morte.
Seja bom quando fazem o mal.
Gere bem diante dos seus contrários e adversários.
Faça o jogo do bem diante do mal.
Utilize a malandragem do bem nessa hora.
Seja diferente!
Você não é obrigado a ser feio e ruim, por isso escolha ser bom e bonito.
Troque o seu pessimismo pelo otimismo de quem está de bem com a vida, e o seu negativismo pelo pensamento positivo de quem curte com prazer e alegria as boas coisas que a vida tem.
Eleve a sua auto-estima e elimine o seu baixo-astral.
Seja diferente!
Seja amigo da verdade e inimigo da mentira.
Procure a liberdade onde só há escravidão.
Busque a felicidade sempre e a guerra jamais.
Construa saúde perante a doença que lhe ameaça.
Arrisque no bem que você constrói e na paz que você vive, quando os conflitos forem fabricados e as contradições forem industrializadas.
Que Deus o ajude quando a maldade lhe perseguir e a violência desejar estragar a sua vida.
Deus existe.
Mas o mal também.
Seja diferente!
11. A Cultura do Descartável
Em nossos tempos atuais, assistimos cotidianamente ao império de uma filosofia de vida cujo centro de atenções é o que é útil, agradável e interesseiro; à predominância de uma mentalidade onde o que é mais importante é a rapidez dos negócios, a velocidade das informações e a aceleração de atitudes e comportamentos; ao privilégio de uma cultura tipicamente descartável em que o que existe aqui e agora já não existirá amanhã ou em outro momento e lugar.
Então, o que vale é o instante, a situação momentânea, as circunstâncias aparentes e contingentes, a instabilidade do que é transitório e provisório, deixando-se de lado total ou parcialmente os valores permanentes, a constância das ações éticas e espirituais, a estabilidade dos trabalhos, o equilíbrio da mente e das emoções, o controle da consciência e o domínio de si mesmo.
É a cultura do descartável.
Na política, os deputados e senadores mudam de partido a todo instante caracterizando a chamada infidelidade partidária.
Na economia, o intercâmbio de capitais valoriza o dinheiro mais forte, aquele que tem mais poder, o que configura maior influência social, desprezando os baixos salários, o desemprego e as más condições do exercício do trabalho.
No casamento, passando pelo namoro e a paquera até chegar ao noivado, prevalece a mulher descartável, que o homem hoje arranja na rua e no dia seguinte está dentro de casa. E, dali a um mês, ambos já se encontram separados, partindo pois para novas uniões e novas separações, cada qual defendendo seus próprios interesses e privilégios, e garantindo o melhor lugar no mercado de amores e desejos, paixões e traições.
Nas Universidades, nas escolas de ensino médio e no ensino fundamental prioriza-se a didática da velocidade onde o tempo de ensino é dinheiro e a economia do conhecimento é a palavra mais forte na hora das avaliações dos alunos e alunas, sem falar nos testes de curto alcance e no baixo repertório de conteúdo proporcionado pelas provas presenciais e online, dentro e fora da sala de aula, nas pesquisas rotineiras e nos debates em que há mais gritaria do que raciocínio ou argumentação de idéias.
Na área de saúde, os médicos e enfermeiros e quase todos os agentes sanitários preferem vez ou outra o mercado da doença, o lucro que os remédios podem propiciar, o crédito oferecido pelos planos de saúde, a sua carreira profissional e a qualidade dos salários que podem usufruir, negligenciando o lado humanitário da enfermidade, a consideração que se deve possuir em relação ao doente ou paciente, o conteúdo de conhecimentos que a ciência, a tecnologia e a medicina em geral oferecem diante de tantas pragas e vírus, bactérias e moléstias as mais diversas e contraditórias, as condições ambientais dos hospitais, emergências e clínicas de saúde e ambulatórios, ignorando-se inclusive a prevenção profilática em nome de paliativos que não resolvem nem atingem a raiz dos problemas.
No campo da tecnologia, observa-se o constante troca-troca de telefones celulares, rádios e televisões, assim como a mudança permanente de automóveis novos e usados ou a compra e venda de imóveis, casas e apartamentos com uma rapidez e ousadia que nos impressiona e nos deixa surpresos.
No trânsito das cidades, ou até mesmo na aparente tranqüilidade dos campos e meios rurais, nota-se a urgência de atitudes, a emergência de comportamentos, a “falta de tempo” das pessoas, o descontrole dos horários e a falta de alternativas diante da hora curta e do pouco espaço de tempo e lugar, o desequilíbrio do tráfego com engarrafamentos e congestionamentos, acidentes de carros ou atropelamentos, a “hora do rush” quando tudo fica parado, trancado e engarrafado no vai e vem de ônibus, trens e barcas, autos e metrôs, navios e aviões.
Nas ruas e avenidas das Cidades, as pessoas não se olham mais, há uma correria exagerada para fazer as coisas, falta diálogo nas empresas e escritórios, os namorados esquecem-se até de beijar na hora da despedida, os transeuntes andam apressados superando o tempo escasso e o ambiente alienante e alienado onde se acham naquele momento.
Enfim, a cultura do descartável na mente das pessoas faz todos correrem, serem velozes e acelerados, driblando a disciplina necessária na hora dos compromissos ou ignorando a responsabilidade diante da indispensável maneira de assumir as coisas, os trabalhos e as tarefas do dia a dia.
Também no esporte – o comércio dos jogadores e atletas nacionais e internacionais – como na arte e na filosofia sobressaem a mentalidade de quem produz conteúdos descartáveis e o ambiente de negócios desqualificados, incompetentes e sem a transparência ética devida perante o mercado do que é útil e rápido, incoerente e instável, inconstante e veloz.
Sim, hoje o mundo é descartável.
Nesse universo, reinam os espertos e caem as pessoas direitas e de respeito.
Imperam os malandros.
12. A Bagunceira
A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos
A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar
O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade
O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça
A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural
O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador
A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.
Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.
Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.
No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.
O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.
No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.
Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.
A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.
Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.
A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.
Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.
Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.
Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.
Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.
Precisamos de um Primeiro Motor.
Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.
Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.
Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.
Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.
13. Um Bom Caminho
para 2010
Ame a vida
Pratique o amor
Ande na luz do conhecimento da verdade
Seja bom e faça o bem
Viva em paz uns com os outros
Pratique a justiça
Seja uma pessoa direita
Respeite para ser respeitado
Seja responsável por seus atos
Tenha juízo e use o bom-senso
Controle a sua mente
Domine-se a si mesmo
Mantenha o seu equilíbrio mental e emocional
Guarde-se, segure o seu temperamento e garanta a sua paz interior
Busque a liberdade
Procure a felicidade
Deseje sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
Busque o equilíbrio alimentar
Beba bastante água
Evite gorduras e açúcares
Seja você mesmo o médico de si mesmo
Crie amigos
Seja generoso, fraterno e solidário
Abra-se a novas possibilidades
Favoreça as boas tendências
Renove-se interior e exteriormente
Liberte-se de seus preconceitos e superstições
Seja realista
Mantenha a calma diante dos problemas
e a tranqüilidade na hora das decisões
Cultive o silêncio
Tenha paciência
Siga a natureza
Movimente-se sempre
Respeite as diferenças
Observe os pequenos detalhes
Valorize as pequenas coisas
Busque sempre a novidade permanente
Saia da rotina
Progrida material e espiritualmente
Evolua física e mentalmente
Cresça econômica e financeiramente
Procure emergir social, cultural e ambientalmente
Busque a sua emancipação ética e política
Use sempre a sua criatividade
Ative seus dons, talentos e carismas
Queira sempre sua satisfação vocacional e sua realização profissional
Produza boas idéias e bons conhecimentos
Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas
Fundamente a sua opinião
Desenvolva o seu ponto de vista pessoal
Ordene a sua mente
Discipline a sua razão
Organize os seus conhecimentos
Seja transparente em suas atitudes
Supere os seus limites sempre que possível
Ultrapasse as suas barreiras psicológicas e ideológicas
Transcenda os seus obstáculos mentais, corporais e espirituais
Namore e paquere sempre que puder
Ame sua mãe, seu pai e sua família
Procure sempre construir e jamais destruir
Seja otimista
Pense sempre positivamente
Aumente o seu astral
Eleve a sua auto-estima
Aprecie as coisas boas que a vida tem
Ajude os pobres e menos favorecidos
Brinque e sorria sempre como as crianças
Entusiasme-se com os jovens
Ame as mulheres
Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos
Seja consciente de seus deveres e obrigações, compromissos e responsabilidades
Lute por seus direitos
Defenda seus desejos e necessidades
Trabalhe com alegria
Faça bem todas as coisas
Oriente-se pelas boas virtudes que você pratica
Siga os bons valores da sua consciência
Faça das suas vivências a experiência mais fundamental da realidade
Alegre os tristes
Anime os desanimados
Motive os deprimidos
Incentive os angustiados
Propague a bondade e a concórdia
Seja novo e busque a novidade
Sorrir é o nosso melhor remédio
A Alegria cura os nossos males
Seja feliz fazendo os outros felizes
Seja livre dando condições de liberdade para os outros
Tenha fé em Deus
Faça da oração o sentido da sua vida
Ame a eternidade
Acredite em Deus e confie no Senhor
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Filosofática
Filosofática
A Ciência do Pensamento
Interpretativo
A. Compreendendo a Filosofática...
Filosofática é uma nova maneira de fazer filosofia.
É a Ciência do Pensamento Interpretativo.
É um outro e diferente olhar sobre a realidade que nos cerca, a partir do qual deseja explicar seus fundamentos, suas essências e aparências, seus princípios e suas manifestações racionais, simbólicas e imaginárias, conscientes e intencionais, de interesse daquela pessoa humana que realiza tal interpretação.
É a Filosofia Interpretativa.
É a visualização natural de como trabalha a racionalidade humana em contato com os fenômenos cotidianos e suas manifestações em forma de acontecimentos do dia a dia.
Então, aqui e agora, filosofar é interpretar, raciocinar olhando os diversos aspéctos da realidade, refletir observando os detalhes dos fatos e as diferenças dos acontecimentos do dia a dia.
Interpretando a realidade ao seu modo próprio, entende-se como a racionalidade humana tem um caráter individualizado, personalizado, característico de cada pessoa, ainda que suas reflexões, pensamentos e interpretações possam ser compartilhadas e interagir com outros grupos e indivíduos, diferentes comunidades e coletividades, tornando, enfim, a sociedade humana mais pluralizada, detalhada e diferenciada, sem perder é claro suas propriedades gerais, integradas e globalizadas.
Assim a Filosofática deseja ajudar o homem e a mulher a descobrir uma das funções mais características da racionalidade humana: a de ser intérprete da vida e da realidade, possibilitando com suas reflexões cotidianas e seu olhar real, racional e consciente, uma vida melhor para a sociedade, com condições de progresso e desenvolvimento, crescimento e evolução que são possíveis de serem alcançados.
Além disso, a Filosofática busca igualmente proporcionar ao ser humano em geral mais condições de exercer sua liberdade, meios mais fáceis, maiores e melhores de atingir a sua felicidade, a partir é óbvio dessa sua capacidade vocacional de interpretar os seres e as coisas, apontando pois tal caminho como o instrumento eficaz de libertação humana integral, com o qual fugirá de suas prisões ideológicas e escravidões psicológicas, excluirá de si e em si toda possibilidade de violência e agressão, maldade e divisão, opressão, exclusão e marginalização social.
B. A Filosofia propriamente dita
Contrariamente à tradição clássica aristotélica, segundo a qual a Metafísica ou Ontologia seria a própria filosofia, a Filosofática afirma ser a Eustática – Ciência dos Fundamentos da realidade – e a Insofismática – Ciência das Verdades relativas – a Filosofia propriamente dita. Ambas, ao lado da Filosofática, formam a trilogia filosófica com características essencialmente interpretativas, cujo trabalho hermenêutico é des-cobrir a substância dos acontecimentos, des-velar a essência dos fatos, fazer desabrochar os fenômenos da consciência real, racional e intencional, traduzidos em idéias e ideais, símbolos e imagens, intenções e interesses, valores, virtudes e vivências. Deste modo, trabalham a Filosofática, a Eustática e a Insofismática.
São a própria Filosofia original, sabiamente concebida pelos gregos, antes refletida pelos chineses e indianos, e, ao longo da história da filosofia da humanidade, no Oriente e no Ocidente, desenvolvida sob múltiplas faces, em diferentes áreas do conhecimento, em diversas manifestações da existência cotidiana, tais como: a Ética, a Política, a Estética, a Ontologia, a Axiologia, a Epistemologia, a Teleologia, a Lógica, a Fenomenologia, a Hermenêutica, a História da Filosofia e etc.
Todas essas revelações da Filosofia possuem caracteres reflexivos, investigativos e interpretativos.
Constituem pois o Pensamento Filosófico enquanto tal.
C. A Filosofia Científica
A Filosofática – Ciência do Pensamento Interpretativo – ao lado da Eustática – Ciência dos Fundamentos da realidade – e da Insofismática – Ciência das Certezas relativas – são consideradas pelos especialistas, mestres e doutores de filosofia, como Ciências Filosóficas onde os dados da abstração e da apreensão são fornecidos pela racionalidade humana, os dados da sensação e da observação são obtidos dos sentidos e os dados da experiência são conseguidos da realidade prática cotidiana.
Nesse sentido, o conhecimento verdadeiramente possível é alcançado quando a razão ou inteligência humana abstrai ou apreende da realidade concreta experimental, através das informações sensíveis e observáveis dos sentidos, tais matérias ou conteúdos de conhecimento de qualidade.
Assim se processa o conhecimento.
Deste modo se criam as idéias.
Desta forma são gerados os conteúdos cognoscíveis.
Portanto, para a produção do conhecimento verdadeiramente possível operam e trabalham juntas a racionalidade e a experiência, intermediadas pelos sentidos humanos.
Eis pois a Filosofia Científica.
Para tal, entram em ação a Filosofática – interpretando a realidade – e, ao seu lado, a Eustática – fundamentando a mesma realidade – e a Insofismática – autenticando tal conhecimento obtido desta realidade.
Logo, a Filosofia agora é também Científica.
1. Realidade e Interpretação
Observando o objeto real chamado cadeira, percebemos que podemos olhá-la de diferentes pontos-de-vista:de cima ou por baixo, da direita ou pela esquerda, pela frente ou por trás, e também pelo meio da cadeira.
Assim é a nossa realidade.
Assim são os nossos acontecimentos.
Assim é a vida.
É possível observar a realidade concreta sob diversos modos, de diferentes maneiras, de vários pontos-de-vista, a fim de compreendermos exatamente o que é a realidade, o seu conteúdo mais profundo.
A Realidade é sempre a mesma.
Muda, porém, o olhar sobre essa realidade: a sua compreensão, o seu conhecimento, o seu entendimento.
Diferentes pontos-de-vista, vários olhares sobre o mesmo objeto real, o mesmo acontecimento histórico, favorecem uma visão global e parcial, maior e melhor, e, portanto, mais certa, correta e verdadeira, sobre tal realidade. Contudo, a realidade permanece inalterada, modificando-se apenas o olhar, a compreensão, o ponto-de-vista sobre essa realidade.
Ex: o descobrimento do Brasil.
A Realidade é a mesma: o descobrimento do Brasil.
Todavia, a interpretação é diversa.
Aliás, várias interpretações diferentes.
Há quem diga que Pedro Álvares Cabral teve a intenção de descobrir o Brasil.
Uma outra interpretação diz que o Navio de Cabral sofreu uma tempestade no mar, veio parar aqui no Brasil.
Pode também o descobrimento do Brasil ser fruto do interesse de Portugal e Espanha, os grandes da época, séculos XV e XVI.
Igualmente, pode ter sido consequência de uma guerra, um combate armado no mar, entre Portugal e Espanha, que resultou na descoberta do Brasil e da América. Quem sabe Cabral e Colombo se cruzaram pelo caminho;
Estas são hipóteses, interpretações possíveis sobre uma mesma realidade: o descobrimento do Brasil.
O que se viu para o objeto real(cadeira) também vale para o acontecimento histórico(o descobrimento do Brasil).
Entretanto, a realidade em si é a mesma.
Varia, porém, a interpretação desta mesma realidade.
A Realidade é única, constante, absoluta.
A Interpretação é variável, diversa, diferente, relativa.
1.a. Realidade e Interpretação
Compreender a relação entre realidade e interpretação é fundamental para o entendimento da funcionalidade do processo de construção do conhecimento. A Realidade em si é estável, constante, permanente, enquanto que a interpretação da realidade é variável, flexível, relativa, dependendo sempre do olhar consciente e racional , interpretador da realidade natural, temporal, histórica, cultural, política, econômica e social. Deste modo, quando observamos uma cadeira, por exemplo, podemos visualizá-la a partir de diferentes pontos de observação: da direita ou da esquerda, de frente ou por trás, por cima ou por baixo, e, inclusive, do meio da cadeira. Veremos, sempre, uma realidade constante, com diversos pontos-de-vista, através dos quais olhamos a cadeira diferencialmente, relativamente, e, ao mesmo tempo, de maneira global. 1) Visão global e diferencial - 2) Visão subjetiva e objetiva 3) Visão relativa e absoluta. Quando observamos a cadeira (realidade), globalmente, temos uma visão completa, objetiva, integral, absoluta. Por outro lado, ao observarmos a realidade (cadeira) de modo pontual, relativo diferencial e subjetivo, teremos uma visão parcial e incompleta. Assim, a realidade é constante, e variável é a interpretação.
2. Ponto de Vista
O Universo da Interpretação
1) Razão e desRazão
No processo articulador do discurso hermenêutico ou interpretativo pode-se encontrar tanto informações reais, conscientes e racionais como também informações irreais e irracionais, ambas apresentando os 2 lados da mensagem e seu conteúdo linguístico então estudados e pesquisados.
2) Lógica e Dialética
Por outro lado, o material que serve de estudo, análise e pesquisa hermenêutica ou interpretativa pode igualmente mostrar-se de forma lógica – quando há unidade e coerência no sentido da mensagem das palavras – ou de meneira dialética – quando o contexto linguístico surge com aparências contraditórias dentro si, havendo erros de conexão das palavras, falhas ortográficas, sintáticas e gramaticais, defeitos morfológicos, idéias contrárias e objetivos inalcançáveis.
3) Subjetivo e Objetivo
A Mensagem trabalhada pode se achar evoluida de modo subjetivo ou objetivo.
Sua subjetividade significa o reflexo do lado pessoal ou individual de quem produz seu conteúdo, sua criatividade, personalidade, individualidade, identidade, localidade, temporalidade, historicidade, cotidianeidade, espacialidade, contexrualidade, caráter, e seus pensamentos, sentimentos e comportamentos ali revelados.
Sua objetividade traduz-se em nele descobrir elementos universais, objetivos, necessários, absolutos, globais, metódicos, estruturais, sistemáticos e metodológicos.
4) Identidade e Diferença
A Pesquisa hermenêutica ou interpretativa ao analisar o conteúdo linguístico estudado identifica 2 modelos de abordagem literária: de um lado, a orgânica ou corporativa cujo desenvolvimento é linear, lógico, uno e unitário; por outro lado, a abordagem plural, distributiva, integral com uma evolução discursiva alternada, paralela, generalizada e globalizada. A primeira reconhece uma identidade no texto; a segunda apresenta um conteúdo diverso, diferente, ainda que não contrário ou contraditório.
5) Síntese e Análise
Verifica-se também que o autor de uma obra focaliza-o ora de maneira sintética ora de modo analítico.
No contexto sintético, a obra é visualizada em sua totalidade, de forma global e integral, universalmente distribuida.
No contexto analítico, a obra possui um visual diferencial, articulado em seus detalhes e diferenças, onde as partes se diversificam e se distribuem somando um todo completo, ordenado e organizado.
6) Global e Diferencial
Outrossim, a forma global e diferencial de se expressar enriquece a obra do autor, identificando suas características próprias e abrindo seu conteúdo com novas tendências e possibilidades que tornarão seu contexto literário mais perceptível, mais observável, mais abstraivel
e mais propagável.
7) A Hermenêutica e suas possibilidades
A Ciência Hermenêutica é aquela responsável pela interpretação do conteúdo linguístico e suas expressões textuais, sonoras e visuais, decifrando então seus caracteres originais, descobrindo seus dados e contexto históricos, analisando seu conteúdo discursivo e informativo, sintetizando seus elementos principais, abrindo suas possibilidades, superando seus limites, renovando suas tendências, desvelando sua originalidade, libertando-se de preconceitos e superstições, ultrapassando os obstáculos da palavra e da linguagem, transcendendo as barreiras bloqueadoras da nudez linguística.
O Trabalho hermenêutico se faz dentro de um contexto linguístico para o qual contribuem eficazmente o repertório cultural do intérprete ou interpretador, sua educação familiar, seus valores morais e religiosos, seus conhecimentos científicos adquiridos, sua experiência vivida, sua prática cotidiana, sua realidade do dia-a-dia, seus contatos e relacionamentos diários, sua condições e relações de trabalho, a lógica do discurso e a dialética do debate, a crítica dos especialistas e sua opinião própria.
Hermeneuticamente, é possível construir uma síntese global e uma análise diferencial do conteúdo estudado, realizando-se de fato um trabalho de pesquisa fundo e profundo, de caráter eustático e desenvolvimento insofismático, sem os quais a pesquisa hermenêutica interpretativa torna-se praticamente inútil.
3. Questão de Opinião
Hoje em dia, opina-se sobre tudo e todos.
É fácil dar a sua própria opinião.
Comentar um fato, refletir sobre um acontecimento, explicar certas coisas, eis a mera opinião no cotidiano da nossa existência.
Geralmente, a opinião não tem fundamento, não se apóia em certas bases da realidade ou da racionalidade, não assume um pensamento enraizado em certas fontes reais, racionais ou conscientes, embora possa ter o caráter de uma reflexão muitas vezes pensada, ser uma simples conjugação de palavras e frases sem estrutura lógica ou sistêmica, visto que seu objetivo é apenas manifestar o ponto de vista de uma pessoa ainda que sem raízes sistemáticas, sem bases fundamentais, sem princípios lógicos e ontológicos, sem fontes originadas na realidade ou no pensamento consciente e racional.
De fato, ao manifestar a sua mesma opinião sobre os seres e as coisas, sobre os diferentes momentos da realidade, sobre as diversas circunstâncias da vida, sobre variadas situações do dia a dia, a pessoa humana deseja simplesmente apresentar a linguagem da interpretação positiva, embora tal interpretação ou opinião relativa não se sustente por si própria, não esteja alicerçada sobre os princípios da razão consciente, não reflita a racionalidade característica de um indivíduo de posse de sua mente reflexiva.
Portanto, a opinião humana é efêmera, instável, relativa, inconstante, indefinida, indeterminada, incerta, incorreta, quase sempre duvidosa, muitas vezes parecida com o bom-senso natural, irrefletida em suas ocorrências linguísticas, não fundamentada na racionalidade, sem lógica e sem fontes consistentes.
Outrossim, percebe-se que opinar é a linguagem corrente do dia a dia, o acontecer da interpretação relativa, a manifestação do pensamento sem fundamentos lógicos, racionais e conscientes.
4. Uma nova visão da realidade
Todo indivíduo ou pessoa humana tem o direito natural de manifestar a sua visão da realidade, desde que em condições de respeito à liberdade alheia, sem ofender ou contrariar com abuso e violência os direitos dos outros, ou sua opinião ou sua diferente interpretação sobre os fatos.
É a chamada liberdade de expressão.
Liberdade com respeito e responsabilidade.
Ou seja, o direito natural de expressar as suas idéias em público ou não, manifestar sua opinião própria acerca dos acontecimentos, interpretar a sua maneira os fatos, os seres e as coisas, visualizar os fenômenos da realidade abertamente, até os limites da liberdade dos outros, não ultrapassando as fronteiras do juizo e do bom-senso, mantendo então a dignidade humana, o respeito mútuo, e a responsabilidade recíproca, sem apelar para atitudes maldosas e violentas, excluidoras das pessoas, marginalizadoras dos indivíduos e repressoras da livre opinião ou expressão de pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Portanto, sob condições específicas pode-se apresentar a sua própria visão da realidade, a sua opinião pública e aberta, a sua outra, nova e diferente interpretação da vida e da sociedade.
5. Um outro olhar sobre os acontecimentos
Uma das características da racionalidade humana mais importantes, além de sua capacidade interpretativa dos fatos da realidade, é sua possibilidade de interpretar diferentemente, de acordo com a consciência de cada um ou do grupo interpretador, o que na verdade proporciona diversas visões da realidade, novas visualizações dos acontecimentos, outros olhares sobre os fenômenos do dia a dia.
Assim, de modo crítico e dialético podem coexistir várias opiniões ao mesmo tempo, mostrando pois as diversas faces da realidade, as diferentes racionalizações que podem ocorrer em um mesmo debate, conflitando então as idéias, realizando uma verdadeira tempestade cerebral, o que de fato resulta em crescimento social, político, econômico e cultural, progresso material e espiritual, evolução física e mental, desenvolvimento ordenado, disciplinado e organizado da sociedade como tal.
Tais diferenças hermenêuticas ou mesmo suas contradições interpretativas na verdade possibilitam a clareza das idéias e a lucidez dos conhecimentos, coerência ética e fortalecimento espiritual.
Essa iluminação interior causada pelo debate crítico e dialético de pensamentos e conhecimentos diferentes propicia certamente uma qualidade sem igual às discussões empreendidas, excelência ao diálogo apresentado e certa perfeição ao modo de visualizar as opiniões manifestadas.
Todos crescem é verdade.
6. Uma diferente observação dos fatos
Percebe-se no dia a dia das pessoas que convivem em sociedade que elas, embora sendo muitas, possuem cada qual sua diferente maneira de observar os fatos da realidade concreta, diferenciando-se umas das outras, cada uma com detalhes próprios e novos acerca dos acontecimentos diários, personalizando pois ao seu modo a visão que têm das experiências cotidianas, particularizando igualmente sua interpretação dos fenômenos de cada instante, singularizando seu olhar específico diante das situações da vida, perante as circunstâncias temporais e históricas, reais e atuais, ao lado e em torno das condições reais de cada momento, construindo assim para si e em benefício dos outros sua visualização construtora, positiva e otimista, visto que o ciclo natural das coisas da vida de cada dia segue um curso para a frente e para o alto, a partir de que se conclui que a cada hora da nossa existência humana estamos sempre crescendo, progredindo e evoluindo, desenvolvendo cada vez mais e melhor nossas atividades pensantes, discernentes e cognoscentes.
Sim, somos diferentes.
E crescemos nessa diferença de olhar sobre a realidade que manifestamos a cada momento.
7. Visualizar ao seu modo
De fato, cada pessoa humana em particular tem seu modo próprio de perceber a realidade, interpretar os fatos de cada dia e olhar os acontecimentos, sempre fazendo a diferença entre seu mundo interior e a visão que os outros possuem, o que na verdade propicia-lhe um bom caráter comportamental, uma personalidade firme e forte, auto-estima elevada, alto-astral, mais otimismo em relação à vida, pensamento positivo diante da realidade que a cerca, maior senso de criatividade, responsabilidade pessoal, social e ambiental, grande capacidade de respeito interpessoal que mantém em referência aos outros, alto compromisso com as pessoas com quem vive e trabalha, satisfação vocacional e realização profissional bem apuradas, bom exercício de seus dons, carismas e talentos, mais entusiasmo com suas atividades cotidianas, mais animação em suas atitudes, mais motivação em seus empreendimentos e maior incentivo nos seus esforços por ajudar a construir um mundo mais humano, justo, pacífico, fraterno e solidário.
8. Interpretar a sua maneira
O ato de interpretar tem um caráter mais pessoal do que coletivo ainda que se possa fazer interpretações em grupo, o que não invalida o lado individual dos seus componentes.
Interpretar é apontar o seu ponto de vista sobre os fatos da realidade, ou acerca de quaisquer fenômenos subjetivos e objetivos.
À primeira vista, interpretar está mais de acordo com a visão própria e pessoal que o indivíduo mantém em relação à experiência cotidiana, podendo igualmente tal olhar individual conjugar-se com outros olhares pessoais, o que aumenta de certa maneira o ângulo de visão que o grupo passa a ter diante da realidade.
Logo, a ação interpretativa e interpretadora dos fatos pode ser individual ou coletiva, embora o lado pessoal, em ambos os casos, sobressaia com maior relevância e melhor consistência.
Mesmo integrado a um grupo, o indivíduo não deixa de manifestar sua própria visão pessoal sobre as coisas e os seres que estão ao seu lado e ao seu redor, contribuindo é verdade de fato para uma maior interpretação dos acontecimentos, interpretação qualitativamente superior, visto que muitos integrantes do grupo contribuem para um olhar maior e melhor sobre a realidade.
A Interpretação do grupo não deve ignorar a visão pessoal própria que cada um deve ter.
9. Ver as coisas e os seres a partir de uma perspectiva pessoal própria
Dar a sua própria opinião sobre os acontecimentos do dia a dia deve enriquecer a visão que a sociedade tem sobre os fatos, ajudar no discernimento e diferenciação e detalhamento dos vários aspéctos que a experiência concreta possui, o que na verdade aumenta a nossa perspectiva global e diferencial olhando assim com mais clareza, lucidez e evidência a verdade que essencializa e fundamenta os fenômenos do cotidiano.
Com efeito, emitir o seu próprio ponto de vista é o ponto de partida para um maior entendimento da realidade e compreensão de suas verdades mais fundamentais, somando-se então a outros olhares interpretativos e interpretadores, configurando assim uma maior visão do concreto e uma melhor experiência da realidade.
É importante portanto salientar o grau de relevância que representa uma opinião bem fundamentada, um ponto de vista essencialmente bem concebido, uma visão da realidade bem orientada, substancialmente bem construida e aparentemente bem de acordo com o ambiente onde deve se inserir o seu conteúdo pessoal ou coletivo.
Oferecer o seu ponto de vista sobre a realidade é fator de crescimento para todos, desenvolvimento da sociedade, evolução dos corpos e das mentes e progresso material e espiritual para toda a coletividade.
10. Enxergar os diversos ângulos da vida
A Realidade é única mas são várias as interpretações que se podem obter dessa mesma realidade.
A Vida real possui diversos ângulos de observação de onde se visualiza suas verdades e certezas de diferentes modos críticos, sintéticos e analíticos.
Com efeito, embora a vida e a realidade sejam sempre as mesmas, com identidades próprias, a maneira pela qual podemos olhá-las é múltipla, polivalente e pluridimensional.
Sim, realmente, a racionalidade é interpretativa e interpreta a realidade que nos cerca de diferentes modos, sob ângulos diversos de observação, o que na verdade nos ajuda a entender melhor tal realidade, compreender a vida que vivemos com mais autenticidade, globalidade e diferencialidade, com detalhes mais vivos e abertos, tornando nossa interpretação dos fatos mais verdadeira e transparente.
Tal possibilidade aberta de interpretação plural da realidade vem de fato nos enriquecer mentalmente, engrandecer os nossos conhecimentos e qualificar de fato nossa capacidade de discernimento, o que nos dá condições certas e corretas de sempre fazer a verdadeira diferença entre as coisas, separar o bem do mal, o verdadeiro do falso, a paz da violência, a vida da morte, o amor do ódio, e assim por diante.
Interpretar pois é saber fazer bem a diferença entre os seres e os objetos.
11. Os vários aspéctos do ser, pensar e existir
A Vida é interpretação.
Viver é interpretar.
Interpretando a vida do ser, a realidade do pensar e o fenômeno da existência neles descobrimos detalhes que aumentam a nossa compreensão de suas características fundamentais, neles desvelamos suas verdades essenciais bem diferenciadas, neles abstraimos sua globalidade de situações diversas, neles apreendemos conhecimentos necessários para o bom entendimento de suas circunstâncias de vida autêntica, certa, correta e verdadeira.
Assim nossa inteligência dos acontecimentos torna-se mais aberta e liberta, mais renovada a cada momento, já que nossa capacidade interpretadora dos fatos faz da novidade permanente a verdadeira realidade de nossa consciência, esta cada vez mais criativa, mais produtora de novas e diferentes possibilidades, geradora de condições de vida e trabalho mais condizentes com a realidade da existência humana.
12. Viver é Interpretar
Observa-se cotidianamente que a pessoa humana, homem e mulher, passam a vida inteira interpretando...
Interpretando os acontecimentos.
Interpretando a realidade ao seu lado e a sua volta.
Interpretando os seres e as coisas.
Interpretando os fenômenos reais com os quais vive, convive, mantém contato e se relaciona diariamente.
Interpretando a política e a economia.
Interpretando a cultura e a sociedade.
Interpretando a moral e a religião.
Interpretando o tempo e a história.
Interpretando a arte e a filosofia.
Interpretando a ciência e a tecnologia.
Interpretando aleatoriamente, sem definir seus objetos de pensamento, sem fundamentar sua opinião, sem refletir em bases sólidas da consciência ou da racionalidade, dentro ou fora da realidade em que se vive no dia a dia da sociedade dentro da qual estamos inseridos neste mundo em que vivemos.
É próprio do ser humano em geral interpretar.
Emitir sua opinião sobre as coisas, ter seu ponto de vista pessoal sobre os fatos da realidade, possuir sua visão personalizada dos acontecimentos do dia a dia, olhar a sua maneira os fenômenos reais ou racionais, conscientizar-se dos problemas cotidianos ao mesmo tempo em que tenta solucioná-los, encontrar uma resposta às suas perguntas permanentes, resolver suas questões mais interrogativas, buscando assim um novo modo de viver a vida, com mais sentido e maior razão de ser, mais dinâmica e mais coerente com os objetivos existenciais a que se propõe realizar durante a vida diária de cada momento temporal e circunstancial e de cada situação problemática assumida no decorrer de cada dia.
Sim, realmente, vivemos interpretando...
Somos em essência intérpretes da realidade que nos cerca.
Somos interpretadores do cotidiano, de seus acontecimentos locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricos.
Somos criadores assim da história, da nossa história de cada dia.
Somos contadores de história e de estórias.
Interpretar portanto é algo natural e cultural à existência humana como tal.
De fato, nossos conhecimentos são resultado de reflexões interpretativas que empreendemos em relação à realidade cotidiana.
Todo saber, pensar e conhecer, sentir e se comportar são consequências de uma atitude reflexiva interpretativa do sujeito humano perante a realidade que o envolve, com a qual se relaciona e mantém contato no dia a dia.
Somos intérpretes.
Tal a nossa essência natural.
A razão do nosso existir e o sentido da nossa vida.
13. A Vida é Hermenêutica
Nós, seres humanos vivos, dentro e fora da experiência real cotidiana, estamos sempre fazendo e vivendo da Hermenêutica, ou seja, concebemos a vida, o ser e a existência a partir de nossa própria interpretação dos fatos e acontecimentos do dia a dia, de acordo é claro com o nosso repertório cultural adquirido até aqui e agora, o nosso grau, nível, volume e qualidade de conhecimentos obtidos até então, a educação familiar que recebemos, os princípios de vida que abraçamos, os valores morais e as virtudes éticas que guardamos até hoje conosco, as vivências espirituais e as experiências existenciais de que nos apropriamos diariamente, o convívio social que estabelecemos com as pessoas cotidianamente, os nossos relacionamentos de cada dia e as nossas relações sociais, políticas e econômicas com as quais somos e pensamos, vivemos e existimos, sentimos e nos comportamos diante da sociedade da qual fazemos parte dentro deste mundo cotidiano onde nos encontramos hoje.
Somos hermenêuticos.
Somos interpretação em pessoa.
Hermeneutizamos nossa vida de cada momento quando interpretamos os seres e as coisas a nossa maneira própria, deles tiramos algo bom para viver, neles visualizamos um outro, novo e diferente olhar sobre a realidade, com eles construimos uma ótima observação dos fenômenos diários, a partir deles criamos uma visão boa, legal e bacana sobre a vida, o ambiente em que estamos, o tempo e o lugar em que nos encontramos na situação presente, nas condições humanas, naturais e culturais nas quais nos realizamos e satisfazemos nossos desejos e necessidades, nas circunstâncias temporais e históricas, reais e atuais, locais, regionais e globais com que nos referenciamos dentro do Planeta Terra, estabelecendo então aqui e agora um ponto de contato, de relacionamento e de convivência com os grupos e indivíduos, comunidades e sociedades que se encontram ao nosso lado e ao nosso redor todos os dias e noites da nossa vida de cada hora, minuto e segundo.
Hermeneutizar é próprio da pessoa humana em geral.
Interpretar é o sentido da vida e a razão de existir.
Para isso fomos feitos.
14. Fé, Razão e Interpretação
É Natural o homem e a mulher terem fé.
Uma fé natural em Alguém Superior, Ser Supremo, Pensamento Maior e Existência Melhor do que a nossa natureza humana pode suportar dentro de seus limites propriamente naturais.
Igualmente, a pessoa humana em geral se utiliza dessa fé natural que ela possui para poder acreditar não apenas em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, mas também nas boas coisas da vida, no bem e na paz, na fraternidade e na solidariedade, em coisas que lhe atraem e em objetos que lhe são agradáveis e favoráveis, nos amigos que conhecem e nos familiares que lhe dão abrigo e o necessário para viver e existir, nas situações saudáveis que a vida tem e nas circunstâncias de amor e vida que o cotidiano lhe apresenta, nos momentos de alegria e de prazer, de saúde e bem-estar, de otimismo e felicidade, nas condições e relações de trabalho e de família que lhe oferecem alto-astral e uma auto-estima elevada, enfim, em tudo aquilo que é vida e que existe como reflexo e manifestação desse Alguém Supremo e Superior a tudo e a todos que chamamos de Senhor Deus, Princípio da Vida e Sentido da Existência.
Do mesmo modo, essa fé natural serve de suporte ao nosso pensar, ser e existir.
Ela de fato é o fundamento da nossa racionalidade.
A partir dessa fé natural, articulamos nossos raciocínios, sustentamos nossos pensamentos, desenvolvemos nossos argumentos, empreendemos nossas retóricas, baseamos nossa lógica, originamos nossa dialética, defendemos nossa eustática de vida, advogamos a insofismática de nossas boas idéias e bons conhecimentos, garantimos a nossa boa ética comportamental e seguramos firme e fortemente a nossa boa espiritualidade natural.
Sendo assim, a fé fundamenta não só a nossa racionalidade como ainda a nossa hermenêutica de vida e a nossa interpretação dos fenômenos cotidianos, dos fatos e acontecimentos do dia a dia.
Logo, a fé é indispensável ao pensamento interpretador da realidade humana, natural e cultural, global e diferencial, integral e universal, tornando-se com efeito o grande princípio da razão, origem do processo inteligente de racionalização de nosso cérebro, com o qual construimos a cultura, a política e a economia, a sociedade e o cotidiano da nossa vida, o ser e o saber, o pensamento e a existência, o corpo material e a alma espiritual, a ética e o conhecimento, a moral e a espiritualidade, a ciência e a tecnologia, a arte e a filosofia, o tempo e o espaço, a história e a eternidade.
Graças a essa fé natural do ser humano, dom de Deus às suas criaturas, é possível pensar e raciocinar com lógica e dialeticamente.
Assim nasce a nossa interpretação pessoal acerca dos seres e das coisas reais e atuais.
Acreditando pois produzimos nossos pensamentos de vida e realizamos nossas interpretações da realidade.
15. O Exame da Realidade
Ao examinarmos uma determinada realidade local, regional ou global, histórica, temporal e atual, o fazemos de modo crítico ou dialético, eustático ou insofismático, investigando suas origens momentâneas, situacionais e circunstanciais, seu contexto social, político, econômico e cultural, sua língua própria e suas linguagens simbólicas, textuais, imaginárias, sonoras e visuais, sua formação colonial, imperial e republicana quando houverem, seu fluxo esportivo, artístico e recreativo, seu complexo filosófico, científico e tecnológico, seus valores morais e suas virtudes éticas e religiosas, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, seu crescimento como realidade ordenada, disciplinada e organizada, sua sociedade naturalmente constituida e culturalmente desenvolvida, seus moradores e trabalhadores com seus grupos, comunidades e coletividades, sindicatos e associações, seu povo civil e militar, sua gente infantil e adolescente, jovem e adulta, idosa e mais velha, de aposentados e pensionistas, de homens e mulheres, de pobres e crianças, igualmente suas atividades e opções sexuais, seu quadro de saúde alimentar, suas doenças, moléstias e enfermidades, o bem-estar de sua população e o bem-comum de seus indivíduos e pessoas, suas fontes energéticas(solar, eólica, térmica, elétrica, hídrica, petrolífera, gás natural, biocombustíveis e etanol a partir do milho e da cana de açúcar, da soja e da beterraba), seus sistemas de transportes e locomoção, seus canais de mídia e comunicação social, sua estrutura de internet e informática, de rádio e televisão, de jornais, livros e revistas, de telefone fixo e celular, sua infra-estrutura de água e esgoto e saneamento básico, de gás e luz, de fogão e geladeira, seu setor imobiliário em evolução, seu cotidiano de ruas e avenidas, farmácias e jornaleiros, botequins e padarias, quitandas e armazéns, shoppings e supermercados, enfim, toda a sua mecânica diária de desenvolvimento cuja visão total ou parcial certamente haverá de nos ajudar na interpretação hermenêutica dessa realidade de vida experimentada em nosso dia a dia.
16. O Foco da Intencionalidade
O Sujeito que interpreta uma definida realidade o faz tendo como objetivo final uma certa intencionalidade, a qual dirige o caminho da interpretação focalizando o seu conteúdo conforme os fins ora almejados.
Buscar esses fins é a meta da hermenêutica que usa os mais diversos mecanismos para alcançá-los, seja através de sínteses concisas ou de análises precisas.
Na verdade, a boa intencionalidade empreendida e seus objetivos almejados trabalham construindo metas a serem alcançadas, em função das quais têm origem a matéria estudada, a realidade examinada, o conhecimento gerado, o conteúdo produzido e a racionalidade investigadora que, por meio de sínteses e análises bem feitas, é a responsável por todo esse repertório cultural inteligente criado justamente a partir da ciência dos fins desejados ou da boa intencionalidade querida.
Desse modo, de acordo com as boas intenções observadas acontece o processo investigativo e interpretativo com o qual se vai construindo o seu conteúdo de conhecimento de qualidade.
Por conseguinte, os objetivos definidos, ou as boas ou más intenções em jogo, determinarão a qualidade da interpretação e a excelência de seu conteúdo processado.
Sim, realmente, a intencionalidade é o foco da interpretação do qual dependem a perfeição ou a imperfeição hermenêutica.
17. O Clima Hermenêutico
e o Ambiente Interpretativo
O Mundo da Interpretação é rico em diferentes possibilidades identificadas com os diversos pontos de vista que se pode construir, as várias opiniões que são aceitas, as novas visões de mundo e de sociedade que são geradas, os muitos olhares sobre a realidade que são produzidos, as outras observações que se visualizam, enfim, um universo investigativo tal que posturas contrárias se chocam e posições adversas entram em conflito, todas essas sintetizadas em novas teses que por sua vez adquirem outras tantas antíteses gerando os mais interessantes e importantes campos de interpretação, em um esforço de lógica do pensamento, de crítica do conhecimento e dialética das alternativas de discernimento conjugados em um quadro hermenêutico único que engloba em si todos os diferenciais interpretativos e investigativos da realidade observada.
Tal ambiente de tendências múltiplas e possibilidades diversas, de opções variadas e alternativas semelhantes mas não iguais configura a região hermenêutica analisada onde a realidade observada e suas construções racionais integram o conteúdo de conhecimento abstraido e apreendido.
Nesse meio de aberturas, novidades e liberdades se encontram as condições indispensáveis ao surgimento da boa interpretação, garantia de segurança para as racionalizações assumidas e consolidadas.
Esse o meio-ambiente da Ciência do Pensamento Interpretativo.
18. A Ótica da Vida
No modo de olhar sempre positivo, otimista e construtivo - e jamais destruidor – que as criaturas humanas mantêm em relação à vida de cada dia, dando-lhe pois um caráter evolutivo e progressivo, construtor de novas possibilidades e alternativas de sucesso, de crescimento interior e exterior, de desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades, de sua criatividade original carregada de imensos dons, carismas e talentos, propiciando então sua satisfação vocacional e sua realização profissional, o que, de certa maneira, pensando positivamente e com sua auto-estima elevada, seu alto-astral e otimismo animador de comunidades, motivador de grupos e indivíduos, incentivador de pessoas que geram ambientes de amizades e generosidades, fraternidades e solidariedades, enfim, nesse comportamento cotidiano produtor de saúde pessoal e bem-estar coletivo, onde quase todos se sentem de bem com a vida, gozando assim das boas coisas que a vida tem, a partir é claro de uma experiência de fé em Deus em que fazem da oração seu remédio existencial e espiritual, confiando nesse Senhor e acreditando nesse Deus de forma absoluta, sem reservas e sem reticências, sem ignorância e sem irresponsabilidade, está portanto a Ótica da Vida que cada ser humano em geral traz dentro de si, criadora de liberdade e felicidade para todos e cada um dos que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
19. O Detalhe e a Diferença fazem
a Essência do Ponto de Vista
O que mais caracteriza a interpretação de um grupo ou de um indivíduo é a sua vocação natural de ser diferente em cada sujeito humano, com detalhes próprios que a personalizam, com particularidades que a determinam, com singularidades que a definem no meio da sociedade deste mundo em que vivemos.
Detalhar a opinião e diferenciar a interpretação, eis a essência fundamental do ponto de vista articulado por uma pessoa humana que tenta explicar uma situação vivida, ou deseja argumentar em favor das idéias que defende, ou procura
mostrar como suas certezas e suas verdades têm princípios básicos que sustentam o seu discurso, ou quer apresentar as fontes originais de onde surgiram seus conhecimentos agora visualizados.
Essencialmente, o ponto de vista é feito de detalhes que o diferenciam de outras opiniões.
Substancialmente, a interpretação é constituida de diferenças que a fazem divergir ou convergir para outras visões da realidade.
Todavia, nunca as opiniões são iguais embora aparentemente tenham o mesmo sentido.
Assim, observa-se que os discursos humanos, na sua essência, são divergentes ainda que possam convergir na sua aparência retórica ou argumentativa.
20. Fundamentação da Opinião
Para que uma definida opinião tenha bases científicas, ela precisa ser bem fundamentada tanto na sua parte teórica como no seu lado prático. Ou seja, em outras palavras, o ponto de vista de uma determinada pessoa quando enraizado em fontes conscientes em que são aprovadas pelo uso do bom-senso comum ratificado pela sociedade humana, ou confirmadas pela experiência da realidade cotidiana, apresentando pois origens sensíveis e inteligíveis, concretas e abstratas, objetivas e subjetivas, então, nesse instante, aqui e agora, pode ser admitido como possuindo um caráter científico, já que seus fundamentos podem ser considerados de fato universais, necessários, fundamentais, reais e atuais.
Fundamentando nossas interpretações pessoais ou coletivas adquirimos nesse momento diante da comunidade humana lealdade, legalidade e legitimidade, verdadeira credibilidade perante o juizo da sociedade e o tribunal da humanidade, o que na verdade nos possibilita créditos perante as autoridades constituidas, aprovação automática da parte de seus representantes institucionais ou não, confiabilidade para a propagação de seu repertório cultural, sustentabilidade para a assimilação por parte de outros membros da coletividade, e produtividade pensante, discernente e cognoscente por parte daqueles que assumem um compromisso responsável com suas soluções então cabíveis, possíveis e viáveis.
21. A Genética da Interpretação
Interpretar é um desejo humano e uma necessidade natural.
Dentro da sociedade, na família ou no trabalho, na rua ou no supermercado, na escola ou no hospital, no botequim ou na padaria, na farmácia ou no jornaleiro, estamos sempre manifestando a nossa opinião, ou explicando o nosso ponto de vista, ou apresentando a nossa visão da realidade, ou mostrando como interpretamos os fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais, ou como olhamos os seres e as coisas com que convivemos e mantemos contato, ou como visualizamos nossas idéias e as idéias dos outros.
O Fenômeno da interpretação é algo essencial à natureza humana, que, com sua reflexão pensante, discernente e cognoscente, ajuda o mundo a evoluir em suas bases reais e atuais, temporais e históricas, locais, regionais e globais, propicia progresso às consciências e desenvolvimento às suas experiências cotidianas, faz crescer a natureza e o universo, a sociedade e a humanidade, dando-lhes condições de obter maior e melhor saúde e bem-estar individual e coletivo.
De fato, a reflexão interpretativa nos ajuda a resolver os nossos problemas e a solucionar as nossas interrogações existenciais, materiais e espirituais, a satisfazer os nossos desejos humanos e a realizar as nossas necessidades naturais.
O Desejo interpreta e a necessidade explica o que é possível para a natureza humana.
Eis as origens da interpretação.
22. As características de
uma boa observação
Fazer uma boa observação, analisar um determinado aspécto da realidade, interpretar um fato novo ou um acontecimento diferente dentro do contexto histórico em que vive atualmente, visualizar bem as diversas faces do momento real ou da situação presente em que se encontra, eis algumas das circunstâncias filosofáticas que, para serem bem articuladas e desenvolvidas, necessitam de alguns caracteres que tornam a realidade hermenêutica bem definida e bem fundamentada em sua construção interpretativa. Vejamos alguns desses caracteres:
a) a interpretação deve basear-se em detalhes e diferenças, singularidades e particularidades descobertas pelo hermeneuta no interior da realidade analisada
b) o conjunto do discurso interpretativo e suas partes conectadas umas às outras devem ter uma intencionalidade própria e ao mesmo tempo objetivos finais a serem alcançados
c) o conteúdo de conhecimentos interpretativos segue interesses e intenções que o intérprete levanta para chegar aos resultados esperados de sua síntese e análise hermenêuticas
d) o ambiente da interpretação deve ser orientado pelo discernimento entre boas e más idéias, pela construção otimista e positiva, ou negativa e pessimista, de quem realiza a observação da experiência real cotidiana, base fundamental de toda e qualquer boa e verdadeira interpretação
e) a pesquisa hermenêutica e suas hipóteses e experiências interpretativas devem seguir o modelo ético comportamental do cientista filosofático, seus paradigmas de fé e espiritualidade natural, e sua transparência de bons conhecimentos, sentimentos e comportamentos
f) A Realidade da experiência cotidiana é o fundamento da análise e pesquisa filosofática, de onde se constróem suas conclusões positivas e otimistas, as respostas aos grandes questionamentos, dúvidas e incertezas de caráter real e racional, e as soluções necessárias para a gigantesca problemática da vida humana, natural e cultural
g) O Repertório de assuntos, conteúdos, idéias e conhecimentos a serem observados deve ser bastante variado e diverso, sempre novo e diferente, ainda que outras realidades e discursos tradicionais ou não possam ser examinados
h) Todo e qualquer exame filosofático precisa ser bem fundamentado, repousar em bases sólidas de conhecimento e discernimento, com os quais os instrumentos da interpretação podem ser usados com sucesso, prosperidade e tranquilidade
Eis pois algumas características da boa interpretação da realidade do dia a dia de nossas vidas humanas, que se sustentam verdadeiramente a partir da hermenêutica que empreendemos no contexto temporal e histórico, real e atual em que vivemos e existimos hoje aqui e agora em nosso presente e futuro.
23. Discernimento: a ferramenta
da interpretação
Ao se construir o conhecimento e seu conteúdo em forma de outras, novas e diferentes idéias, símbolos e valores, se utiliza da nossa capacidade de discernir os seres e as coisas e seus detalhes diversos e suas diferenças variadas para se obter a perfeita hermenêutica, uma boa qualidade de interpretação sobre a realidade dentro e fora de nós e uma excelente potencialidade de observação dos fenômenos da história cotidiana e seus fatos diários e acontecimentos sempre relativos à natureza humana e seu universo de realidades reais e racionais, conscientes e experienciais, e mesmo irracionais e inconscientes e irreais, frutos da imaginação descontrolada e sem domínio que articula pensamentos dialéticos sem lógica e coerência retórica e argumentativa.
Discernindo as palavras e as ocorrências mentais e temporais, e analisando suas boas possibilidades de interpretação, relativiza-se o conhecimento e faz-se da verdade um processo em construção permanente e progressiva, gerando-se então certezas dinâmicas e processuais que culminam com a obtenção de uma ótima hermenêutica de qualidade e excelência reconhecidas.
24. Fazer bem a diferença
Para que uma boa hermenêutica seja realizada e sua consequente interpretação das coisas tenha sucesso garantido é necessário um ótimo discernimento espiritual a partir de que se faça a devida diferença entre os seres que compõem o ambiente interpretativo.
De posse desses dados, então, o ponto de vista surge bem equilibrado, com bastante conteúdo de conhecimento, sempre detalhando em si, de si e para si, o que é certo e correto, distinguindo-o do que é duvidoso e não aceitável naquele preciso momento onde o pensamento discernindo os fenômenos da consciência constrói a sua opinião bem fundamentada, efeito de um raciocínio bem detalhado e bem diferenciado no que concerne aos objetos da análise hermenêutica sustentada.
Tal clima diferencial, que possibilita o processo interpretativo, constitui a fonte de detalhes responsáveis pelo bom discernimento de espírito.
Nesse movimento detalhador de palavras e diferenciador de mensagens, acontece o discurso hermenêutico e sua dinâmica interpretativa, em função de que é gerado o conhecimento analisado, e se obtêm as raizes de seu repertório de conteúdos e as consequências de sua reflexão contextual de acordo com o tempo e o lugar onde ele se manifesta.
Fazendo sempre a diferença certa, reta e correta é possivel um bom discernimento, razão de um ótimo conhecimento, fundamentos de uma razoável análise interpretativa, sentido da Ciência Hermenêutica.
25. A Verdade é Relativa
Toda e qualquer verdade construida no interior da experiência real humana e cotidiana é sempre relativa a mim. Pois então não existe a verdade, mas a minha verdade.
Observamos assim que os nossos conhecimentos obtidos no dia a dia da nossa vida, as idéias criadas e os valores concebidos, as imagens produzidos e os símbolos gerados, os interesses em jogo e as intenções propostas, as virtudes éticas e as vivências espirituais, existem sempre em função de mim mesmo.
Até o Sol, astro celeste, que brilha e esquenta o tempo e os espaços em volta de si próprio, têm sua luz e calor voltados para a minha pessoa, porque sou eu, cada sujeito em particular, que percebe que o Sol ilumina a mim e para mim, me abrasa e me fortalece, e nessa percepção de cada eu e de todos nós tem sentido a Fogo do Sol, cuja energia de vida funciona para mim e para cada ego, transformados em nós, razão da luz do Sol e sentido do seu Fogo enérgico.
Como também um determinado acontecimento social ou um definido fenômeno cotidiano, como por exemplo uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama, no próximo domingo de tarde, somente existe ou tem razão de ser em referência ao meu eu, na relação que o jogo tem comigo, e generalizando a todos nós torcedores do Vasco e do Flamengo.
De fato, a verdade é relativa.
Ela é relativa a mim.
Ela se relaciona comigo.
Mentém sempre uma referência ao meu ego, a nós, aos nossos egos.
Tal o sentido da verdade e suas certezas dependentes da visão que eu tenho delas, pois precisam da minha interpretação de seus “fatos conscientes” que se dão a mim e a nós, que necessitam do meu olhar sobre elas, a fim de que eu as examine e avalie e então as considere ou não realidades autênticas e transparentes.
Logo, a verdade depende de mim.
Da minha racionalidade interpretadora de suas ocorrências em minha mente.
Da minha ótica interpretativa, portanto, depende a verdade da realidade e suas certezas fenomenais que se ligam a mim e de mim recebem a devida aprovação no que se refere a sua autenticidade real e transparência racional.
Com efeito, o que na realidade existe é a ideologia de Karl Marx, o niilismo de Nietszche, a teoria da relatividade de Einstein, o existencialismo de Sartre, a fenomenologia de Heidegger, o governo de Lula, o presidencialismo de Getúlio Vargas, os massacres de Hittler, o incêndio de Nero, a psicanálise de Freud, a teoria do inconsciente de Young, a filosofia de Deleuze, o realismo de Aristóteles, o iluminismo de Rousseau, o musical de Bethoven, e assim por diante.
De certo modo, as idéias antes são individualistas, personalizadas, e depois se tornam plurais, globais e universais.
Como também surgem de debates e discussões críticas e dialéticas.
Todavia, sobretudo são pessoais.
Relativas a mim.
Assim pois se constitui e sobrevive a verdade em nosso contexto social, político, econômico e cultural.
Depende por conseguinte do nosso ponto de vista.
Igualmente, Deus tem também a sua própria noção de verdade e visão da realidade.
Existem as verdades de Deus.
Relativas a Deus.
Em referência ao Senhor.
Desse modo, funcionam a vida, a natureza e o universo.
26. O que é a História ?
A Consciência da Realidade e
a Interpretação dos Fatos
A Temporalidade e a sua historicidade se caracterizam por ser uma consciência humana acerca da realidade e a sua interpretação relativa aos fatos do dia a dia e aos acontecimentos cotidianos.
Portanto, a história é real mas não é o real, e sim a interpretação do real, a consciência que o homem e a mulher têm de suas manifestações no ambiente que os cerca, afetando pois a sua mente ativa, inserida nesse contexto temporal, real e atual de aparências coisificadas.
Sim, a história não é a realidade, porèm a consciência dessa realidade que se me manifesta como fatos concretos ou acontecimentos diários.
A História logo é interpretação, é a racionalidade humana que se debruça sobre a realidae para interpretar a sua maneira os seus fenômenos aparentemente reais, atuais e cotidianos.
Interpretando, pois, fazemos história.
Então, tomamos consciência dos acontecimentos que tocam a nossa vida, que afetam o nosso ser, pensar e existir, que contagiam o nosso ambiente mental, físico e espiritual.
Essa interpretação é relativa, varia de consciência para consciência, constituindo-se assim nas diferenças que a racionalidade abstrai da realidade e nos detalhes que essa mesma inteligência apreende desse cotidiano real e atual.
A Consciência é interpretativa.
E a história é a consciência dessa interpretação.
A Ciência do Pensamento
Interpretativo
A. Compreendendo a Filosofática...
Filosofática é uma nova maneira de fazer filosofia.
É a Ciência do Pensamento Interpretativo.
É um outro e diferente olhar sobre a realidade que nos cerca, a partir do qual deseja explicar seus fundamentos, suas essências e aparências, seus princípios e suas manifestações racionais, simbólicas e imaginárias, conscientes e intencionais, de interesse daquela pessoa humana que realiza tal interpretação.
É a Filosofia Interpretativa.
É a visualização natural de como trabalha a racionalidade humana em contato com os fenômenos cotidianos e suas manifestações em forma de acontecimentos do dia a dia.
Então, aqui e agora, filosofar é interpretar, raciocinar olhando os diversos aspéctos da realidade, refletir observando os detalhes dos fatos e as diferenças dos acontecimentos do dia a dia.
Interpretando a realidade ao seu modo próprio, entende-se como a racionalidade humana tem um caráter individualizado, personalizado, característico de cada pessoa, ainda que suas reflexões, pensamentos e interpretações possam ser compartilhadas e interagir com outros grupos e indivíduos, diferentes comunidades e coletividades, tornando, enfim, a sociedade humana mais pluralizada, detalhada e diferenciada, sem perder é claro suas propriedades gerais, integradas e globalizadas.
Assim a Filosofática deseja ajudar o homem e a mulher a descobrir uma das funções mais características da racionalidade humana: a de ser intérprete da vida e da realidade, possibilitando com suas reflexões cotidianas e seu olhar real, racional e consciente, uma vida melhor para a sociedade, com condições de progresso e desenvolvimento, crescimento e evolução que são possíveis de serem alcançados.
Além disso, a Filosofática busca igualmente proporcionar ao ser humano em geral mais condições de exercer sua liberdade, meios mais fáceis, maiores e melhores de atingir a sua felicidade, a partir é óbvio dessa sua capacidade vocacional de interpretar os seres e as coisas, apontando pois tal caminho como o instrumento eficaz de libertação humana integral, com o qual fugirá de suas prisões ideológicas e escravidões psicológicas, excluirá de si e em si toda possibilidade de violência e agressão, maldade e divisão, opressão, exclusão e marginalização social.
B. A Filosofia propriamente dita
Contrariamente à tradição clássica aristotélica, segundo a qual a Metafísica ou Ontologia seria a própria filosofia, a Filosofática afirma ser a Eustática – Ciência dos Fundamentos da realidade – e a Insofismática – Ciência das Verdades relativas – a Filosofia propriamente dita. Ambas, ao lado da Filosofática, formam a trilogia filosófica com características essencialmente interpretativas, cujo trabalho hermenêutico é des-cobrir a substância dos acontecimentos, des-velar a essência dos fatos, fazer desabrochar os fenômenos da consciência real, racional e intencional, traduzidos em idéias e ideais, símbolos e imagens, intenções e interesses, valores, virtudes e vivências. Deste modo, trabalham a Filosofática, a Eustática e a Insofismática.
São a própria Filosofia original, sabiamente concebida pelos gregos, antes refletida pelos chineses e indianos, e, ao longo da história da filosofia da humanidade, no Oriente e no Ocidente, desenvolvida sob múltiplas faces, em diferentes áreas do conhecimento, em diversas manifestações da existência cotidiana, tais como: a Ética, a Política, a Estética, a Ontologia, a Axiologia, a Epistemologia, a Teleologia, a Lógica, a Fenomenologia, a Hermenêutica, a História da Filosofia e etc.
Todas essas revelações da Filosofia possuem caracteres reflexivos, investigativos e interpretativos.
Constituem pois o Pensamento Filosófico enquanto tal.
C. A Filosofia Científica
A Filosofática – Ciência do Pensamento Interpretativo – ao lado da Eustática – Ciência dos Fundamentos da realidade – e da Insofismática – Ciência das Certezas relativas – são consideradas pelos especialistas, mestres e doutores de filosofia, como Ciências Filosóficas onde os dados da abstração e da apreensão são fornecidos pela racionalidade humana, os dados da sensação e da observação são obtidos dos sentidos e os dados da experiência são conseguidos da realidade prática cotidiana.
Nesse sentido, o conhecimento verdadeiramente possível é alcançado quando a razão ou inteligência humana abstrai ou apreende da realidade concreta experimental, através das informações sensíveis e observáveis dos sentidos, tais matérias ou conteúdos de conhecimento de qualidade.
Assim se processa o conhecimento.
Deste modo se criam as idéias.
Desta forma são gerados os conteúdos cognoscíveis.
Portanto, para a produção do conhecimento verdadeiramente possível operam e trabalham juntas a racionalidade e a experiência, intermediadas pelos sentidos humanos.
Eis pois a Filosofia Científica.
Para tal, entram em ação a Filosofática – interpretando a realidade – e, ao seu lado, a Eustática – fundamentando a mesma realidade – e a Insofismática – autenticando tal conhecimento obtido desta realidade.
Logo, a Filosofia agora é também Científica.
1. Realidade e Interpretação
Observando o objeto real chamado cadeira, percebemos que podemos olhá-la de diferentes pontos-de-vista:de cima ou por baixo, da direita ou pela esquerda, pela frente ou por trás, e também pelo meio da cadeira.
Assim é a nossa realidade.
Assim são os nossos acontecimentos.
Assim é a vida.
É possível observar a realidade concreta sob diversos modos, de diferentes maneiras, de vários pontos-de-vista, a fim de compreendermos exatamente o que é a realidade, o seu conteúdo mais profundo.
A Realidade é sempre a mesma.
Muda, porém, o olhar sobre essa realidade: a sua compreensão, o seu conhecimento, o seu entendimento.
Diferentes pontos-de-vista, vários olhares sobre o mesmo objeto real, o mesmo acontecimento histórico, favorecem uma visão global e parcial, maior e melhor, e, portanto, mais certa, correta e verdadeira, sobre tal realidade. Contudo, a realidade permanece inalterada, modificando-se apenas o olhar, a compreensão, o ponto-de-vista sobre essa realidade.
Ex: o descobrimento do Brasil.
A Realidade é a mesma: o descobrimento do Brasil.
Todavia, a interpretação é diversa.
Aliás, várias interpretações diferentes.
Há quem diga que Pedro Álvares Cabral teve a intenção de descobrir o Brasil.
Uma outra interpretação diz que o Navio de Cabral sofreu uma tempestade no mar, veio parar aqui no Brasil.
Pode também o descobrimento do Brasil ser fruto do interesse de Portugal e Espanha, os grandes da época, séculos XV e XVI.
Igualmente, pode ter sido consequência de uma guerra, um combate armado no mar, entre Portugal e Espanha, que resultou na descoberta do Brasil e da América. Quem sabe Cabral e Colombo se cruzaram pelo caminho;
Estas são hipóteses, interpretações possíveis sobre uma mesma realidade: o descobrimento do Brasil.
O que se viu para o objeto real(cadeira) também vale para o acontecimento histórico(o descobrimento do Brasil).
Entretanto, a realidade em si é a mesma.
Varia, porém, a interpretação desta mesma realidade.
A Realidade é única, constante, absoluta.
A Interpretação é variável, diversa, diferente, relativa.
1.a. Realidade e Interpretação
Compreender a relação entre realidade e interpretação é fundamental para o entendimento da funcionalidade do processo de construção do conhecimento. A Realidade em si é estável, constante, permanente, enquanto que a interpretação da realidade é variável, flexível, relativa, dependendo sempre do olhar consciente e racional , interpretador da realidade natural, temporal, histórica, cultural, política, econômica e social. Deste modo, quando observamos uma cadeira, por exemplo, podemos visualizá-la a partir de diferentes pontos de observação: da direita ou da esquerda, de frente ou por trás, por cima ou por baixo, e, inclusive, do meio da cadeira. Veremos, sempre, uma realidade constante, com diversos pontos-de-vista, através dos quais olhamos a cadeira diferencialmente, relativamente, e, ao mesmo tempo, de maneira global. 1) Visão global e diferencial - 2) Visão subjetiva e objetiva 3) Visão relativa e absoluta. Quando observamos a cadeira (realidade), globalmente, temos uma visão completa, objetiva, integral, absoluta. Por outro lado, ao observarmos a realidade (cadeira) de modo pontual, relativo diferencial e subjetivo, teremos uma visão parcial e incompleta. Assim, a realidade é constante, e variável é a interpretação.
2. Ponto de Vista
O Universo da Interpretação
1) Razão e desRazão
No processo articulador do discurso hermenêutico ou interpretativo pode-se encontrar tanto informações reais, conscientes e racionais como também informações irreais e irracionais, ambas apresentando os 2 lados da mensagem e seu conteúdo linguístico então estudados e pesquisados.
2) Lógica e Dialética
Por outro lado, o material que serve de estudo, análise e pesquisa hermenêutica ou interpretativa pode igualmente mostrar-se de forma lógica – quando há unidade e coerência no sentido da mensagem das palavras – ou de meneira dialética – quando o contexto linguístico surge com aparências contraditórias dentro si, havendo erros de conexão das palavras, falhas ortográficas, sintáticas e gramaticais, defeitos morfológicos, idéias contrárias e objetivos inalcançáveis.
3) Subjetivo e Objetivo
A Mensagem trabalhada pode se achar evoluida de modo subjetivo ou objetivo.
Sua subjetividade significa o reflexo do lado pessoal ou individual de quem produz seu conteúdo, sua criatividade, personalidade, individualidade, identidade, localidade, temporalidade, historicidade, cotidianeidade, espacialidade, contexrualidade, caráter, e seus pensamentos, sentimentos e comportamentos ali revelados.
Sua objetividade traduz-se em nele descobrir elementos universais, objetivos, necessários, absolutos, globais, metódicos, estruturais, sistemáticos e metodológicos.
4) Identidade e Diferença
A Pesquisa hermenêutica ou interpretativa ao analisar o conteúdo linguístico estudado identifica 2 modelos de abordagem literária: de um lado, a orgânica ou corporativa cujo desenvolvimento é linear, lógico, uno e unitário; por outro lado, a abordagem plural, distributiva, integral com uma evolução discursiva alternada, paralela, generalizada e globalizada. A primeira reconhece uma identidade no texto; a segunda apresenta um conteúdo diverso, diferente, ainda que não contrário ou contraditório.
5) Síntese e Análise
Verifica-se também que o autor de uma obra focaliza-o ora de maneira sintética ora de modo analítico.
No contexto sintético, a obra é visualizada em sua totalidade, de forma global e integral, universalmente distribuida.
No contexto analítico, a obra possui um visual diferencial, articulado em seus detalhes e diferenças, onde as partes se diversificam e se distribuem somando um todo completo, ordenado e organizado.
6) Global e Diferencial
Outrossim, a forma global e diferencial de se expressar enriquece a obra do autor, identificando suas características próprias e abrindo seu conteúdo com novas tendências e possibilidades que tornarão seu contexto literário mais perceptível, mais observável, mais abstraivel
e mais propagável.
7) A Hermenêutica e suas possibilidades
A Ciência Hermenêutica é aquela responsável pela interpretação do conteúdo linguístico e suas expressões textuais, sonoras e visuais, decifrando então seus caracteres originais, descobrindo seus dados e contexto históricos, analisando seu conteúdo discursivo e informativo, sintetizando seus elementos principais, abrindo suas possibilidades, superando seus limites, renovando suas tendências, desvelando sua originalidade, libertando-se de preconceitos e superstições, ultrapassando os obstáculos da palavra e da linguagem, transcendendo as barreiras bloqueadoras da nudez linguística.
O Trabalho hermenêutico se faz dentro de um contexto linguístico para o qual contribuem eficazmente o repertório cultural do intérprete ou interpretador, sua educação familiar, seus valores morais e religiosos, seus conhecimentos científicos adquiridos, sua experiência vivida, sua prática cotidiana, sua realidade do dia-a-dia, seus contatos e relacionamentos diários, sua condições e relações de trabalho, a lógica do discurso e a dialética do debate, a crítica dos especialistas e sua opinião própria.
Hermeneuticamente, é possível construir uma síntese global e uma análise diferencial do conteúdo estudado, realizando-se de fato um trabalho de pesquisa fundo e profundo, de caráter eustático e desenvolvimento insofismático, sem os quais a pesquisa hermenêutica interpretativa torna-se praticamente inútil.
3. Questão de Opinião
Hoje em dia, opina-se sobre tudo e todos.
É fácil dar a sua própria opinião.
Comentar um fato, refletir sobre um acontecimento, explicar certas coisas, eis a mera opinião no cotidiano da nossa existência.
Geralmente, a opinião não tem fundamento, não se apóia em certas bases da realidade ou da racionalidade, não assume um pensamento enraizado em certas fontes reais, racionais ou conscientes, embora possa ter o caráter de uma reflexão muitas vezes pensada, ser uma simples conjugação de palavras e frases sem estrutura lógica ou sistêmica, visto que seu objetivo é apenas manifestar o ponto de vista de uma pessoa ainda que sem raízes sistemáticas, sem bases fundamentais, sem princípios lógicos e ontológicos, sem fontes originadas na realidade ou no pensamento consciente e racional.
De fato, ao manifestar a sua mesma opinião sobre os seres e as coisas, sobre os diferentes momentos da realidade, sobre as diversas circunstâncias da vida, sobre variadas situações do dia a dia, a pessoa humana deseja simplesmente apresentar a linguagem da interpretação positiva, embora tal interpretação ou opinião relativa não se sustente por si própria, não esteja alicerçada sobre os princípios da razão consciente, não reflita a racionalidade característica de um indivíduo de posse de sua mente reflexiva.
Portanto, a opinião humana é efêmera, instável, relativa, inconstante, indefinida, indeterminada, incerta, incorreta, quase sempre duvidosa, muitas vezes parecida com o bom-senso natural, irrefletida em suas ocorrências linguísticas, não fundamentada na racionalidade, sem lógica e sem fontes consistentes.
Outrossim, percebe-se que opinar é a linguagem corrente do dia a dia, o acontecer da interpretação relativa, a manifestação do pensamento sem fundamentos lógicos, racionais e conscientes.
4. Uma nova visão da realidade
Todo indivíduo ou pessoa humana tem o direito natural de manifestar a sua visão da realidade, desde que em condições de respeito à liberdade alheia, sem ofender ou contrariar com abuso e violência os direitos dos outros, ou sua opinião ou sua diferente interpretação sobre os fatos.
É a chamada liberdade de expressão.
Liberdade com respeito e responsabilidade.
Ou seja, o direito natural de expressar as suas idéias em público ou não, manifestar sua opinião própria acerca dos acontecimentos, interpretar a sua maneira os fatos, os seres e as coisas, visualizar os fenômenos da realidade abertamente, até os limites da liberdade dos outros, não ultrapassando as fronteiras do juizo e do bom-senso, mantendo então a dignidade humana, o respeito mútuo, e a responsabilidade recíproca, sem apelar para atitudes maldosas e violentas, excluidoras das pessoas, marginalizadoras dos indivíduos e repressoras da livre opinião ou expressão de pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Portanto, sob condições específicas pode-se apresentar a sua própria visão da realidade, a sua opinião pública e aberta, a sua outra, nova e diferente interpretação da vida e da sociedade.
5. Um outro olhar sobre os acontecimentos
Uma das características da racionalidade humana mais importantes, além de sua capacidade interpretativa dos fatos da realidade, é sua possibilidade de interpretar diferentemente, de acordo com a consciência de cada um ou do grupo interpretador, o que na verdade proporciona diversas visões da realidade, novas visualizações dos acontecimentos, outros olhares sobre os fenômenos do dia a dia.
Assim, de modo crítico e dialético podem coexistir várias opiniões ao mesmo tempo, mostrando pois as diversas faces da realidade, as diferentes racionalizações que podem ocorrer em um mesmo debate, conflitando então as idéias, realizando uma verdadeira tempestade cerebral, o que de fato resulta em crescimento social, político, econômico e cultural, progresso material e espiritual, evolução física e mental, desenvolvimento ordenado, disciplinado e organizado da sociedade como tal.
Tais diferenças hermenêuticas ou mesmo suas contradições interpretativas na verdade possibilitam a clareza das idéias e a lucidez dos conhecimentos, coerência ética e fortalecimento espiritual.
Essa iluminação interior causada pelo debate crítico e dialético de pensamentos e conhecimentos diferentes propicia certamente uma qualidade sem igual às discussões empreendidas, excelência ao diálogo apresentado e certa perfeição ao modo de visualizar as opiniões manifestadas.
Todos crescem é verdade.
6. Uma diferente observação dos fatos
Percebe-se no dia a dia das pessoas que convivem em sociedade que elas, embora sendo muitas, possuem cada qual sua diferente maneira de observar os fatos da realidade concreta, diferenciando-se umas das outras, cada uma com detalhes próprios e novos acerca dos acontecimentos diários, personalizando pois ao seu modo a visão que têm das experiências cotidianas, particularizando igualmente sua interpretação dos fenômenos de cada instante, singularizando seu olhar específico diante das situações da vida, perante as circunstâncias temporais e históricas, reais e atuais, ao lado e em torno das condições reais de cada momento, construindo assim para si e em benefício dos outros sua visualização construtora, positiva e otimista, visto que o ciclo natural das coisas da vida de cada dia segue um curso para a frente e para o alto, a partir de que se conclui que a cada hora da nossa existência humana estamos sempre crescendo, progredindo e evoluindo, desenvolvendo cada vez mais e melhor nossas atividades pensantes, discernentes e cognoscentes.
Sim, somos diferentes.
E crescemos nessa diferença de olhar sobre a realidade que manifestamos a cada momento.
7. Visualizar ao seu modo
De fato, cada pessoa humana em particular tem seu modo próprio de perceber a realidade, interpretar os fatos de cada dia e olhar os acontecimentos, sempre fazendo a diferença entre seu mundo interior e a visão que os outros possuem, o que na verdade propicia-lhe um bom caráter comportamental, uma personalidade firme e forte, auto-estima elevada, alto-astral, mais otimismo em relação à vida, pensamento positivo diante da realidade que a cerca, maior senso de criatividade, responsabilidade pessoal, social e ambiental, grande capacidade de respeito interpessoal que mantém em referência aos outros, alto compromisso com as pessoas com quem vive e trabalha, satisfação vocacional e realização profissional bem apuradas, bom exercício de seus dons, carismas e talentos, mais entusiasmo com suas atividades cotidianas, mais animação em suas atitudes, mais motivação em seus empreendimentos e maior incentivo nos seus esforços por ajudar a construir um mundo mais humano, justo, pacífico, fraterno e solidário.
8. Interpretar a sua maneira
O ato de interpretar tem um caráter mais pessoal do que coletivo ainda que se possa fazer interpretações em grupo, o que não invalida o lado individual dos seus componentes.
Interpretar é apontar o seu ponto de vista sobre os fatos da realidade, ou acerca de quaisquer fenômenos subjetivos e objetivos.
À primeira vista, interpretar está mais de acordo com a visão própria e pessoal que o indivíduo mantém em relação à experiência cotidiana, podendo igualmente tal olhar individual conjugar-se com outros olhares pessoais, o que aumenta de certa maneira o ângulo de visão que o grupo passa a ter diante da realidade.
Logo, a ação interpretativa e interpretadora dos fatos pode ser individual ou coletiva, embora o lado pessoal, em ambos os casos, sobressaia com maior relevância e melhor consistência.
Mesmo integrado a um grupo, o indivíduo não deixa de manifestar sua própria visão pessoal sobre as coisas e os seres que estão ao seu lado e ao seu redor, contribuindo é verdade de fato para uma maior interpretação dos acontecimentos, interpretação qualitativamente superior, visto que muitos integrantes do grupo contribuem para um olhar maior e melhor sobre a realidade.
A Interpretação do grupo não deve ignorar a visão pessoal própria que cada um deve ter.
9. Ver as coisas e os seres a partir de uma perspectiva pessoal própria
Dar a sua própria opinião sobre os acontecimentos do dia a dia deve enriquecer a visão que a sociedade tem sobre os fatos, ajudar no discernimento e diferenciação e detalhamento dos vários aspéctos que a experiência concreta possui, o que na verdade aumenta a nossa perspectiva global e diferencial olhando assim com mais clareza, lucidez e evidência a verdade que essencializa e fundamenta os fenômenos do cotidiano.
Com efeito, emitir o seu próprio ponto de vista é o ponto de partida para um maior entendimento da realidade e compreensão de suas verdades mais fundamentais, somando-se então a outros olhares interpretativos e interpretadores, configurando assim uma maior visão do concreto e uma melhor experiência da realidade.
É importante portanto salientar o grau de relevância que representa uma opinião bem fundamentada, um ponto de vista essencialmente bem concebido, uma visão da realidade bem orientada, substancialmente bem construida e aparentemente bem de acordo com o ambiente onde deve se inserir o seu conteúdo pessoal ou coletivo.
Oferecer o seu ponto de vista sobre a realidade é fator de crescimento para todos, desenvolvimento da sociedade, evolução dos corpos e das mentes e progresso material e espiritual para toda a coletividade.
10. Enxergar os diversos ângulos da vida
A Realidade é única mas são várias as interpretações que se podem obter dessa mesma realidade.
A Vida real possui diversos ângulos de observação de onde se visualiza suas verdades e certezas de diferentes modos críticos, sintéticos e analíticos.
Com efeito, embora a vida e a realidade sejam sempre as mesmas, com identidades próprias, a maneira pela qual podemos olhá-las é múltipla, polivalente e pluridimensional.
Sim, realmente, a racionalidade é interpretativa e interpreta a realidade que nos cerca de diferentes modos, sob ângulos diversos de observação, o que na verdade nos ajuda a entender melhor tal realidade, compreender a vida que vivemos com mais autenticidade, globalidade e diferencialidade, com detalhes mais vivos e abertos, tornando nossa interpretação dos fatos mais verdadeira e transparente.
Tal possibilidade aberta de interpretação plural da realidade vem de fato nos enriquecer mentalmente, engrandecer os nossos conhecimentos e qualificar de fato nossa capacidade de discernimento, o que nos dá condições certas e corretas de sempre fazer a verdadeira diferença entre as coisas, separar o bem do mal, o verdadeiro do falso, a paz da violência, a vida da morte, o amor do ódio, e assim por diante.
Interpretar pois é saber fazer bem a diferença entre os seres e os objetos.
11. Os vários aspéctos do ser, pensar e existir
A Vida é interpretação.
Viver é interpretar.
Interpretando a vida do ser, a realidade do pensar e o fenômeno da existência neles descobrimos detalhes que aumentam a nossa compreensão de suas características fundamentais, neles desvelamos suas verdades essenciais bem diferenciadas, neles abstraimos sua globalidade de situações diversas, neles apreendemos conhecimentos necessários para o bom entendimento de suas circunstâncias de vida autêntica, certa, correta e verdadeira.
Assim nossa inteligência dos acontecimentos torna-se mais aberta e liberta, mais renovada a cada momento, já que nossa capacidade interpretadora dos fatos faz da novidade permanente a verdadeira realidade de nossa consciência, esta cada vez mais criativa, mais produtora de novas e diferentes possibilidades, geradora de condições de vida e trabalho mais condizentes com a realidade da existência humana.
12. Viver é Interpretar
Observa-se cotidianamente que a pessoa humana, homem e mulher, passam a vida inteira interpretando...
Interpretando os acontecimentos.
Interpretando a realidade ao seu lado e a sua volta.
Interpretando os seres e as coisas.
Interpretando os fenômenos reais com os quais vive, convive, mantém contato e se relaciona diariamente.
Interpretando a política e a economia.
Interpretando a cultura e a sociedade.
Interpretando a moral e a religião.
Interpretando o tempo e a história.
Interpretando a arte e a filosofia.
Interpretando a ciência e a tecnologia.
Interpretando aleatoriamente, sem definir seus objetos de pensamento, sem fundamentar sua opinião, sem refletir em bases sólidas da consciência ou da racionalidade, dentro ou fora da realidade em que se vive no dia a dia da sociedade dentro da qual estamos inseridos neste mundo em que vivemos.
É próprio do ser humano em geral interpretar.
Emitir sua opinião sobre as coisas, ter seu ponto de vista pessoal sobre os fatos da realidade, possuir sua visão personalizada dos acontecimentos do dia a dia, olhar a sua maneira os fenômenos reais ou racionais, conscientizar-se dos problemas cotidianos ao mesmo tempo em que tenta solucioná-los, encontrar uma resposta às suas perguntas permanentes, resolver suas questões mais interrogativas, buscando assim um novo modo de viver a vida, com mais sentido e maior razão de ser, mais dinâmica e mais coerente com os objetivos existenciais a que se propõe realizar durante a vida diária de cada momento temporal e circunstancial e de cada situação problemática assumida no decorrer de cada dia.
Sim, realmente, vivemos interpretando...
Somos em essência intérpretes da realidade que nos cerca.
Somos interpretadores do cotidiano, de seus acontecimentos locais, regionais e globais, reais e atuais, temporais e históricos.
Somos criadores assim da história, da nossa história de cada dia.
Somos contadores de história e de estórias.
Interpretar portanto é algo natural e cultural à existência humana como tal.
De fato, nossos conhecimentos são resultado de reflexões interpretativas que empreendemos em relação à realidade cotidiana.
Todo saber, pensar e conhecer, sentir e se comportar são consequências de uma atitude reflexiva interpretativa do sujeito humano perante a realidade que o envolve, com a qual se relaciona e mantém contato no dia a dia.
Somos intérpretes.
Tal a nossa essência natural.
A razão do nosso existir e o sentido da nossa vida.
13. A Vida é Hermenêutica
Nós, seres humanos vivos, dentro e fora da experiência real cotidiana, estamos sempre fazendo e vivendo da Hermenêutica, ou seja, concebemos a vida, o ser e a existência a partir de nossa própria interpretação dos fatos e acontecimentos do dia a dia, de acordo é claro com o nosso repertório cultural adquirido até aqui e agora, o nosso grau, nível, volume e qualidade de conhecimentos obtidos até então, a educação familiar que recebemos, os princípios de vida que abraçamos, os valores morais e as virtudes éticas que guardamos até hoje conosco, as vivências espirituais e as experiências existenciais de que nos apropriamos diariamente, o convívio social que estabelecemos com as pessoas cotidianamente, os nossos relacionamentos de cada dia e as nossas relações sociais, políticas e econômicas com as quais somos e pensamos, vivemos e existimos, sentimos e nos comportamos diante da sociedade da qual fazemos parte dentro deste mundo cotidiano onde nos encontramos hoje.
Somos hermenêuticos.
Somos interpretação em pessoa.
Hermeneutizamos nossa vida de cada momento quando interpretamos os seres e as coisas a nossa maneira própria, deles tiramos algo bom para viver, neles visualizamos um outro, novo e diferente olhar sobre a realidade, com eles construimos uma ótima observação dos fenômenos diários, a partir deles criamos uma visão boa, legal e bacana sobre a vida, o ambiente em que estamos, o tempo e o lugar em que nos encontramos na situação presente, nas condições humanas, naturais e culturais nas quais nos realizamos e satisfazemos nossos desejos e necessidades, nas circunstâncias temporais e históricas, reais e atuais, locais, regionais e globais com que nos referenciamos dentro do Planeta Terra, estabelecendo então aqui e agora um ponto de contato, de relacionamento e de convivência com os grupos e indivíduos, comunidades e sociedades que se encontram ao nosso lado e ao nosso redor todos os dias e noites da nossa vida de cada hora, minuto e segundo.
Hermeneutizar é próprio da pessoa humana em geral.
Interpretar é o sentido da vida e a razão de existir.
Para isso fomos feitos.
14. Fé, Razão e Interpretação
É Natural o homem e a mulher terem fé.
Uma fé natural em Alguém Superior, Ser Supremo, Pensamento Maior e Existência Melhor do que a nossa natureza humana pode suportar dentro de seus limites propriamente naturais.
Igualmente, a pessoa humana em geral se utiliza dessa fé natural que ela possui para poder acreditar não apenas em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, mas também nas boas coisas da vida, no bem e na paz, na fraternidade e na solidariedade, em coisas que lhe atraem e em objetos que lhe são agradáveis e favoráveis, nos amigos que conhecem e nos familiares que lhe dão abrigo e o necessário para viver e existir, nas situações saudáveis que a vida tem e nas circunstâncias de amor e vida que o cotidiano lhe apresenta, nos momentos de alegria e de prazer, de saúde e bem-estar, de otimismo e felicidade, nas condições e relações de trabalho e de família que lhe oferecem alto-astral e uma auto-estima elevada, enfim, em tudo aquilo que é vida e que existe como reflexo e manifestação desse Alguém Supremo e Superior a tudo e a todos que chamamos de Senhor Deus, Princípio da Vida e Sentido da Existência.
Do mesmo modo, essa fé natural serve de suporte ao nosso pensar, ser e existir.
Ela de fato é o fundamento da nossa racionalidade.
A partir dessa fé natural, articulamos nossos raciocínios, sustentamos nossos pensamentos, desenvolvemos nossos argumentos, empreendemos nossas retóricas, baseamos nossa lógica, originamos nossa dialética, defendemos nossa eustática de vida, advogamos a insofismática de nossas boas idéias e bons conhecimentos, garantimos a nossa boa ética comportamental e seguramos firme e fortemente a nossa boa espiritualidade natural.
Sendo assim, a fé fundamenta não só a nossa racionalidade como ainda a nossa hermenêutica de vida e a nossa interpretação dos fenômenos cotidianos, dos fatos e acontecimentos do dia a dia.
Logo, a fé é indispensável ao pensamento interpretador da realidade humana, natural e cultural, global e diferencial, integral e universal, tornando-se com efeito o grande princípio da razão, origem do processo inteligente de racionalização de nosso cérebro, com o qual construimos a cultura, a política e a economia, a sociedade e o cotidiano da nossa vida, o ser e o saber, o pensamento e a existência, o corpo material e a alma espiritual, a ética e o conhecimento, a moral e a espiritualidade, a ciência e a tecnologia, a arte e a filosofia, o tempo e o espaço, a história e a eternidade.
Graças a essa fé natural do ser humano, dom de Deus às suas criaturas, é possível pensar e raciocinar com lógica e dialeticamente.
Assim nasce a nossa interpretação pessoal acerca dos seres e das coisas reais e atuais.
Acreditando pois produzimos nossos pensamentos de vida e realizamos nossas interpretações da realidade.
15. O Exame da Realidade
Ao examinarmos uma determinada realidade local, regional ou global, histórica, temporal e atual, o fazemos de modo crítico ou dialético, eustático ou insofismático, investigando suas origens momentâneas, situacionais e circunstanciais, seu contexto social, político, econômico e cultural, sua língua própria e suas linguagens simbólicas, textuais, imaginárias, sonoras e visuais, sua formação colonial, imperial e republicana quando houverem, seu fluxo esportivo, artístico e recreativo, seu complexo filosófico, científico e tecnológico, seus valores morais e suas virtudes éticas e religiosas, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, seu crescimento como realidade ordenada, disciplinada e organizada, sua sociedade naturalmente constituida e culturalmente desenvolvida, seus moradores e trabalhadores com seus grupos, comunidades e coletividades, sindicatos e associações, seu povo civil e militar, sua gente infantil e adolescente, jovem e adulta, idosa e mais velha, de aposentados e pensionistas, de homens e mulheres, de pobres e crianças, igualmente suas atividades e opções sexuais, seu quadro de saúde alimentar, suas doenças, moléstias e enfermidades, o bem-estar de sua população e o bem-comum de seus indivíduos e pessoas, suas fontes energéticas(solar, eólica, térmica, elétrica, hídrica, petrolífera, gás natural, biocombustíveis e etanol a partir do milho e da cana de açúcar, da soja e da beterraba), seus sistemas de transportes e locomoção, seus canais de mídia e comunicação social, sua estrutura de internet e informática, de rádio e televisão, de jornais, livros e revistas, de telefone fixo e celular, sua infra-estrutura de água e esgoto e saneamento básico, de gás e luz, de fogão e geladeira, seu setor imobiliário em evolução, seu cotidiano de ruas e avenidas, farmácias e jornaleiros, botequins e padarias, quitandas e armazéns, shoppings e supermercados, enfim, toda a sua mecânica diária de desenvolvimento cuja visão total ou parcial certamente haverá de nos ajudar na interpretação hermenêutica dessa realidade de vida experimentada em nosso dia a dia.
16. O Foco da Intencionalidade
O Sujeito que interpreta uma definida realidade o faz tendo como objetivo final uma certa intencionalidade, a qual dirige o caminho da interpretação focalizando o seu conteúdo conforme os fins ora almejados.
Buscar esses fins é a meta da hermenêutica que usa os mais diversos mecanismos para alcançá-los, seja através de sínteses concisas ou de análises precisas.
Na verdade, a boa intencionalidade empreendida e seus objetivos almejados trabalham construindo metas a serem alcançadas, em função das quais têm origem a matéria estudada, a realidade examinada, o conhecimento gerado, o conteúdo produzido e a racionalidade investigadora que, por meio de sínteses e análises bem feitas, é a responsável por todo esse repertório cultural inteligente criado justamente a partir da ciência dos fins desejados ou da boa intencionalidade querida.
Desse modo, de acordo com as boas intenções observadas acontece o processo investigativo e interpretativo com o qual se vai construindo o seu conteúdo de conhecimento de qualidade.
Por conseguinte, os objetivos definidos, ou as boas ou más intenções em jogo, determinarão a qualidade da interpretação e a excelência de seu conteúdo processado.
Sim, realmente, a intencionalidade é o foco da interpretação do qual dependem a perfeição ou a imperfeição hermenêutica.
17. O Clima Hermenêutico
e o Ambiente Interpretativo
O Mundo da Interpretação é rico em diferentes possibilidades identificadas com os diversos pontos de vista que se pode construir, as várias opiniões que são aceitas, as novas visões de mundo e de sociedade que são geradas, os muitos olhares sobre a realidade que são produzidos, as outras observações que se visualizam, enfim, um universo investigativo tal que posturas contrárias se chocam e posições adversas entram em conflito, todas essas sintetizadas em novas teses que por sua vez adquirem outras tantas antíteses gerando os mais interessantes e importantes campos de interpretação, em um esforço de lógica do pensamento, de crítica do conhecimento e dialética das alternativas de discernimento conjugados em um quadro hermenêutico único que engloba em si todos os diferenciais interpretativos e investigativos da realidade observada.
Tal ambiente de tendências múltiplas e possibilidades diversas, de opções variadas e alternativas semelhantes mas não iguais configura a região hermenêutica analisada onde a realidade observada e suas construções racionais integram o conteúdo de conhecimento abstraido e apreendido.
Nesse meio de aberturas, novidades e liberdades se encontram as condições indispensáveis ao surgimento da boa interpretação, garantia de segurança para as racionalizações assumidas e consolidadas.
Esse o meio-ambiente da Ciência do Pensamento Interpretativo.
18. A Ótica da Vida
No modo de olhar sempre positivo, otimista e construtivo - e jamais destruidor – que as criaturas humanas mantêm em relação à vida de cada dia, dando-lhe pois um caráter evolutivo e progressivo, construtor de novas possibilidades e alternativas de sucesso, de crescimento interior e exterior, de desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades, de sua criatividade original carregada de imensos dons, carismas e talentos, propiciando então sua satisfação vocacional e sua realização profissional, o que, de certa maneira, pensando positivamente e com sua auto-estima elevada, seu alto-astral e otimismo animador de comunidades, motivador de grupos e indivíduos, incentivador de pessoas que geram ambientes de amizades e generosidades, fraternidades e solidariedades, enfim, nesse comportamento cotidiano produtor de saúde pessoal e bem-estar coletivo, onde quase todos se sentem de bem com a vida, gozando assim das boas coisas que a vida tem, a partir é claro de uma experiência de fé em Deus em que fazem da oração seu remédio existencial e espiritual, confiando nesse Senhor e acreditando nesse Deus de forma absoluta, sem reservas e sem reticências, sem ignorância e sem irresponsabilidade, está portanto a Ótica da Vida que cada ser humano em geral traz dentro de si, criadora de liberdade e felicidade para todos e cada um dos que vivem e convivem em sociedade neste mundo em que vivemos.
19. O Detalhe e a Diferença fazem
a Essência do Ponto de Vista
O que mais caracteriza a interpretação de um grupo ou de um indivíduo é a sua vocação natural de ser diferente em cada sujeito humano, com detalhes próprios que a personalizam, com particularidades que a determinam, com singularidades que a definem no meio da sociedade deste mundo em que vivemos.
Detalhar a opinião e diferenciar a interpretação, eis a essência fundamental do ponto de vista articulado por uma pessoa humana que tenta explicar uma situação vivida, ou deseja argumentar em favor das idéias que defende, ou procura
mostrar como suas certezas e suas verdades têm princípios básicos que sustentam o seu discurso, ou quer apresentar as fontes originais de onde surgiram seus conhecimentos agora visualizados.
Essencialmente, o ponto de vista é feito de detalhes que o diferenciam de outras opiniões.
Substancialmente, a interpretação é constituida de diferenças que a fazem divergir ou convergir para outras visões da realidade.
Todavia, nunca as opiniões são iguais embora aparentemente tenham o mesmo sentido.
Assim, observa-se que os discursos humanos, na sua essência, são divergentes ainda que possam convergir na sua aparência retórica ou argumentativa.
20. Fundamentação da Opinião
Para que uma definida opinião tenha bases científicas, ela precisa ser bem fundamentada tanto na sua parte teórica como no seu lado prático. Ou seja, em outras palavras, o ponto de vista de uma determinada pessoa quando enraizado em fontes conscientes em que são aprovadas pelo uso do bom-senso comum ratificado pela sociedade humana, ou confirmadas pela experiência da realidade cotidiana, apresentando pois origens sensíveis e inteligíveis, concretas e abstratas, objetivas e subjetivas, então, nesse instante, aqui e agora, pode ser admitido como possuindo um caráter científico, já que seus fundamentos podem ser considerados de fato universais, necessários, fundamentais, reais e atuais.
Fundamentando nossas interpretações pessoais ou coletivas adquirimos nesse momento diante da comunidade humana lealdade, legalidade e legitimidade, verdadeira credibilidade perante o juizo da sociedade e o tribunal da humanidade, o que na verdade nos possibilita créditos perante as autoridades constituidas, aprovação automática da parte de seus representantes institucionais ou não, confiabilidade para a propagação de seu repertório cultural, sustentabilidade para a assimilação por parte de outros membros da coletividade, e produtividade pensante, discernente e cognoscente por parte daqueles que assumem um compromisso responsável com suas soluções então cabíveis, possíveis e viáveis.
21. A Genética da Interpretação
Interpretar é um desejo humano e uma necessidade natural.
Dentro da sociedade, na família ou no trabalho, na rua ou no supermercado, na escola ou no hospital, no botequim ou na padaria, na farmácia ou no jornaleiro, estamos sempre manifestando a nossa opinião, ou explicando o nosso ponto de vista, ou apresentando a nossa visão da realidade, ou mostrando como interpretamos os fenômenos sociais, políticos, econômicos e culturais, ou como olhamos os seres e as coisas com que convivemos e mantemos contato, ou como visualizamos nossas idéias e as idéias dos outros.
O Fenômeno da interpretação é algo essencial à natureza humana, que, com sua reflexão pensante, discernente e cognoscente, ajuda o mundo a evoluir em suas bases reais e atuais, temporais e históricas, locais, regionais e globais, propicia progresso às consciências e desenvolvimento às suas experiências cotidianas, faz crescer a natureza e o universo, a sociedade e a humanidade, dando-lhes condições de obter maior e melhor saúde e bem-estar individual e coletivo.
De fato, a reflexão interpretativa nos ajuda a resolver os nossos problemas e a solucionar as nossas interrogações existenciais, materiais e espirituais, a satisfazer os nossos desejos humanos e a realizar as nossas necessidades naturais.
O Desejo interpreta e a necessidade explica o que é possível para a natureza humana.
Eis as origens da interpretação.
22. As características de
uma boa observação
Fazer uma boa observação, analisar um determinado aspécto da realidade, interpretar um fato novo ou um acontecimento diferente dentro do contexto histórico em que vive atualmente, visualizar bem as diversas faces do momento real ou da situação presente em que se encontra, eis algumas das circunstâncias filosofáticas que, para serem bem articuladas e desenvolvidas, necessitam de alguns caracteres que tornam a realidade hermenêutica bem definida e bem fundamentada em sua construção interpretativa. Vejamos alguns desses caracteres:
a) a interpretação deve basear-se em detalhes e diferenças, singularidades e particularidades descobertas pelo hermeneuta no interior da realidade analisada
b) o conjunto do discurso interpretativo e suas partes conectadas umas às outras devem ter uma intencionalidade própria e ao mesmo tempo objetivos finais a serem alcançados
c) o conteúdo de conhecimentos interpretativos segue interesses e intenções que o intérprete levanta para chegar aos resultados esperados de sua síntese e análise hermenêuticas
d) o ambiente da interpretação deve ser orientado pelo discernimento entre boas e más idéias, pela construção otimista e positiva, ou negativa e pessimista, de quem realiza a observação da experiência real cotidiana, base fundamental de toda e qualquer boa e verdadeira interpretação
e) a pesquisa hermenêutica e suas hipóteses e experiências interpretativas devem seguir o modelo ético comportamental do cientista filosofático, seus paradigmas de fé e espiritualidade natural, e sua transparência de bons conhecimentos, sentimentos e comportamentos
f) A Realidade da experiência cotidiana é o fundamento da análise e pesquisa filosofática, de onde se constróem suas conclusões positivas e otimistas, as respostas aos grandes questionamentos, dúvidas e incertezas de caráter real e racional, e as soluções necessárias para a gigantesca problemática da vida humana, natural e cultural
g) O Repertório de assuntos, conteúdos, idéias e conhecimentos a serem observados deve ser bastante variado e diverso, sempre novo e diferente, ainda que outras realidades e discursos tradicionais ou não possam ser examinados
h) Todo e qualquer exame filosofático precisa ser bem fundamentado, repousar em bases sólidas de conhecimento e discernimento, com os quais os instrumentos da interpretação podem ser usados com sucesso, prosperidade e tranquilidade
Eis pois algumas características da boa interpretação da realidade do dia a dia de nossas vidas humanas, que se sustentam verdadeiramente a partir da hermenêutica que empreendemos no contexto temporal e histórico, real e atual em que vivemos e existimos hoje aqui e agora em nosso presente e futuro.
23. Discernimento: a ferramenta
da interpretação
Ao se construir o conhecimento e seu conteúdo em forma de outras, novas e diferentes idéias, símbolos e valores, se utiliza da nossa capacidade de discernir os seres e as coisas e seus detalhes diversos e suas diferenças variadas para se obter a perfeita hermenêutica, uma boa qualidade de interpretação sobre a realidade dentro e fora de nós e uma excelente potencialidade de observação dos fenômenos da história cotidiana e seus fatos diários e acontecimentos sempre relativos à natureza humana e seu universo de realidades reais e racionais, conscientes e experienciais, e mesmo irracionais e inconscientes e irreais, frutos da imaginação descontrolada e sem domínio que articula pensamentos dialéticos sem lógica e coerência retórica e argumentativa.
Discernindo as palavras e as ocorrências mentais e temporais, e analisando suas boas possibilidades de interpretação, relativiza-se o conhecimento e faz-se da verdade um processo em construção permanente e progressiva, gerando-se então certezas dinâmicas e processuais que culminam com a obtenção de uma ótima hermenêutica de qualidade e excelência reconhecidas.
24. Fazer bem a diferença
Para que uma boa hermenêutica seja realizada e sua consequente interpretação das coisas tenha sucesso garantido é necessário um ótimo discernimento espiritual a partir de que se faça a devida diferença entre os seres que compõem o ambiente interpretativo.
De posse desses dados, então, o ponto de vista surge bem equilibrado, com bastante conteúdo de conhecimento, sempre detalhando em si, de si e para si, o que é certo e correto, distinguindo-o do que é duvidoso e não aceitável naquele preciso momento onde o pensamento discernindo os fenômenos da consciência constrói a sua opinião bem fundamentada, efeito de um raciocínio bem detalhado e bem diferenciado no que concerne aos objetos da análise hermenêutica sustentada.
Tal clima diferencial, que possibilita o processo interpretativo, constitui a fonte de detalhes responsáveis pelo bom discernimento de espírito.
Nesse movimento detalhador de palavras e diferenciador de mensagens, acontece o discurso hermenêutico e sua dinâmica interpretativa, em função de que é gerado o conhecimento analisado, e se obtêm as raizes de seu repertório de conteúdos e as consequências de sua reflexão contextual de acordo com o tempo e o lugar onde ele se manifesta.
Fazendo sempre a diferença certa, reta e correta é possivel um bom discernimento, razão de um ótimo conhecimento, fundamentos de uma razoável análise interpretativa, sentido da Ciência Hermenêutica.
25. A Verdade é Relativa
Toda e qualquer verdade construida no interior da experiência real humana e cotidiana é sempre relativa a mim. Pois então não existe a verdade, mas a minha verdade.
Observamos assim que os nossos conhecimentos obtidos no dia a dia da nossa vida, as idéias criadas e os valores concebidos, as imagens produzidos e os símbolos gerados, os interesses em jogo e as intenções propostas, as virtudes éticas e as vivências espirituais, existem sempre em função de mim mesmo.
Até o Sol, astro celeste, que brilha e esquenta o tempo e os espaços em volta de si próprio, têm sua luz e calor voltados para a minha pessoa, porque sou eu, cada sujeito em particular, que percebe que o Sol ilumina a mim e para mim, me abrasa e me fortalece, e nessa percepção de cada eu e de todos nós tem sentido a Fogo do Sol, cuja energia de vida funciona para mim e para cada ego, transformados em nós, razão da luz do Sol e sentido do seu Fogo enérgico.
Como também um determinado acontecimento social ou um definido fenômeno cotidiano, como por exemplo uma partida de futebol no Maracanã entre Flamengo e Vasco da Gama, no próximo domingo de tarde, somente existe ou tem razão de ser em referência ao meu eu, na relação que o jogo tem comigo, e generalizando a todos nós torcedores do Vasco e do Flamengo.
De fato, a verdade é relativa.
Ela é relativa a mim.
Ela se relaciona comigo.
Mentém sempre uma referência ao meu ego, a nós, aos nossos egos.
Tal o sentido da verdade e suas certezas dependentes da visão que eu tenho delas, pois precisam da minha interpretação de seus “fatos conscientes” que se dão a mim e a nós, que necessitam do meu olhar sobre elas, a fim de que eu as examine e avalie e então as considere ou não realidades autênticas e transparentes.
Logo, a verdade depende de mim.
Da minha racionalidade interpretadora de suas ocorrências em minha mente.
Da minha ótica interpretativa, portanto, depende a verdade da realidade e suas certezas fenomenais que se ligam a mim e de mim recebem a devida aprovação no que se refere a sua autenticidade real e transparência racional.
Com efeito, o que na realidade existe é a ideologia de Karl Marx, o niilismo de Nietszche, a teoria da relatividade de Einstein, o existencialismo de Sartre, a fenomenologia de Heidegger, o governo de Lula, o presidencialismo de Getúlio Vargas, os massacres de Hittler, o incêndio de Nero, a psicanálise de Freud, a teoria do inconsciente de Young, a filosofia de Deleuze, o realismo de Aristóteles, o iluminismo de Rousseau, o musical de Bethoven, e assim por diante.
De certo modo, as idéias antes são individualistas, personalizadas, e depois se tornam plurais, globais e universais.
Como também surgem de debates e discussões críticas e dialéticas.
Todavia, sobretudo são pessoais.
Relativas a mim.
Assim pois se constitui e sobrevive a verdade em nosso contexto social, político, econômico e cultural.
Depende por conseguinte do nosso ponto de vista.
Igualmente, Deus tem também a sua própria noção de verdade e visão da realidade.
Existem as verdades de Deus.
Relativas a Deus.
Em referência ao Senhor.
Desse modo, funcionam a vida, a natureza e o universo.
26. O que é a História ?
A Consciência da Realidade e
a Interpretação dos Fatos
A Temporalidade e a sua historicidade se caracterizam por ser uma consciência humana acerca da realidade e a sua interpretação relativa aos fatos do dia a dia e aos acontecimentos cotidianos.
Portanto, a história é real mas não é o real, e sim a interpretação do real, a consciência que o homem e a mulher têm de suas manifestações no ambiente que os cerca, afetando pois a sua mente ativa, inserida nesse contexto temporal, real e atual de aparências coisificadas.
Sim, a história não é a realidade, porèm a consciência dessa realidade que se me manifesta como fatos concretos ou acontecimentos diários.
A História logo é interpretação, é a racionalidade humana que se debruça sobre a realidae para interpretar a sua maneira os seus fenômenos aparentemente reais, atuais e cotidianos.
Interpretando, pois, fazemos história.
Então, tomamos consciência dos acontecimentos que tocam a nossa vida, que afetam o nosso ser, pensar e existir, que contagiam o nosso ambiente mental, físico e espiritual.
Essa interpretação é relativa, varia de consciência para consciência, constituindo-se assim nas diferenças que a racionalidade abstrai da realidade e nos detalhes que essa mesma inteligência apreende desse cotidiano real e atual.
A Consciência é interpretativa.
E a história é a consciência dessa interpretação.
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